O que podemos fazer para desenvolver a inteligência emocional?

Você já sabe como desenvolver inteligência emocional? Se ainda não tem essa competência bem elaborada, está na hora de conhecer um pouco mais sobre a importância de ser uma pessoa emocionalmente inteligente. Afinal, essa é uma habilidade que faz toda diferença na vida pessoal e no perfil profissional.

Em resumo, a inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e lidar com as próprias emoções de forma saudável, assim como compreender os sentimentos e reações das outras pessoas. Quem desenvolve essa característica aumenta suas chances de sucesso na vida — o que pode ser refletido até em termos de empregabilidade.

Então, se o seu objetivo é se tornar alguém bem-sucedido, saiba que algumas ações podem facilitar esse processo, como voltar a estudar, investir em crescimento profissional e desenvolver inteligência emocional. Descubra, neste post, como fazer isso!

  • 1. Trabalhe o autoconhecimento
  • 2. Pratique o autocontrole
  • 3. Revisite os seus valores
  • 4. Identifique pontos a serem desenvolvidos
  • 5. Saiba receber feedbacks

1. Trabalhe o autoconhecimento

O primeiro passo para desenvolver a inteligência emocional é aprender a conhecer as próprias emoções. O autoconhecimento é uma fonte de transformação, mas poucas pessoas se apoiam nessa força. Na verdade, conhecer a si mesmo é algo raro.

Somos movidos por padrões de comportamento e pensamento já cristalizados, mas não temos o hábito de refletir sobre quem realmente somos, o que sentimos e do que gostamos. Portanto, se a inteligência emocional representa a capacidade de identificar e controlar as próprias emoções, logo o autoconhecimento é um dos pilares dessa habilidade.

2. Pratique o autocontrole

Assim como o autoconhecimento, o autocontrole é dos elementos-chave para desenvolver a inteligência emocional. Além de aprender a reconhecer as emoções que nos invadem, também é preciso saber equilibrá-las.

Mas vale lembrar que controlar o estado emocional não significa reprimir o que sente, mas sim direcionar os sentimentos de forma saudável e inteligente – isso é feito de forma gradual e com prática constante.

3. Revisite os seus valores

A partir do treino contínuo de autoconhecimento, você aprende a identificar seus valores e pontos fortes. Apegue-se a eles como suas características diferenciais. No entanto, enquanto aperfeiçoa suas virtudes, não se esqueça de observar as qualidades que ainda podem ser desenvolvidas.

4. Identifique pontos a serem desenvolvidos

Para desenvolver inteligência emocional, também é preciso ter humildade e reconhecer os pontos que podem ser melhorados. Novamente, o autoconhecimento será um guia nesse processo de autoanálise.

Observe quais características você pode desenvolver para se tornar uma pessoa emocionalmente saudável e trabalhe no fortalecimento desses pontos. Exemplos de habilidades que fazem parte da inteligência emocional são:

  • Empatia;
  • Resiliência;
  • Tolerância à frustração;
  • Assertividade;
  • Comunicação;
  • Flexibilidade.

5. Saiba receber feedbacks

Por fim, uma das principais qualidades de quem tem inteligência emocional é a capacidade de receber feedbacks e utilizá-los como fonte de crescimento. Veja essas interações como um incentivo e, principalmente, tenha maturidade para lidar com os retornos negativos.

Então, na hora de receber feedbacks, não leve tudo para o lado pessoal, pois muito do comportamento e da opinião das pessoas diz mais sobre elas mesmas do que sobre você.

Com essas dicas, agora você sabe como desenvolver inteligência emocional. Porém, na prática, esse aprendizado é um pouco mais complexo e requer treino constante. Então, relembre sempre: trabalhe o autoconhecimento, pratique o autocontrole, valorize seus pontos fortes, observe os traços que podem ser melhorados e tenha maturidade para receber feedbacks.

Além da inteligência emocional, outras habilidades destacam as pessoas bem-sucedidas. Quer saber quais são? Leia nosso próximo post e conheças as 10 principais características dos profissionais de sucesso!

Imagine que você é diretor em uma empresa e acabou de participar de uma reunião de trabalho bastante tensa, na qual os gestores decidiram fazer ajustes nas equipes e no métodos de trabalho para reduzir custos.

Você retorna à sua mesa impactado com as decisões drásticas do grupo. Um de seus colaboradores aparece, então, com uma demanda urgente, que, para ser resolvida, requer justamente mais investimento financeiro. 

O que você diria ao colaborador? 

(A) “Libere o dinheiro e depois dou uma justificativa ao financeiro”  

(B) “Deixe-me pensar sobre isso e te dou um retorno em seguida” 

(C) “Estou um pouco agitado agora. Preciso de um minuto para me acalmar”

(D) “Vou tomar um fôlego primeiro porque isso me ajuda a clarear as ideias”

Se você marcou alguma das três últimas alternativas, sua atitude estaria em sintonia com o conceito de inteligência emocional. 

Inteligência emocional é a capacidade de lidar com emoções e sentimentos para se expressar e interagir com outras pessoas, resolver problemas e tomar decisões assertivamente. 

Pessoas com essa habilidade não agem por impulso. Mesmo que tenham que atuar com rapidez, elas consideram as circunstâncias antes de decidir (opção B, no exemplo acima), reconhecem o próprio estado emocional diante de adversidades (opção C) e tentam regular as emoções para chegar à melhor solução (opção D). 

A inteligência emocional possui cinco vertentes principais

1) Autoconhecimento

Processo em que cada pessoa busca conhecer a si mesmo, identificando emoções, comportamentos, medos, aspirações, necessidades, forças e fraquezas. 

2) Autogerenciamento

Habilidade de administrar sentimentos e agir com ponderação diante de gatilhos emocionais. Também pode ser entendido como autocontrole, em que se busca pensar racionalmente, antes de agir. 

3) Automotivação

Refere-se à busca por objetivos e motivações para alcançá-los. Está fortemente associada à positividade, à resiliência e à autoestima. 

4) Empatia

Capacidade de compreender as emoções de outras pessoas. Pressupõe não julgar e reconhecer a perspectiva do outro como verdadeira.  A conexão se estabelece pela atenção plena e escuta ativa.  

5) Sociabilidade

Facilidade em criar redes de relacionamento e manter o vínculo com diversas pessoas. Pode ser expressada como aptidão em cativar os outros e influenciá-los positivamente. 

Esse conjunto de habilidades faz com que a inteligência emocional seja considerada uma soft skill, competência comportamental benéfica às relações humanas e à tomada de decisão. 

Pesquisas apontam que a inteligência emocional é uma das soft skills mais valorizadas no meio corporativo, assim como a proatividade, o pensamento crítico e a orientação para servir. 

Leia mais: Hard skills e soft skills: o que são e as principais diferenças

Como ter mais controle emocional? 

O maior desafio para quem deseja exercitar a inteligência emocional é conciliar e equilibrar o lado emocional com o racional quando estamos sob pressão ou diante de uma situação inesperada.

Para ter mais controle nessas circunstâncias, as cinco vertentes que formam a base da inteligência emocional precisam ter sido desenvolvidas ou estar em desenvolvimento, num processo constante de aprimoramento.   

Praticar o autoconhecimento é o ponto de partida para adquirir as outras habilidades, que estão interligadas.

Para conhecer o seu perfil comportamental, é preciso parar e refletir: quais são meus pontos fortes? O que me tira do sério? Como eu me comporto quando estou sendo pressionado? Quais experiências vividas no passado influenciam inconscientemente a forma como eu reajo a determinadas situações?

“O autoconhecimento pode ser adquirido de diversas formas, como tentar relacionar o contexto com os sentimentos presentes e, assim, identificar gatilhos emocionais. Outra maneira é ouvir pessoas confiáveis e que querem seu bem. Fazer terapia ou participar de grupos de apoio também ajudam”, ensina Aline Prato, psicóloga da Alice. 

Após identificar situações que causem sentimentos como raiva, angústia ou outro desconforto, a próxima etapa é tentar encontrar formas de administrar essas emoções para obter autocontrole. 

Afastar-se do problema por alguns instantes para se acalmar pode ser uma alternativa. Outro caminho é tentar reconhecer as emoções assim que elas surgem para dissociá-las do problema.  

“O gatilho pode resgatar lembranças e fazer uma pessoa reviver as mesmas emoções do passado. Nesse momento, é importante ressignificar que aquela emoção é uma resposta a algo que já aconteceu e não de algo que está por acontecer novamente”, avalia a psicóloga. 

>> A importância do autocuidado para uma rotina mais saudável

Empatia e conexões humanas

Atitudes voltadas para a gestão de sentimentos também podem ser adotadas no relacionamento com outras pessoas, principalmente quando as emoções não estão sob controle.  

Para acalmar os ânimos e tentar chegar a uma solução conjunta, por exemplo, pode ser dito a um colega de trabalho: “Parece que você está resistente/com raiva/chateado com alguma coisa. Você pode me dizer o que está sentindo antes de seguirmos em frente?” 

Essa é também uma forma de demonstrar empatia. Para estabelecer diálogos construtivos, é preciso ter em mente que o perfil comportamental de cada ser humano é traçado a partir de sua história de vida. A criação recebida e as experiências vividas são diferentes e têm reflexos na forma como cada um se comporta.  

Por isso, mesmo que o outro não aja da maneira como gostaríamos, devemos tentar enxergá-lo com mais presença e humanidade, se quisermos ser empáticos. 

A conexão se estabelece pela atenção plena e escuta ativa. Ao ouvir o que o outro tem a dizer, descruze os braços, esqueça o celular e olhe nos olhos. Não faça julgamentos prévios e deixe a pessoa falar sem interrompê-la. E antes de tirar conclusões, reconheça a perspectiva do outro como legítima, mesmo que você discorde. 

Automotivação e sociabilidade

Ter inteligência emocional é também não se abater com facilidade. Problemas e dificuldades fazem parte da vida. Ter consciência disso já é um primeiro passo para deixar as lamentações de lado e partir para as soluções. 

Essa busca pode ser fortalecida com estímulos internos. O que eu ganho ao superar essa situação? O que preciso fazer e como posso me adaptar? Quem eu quero ser quando isso passar?

Ao identificarmos objetivos e motivações, estamos também desenvolvendo a resiliência e a autoestima. 

O processo se torna menos doloroso quando acompanhado de positividade. Com otimismo, adotamos uma postura mais confiante, o que também é benéfico para as relações humanas. 

“Alguém que não consegue identificar e manejar suas emoções adequadamente pode contribuir para um ambiente pouco acolhedor ou até mesmo hostil, podendo ser gatilho para comportamentos e respostas disfuncionais dos colegas também”, lembra a psicóloga Aline Prato. 

E se quisermos cultivar relacionamentos, precisamos antes de tudo nos manter presentes. Isso vale para as pessoas com quem interagimos diariamente no trabalho ou para aquelas com quem não nos encontramos tanto. 

A proximidade pode ser semeada com atenção plena e escuta ativa, como já mencionamos, mas também de maneiras leves e descontraídas. 

Uma mensagem bem humorada, um “feliz aniversário” ou um convite para fazer algo juntos são maneiras simples de manter contato.  

O fundamental é demonstrar que você se importa com o outro!

Como a Alice te ajuda a ter uma vida ativa? 

Sair do sofá pode ser um caminho prazeroso quando se tem apoio. E a Alice quer ser sua parceira nesta jornada! Olha só como a gente pode te ajudar a sair do sedentarismo ou aumentar sua frequência de atividades:

  • As pessoas membras têm canal direto com preparadores físicos pelo app da Alice, via chat. Vocês vão interagir por áudio, vídeo ou texto, para que algum profissional de preparação física te ajude a incluir atividades físicas no seu dia a dia;
  • Conteúdos exclusivos? Temos! São checklists, planilhas e outros materiais para ir cada vez mais longe;
  • Também dispomos de uma grade de aulas remotas de vários exercícios físicos, como yoga, funcional, alongamento e relaxamento.

Essas medidas ajudam nossos membros a mexerem o corpo da melhor forma para cada um.

A Alice investe nessas soluções porque acredita que praticar atividades físicas é uma parte importante da saúde. Afinal, somos mais do que um plano de saúde: somos uma gestora de saúde que olha para as pessoas por inteiro e faz de tudo para mantê-las saudáveis e felizes.

O que fazer para desenvolver a inteligência emocional?

Dicas sobre como desenvolver a inteligência emocional.
Observe e analise seu próprio comportamento. ... .
Domine suas emoções. ... .
Aprenda a trabalhar as emoções negativas. ... .
Aumente a sua autoconfiança. ... .
Aprenda a lidar com a pressão. ... .
Não tenha medo de se expressar. ... .
Desenvolva o sentimento de empatia. ... .
Coloque em prática a resiliência..

Que ações faria para desenvolver a inteligência emocional?

Veja algumas técnicas que podem ajudar a desenvolver a sua inteligência emocional:.
Esteja atento ao seu próprio comportamento. ... .
Controle as suas emoções. ... .
Aprenda a lidar com as emoções negativas. ... .
Aumente a autoconfiança. ... .
Não se cobre tanto. ... .
Se expresse. ... .
Desenvolva a empatia. ... .
Pratique a resiliência..

Como você pode desenvolver a sua inteligência emocional Cite exemplos?

8 dicas para você desenvolver a sua inteligência emocional.
Crie consciência sobre seu comportamento e suas reações. ... .
Domine suas emoções. ... .
Melhore a comunicação ao seu redor. ... .
Treine seu cérebro para pensar em respostas ao invés de reagir no automático. ... .
Conheça suas forças, fraquezas e limites. ... .
Exerça a empatia..