O que são as estrelas e como elas geram energia?

O QUE � UMA ESTRELA?

Uma estrela � uma imensa esfera de g�s que gera energia em seu centro atrav�s de rea��es de fus�o nuclear. Ela difere de um planeta exatamente pelo fato de este n�o ter fonte interna de energia nuclear.

Nascimento de uma estrela

Basicamente, todas as estrelas nascem da mesma maneira; sua evolu��o e sua morte � que podem diferir bastante. Imagine uma imensa nuvem de g�s num dado local do Universo. A for�a gravitacional entre cada part�cula da nuvem e todas as demais part�culas da mesma nuvem faz com que essa part�cula seja atra�da para o centro da nuvem. Conforme as diferentes part�culas v�o �caindo� para o centro, como se cada uma fosse uma pedrinha caindo na Terra, essas part�culas v�o se chocando umas com as outras. Desses choques ocorrem atritos e calor. A nuvem vai se aquecendo, principalmente na sua parte central. A partir de uma dada temperatura, os choques come�am a ficar t�o intensos que os el�trons que orbitam em torno do n�cleo at�mico come�am a ser desligados desses n�cleos: dizemos que ocorre a ioniza��o do �tomo.

A nuvem passa a ser uma mistura de el�trons e pr�tons. Essa mistura recebe o nome de Plasma, que � considerado como sendo o quarto estado f�sico em que a mat�ria pode se encontrar. Dois pr�tons, ambos de cargas el�tricas positivas, sofrem repuls�o eletrost�tica entre eles. Mas, devido �s grandes temperaturas, dois pr�tons podem ter velocidades t�o grandes que conseguem romper as barreiras de repuls�o eletrost�tica e acabam se unindo: ocorre a chamada Fus�o Nuclear, durante a qual existe a libera��o de grande quantidade de energia. Quando come�am as fus�es nucleares no interior da nuvem gasosa dizemos que nasceu uma estrela. Ela viver� enquanto houver mat�ria para as fus�es nucleares no seu interior. Quando elas acabarem a estrela morre.

Se a nuvem gasosa em contra��o n�o tiver massa suficiente, ent�o n�o haver� o in�cio das rea��es de fus�o nuclear e nesse caso n�o haver� o nascimento de uma estrela, mas sim de uma massa marron ou um planeta (se ela estiver girando em torno de uma estrela).

�Nascimento, vida e morte de uma estrela� � apenas uma maneira de se falar em Evolu��o Estelar; n�o deve ser entendido que uma estrela tenha �vida� como aquela que se conhece para seres vivos conforme conhecidos na Terra.

For�as agentes numa estrela

Se numa estrela s� agisse a for�a gravitacional, que procura concentrar as part�culas da estrela em seu centro, a tend�ncia da estrela seria a de se contrair at� se tornar um ponto altamente concentrado. Por que n�o ocorre esse colapso gravitacional com todas as estrelas? Contrapondo-se �s for�as gravitacionais, existe uma press�o causada pelo fato de a estrela estar muito quente: � a press�o t�rmica. A press�o t�rmica ocorre porque, no interior da estrela, est�o ocorrendo as rea��es de fus�o nuclear que fornecem energia para repor aquela que a estrela �gasta� emitindo luz e calor.

(Des)equil�brio de for�as numa estrela

Enquanto a press�o t�rmica for igual `a press�o gravitacional a estrela fica em equil�brio e mant�m seu tamanho. Se houver um acr�scimo de gera��o de energia, a press�o t�rmica sobrepuja a press�o gravitacional e a estrela expande. Se, ao contr�rio, ocorrer uma diminui��o de gera��o de energia, ent�o a press�o gravitacional sobrepuja a press�o t�rmica e a estrela sofre uma contra��o.

Durante a maior parte da vida de uma estrela, ocorre um processo lento de contra��o seguido de aquecimento e aumento da press�o t�rmica, ocasionando uma expans�o, o que causa uma diminui��o da gera��o de energia, o que resulta num esfriamento, que finalmente causa uma contra��o para recome�ar todo o ciclo novamente.

Diferentes tipos de estrelas

Dependendo dos par�metros usados, pode-se classificar uma estrela de diferentes modos:

  • Quanto � massa

  • Quanto � composi��o qu�mica

  • Quanto ao brilho

  • Quanto ao espectro da luz emitida

  • Quanto � idade

  • Quanto � variabilidade de brilho com o tempo

  • Quanto � densidade de mat�ria

  • Quanto � Luminosidade

  • etc.

EVOLU��O ESTELAR I

Uma estrela � uma imensa esfera de g�s que gera energia em seu centro atrav�s de rea��es de fus�o nuclear. Ela difere de um planeta exatamente pelo fato de este n�o ter fonte interna de energia nuclear. As estrelas, sem exce��o, nascem, vivem e ... morrem! Embora o nascimento de todas as estrelas ocorra de forma semelhante, sua vida e sua morte dependem de diversos par�metros, entre eles a composi��o qu�mica e, principalmente, a massa. Em ordem de massas crescentes, vamos classificar as estrelas em �pesos� pena, leve, m�dio e pesado. O Sol seria uma estrela �peso� leve!

Em cada fase de suas vidas, as estrelas apresentam comportamentos diferentes. Como a massa � o par�metro mais importante na evolu��o estelar, vamos estudar a:

  • Vida e morte de �estrelas� �peso� pena (corpo com massa menor que 0,08 massas solares)

  • Vida e morte de estrelas �peso� leve (estrela com massa entre 0,08 e 4 massas solares)

  • Vida e morte de estrelas �peso� m�dio (estrela com massa entre 4 e 8 massas solares)

  • Vida e morte de estrelas �peso� pesado (estrela com massa acima de 8 massas solares)

0����0,08�����������..4����������.8������Massas solares
     Pena                     Leve                           M�dio                   Pesado

Tamb�m se deve notar que o tempo de vida de uma estrela depende desses mesmos par�metros: verifica-se que quanto maior a massa de uma estrela, tanto mais curta costuma ser sua vida. Outro aspecto importante a se notar � que a dura��o da vida de uma estrela � muito longa quando comparada aos padr�es humanos. Dessa forma, n�o foi poss�vel, ainda, monitorar-se a vida toda de uma estrela, e tudo o que se disser aqui se basear� em modelos matem�ticos e f�sicos elaborados em bases cient�ficas.


EVOLU��O DE ESTRELAS JOVENS

 Tentando fazer uma compara��o na evolu��o de uma estrela com o passar do tempo, podemos dizer que as estrelas nascem, vivem e morrem. O nascimento das estrelas parece ser um mecanismo comum para todas as estrelas. A vida de cada estrela pode ser dividida em tr�s fases: juventude, idade madura e velhice. A forma como cada uma dispende essa parte de sua vida depende fundamentalmente de sua massa. A morte de uma estrela pode ocorrer de diferentes formas, geralmente associadas com o seu tipo de vida.

Como regra geral, podemos dividir as estrelas quanto � sua massa em 3 tipos:

  • estrelas de massa entre 0,08 e 4 massas solares (chamaremos de estrelas �peso� leve apesar de a express�o �peso� n�o ter valor real nesse caso)

  • estrelas com massa entre 4 e 8 massas solares (chamaremos de estrelas �peso� m�dio)

  • estrelas com massa superior a 8 massas solares (estrelas �peso� pesado)

0����0,08��������..4�������.8������Massas solares
   Pena                Leve                 M�dio              Pesado


Forma��o de uma Proto-estrela

Os modelos que atualmente estudam a origem e a evolu��o de estrelas sugerem que as estrelas nas�am da concentra��o de mat�ria existente em grandes nuvens de g�s e poeira. Essa concentra��o ocorre por causa de for�as gravitacionais atuantes entre cada uma das part�culas dessa nuvem ou por influ�ncias externas (outras nuvens, estrelas etc.). Durante o processo de contra��o, as part�culas da nuvem v�o sendo atra�das para o centro de gravidade dessa nuvem. Com essa queda, elas se aceleram, aumentando gradativamente suas velocidades.

Come�a a crescer o n�mero e a intensidade dos choques entre essas part�culas. Esses choques aquecem a nuvem, que come�a a emitir luz e energia. As part�culas da nuvem procuram atingir sua distribui��o de menor energia. Demonstra-se que a forma de menor energia nesse caso � a forma esf�rica. Assim, a nuvem procura se reformatar na forma esf�rica. Muitas vezes, uma mesma nuvem se fragmenta formando diversas configura��es esf�ricas.

A essa massa concentrante disposta na forma esf�rica chamamos de Proto-estrela. Notar que nesse est�gio, a estrela ainda n�o nasceu. Podemos dizer que a proto-estrela � um feto de estrela.


Nascimento de uma estrela

Depois que a proto-estrela se forma, ela continua a se concentrar e diminuir de tamanho. Nessa contra��o a temperaura interna aumenta bastante, a ponto de ionizar os �tomos a� existentes, retirando os el�trons que giram em torno do n�cleo at�mico. O interior da proto-estrela passa a ser constitu�do n�o mais de �tomos, mas sim de uma mistura de pr�tons e el�trons, basicamente. A essa mistura d�-se o nome de plasma, conhecido como sendo o quarto estado f�sico da mat�ria.

Devido � alta temperatura, os pr�tons apresentam um movimento muito intenso. Alguns deles podem se chocar, e apesar das for�as de repuls�o eletrost�tica que procuram repelir cargas el�tricas de mesmos nomes, a velocidade desses pr�tons pode ser t�o grande que eles conseguem suplantar essa repuls�o e se unirem entre si. Quando ocorre a fus�o desses pr�tons, diz-se que foi feita uma fus�o nuclear. � quando come�am as rea��es de fus�o nuclear no interior da proto-estrela que dizemos que nasceu uma estrela.

Assim, uma estrela � um corpo gasoso no interior do qual est�o ocorrendo rea��es de fus�o nuclear que transformam elementos qu�micos de peso at�mico menor em elementos de peso at�mico maior. Resumidamente costuma-se dizer que est� havendo a passagem de elementos leves para elementos mais pesados. Sabe-se hoje que a fus�o de elementos qu�micos mais leves para mais pesados, especificamente dos mais leves, se d� com a libera��o de energia. A fus�o nuclear � a fonte de energia das estrelas. Enquanto houver combust�vel nuclear no interior da estrela que possa ser convertido num elemento mais pesado com a libera��o de energia, a estrela permanecer� viva.


Estrelas jovens

Durante as fases iniciais da vida de uma estrela, ela ainda continua contraindo e emitindo luz e podendo perder parte de sua massa. Um est�gio pelo qual passa grande parte das estrelas jovens � chamado de est�gio T Tauri, que antecede o ingresso da estrela na sua idade adulta. Esse nome vem da primeira estrela em que tal fato foi descoberto: estrela T da constela��o do Touro. � uma fase na qual ela ainda est� parcialmente imersa na nuvem de g�s que lhe deu origem. Parte dessa camada de g�s � ejetada da estrela, ocorrendo uma esp�cie de �vento estelar� ou seja part�culas parecem estar sendo �assopradas� embora da estrela.

O Sol deve ter passado por essa fase, na qual havia um �vento solar� muito mais intenso do que aquele que se observa atualmente no Sol.


Estrelas na Seq��ncia Principal

Quando a estrela entra numa fase de equil�brio, na qual seu di�metro fica praticamente constante, podemos dizer que a estrela entrou na fase adulta de sua vida. Tecnicamente esse per�odo � conhecido como Seq��ncia Principal. � nesse est�gio que a estrela vai passar a maior parte de sua vida adulta, e s� vai sair dessa fase quando n�o houver mais rea��o de fus�o nuclear transformando hidrog�nio em h�lio no seu interior. O tempo durante o qual uma estrela fica na Seq��ncia Principal depende fundamentalmente da massa da estrela: quanto menor for a massa, menos tempo a estrela fica nessa fase. Estrelas de pequena massa ficam na Seq��ncia principal por per�odos de tempo muito longos, podendo ultrapassar 20 bilh�es de anos.

Os modelos atuais de evolu��o estelar sugerem que o Sol j� est� na Seq��ncia Prinipal a cerca de 4,5 bilh�es de anos e que a� vai permanecer por mais tanto tempo. A idade estimada do Sol, obtida por meio dos modelos evolutivos de estrelas, coincide com estimativas de sua idade obtidas por outros meios de geocronologia.


EVOLU��O DE ESTRELAS MADURAS

Depois de extinguirem o hidrog�nio de seu interior, as estrelas come�am a dar sinais de que seu tempo de vida est� terminando. Mas, mesmo sem hidrog�nio, em determinados casos novos combust�veis nucleares podem ser usados pela estrela para se manterem vivas. Vejamos como cada estrela, dependendo de sua massa, vive os est�gios finais de sua vida madura.


Fim do combust�vel nuclear

Durante a fase de Seq��ncia Principal no interior da estrela ocorre a transforma��o de hidrog�nio em h�lio com a libera��o de energia. � a fus�o nuclear que fornece energia para que o interior estelar se mantenha com uma press�o t�rmica capaz de contrabalan�ar a press�o gravitacional causada pela massa da estrela. Se houver uma diminui��o na taxa de gera��o de energia, a estrela tende a esfriar, diminui a press�o t�rmica e a estrela se contrai gra�as � press�o gravitacional. Com a contra��o, ocorre um aquecimento no interior da estrela, favorecendo o aumento de temperatura, o aumento da press�o t�rmica com a conseq�ente expans�o da estrela.

� esse quase balan�o entre press�o gravitacional para �dentro� da estrela e da press�o t�rmica para �fora� da estrela que mant�m o quase equil�brio da estrela. Quando acaba o hidrog�nio na regi�o central da estrela, as rea��es de fus�o nuclear come�am a ocorrer em camadas cada vez mais externas da estrela, visando a manuten��o do equil�brio da estrela. Caso essas rea��es de fus�o nuclear ocorram muito pr�ximo da superf�cie externa da estrela, a press�o t�rmica pode ser t�o grande a ponto de suplantar bastante a press�o gravitacional, ocasionando uma expans�o pronunciada da estrela. Ao mesmo tempo, essa expans�o diminui a temperatura dos gases das camadas mais externas.

Assim, a estrela se torna um estrela gigante e fria. Uma estrela fria tem colora��o superficial avermelhada. Ent�o, essa estrela recebe o nome de Gigante Vermelha.


Estrelas Gigantes Vermelhas

S�o estrelas muito grandes e n�o muito quentes na sua superf�cie. Elas resultam da expans�o de estrelas quando as rea��es nucleares come�am a ocorrer mais pr�ximo � superf�cie dessas estrelas.


Nebulosa Planet�ria

� o resultado da evolu��o de uma estrela gigante vermelha. Depois da expans�o da estrela, ela esfria um pouco e por causa disso diminuem as rea��es de fus�o nuclear no seu interior. A estrela come�a a contrair, mas faz isso de modo que a regi�o central se contrai mais rapidamente que a parte perif�rica. Em conseq��ncia, forma-se um n�cleo central parecendo um caro�o e em volta fica uma nuvem de g�s.

Com o tempo o caro�o se torna uma estrela an� branca e o g�s da periferia se expande e espalha-se pelo meio interestelar.

Como as estrelas formam energia?

As estrelas produzem a sua energia por um mecanismo chamado fusão nuclear. Nesse processo dois elementos simples se fundem para produzir um elemento mais pesado, liberando muita energia. Não confunda com a fissão nuclear, processo utilizado nas usinas nucleares.

O que são estrelas e como elas geram energia como percebemos a energia liberada do Sol?

As estrelas liberam luz, calor e outros tipos de radiação em razão dos processos de fusão nuclear que são ocorridos no ser interior, liberando grandes quantidades de energia. Esta fusão é um meio/mecanismo que as estrelas utilizam na produção de energia.

Que são as estrelas?

Estrelas são corpos formados por uma estrutura gasosa que leva a reações de fusão nuclear, responsáveis pela emissão de energia. O Sol é a estrela mais próxima da Terra. As estrelas são formadas por gases e poeira que sofreram colapso gravitacional no interior das nebulosas.

Qual é a função de uma estrela?

As estrelas são grandes esferas formadas por plasma aquecido a milhares de graus. Seu formato deve-se à sua gravidade, que aponta em direção ao núcleo da estrela. As estrelas são grandes esferas de plasma que são alimentadas pela fusão nuclear. Estrelas são grandes esferas de plasma, mantidas por sua própria gravidade.