Por que no Japão existem muitos terremotos e presença de muitos vulcões?

Os terremotos no Japão ocorrem com uma certa frequência, e as primeiras informações a serem divulgadas especificam se há um alerta de tsunami ou não. Além disso, é importante saber a região em que ocorreu, a magnitude, a escala e sua profundidade.

Ao longo da sua história, o Japão já passou por tremores muito fortes, que levou muitas vidas e deixou muitos feridos. Saber onde buscar informações e como agir em caso de terremoto é essencial para quem mora no Japão.

O Japão está localizado em uma área onde várias placas continentais e oceânicas se encontram, o que causa tremores frequentes. Um dos terremotos e tsunamis que mais marcaram o Japão foi o Grande Terremoto de Tohoku, que aconteceu em 11 de março de 2011. O sismo teve magnitude de 9,1 graus na escala Richter, sendo o mais intenso já registrado na história do país.

Mas você sabe onde buscar as informações quando receber um alerta de terremoto?

O mais indicado, é ficar atento ao site da Agência Meteorológica do Japão, por lá estão todas as informações do tempo, previsões e alertas. Para quem não fala japonês, também é possível ler as informações em outros idiomas como o inglês.

Vocês sabiam que um dos sites que os japoneses visitam diariamente é o da previsão do tempo?

Como muitos japoneses usam o trem como transporte para ir para o trabalho, eles sabem que o clima pode influenciar no funcionamento das linhas, então sempre consultam as previsões do tempo antes de sair de casa.

Outros sites para consultar as informações sobre terremotos e tsunamis, são o Tenki jp e o site da Yahoo Japan/ Weather.

Você sabe porque ocorrem tantos terremotos no Japão?

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Crédito: Yomiuri Shimbun via Reuters

O Japão sofre com mais terremotos do que qualquer outro lugar do mundo, com cerca de 1.500 por ano e os pequenos tremores ocorrem quase diariamente.

O Japão está localizado em uma área onde várias placas continentais e oceânicas se encontram, o que causa tremores frequentes, além disso, tem a presença de muitos vulcões e fontes termais em todo o país. 

Além dos tremores, há risco de maremotos, pois quando os terremotos ocorrem abaixo ou perto do oceano, eles podem desencadear tsunamis.

Em casos de alerta de terremotos, é importante manter a calma, e seguir as medidas de segurança como ter um kit de emergência em mãos e procurar abrigo em uma área de refúgio próximo à sua casa.

Esperamos ter ajudado, se estas informações foram úteis para vocês, compartilhem para que outras pessoas possam acessá-la!

Fonte: Japan Meteorological Agency

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Veja.com Veja.com/VEJA.com

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1/27 Tsunami em Natori após o tremor causado pelo terremoto de 8,9 graus na tarde desta sexta-feira, Japão (Kyodo/Reuters/VEJA)

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2/27 Formação de tsunami na costa de Natori após o tremor causado pelo terremoto de 8,9 graus na tarde desta sexta-feira, Japão (Kyodo/Reuters/VEJA)

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3/27 Redemoinhos depois de um tsunami em Iwaki após o tremor causado pelo terremoto de 8,9 graus na tarde desta sexta-feira, Japão (Yomiuri/Reuters/VEJA)

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4/27 Tsunami em Iwanuma após o tremor causado pelo terremoto de 8,9 graus na tarde desta sexta-feira, Japão (Kyodo/Reuters/VEJA)

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5/27 Aeroporto da cidade de Sendai alagado depois do tsunami ocasionado pelo terremoto de 8,9 graus na tarde desta sexta-feira, Japão (Kyodo/Reuters/VEJA)

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6/27 Ruas alagadas depois do tsunami em Kesennuma após o tremor causado pelo terremoto de 8,9 graus na tarde desta sexta-feira, Japão (Yomiuri/Reuters/VEJA)

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7/27 Carros e aviões no aeroporto de Sendai, Japão (Kyodo/Reuters/VEJA)

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8/27 Fila para usar telefone público em Tóquio, Japão, após o tremor causado pelo terremoto de 8,9 graus na tarde desta sexta-feira (Yomiuri/Reuters/VEJA)

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9/27 Sismógrafo na Escócia mostra a magnitude do terremoto no Japão (David Moir/Reuters/VEJA)

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10/27 Pessoas observam a destruição do tsunami no porto de Kessennuma, Japão (Yomiuri/Reuters/VEJA)

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11/27 Rua na cidade de Urayasu afetada pelo terremoto, Japão (Toshifumi Kitamura/AFP/VEJA)

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12/27 Refinaria na cidade de Chiba, Japão, após o terremoto (EFE/VEJA)

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13/27 Refinaria na cidade de Chiba, Japão, após o terremoto (EFE/VEJA)

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14/27 Incêndio na cidade de Yamada depois do terremoto de 8,9 graus na tarde desta sexta-feira, Japão (Yomiuri/Reuters/VEJA)

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15/27 Casas são arrastadas pelas águas na cidade de Sendai, na tarde desta sexta-feira, após tsunami atingir a costa japonesa (Reprodução/VEJA)

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16/27 Tsunami atinge aeroporto da cidade de Sendai, no Japão, após terremoto de 8,8 graus na tarde desta sexta-feira. (Reprodução/VEJA)

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17/27 Imagem de satélite mostra local do epicentro do terremoto. (Reprodução/VEJA)

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18/27 Imagem da emissora japonesa NHK mostra carros boiando após terremoto e tsunami desta sexta-feira na cidade de Miyagi. (Reprodução/VEJA)

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19/27 Porto da cidade de Aomori é devastado após passagem de tsunami na tarde desta sexta-feira. (Reprodução/VEJA)

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20/27 Ambulâncias dão assistência à população da capital Tóquio após terremoto de 8,9 graus, o pior que o Japão sofreu nos últimos 140 anos. (Reprodução/VEJA)

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21/27 Imagem capturada da televisão japonesa mostra destruição causada pelo terremoto na cidade de Fukushima. (Reprodução/VEJA)

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22/27 Refinaria na cidade de Chiba pega fogo após o tremor causado pelo terremoto de 8,9 graus na tarde desta sexta-feira. (Reprodução/VEJA)

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23/27 Ambulância resgata morador de um edifício atingido pelo terremoto em Tóquio: pior tremor dos últimos 140 anos. (Itsuo Inoye/AP/VEJA)

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24/27 Carros são esmagados por muro em estacionamento na cidade de Mito. (Jiji Press/AFP/VEJA)

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25/27 Montagem mostra estragos causados pela chegada do tsunami na cidade costeira de Sendai. (Reprodução/Reuters/VEJA)

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26/27 Trabalhadores se protegem de parte do teto que desabou após terremoto na cidade de Sendai. (Reuters/VEJA)

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27/27 Tsunami se move na direção da cidade de Sendai, na costa japonesa: país registrou pior terremoto dos últimos 140 anos. (Reprodução/Reuters/VEJA)

Akito Mizuno nasceu no Japão, mas mora no Brasil desde 2003. Dos tempos de escola, lembra bem dos treinamentos sobre como agir em caso de terremotos, que recebia duas ou três vezes por semestre. “Ensinavam a nos esconder embaixo das mesas durante o terremoto e depois sair para o pátio, onde os líderes de cada turma faziam a contagem das crianças e informavam aos professores. Eles falavam também para sairmos com livros na cabeça para proteção”. Desde o tremor de 1923, quando 140 mil pessoas morreram na planície de Kuwanto, a população japonesa vive em permanente estado de alerta, consciente de que outros desastres podem acontecer.

O Japão tem hoje um dos sistemas mais avançados de defesa civil e uma moderna tecnologia que reforça a estrutura de construções – fórmula para evitar tragédias ainda maiores do que a que atingiu o país nesta sexta-feira. O tremor de 8,9 graus na escala Richter, seguido de um tsunami, foi o mais violento da história do Japão. O governo informa que há pelo menos 350 mortos e 500 desaparecidos. Devido à freqüência com que ocorrem terremotos na região, toda a população é treinada para agir em situações de emergência.

“Se você trabalha em um prédio de 80 andares, tem que estar preparado pra descer e se encontrar com seu grupo sem entrar em pânico. Descer 80 andares nessas condições não é tão simples. Então, os treinamentos são realizados mais de uma vez ao ano”, conta Paulo Yokoda, que foi comissário do governo brasileiro de ciência e tecnologia no Japão em 1985, e visita o país frequentemente.

O dia 1º de setembro, data do terremoto de 1923, foi fixado como a data nacional de prevenção contra desastres naturais no Japão. É quando o governo de Tóquio costuma promover um treinamento de grande escala envolvendo civis e corpos de bombeiros. A população é orientada sobre como sair dos edifícios e como se proteger dentro de casa.

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Manual – Para auxiliar na disseminação das informações, o governo de Tóquio criou um manual de sobrevivência em caso de terremotos, ao qual todo cidadão tem acesso. Nele, são dadas instruções sobre o que fazer em diversas situações de emergência: em casa, no escritório, na rua, em transportes públicos. O manual dá uma orientação muito seguida no país: que cada cidadão tenha um kit terremoto (com lanternas,água e comida desidratada) em sua casa e trabalho, para o caso de ficar preso por alguns dias.

Os japoneses já estão tão acostumados com a ocorrência de tremores que os edifícios têm estruturas flexíveis e os armários são todos presos às paredes. A preparação chega às telecomunicações: a TV estatal NHK tem a função de ser a fonte oficial de informações em caso de acidentes e desastres naturais de grande porte, como o terremoto seguido de tsunami de 11 de março.

“Os trabalhos da defesa civil são permanentes, porque a preparação para terremotos tem que fazer parte da cultura das pessoas”, afirma Yokoda. Para ele o Japão tem tecnologia e capacidade para superar mais esse terremoto: “Serve como um desafio para essa nova geração. Vai despertar as pessoas para um trabalho muito grande de reconstrução”.

Veja abaixo o manual do governo de Tóquio:

Saiba como agir durante um terremoto
1 Proteja-se e proteja a sua família. Esconda-se embaixo de mesas para proteger a cabeça da queda de objetos

Fonte: Bureau of Citizens and Cultural Affairs, Tokyo Metropolitan Government

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Porque o Japão tem muitos vulcões e terremotos?

Além da formação de cadeias montanhosas, essa localização torna o Japão um país com altos níveis de instabilidade tectônica, com a presença de vulcanismo ativo, fazendo parte de uma zona conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico, que concentra os maiores vulcões em atividade do planeta.

O que explica a existência de vários vulcões em atividade no Japão?

Sua formação está relacionada com o encontro de várias placas tectônicas, tornando essa região uma zona com forte presença de terremotos e tsunamis. Na verdade, o Círculo de Fogo é responsável por cerca de 90% dos abalos sísmicos e de 50% dos vulcões existentes em todo o planeta.

Por que o Japão está mais propenso a sofrer terremotos?

- O país, situado no "Anel de Fogo", arco de vulcões e fendas oceânicas que cerca a Base do Pacífico, abriga cerca de 20% dos terremotos com seis ou mais graus de magnitude no mundo.

Quais as causas para o terremoto no Japão?

Terremotos ocorrem quase que diariamente no Japão, que se localiza na junção de várias placas tectônicas que estão em constante movimentoː do Pacífico, norte-americana, Eurasiática e das Filipinas.