Só nega a existência da classe trabalhadora quem nunca colocou os pés numa fábrica. A opinião é de Ricardo Antunes, sociólogo e professor do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e autor de importantes livros como ‘O caracol e sua concha’, ‘Sentido do Trabalho e ‘Adeus ao Trabalho?’.
Crítico mordaz dos que acreditam no fim da centralidade do trabalho, ele defende a necessidade de se ampliar a categoria trabalho e entendê-la a partir de uma nova morfologia. Nesta entrevista, Antunes trata das transformações do capitalismo, explica conceitos novos e discute o papel dos sindicatos na defesa dos trabalhadores e nas lutas mais amplas pela sobrevivência da humanidade. Além disso, analisa o papel da educação nas diferentes fases capitalistas e defende um projeto de escola que,
baseado nas ideias de Gramsci, seja voltado para a liberdade. Show |