Com estes exercícios sobre eritroblastose fetal, também chamada de doença hemolítica do recém-nascido, você poderá testar seus conhecimentos sobre incompatibilidade materno-fetal.Publicado por: Vanessa Sardinha dos Santos em Exercícios de Biologia Show
Questão 1 A eritroblastose fetal é um problema relacionado com: a) os fatores de coagulação da mãe. b) o fator Rh da mãe e de seu filho. c) a dificuldade do feto de produzir células sanguíneas. d) o sistema MN. e) a deficiência em ferro. ver resposta Questão 2 Para que ocorra eritroblastose fetal, obrigatoriamente: a) o filho deve ser Rh negativo. b) o pai da criança deve ser Rh negativo, e o filho, positivo. c) a mãe da criança deve ser Rh positivo. d) a mãe da criança deve ser Rh negativo, assim como o filho. e) a mãe da criança deve ser Rh negativo, e o filho, positivo. ver resposta Questão 3 (UECE) A doença hemolítica do recém-nascido ou eritroblastose fetal: a) É causada por uma reação imunológica da gestante Rh+ devido à presença de um feto Rh+. b) Ocorre com mais frequência e maior intensidade no segundo parto em mães Rh– com fetos Rh+. c) Nesta doença, os leucócitos do recém-nascido são destruídos, levando à anemia. d) É tratada por meio de hemodiálise do sangue do recém-nascido logo após o parto. ver resposta Questão 4 (UFES) A incompatibilidade materno-fetal ao antígeno Rh pode determinar uma doença denominada Eritroblastose Fetal. Se uma mulher foi orientada a usar a vacina anti-Rh logo após o nascimento do primeiro filho, podemos dizer que seu fator Rh, o do seu marido e o da criança são, respectivamente: a) Negativo; negativo; negativo. b) Negativo; negativo; positivo. c) Negativo; positivo; positivo. d) Positivo; negativo; positivo. e) Positivo; positivo; negativo. ver resposta RespostasResposta Questão 1 Alternativa “b”. A eritroblastose fetal está relacionada com o fator RH. Essa doença acontece quando a mãe Rh- produz anticorpos que atravessam a placenta e destroem as hemácias do feto. voltar a questão Resposta Questão 2 Alternativa “e”. Para que ocorra eritroblastose fetal, a mãe deve ser Rh negativo e produzir anticorpos contra as hemácias de seu filho Rh positivo. voltar a questão Resposta Questão 3 Alternativa “b”. A ocorrência de eritroblastose fetal na segunda gestação deve-se ao fato de que, no segundo parto, a mulher já foi sensibilizada e apresenta, portanto, anticorpos no sangue, que atravessam a placenta e entram em contato com a circulação fetal. voltar a questão Resposta Questão 4 Alternativa “c”. Podemos afirmar que a mulher possui fator Rh negativo; o filho, positivo; e o marido, positivo. A mulher é negativa porque a eritroblastose só ocorre em mulheres com esse fator Rh. Já o filho é positivo porque foi recomendada uma prevenção para uma nova gravidez. Por fim, o marido é positivo porque, se fosse negativo, não seria possível gerar uma criança positiva com a mulher negativa. voltar a questão Leia o artigo relacionado a este exercício e esclareça suas dúvidas Eritroblastose Fetal: o que é?
Também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido ou doença de Rhesus, a eritroblastose fetal é decorrente da incompatibilidade sanguínea do Fator Rh materno e do bebê. Quando a gestante tem o fator Rh negativo e já gerou um filho Rh positivo, o que pressupõe que ela tenha tido contato com o sangue do bebê durante o parto, ou ainda em situações em que a mãe possa ter tido contato com sangue Rh positivo (em uma transfusão inadequada, por exemplo), ocorre a produção de anticorpos contra o fator positivo. Esses anticorpos, em uma segunda gestação, podem atravessar a placenta, causando hemólise do sangue do bebê. A gravidez pode evoluir para um aborto espontâneo ou, caso isso não ocorra, a criança pode desenvolver vários problemas, como anemia profunda e icterícia, como resposta ao acúmulo de bilirrubina. Quer descobrir como a eritroblastose fetal pode ser evitada e saber mais sobre fator Rh sanguíneo? Continue a leitura de nosso post e descubra como as questões relativas à biologia podem ser abordadas no Enem! A eritroblastose fetal é causada pelo prejuízo às hemácias de um feto Rh positivo, provocado por anticorpos maternos do sangue Rh negativo. Porém, a gestante só desenvolve tais anticorpos anti-Rh se já houver sido sensibilizada anteriormente por contato com sangue Rh positivo. Essa sensibilização pode acontecer de várias maneiras:
Caso isso tenha acontecido, o feto passa a ser entendido pelo organismo materno como um corpo estranho. Isso faz com que os anticorpos atravessem a placenta e ataquem os eritrócitos do feto. Esse ataque traz sérias consequências ao bebê. Em grande parte dos casos, a criança é natimorta (o óbito ocorre antes do nascimento). Quando isso não acontece, o bebê pode desenvolver diversos problemas, como a hemólise, que causa a anemia profunda, até lesões no sistema nervoso, paralisia cerebral, surdez e aumento do fígado. Existe risco também de que a criança desenvolva icterícia, em virtude do depósito excessivo de bilirrubina no sangue. Como ocorre a eritroblastose fetal?Como já explicado, a eritroblastose fetal decorre do ataque dos anticorpos maternos ao feto em desenvolvimento. Para que essa condição aconteça, a mulher já deve ter sido exposta ao fator positivo antes e, necessariamente, ela deve ser fator Rh negativo e o feto Rh positivo. Isso pode ocorrer quando o pai do bebê é Rh positivo. Se a mãe possuir Rh negativo (rr) e o pai, Rh positivo (R_), existe probabilidade de o casal gerar um bebê com Rh positivo (Rr), uma vez que o R é dominante e o r é recessivo. O genótipo do Rh positivo pode ser RR ou Rr, enquanto o negativo é apenas rr. Vale explicar que as pessoas com sangue Rh+ (positivo) possuem o fator Rh em suas hemácias. Quando ocorre contato com os anticorpos anti-Rh, sofrem aglutinação no sangue. Quem não possui o fator Rh em suas hemácias são chamados Rh- (negativos) e não apresentam reação de aglutinação ao ter contato com anticorpos anti-Rh. Eritroblastose fetal: sintomasOs sintomas da eritroblastose fetal, no recém-nascido, são anemia, pele amarelada e inchaço generalizado, além do aumento de hemácias circulantes, os chamados eritroblastos. A criança pode, ainda, desenvolver outros problemas, como insuficiência respiratória e acúmulo de bilirrubina no sistema nervoso, ocasionando lesões cognitivas, surdez e paralisia cerebral. Já o feto tem o fígado, o baço e o coração aumentados, além de acúmulo de líquido no abdômen, condições que podem ser identificadas no exame de ultrassonografia. A gestante não apresenta sintomas. Por essa razão, mulheres do grupo de risco (com fator Rh negativo) devem ser avaliadas e realizar exames específicos antes de engravidar. O diagnóstico clínico para detectar o risco de eritroblastose consiste na investigação dos tipos sanguíneos dos pais e da avaliação acerca da possibilidade de sensibilização da mãe, seja em função de uma gestação anterior, seja por outras razões. Também é possível realizar o teste de Coombs indireto, que permite a detecção de anticorpos maternos no soro, determinando se a gestante já foi sensibilizada. Durante a gestação, a forma de avaliar a presença de eritroblastose é por meio de ultrassonografia, com análise da placenta, do volume de líquido amniótico e de um eventual crescimento anormal do abdômen. A velocidade sistólica da artéria cerebral é, também, uma forma de detectar a anemia fetal, e pode ser indicativo do problema. Eritroblastose fetal: prevençãoA melhor forma de prevenção da eritroblastose fetal é, no caso de casais dentro do grupo de risco, o uso de vacinas (pela mãe) com imunoglobulinas, antes da gestação. Essas imunoglobulinas desativam a resistência (anti-Rh), impedindo que elas provoquem a hemólise do sangue do feto. Normalmente, é indicada uma injeção de gamaglobulina anti-Rh logo após o parto do primeiro bebê Rh positivo de uma mãe Rh negativa. Esse é considerada uma das formas mais seguras para garantir que o segundo filho não sofra com a doença. Mulheres que sofreram abortos espontâneos, mesmo que em fases iniciais, também devem receber a vacina, por precaução. Importante destacar, no entanto, que o fato de uma mãe ser Rh negativa e já ter gerado um bebê Rh positivo não indica, necessariamente, que o segundo filho será exposto à eritroblastose. Isso apenas confirma que o casal está em um grupo de risco e, por segurança, o tratamento preventivo com imunoglobulinas deve ser realizado. A injeção de imunoglobulina também deve ser administrada na 28ª semana de gravidez, especialmente se a mãe não tiver tomado uma dose após o parto do filho primogênito, ou se os exames detectarem sua sensibilização ao fator Rh positivo. Eritroblastose fetal: tratamentoCaso nenhuma conduta preventiva tenha sido adotada e o bebê estiver sofrendo de eritroblastose fetal, é possível fazer uma transfusão intrauterina, na tentativa de conter a anemia antes do nascimento. Além disso, o obstetra pode determinar a antecipação da data do parto, quando os pulmões e coração do bebê estiverem adequadamente desenvolvidos. CADASTRE-SE E GARANTA O STOODI AGORA! Acesse gratuitamente por 14 DIAS mais de 6 mil videoaulas, 30 mil exercícios, resumos teóricos e materiais complementares pra download! Após o nascimento, a transfusão também é considerada uma terapia de sucesso para a icterícia neonatal grave, sendo essencial para reduzir o índice de mortalidade dos recém-nascidos com doença hemolítica perinatal, ou eritroblastose fetal. Essa prática consiste na substituição de quase todo o sangue do bebê pelo sangue de um doador. O procedimento é possível com a retirada e transfusão de sangue realizadas de forma simultânea. A prática é denominada exsanguineotransfusão, e ainda ocupa papel importante na conduta terapêutica dos casos graves de eritroblastose fetal e hiperbilirrubinemia (excesso de bilirrubina). Para a icterícia, além das transfusões, o tratamento indicado é a fototerapia. De qualquer forma, vale ressaltar que os eventos envolvendo incompatibilidade sanguínea, hoje, são raros, graças ao tratamento preventivo. A eritroblastose fetal é uma patologia grave, mas, com a conduta adequada, os riscos são minimizados e a gestação é segura. Esse conteúdo é essencial para a disciplina de biologia e merece a atenção dos estudantes que vão prestar provas para o Enem e outros vestibulares. Continue em nossa página para entender melhor as questões relacionadas aos tipos sanguíneos e fator Rh e teste seus conhecimentos acerca da eritroblastose fetal! Quais são as condições para que uma criança pode nascer com eritroblastose fetal?A eritroblastose fetal resulta classicamente da incompatibilidade aos antígenos Rho(D), que pode se desenvolver quando uma mulher com tipo sanguíneo Rh negativo engravida de um homem Rh positivo e concebe um feto com sangue também Rh positivo, às vezes resultando em hemólise.
Qual o genótipo dos pais para que ocorra a eritroblastose fetal?Isso pode ocorrer quando o pai do bebê é Rh positivo. Se a mãe possuir Rh negativo (rr) e o pai, Rh positivo (R_), existe probabilidade de o casal gerar um bebê com Rh positivo (Rr), uma vez que o R é dominante e o r é recessivo. O genótipo do Rh positivo pode ser RR ou Rr, enquanto o negativo é apenas rr.
Para que haja possibilidade de ocorrência de eritroblastose fetal é preciso que o pai e a mãe e o filho tenham respectivamente os tipos sanguíneos?04. (FEI-SP) Para que ocorra a possibilidade de eritroblastose fetal (doença hemolítica do recém-nascido), é preciso que o pai, a mãe e o filho tenham, respectivamente, os tipos sanguíneos: Rh+, Rh-, Rh+.
Quais são os fatores Rh do casal com essa incompatibilidade é do filho portador da eritroblastose fetal?Eritroblastose fetal é uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo.
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