Quais as diferenças entre escravidão antiga e a do Brasil?

Quais as diferenças entre escravidão antiga e a do Brasil?

Escravidão e servidão: qual a diferença?

  • O que é escravidão?
  • O que é servidão?
  • Qual é a diferença entre escravidão e servidão?

Quais as diferenças entre escravidão antiga e a do Brasil?

Um dos períodos mais difíceis de toda a história da humanidade diz respeito ao momento em que pessoas eram, por diversos motivos, escravizadas. Embora isso ainda ocorra hoje, essa é uma atitude completamente condenável na sociedade atual. Mas, afinal: qual é a diferença entre escravidão e servidão? Conheça melhor esses termos a seguir!

A escravidão é um conceito de prática social que faz com que um indivíduo humano seja visto, por outras pessoas, como uma propriedade. Esse termo também pode ser substituído por escravatura, muitas vezes.

O escravo seria, portanto, uma propriedade de seu senhor, que deteria direitos sobre aquela vida e sobre as ações daquela pessoa.

O que é servidão?

Quais as diferenças entre escravidão antiga e a do Brasil?

A servidão, por sua vez, é um conceito mais ligado à períodos como o Feudalismo. Aqui, o “senhor” não detém poder sobre a vida daquele indivíduo nem o vê como uma propriedade.

No entanto, há uma relação de servidão estabelecida entre as partes. A ligação, aqui, está na dependência do servo à terra, seja por questão de dívidas ou por não ter outro lugar para estar. Ele passa, então, a servir ao dono das terras em troca de sua estadia no local.

Qual é a diferença entre escravidão e servidão?

A principal diferença entre o servo e o escravo é justamente a questão da propriedade. Enquanto os escravos eram de seus senhores — e podiam, portanto, ser trocados ou vendidos em transações comerciais —, os servos não pertenciam a ninguém. A relação estabelecida, nesse caso, era a de dependência, não de propriedade.

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A escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há muito tempo na história da humanidade. Já, na Antiguidade, o código de Hamurábi, conjunto de leis escritas da civilização babilônica, apresentava itens discutindo a relação entre os escravos e seus senhores.

Não se restringindo aos babilônios, a escravidão também foi utilizada entre os egípcios, assírios, hebreus, gregos e romanos. Assim, podemos perceber que se trata de um fenômeno histórico extenso e diverso, e, por isso, tão cobrado no Enem.

Origem do sistema escravista

O trabalho escravo é uma prática que permeia a história mundial. Sua origem está relacionada às guerras e às conquistas de territórios, onde os povos vencidos eram submetidos ao trabalho forçado pelos conquistadores.

Pelo que se sabe, os primórdios da escravidão vêm do Oriente Médio, mas povos nas Américas, como os maias, também se serviram de cativos.

Tal atividade fez parte de todas as civilizações da antiguidade, como os assírios, hebreus, babilônios, egípcios, gregos e romanos, variando as suas características dependendo do contexto de cada lugar.

Como era a escravidão na antiguidade?

As civilizações grega e romana são consideradas pilares fundantes das sociedades ocidentais contemporâneas. Assim, para entender como a escravidão se deu na antiguidade e no mundo, é necessário analisar como esse regime ocorria naqueles locais.

A Grécia surgiu em torno de 2 mil anos a.C. e foi constituída por povos nômades. Lá, por volta de 500 a 700 anos a.C., são formadas as chamadas cidade-estado (ou polis). Atenas e Esparta foram as mais significativas polis gregas, onde a escravidão era uma realidade.

Colégio equipe — Foto: Divulgação

Escravidão nas Américas e no Brasil

O sistema escravista estendeu-se para além da antiguidade e se desenvolveu em diversas regiões. A escravidão moderna se inicia com a descoberta das Américas e colonização deste continente por portugueses, espanhóis, ingleses, franceses, ingleses, holandeses e suecos. Foi a primeira vez na história em que a justificativa para a dominação de pessoas foi a motivação racial.

Assim, nos territórios colonizados do continente americano, a escravidão foi uma realidade independente do país europeu que o ocupou. Inicialmente, com a escravização dos povos originários e, posteriormente, com a vinda de milhares de africanos, que foram arrancados à força de seus locais de origem.

A mão de obra africana também foi utilizada nos Estados Unidos, na América do Norte, sobretudo nas plantações de algodão, nos séculos XVIII e XIX, sendo abolida em 1863.

Os movimentos rebeldes e o fim da escravidão no Brasil

Houve resistência da população escravizada no Brasil. Os negros e negras que conseguiam fugir do cativeiro organizavam-se em quilombos. Eram comunidades constituídas de africanos fugitivos, além de outras pessoas marginalizadas. Lá era possível que eles exercessem suas crenças e vivessem em harmonia. Organizações semelhantes também ocorreram em regiões da América Espanhola.

No Brasil, o agrupamento mais conhecido foi o Quilombo dos Palmares, que tinha na liderança Zumbi dos Palmares.

Depois de beneficiar-se em demasia da força de trabalho negra, o governo português foi pressionado pela Inglaterra para abolir a escravidão de suas colônias. Uma vez proclamada a independência, os ingleses seguem insistindo na necessidade de se abolir o trabalho escravo.

Internamente, surgem movimentos rebeldes e abolicionistas e algumas leis são criadas com o intuito de extinguir a escravidão. Em 1888 é assinada a Lei Áurea, que proíbe a prática que perdurou por cerca de quatro séculos.

Os trabalhadores negros permaneceram em condições precárias e sem oportunidades de emprego, pois foram substituídos pela mão de obra imigrante.

Qual a semelhança entre a escravidão antiga e moderna?

O que existe de semelhança entre os dois períodos são as medidas intimidadoras e punitivas aplicadas às pessoas em situação de escravidão. Atualmente, a escravidão atinge mais de 45,8 milhões de pessoas em todo o mundo.

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Quais as diferenças entre escravidão antiga e a do Brasil?

A escravidão moderna é diferente da escravidão antiga, praticada no Brasil durante os períodos colonial e imperial. A principal diferença é que, no período da escravidão antiga, a lei permitia que uma pessoa fosse propriedade da outra, um objeto que poderia ser negociado em troca de dinheiro.

Qual era a diferença entre a escravidão na Roma antiga e a escravidão no Brasil Colônia?

A mais fundamental diferença é justamente essa: os romanos não conquistavam escravos focando em um único povo. Eram negociações, processos de guerra ou dívidas internas. A escravidão moderna foi efetivada com base na subjugação e exploração de um povo por outro.

Qual é a diferença entre a escravidão moderna a antiga e a servidão?

Qual é a diferença entre escravidão e servidão? A principal diferença entre o servo e o escravo é justamente a questão da propriedade. Enquanto os escravos eram de seus senhores — e podiam, portanto, ser trocados ou vendidos em transações comerciais —, os servos não pertenciam a ninguém.

Porque a escravidão na época moderna era diferente da escravidão da Antiguidade?

A escravidão moderna era, em alguns aspectos, diferente da praticada na Antiguidade (Grécia, Roma e Egito, por exemplo), que se pautava diretamente na apreensão de contingentes populacionais aprisionados em decorrência de guerras e/ou dívidas entre pessoas.