Quais as principais características da onda revolucionária de 1830?

Quais as principais características da onda revolucionária de 1830?

Como podemos caracterizar as revoluções de 1830 na Europa *?

As revoluções liberais de 1830 e 1848 tiveram como epicentro a França. Ao espalharem-se pela Europa, entretanto, elas se caracterizaram pelo nacionalismo. Povos com uma mesma cultura, etnia e língua clamavam contra a partilha do Congresso de Viena. (Quadro de Delacroix, A Liberdade Guiando O Povo.)

Quais as principais características das revoluções de 1820 1830 e 1848 na Europa?

(1820, 18) na Europa Movimentos contrários ao Absolutismo, Movimentos liberais burgueses. A França foi o berço de todas essas ondas revolucionárias. Essas ondas revolucionárias são uma reação às medidas do Congresso de Viena e continuação dos ideais da Revolução Francesa.

O que foi a revolução em 1830?

A Revolução de Julho de 1830, também conhecida como as Três Gloriosas (em francês Les Trois Glorieuses), é a designação dada aos acontecimentos dos dias 27, 28 e 29 de julho de 1830, conhecidos como os três dias gloriosos, durante os quais o povo de Paris e as sociedades secretas republicanas, liderados pela burguesia ...

Como podemos caracterizar os movimentos de 1830?

O movimento iniciou-se em 1830 na França, com o levantamento que ficou conhecido como a Revolução dos Três Dias Gloriosos, as Revoluções liberais alastraram-se pela Europa: a Bélgica se libertou da Holanda e houve tentativas (fracassadas) de unificação da Alemanha e da Itália e de libertação da Polónia.

Quais as ideologias que norteiam o movimento revolucionário de 1848 na Europa?

Como ocorrera em 1830, o movimento de 1848 influenciou outras regiões da Europa. Nesse movimento encontraram-se as três grandes ideologias que nortearam a vida social e intelectual europeia no século XIX: socialismo, liberalismo e nacionalismo.

O que as revoluções liberais de 1830 e 1848 têm em comum?

Além de ambas terem desencadeado protestos e revoluções pela Europa, as duas terminaram com monarquia novamente. A de 1830 mudou de Dinastia Bourbon para Orleans e a de 1848(Primavera dos povos) terminou em 1852 com a ascensão de Napoleão III no trono. As duas buscavam reformas trabalhistas em prol da igualdade social.

Como foi a Revolução de 1830 na França?

  • A Revolução de 1830 sepultou definitivamente a reação restauradora do Congresso de Viena, motivando uma vaga de progressismo e ímpeto revolucionário, que culminaria na Re­volução de 1848 e em diversos movimentos nacionalistas do período. Na França, Luís Felipe revisou a Constituição dos Bourbons, reforçando pontos liberais, ...

Quais foram as revoluções liberais de 1830 e 1848?

  • As revoluções liberais de 18 tiveram como epicentro a França. Ao espalharem-se pela Europa, entretanto, elas se caracterizaram pelo nacionalismo. Povos com uma mesma cultura, etnia e língua clamavam contra a partilha do Congresso de Viena. (Quadro de Delacroix, A Liberdade Guiando O Povo.)

Quais são os acontecimentos dos anos 1830?

  • Os acontecimentos dos anos 1830 são essenciais para entendermos seus desdobramentos nos anos seguintes, quando tem início a terceira onda revolucionária na Europa que resulta no período conhecido como a Primavera dos Povos.

Quando foi realizada a primeira eleição na Europa?

  • No dia 23 de abril, realizou-se a primeira eleição na Europa com o voto universal masculino, direto e secreto. A crise econômica, entretanto, não fora debelada; pelo contrário, se agravara. O governo provisório, a fim de ofertar trabalho aos desempregados, criara as "oficinas nacionais", empresas dirigidas e sustentadas pelo Estado.

História

Causas da revoluções

Com Carlos X a França restabeleceu o Antigo Regime, com o apoio da facção mais conservadora, os seguidores da “legitimidade”, reimplantando o absolutismo e restaurando os privilégios do clero e da nobreza.

Carlos X sofreu crescente oposição dos liberais (liderados pelo duque Luís Felipe) e da imprensa (especialmente do jornal “O Nacional”), que mobilizaram a sociedade, criando condições revolucionárias que explodiriam em 1830.

A Revolução Liberal de 1830

O ativismo político dos liberais contra a reação absolutista culminou, em julho de 1830 com as “Jornadas Gloriosas”, barricadas levantadas nas ruas de Paris, que derrubaram os Bourbons do trono francês. A Revolução, estimulada e liderada pela alta burguesia francesa, resultou na fuga de Carlos X, temeroso de desdobramentos revolucionários semelhantes aos de 1789, que haviam resultado na decapitação de seu irmão Luís XVI.

A Revolução Liberal de 1830, também chamada de Jornadas de Julho, estancou o avanço reacionário iniciado com o Congresso de Viena de 1815. A repercussão foi in­tensa na Europa e atingiu de certa maneira também o Brasil. Aqui, desde 1824, D. Pedro I impusera um governo absolu­tista com base na Constituição outorgada de 1824. A reto­mada liberal europeia, que culminou na Revolução de 1830, tinha no Brasil como representante o jornalista Libero Badaró, assassinado em novembro de 1830 por partidários de D. Pedro I. Esse acontecimento, somado aos ventos liberais da Europa, levaram à “Noite das Garrafadas” de 1831, enfrentamento de brasileiros contra partidários do Imperador, que levaram à abdicação de D. Pedro, a 7 de abril de 1831.

Quais as principais características da onda revolucionária de 1830?
As revoluções liberais de 1830 e 1848 tiveram como epicentro a França. Ao espalharem-se pela Europa, entretanto, elas se caracterizaram pelo nacionalismo. Povos com uma mesma cultura, etnia e língua clamavam contra a partilha do Congresso de Viena. (Quadro de Delacroix, A Liberdade Guiando O Povo.)

O poder foi ocupado por Luís Felipe, conhecido como o “Rei burguês” ou “Rei das barricadas”, representante de um avanço liberal que repercutiu por toda a Europa, pois impul­sionava o entusiasmo de nações prejudicadas pelas medidas do Congresso de Viena: a Bélgica proclamou sua independên­cia da Holanda, e a Alemanha, a Itália e a Polônia iniciaram as lutas nacionais contra a dominação estrangeira.

A Revolução de 1830 sepultou definitivamente a reação restauradora do Congresso de Viena, motivando uma vaga de progressismo e ímpeto revolucionário, que culminaria na Re­volução de 1848 e em diversos movimentos nacionalistas do período.

Na França, Luís Felipe revisou a Constituição dos Bourbons, reforçando pontos liberais, como a sua submissão à Constituição, que fortaleceu o legislativo; aboliu a censura e o caráter oficial da religião católica, apesar de manter a exigên­cia censitária para eleger ou ser eleito a um cargo legislativo.

Luís Felipe atendeu exclusivamente os interesses da bur­guesia, ignorando os do operariado, o que ativou a agitação político-social, a oposição generalizada.

Os opositores a Luís Felipe organizaram reuniões popu­lares de manifestações contrárias ao “rei burguês”, apelidadas de política dos banquetes — referência às reuniões de políti­cos em restaurantes condenando o regime. Após mais de 60 dessas reuniões, quando o ministro Guizot decidiu proibi-las, em fevereiro de 1848, o descontentamento generalizado explodiu, dando início à Revolução de 1848.

Os adversários do governo — socialistas, bonapartistas e republicanos — uniram-se contra Luís Felipe, reclamando uma reforma eleitoral e parlamentar. Reivindicavam a queda da exi­gência censitária, permitindo o voto para todos os que pagas­sem até 100 francos de imposto anual. O rei e seu ministro Guizot não cederam às pressões reformistas. As manifestações populares, os confrontos e a rebeldia da Guarda Nacional le­varam à demissão de Guizot e à fuga de Luís Felipe para a In­glaterra. Era a Revolução de fevereiro de 1848 na França, o epicentro de explosões por todo o mundo, refletindo o ânimo apaixonado das massas por mudanças profundas.

A Revolução de 1848 e a Segunda República Francesa

Com a derrubada de Luís Felipe, foi proclamada a Segun­da República na França (a primeira foi a de 1792 a 1804), e as massas populares, com suas várias correntes políticas, orga­nizaram um governo provisório, com a função de convocar uma Assembleia Constituinte que elaboraria uma nova consti­tuição para o país. O liberal Lamartine ficou com a presidência do governo provisório, de que participavam também o jorna­lista moderado Ledru-Rollin, o escritor socialista Louis Blanc e o operário Albert.

Dentre as primeiras medidas do novo governo, destaca­ram-se o fim da pena de morte e o estabelecimento do sufrá­gio universal nas eleições, ao mesmo tempo que afloraram conflitos entre as lideranças trabalhistas e as burguesas. Os so­cialistas pressionavam por medidas governamentais que garan­tissem trabalho, direito de greve e limitação das horas de tra­balho. Obtiveram a criação das “Oficinas Nacionais“, traba­lhos para os desempregados em aterros, fábricas e constru­ções do governo, imprimindo como meta política a criação de uma república social. Ao contrário, os liberais-moderados, re­presentantes dos grandes proprietários e burgueses da França, buscavam barrar as medidas de cunho popular, temendo que desembocassem num governo radical como o montanhês de 1793.

Em abril de 1848, nas eleições da Assembleia Constituinte, os moderados saíram-se vitoriosos, obtendo a maioria das cadeiras, graças, principalmente, à atuação dos proprie­tários rurais, radicalizando a polarização política entre socia­listas e burgueses. Os populares multiplicaram suas manifes­tações de rua, tumultuando Paris. Sob o comando do general Carvaignac, o governo massacrou os revoltosos (Massacre de Carvaignac), suspendeu os direitos individuais, fechou as “Oficinas Nacionais”, transformando a Revolução em guerra civil: mais de 3.000 pessoas foram fuziladas, e 15.000 fo­ram deportadas para as colônias. Carvaignac, conhecido co­mo “o carniceiro”, garantiu a vitória da burguesia, assumindo o governo até novembro, quando foi aprovada a nova Cons­tituição republicana. Segundo essa Constituição, o poder le­gislativo caberia a uma assembleia eleita por sufrágio univer­sal por 3 anos, e o poder executivo ficaria a cargo de um presidente eleito por 4 anos.

A 10 de dezembro de 1848, os franceses elegeram seu presidente — Luís Bonaparte, sobrinho do imperador Napoleão I e, portanto, figura carismática, em que se via a possibili­dade de restauração da glória vivida pelo país na época de Napoleão.

Por: Renan Bardine

Veja também:

  • Revoluções de 1848 e a Primavera dos Povos
  • Congresso de Viena
  • Napoleão Bonaparte e a Era Napoleônica
  • Santa Aliança
  • Revolução Francesa
  • Império Napoleônico

Assuntos relacionados:

Quais as características das revoluções de 1830?

A Revolução de 1830, na França, teve um caráter apenas liberal, isto é, antiabsolutista. Sua expansão para outras regiões da Europa, porém, assumiu também um caráter nacional, opondo-se às diretrizes do Congresso de Viena, que havia colocado várias nacionalidades sob o domínio de algumas potências européias.

Quais são as principais características da onda revolucionária de 1830 e da Primavera dos Povos de 1848 ocorridas na Europa?

A Primavera dos Povos aconteceu em 1848 em alguns países europeus. Também chamada de Revolução de 1848, ela foi um conjunto de conflitos com caráter nacional, liberal e socialista. Essas revoltas aconteceram em função dos regimes autocráticos e das crises econômicas.

O que foi a onda revolucionária de 1830?

Foi um movimento de caráter liberal e popular, liderado pela burguesia francesa, que derrubou do trono o rei Carlos X. Este movimento ficou conhecido como Revolução de Julho de 1830 e, também, como as Três Gloriosas (porque ocorreu nos dias 27, 28 e 29 de julho de 1830).

Quais as características das revoluções de 1830 e 1848?

As revoluções liberais de 1830 e 1848 tiveram como epicentro a França. Ao espalharem-se pela Europa, entretanto, elas se caracterizaram pelo nacionalismo. Povos com uma mesma cultura, etnia e língua clamavam contra a partilha do Congresso de Viena. (Quadro de Delacroix, A Liberdade Guiando O Povo.)