Show Reprodução/Forbes Pelo menos 32 países pagarão quantias em dinheiro por medalha A maioria dos atletas que competem nas Olimpíadas de Inverno luta para fechar as contas e depende de bolsas modestas e patrocínios escassos que muitas vezes não cobrem custos de treinamento, equipamentos, despesas médicas e de viagem. Alguns poucos sortudos que chegarem ao topo do pódio podem receber um prêmio robusto como recompensa por representar seus países. Dezenas de Estados estão oferecendo bônus aos atletas que conquistarem uma das 327 medalhas disponíveis nos 15 esportes da competição, que começou oficialmente na sexta-feira (4) com a cerimônia de abertura. A Forbes entrou em contato com comitês olímpicos e Ministérios de Esportes de todos os 91 países e territórios participantes e conseguiu confirmar que pelo menos 32 pagarão quantias em dinheiro por medalhas. LEIA TAMBÉM: Estrelas do polo se reúnem em campeonato em lago congelado na Suíça Entre as nações mais generosas está a Turquia, disposta a pagar cerca de US$ 380 mil por uma medalha de ouro. Hong Kong, que compete nas Olimpíadas independentemente da China, promete o equivalente a US$ 642 mil. Mas esses são que existem apenas no papel, já que nenhuma dessas delegações jamais ganhou uma medalha nas Olimpíadas de Inverno. Os Estados Unidos, favoritos na competição, pagarão US$ 37,5 mil por medalha de ouro, US$ 22,5 mil pela de prata e US$ 15 mil pela de bronze. É um valor além dos subsídios e benefícios, como seguro de saúde, que já estão amplamente disponíveis para os atletas norte-americanos – tudo financiado pelo Comitê Olímpico e Paralímpico do país, que arrecada fundos por meio de uma instituição sem fins lucrativos e não recebe verbas públicas. Embora Washington ofereça mais que o dobro do que a Austrália e o Canadá, por exemplo, os EUA ficam no meio da tabela: o valor do bônus equivale a cerca de metade do que países como França e Romênia desembolsam. Os esquemas de bônus também podem variar. A Eslováquia, por exemplo, prometeu cerca de US$ 56 mil por uma medalha de ouro em um esporte individual, mas nos esportes coletivos cada pessoa ganhará uma média US$ 17 mil– a quantia exata pode aumentar, dependendo de como o Comitê Olímpico eslovaco avalia a importância do atleta para sua equipe. Na maior parte dos casos, os valores são bancados pelos comitês olímpicos. Alguns países, no entanto, pulam essa intermediação e pagam os atletas diretamente pelo ministério de esportes ou por outro órgão do governo. Na Eslovênia, os medalhistas de ouro olímpico poderão coletar dois bônus: cerca de US$ 22 mil vem do Comitê Olímpico esloveno e cerca de US$ 62 mil, do governo. Os países também diferem na forma como tributam essa renda extra dos atletas. Na Dinamarca, que tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, a lei é benevolente: os medalhistas de ouro individuais receberão cerca de US$ 15 mil totalmente livres de impostos. As recompensas podem até se estender aos treinadores e equipe técnica de algumas delegações, como a da Coreia do Sul. Enquanto o Ministério da Cultura, Esportes e Turismo dará o equivalente a US$ 39 mil aos atletas que conquistarem o ouro em esportes coletivos e US$ 52 mil a um campeão individual, treinadores podem ganhar ainda mais: até US$ 66 mil. Nem todos os países oferecem compensação financeira explicitamente para quem chega ao pódio. Grã-Bretanha e Islândia estão entre aqueles que não, embora forneçam outros tipos de subsídios aos atletas. A Noruega, que liderou o quadro de medalhas com 14 ouros, 14 pratas e 11 bronzes nas Olimpíadas de Pyeongchang, em 2018, também não paga por medalhas. Há ainda países como Grécia e Bósnia e Herzegovina, que planejam recompensar qualquer atleta que ganhe medalhas, mas só vão anunciar valores exatos após a competição. China e Rússia, duas potências olímpicas, supostamente pagaram medalhistas em Olimpíadas anteriores, mas hoje estão entre as delegações que não responderam a pedidos de comentários sobre seus planos para Pequim. Confira quais países pagarão mais de US$ 100 mil em prêmios aos medalhistas:
Quais países ganharam mais medalhas nos Jogos de Inverno 2022?Quadro de medalhas – Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022. Qual o país com mais medalhas nas Olimpíadas de Inverno?No total, a Noruega já venceu 396 medalhas nas Olimpíadas de Inverno — 145 de ouro –, o que representa um número maior do que qualquer outra nação.
Como ficou o quadro de medalhas das Olimpíadas de Inverno 2022?A Noruega terminou no topo do quadro de medalhas de Pequim 2022, à frente da Alemanha, com 27, incluindo 12 de ouro - repetindo ambos as posições de 2018 - e da anfitriã China, com 15, nove das quais de ouro, que superou os Estados Unidos (25, oito).
Quais os países que se destacam nos esportes de Inverno?Os Estados Unidos sediaram os Jogos quatro vezes, mais do que qualquer outro país. Em seguida vem a França, com três edições. No total, dez países já receberam os Jogos de Inverno. A última edição ocorreu no resort sul-coreano de Pyeongchang, entre 9 e 25 de fevereiro de 2018.
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