Quais foram os principais acontecimentos históricos e quais as concepções de surdos existentes ao longo da história?

Ser surdo em comunidade majoritária ouvinte: Fatos históricos de desafios, superação e empoderamento das pessoas surdas nos países Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

1.-Introdução.

Cada vez mais se observa no meio social a participação de pessoas consideradas especiais. Especiais no sentido de ter consigo algo que o diferencia da norma padrão estabelecida pela sociedade, levando a exclusão social, que para Almeida (1993), os fatores de exclusão social são estabelecidos pela negação da possibilidade de igualdade a certos indivíduos ou grupos.

Por muito tempo a existência da cultura surda foi negada, ouvintes com poder de decisão sobre os surdos determinavam sua cura, sua forma de ser e agir, negando a existência do ser surdo. Um despertar exigiu do povo e comunidade surda mudanças e tomada de decisões capazes de reverter à história.

Diante a tais mudanças, indagações sobrevieram. 1.Quais as mudanças necessárias? 2.Existem fatores significantes ao longo da trajetória histórica? 3.Entre os países da América Latina, quais fatores relevantes se destacam favorecendo o empoderamento da pessoa surda?

A pesquisa motivou-se diante da seguinte problematização: existem resquícios históricos, no ser surdo, trazido para os dias atuais? Quais?

O Objetivo Geral da pesquisa é analisar a trajetória histórica do povo e comunidade surda, apontando marcas e conquistas relevantes para os dias atuais, através do estudo comparado entre os países Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Os Objetivos Específicos foram definidos como sendo: 1. Conhecer a história dos surdos ocorridos através dos tempos até os dias atuais; 2. Saber quem é a pessoa surda. 3.Pesquisar quais suportes legais amparam este povo nos países Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai; 4. Destacar conquistas relevantes e de sucesso para o povo surdo entre os países latinos.

O assunto revela a necessidade de uma pesquisa mais precisa que apresente formas de amparo ocorrido e que vem ocorrendo junto à comunidade e ao povo surdo, trazendo subsídios para novas direções e novos tempos que vem surgindo na sociedade atual. Este estudo pretende despertar novo olhares a pessoa surda, aprofundando, registrando e contribuindo para com a sociedade, como também propiciar inovações significativas ao ser surdo.

2.-Uma trajetória de marcas e conquistas.

Trajetória histórica marcada por abandono falta de valia e extermínio foram períodos definidos a qualquer pessoa que fugisse do corpo perfeito, da beleza física, da capacidade retórica, habilidades estas com poder social para a época Imperial Romana.

Observa Fernandes (2007), pessoas que nasciam com deficiências visíveis, incapacidade de falar ou enxergar, eram relegadas ao abandono, aniquiladas, julgadas como ameaça à manutenção da sociedade.

O Cristianismo muda o contexto na Idade Média estabelecendo elementos de valores morais para a vida em sociedade, em que todos são feituras de Deus. Não mais exterminadas, passam pelo Período da Segregação, o qual teve início no século XVI, enclausurando toda forma de desajustados, pensando ser fatores espirituais.

Após a Revolução Burguesa a medicina avança, desvendando as origens das deficiências, assistindo a princípio as pessoas cegas e surdas, as quais viabilizavam certa produtividade industrial. O destaque feito por Sassaki (2006) aponta para a “prática de internação em instituições para atendimento as pessoas deficientes”, visando caráter assistencial e filantrópico, nas quais se destacava o trabalho manual para o treinamento industrial. As instituições funcionavam como asilos, como escolas e como oficinas de produção.

Muitos ficavam distantes de seus familiares por longo período, os que os angustiavam e os atemorizavam, porém, o esforço dos familiares era para que a oralização fosse priorizada e o uso de sinais proibido. A autora Witkoski (2013) relata na obra “Ser Surda: História de uma vida para muitas vidas” os traumas e sentimentos de abandono vivido por uma jovem surda ao ser internada em uma instituição, sentimentos levados pela jovem surda a indagar: “onde é o país dos surdos?”

O século XX foi marcado por grandes mudanças ao atendimento às pessoas especiais. Fatores como os avanços científicos, a contribuição da psicologia no campo de estudos da mente humana, os movimentos sociais por insatisfação aos inúmeros atos desumanos. O destaque feito por Fernandes (2007) “em decorrência, houve a mobilização de diferentes grupos que sofreram exclusão ou marginalização”, levantando a bandeira pelos direitos plenos de cidadania.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, e a Organização das Nações Unidas ONU foram fundamentais em busca à defesa dos direitos dos cidadãos especiais, valorizando a igualdade, a liberdade e a fraternidade entre os homens.

O fortalecimento pela causa da inclusão das pessoas especiais passou a ganhar força no mundo todo, marcando uma história, onde se abandona o menosprezo, e define-se um caminhar de valorização e consideração ao ser diferente.

2.1.-Surdez.

Os termos, portadores de dificuldades de aprendizagem, distúrbios ou deficiências ainda que distintos, carregam estigmas, preconceitos e, muitas vezes não são entendidos da mesma forma entre os indivíduos da sociedade.

Atualmente, acreditando-se no potencial do indivíduo, há um movimento de integração e inclusão, ao mesmo tempo em que se aposta na interação, as práticas de um modo geral continuam tendo uma natureza segregacionista. A sociedade por ser competitiva, por preconizar o desempenho, a produtividade, o vigor, a beleza, acaba enfatizando a ideia de isolar, segregar o diferente.

Surdez, o que é? Dias (1995) conceitua sendo “ausência, dificuldade, inabilidade para ouvir sons específicos e sons da fala humana”. A primeira infância é um período de fundamental importância no desenvolvimento global da criança. Existe uma prontidão fisiológica do organismo que coincide com a ocorrência de experiências externas para que as habilidades perceptuais, cognitivas e sócio interacionais, assim como a linguagem, sejam adquiridas.

Neste período, a surdez traz implicações referentes à aquisição, desenvolvimento da linguagem e fala, desenvolvimento da escrita ao desempenho acadêmico e o desenvolvimento sócio emocional.

A pessoa surda que recebe uma base sólida da família, incita a acreditar mais no seu próprio potencial, leva dentro de si a imagem positiva dos estímulos adequados recebidos ao longo do tempo, tendo elementos que modificam conceitos negativos existentes na sociedade, a falta de reconhecimento da sociedade em geral e do aspecto psicológico em relação ao mesmo.

Para se almejar um novo olhar em relação à deficiência, se faz necessário substituir a visão passiva da negativa para um universo de pluralidade e de possibilidades. Uma maneira de garantir a integração para a inclusão. Rótulo já não cabem mais ao indivíduo é preciso aprender a relacionar com o diferente, demonstrando atitudes que auxiliem no desenvolvimento neuropsicosocial das pessoas que apresentam a deficiência auditiva.

Já Stumpf (2018) classifica o ato de incluir como sendo “acolhimento ético da diferença”, e acrescenta ainda “a inclusão acontece a partir de dois movimentos da construção social de toda a sociedade que entende e acolhe, e dos surdos, que vão participar porque se sentem acolhidos”, movimentos estes que implica e responsabilidade social com posição ética no agir com as pessoas, trazendo uma posição em que a liberdade individual é posta em primazia nas relações intersubjetivas.

As palavras de Stumpf (2018) denotam que a visão inclusiva é compromisso de todos, devendo ser inserida numa proposta globalizadora, buscando a complementaridade dos opostos: “real mito; ódio amor; tristeza alegria; negação aceitação; exclusão inclusão; deficiência eficiência e aceitar a diferença”.

2.2.-Iniciativas relevantes e determinantes ao povo surdo.

Através do percurso histórico da pessoa surda, percebem-se os desafios frente às concepções e filosofias na área da surdez, através das lutas durante décadas até o almejo do reconhecimento da língua oficial da comunidade surda. A pessoa surda que utiliza a língua própria para a sua comunicação e aprendizagem, requer uma proposta que garanta a presença da Língua de Sinais como primeira língua, e a Língua do seu país, em sua modalidade escrita, como segunda língua.

Considera-se também importante a aplicabilidade do ensino da Língua de Sinais para ouvintes, como forma de bem atender e aceitar a pessoa surda em todos os segmentos sociais.

A língua de sinais é universal? Gesser (2009) esclarece que é comum pensar que todos os surdos falam a mesma língua em qualquer parte do mundo, embora se possam traçar algumas semelhanças no nível estrutural, ela é própria de cada país.

Atualmente, 360 milhões de pessoas surdas sofrem algum tipo de surdez no mundo, dentre eles, 32 milhões são crianças e uma arrasadora maioria (31 milhões) vive em países em desenvolvimento, dados 2016 da Organização Mundial da Saúde (OMS). Adverte também a OMS que 900 milhões de pessoas podem vir a ter surdez até 2050, medidas que requer ações urgentes.

Nos países da América do Sul: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguay, identificamos:

Quadro 01: Indicadores dos países e suas Línguas de Sinais

País Língua ARGENTINA “Lengua de Senãs Argentina” (LSA) Língua Gestual Argentina BRASIL Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) PARAGUAI “Lengua de Senãs Paraguaya (LSPY) “Lengua de Signos de Paraguaya” URUGUAI “Lengua de Señas Uruguaya” (LSU) Língua Gestual Uruguaia Importar tabla

Fonte: A própria pesquisa (2018).

Assim como as línguas gestuais emergem naturalmente nas comunidades, elas mudam com o tempo, por se tratar de uma língua viva, em constante mudanças.

O reconhecimento oficial da “Lengua de Señas” Argentina (LSA) acontece somente em algumas províncias, em detrimento de algumas leis provinciais, não sendo, todavia a nível nacional. No país Argentino viviam, no ano de 2002-2003, 520.533 pessoas com incapacidade auditiva, dados da República Argentina, 2011. Não se tem dados mais atualizados e não se tem dados acerca do número de usuários de LSA.

No Brasil a Lei Oficial segue sendo Lei no. 10.436 de 24 de abril de 2002, e o Decreto 5626 de 22 de dezembro de 2005, reconhecida em todo o país. Estima-se que no Brasil há cerca de 10 milhões de surdos, segundo Portal de Ministério de Educação e Cultura.

Não se pode saber com precisão quantas pessoas surdas existem no Paraguai, sabe se que há cerca de 20.000 pessoas surdas, não existindo registros atuais, além do registro em 2002. A lei de no. 4336 no país Paraguai, estabelece a obrigatoriedade da língua de sinais nos informativos e nos meios de comunicação audiovisuais.

No Uruguai há a lei no. 17.378, reconhecida no ano de 2001 que atesta a todos os efeitos, a língua de sinais Uruguaia como a língua natural das pessoas surdas e de suas comunidades em todo o território da República. Poder Legislativo UY (2001). Uma segunda lei de no. 18.437 de 2008, amplia e aprofunda seus status, ao estabelecer “explicitamente que a educação deve promover e promulgar o livre exercício das práticas linguísticas da comunidade surda”, segundo Oviedo (2015). No ano de 2011, o Uruguai contou com 25.771 pessoas surdas INE (2011).

Strobel (2015), autora surda, relata com propriedade a importância da língua de sinais, defendendo que “é de posse dessa língua que o sujeito constrói a identidade surda, já que ele não é sujeito ouvinte”, no encontro da pessoa surda com seus pares, fazendo uso da língua de sinais é que se compartilha a cultura e se dá a troca de conhecimentos.

A cultura surda, segundo Strobel (2015) “é profunda e ampla, ela permeia, mesmo que não a percebamos, como sopro da vida ao povo surdo com suas subjetividades e identidades”, particularidades merecedoras de reconhecimentos pessoal e cultural.

3.-Metodologia.

Como processo de investigação a pesquisa permite a busca por determinado conhecimento, coisas, fenômenos, fatos ou situações existentes. Segundo as autoras Marconi e Lakatos (2003) “a pesquisa é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento”. A escolha por pesquisa bibliográfica e pesquisa documental consiste na busca por informações focando analisar os ângulos distintos que um mesmo problema a partir de textos, livros, artigos, jornais, revistas catálogos, imagens, entre outros.

A metodologia determinada pela perspectiva descritiva de uma trajetória histórica da pessoa surda, busca desde a antiguidade até os dias atuais, estabelecer um estudo comparado com abordagens quali-quantitativa, determinante nos países latinos.

Esta pesquisa utiliza abordagem qualitativa, com inserção de dados quantitativos. A pesquisa qualitativa, pressupõe uma imersão do pesquisador na vida e no contexto, no passado e nas circunstâncias presentes que condicionam o problema.

Os estudos comparados permitem a busca por aspectos macro e micros sociais em que a cultura surda se encontra inserida, permitindo análises de bibliografias e diferentes evidências através de estudos da história, da sociedade, chegando aos encargos políticos e sociais estabelecidos.

Para compreendê-la desse modo, temos assistido a um processo de construção de configurações que colocam em tela a perspectiva do cruzamento entre teorias do conflito e do consenso, abordagens descritivas e conceituas, teoria da reflexão ligada à reforma e teoria científica ligada à compreensão das diferenças entre sistemas educativos e ou diferenças e semelhanças no encontro do sentido para os processos educacionais.

Contudo, Silva (2016) coloca que o mais significativo nesse processo é a capacidade de o estudo comparado instituir-se em uma pluralidade de perspectivas, abordagens e metodologias ao mesmo tempo e indicar limites para compreensão dos fatos ou

fenômenos educativos que compara, apresentando-se como um importante instrumento de conhecimento e de análise da realidade educativa

4.-Discussões e resultados.

Em análise ao resultado da pesquisa, constata-se que alcançou os objetivos estabelecidos, confirmando por meio dos estudos teóricos bibliográficos e documentais. Os dados apresentados são resultados de uma busca precisa e minuciosa através do uso dos instrumentos proposto.

O efeito dos estudos bibliográficos e documentais contesta aos objetivos específicos estabelecidos nesta pesquisa sendo: 1) Conhecer a história dos surdos ocorridos através dos tempos até os dias atuais; 2) Saber quem é a pessoa surda. 3) Pesquisar quais suportes legais amparam este povo nos países Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai; 4) Destacar conquistas relevantes e de sucesso para o povo surdo entre os países latinos.

Através da pesquisa verificou-se os dilemas vivido pelos surdos e seus familiares em cada época, fatos que continuam sendo fortemente lembrados nos dias atuais, levando ao constante empenho em não permitir que atitudes de desrespeito e menos valia sejam reforçados nos dias de hoje.

A pesquisa bibliográfica permitiu uma síntese no gráfico 01, entendendo quem é a pessoa surda, tipo de grau e de perda auditiva. Constata-se que uma audição normalmente se enquadra em 20 decibéis, permitindo ouvir o gotejar de uma torneira e o canto de um pássaro. Considerada leve, entre 20 a 40 decibéis o ouvir da fala humana. Como perda moderada entre 40 a 70 decibéis, ouvindo o latir do cachorro. Severa a perda auditiva entre 70 a 90 decibéis, ouve-se o barulho de um pequeno motor e perda profunda de 90 a 120 decibéis, permitindo ouvir barulhos fortes como motores de avião e caminhão.

Gráfico 01: Tipo e Grau de Perda Auditiva em decibéis.

0 20 40 60 80 100 120 140 Importar tabla

Fonte: A própria pesquisa (2018).

O alcance dos objetivos específicos 3 e 4, revelou pelos estudos que conquistas significativas fizeram parte desta trajetória, como o direito e o reconhecimento como cidadão, as leis de amparo ao surdo estabelecidas em cada país, em destaque neste estudo os países latinos americanos, e o uso da língua de sinais nos setores sociais e nos meios de comunicação.

O gráfico 02 destaca o número de surdos em cada país, fazendo entender que o Brasil apresenta o maior número, com 10 milhões de surdos no ano de 2010 e o Paraguai com o menor número de surdos, 20 mil em 2002.

Na Argentina a lei de reconhecimento a Língua de Sinais acontece apenas em algumas províncias, nos demais países, Brasil, Paraguai e Uruguai o reconhecimento da lei atribui-se a todo território.

Os resultados apontam que há necessidade de mais envolvimento e fortalecimento das ações dos poderes públicos, nas instituições de ensino, bem como, pela sociedade como um todo, em prol a pessoa surda. Revela-se também que é possível quando todos estiverem engajados, no reconhecimento e no respeito ao povo surdo as suas comunidades e a Língua de sinais.

5.-Conclusão.

Diante do exposto percebeu-se que atualmente existe certa preocupação na busca para o cumprimento das leis sociais em todas as esferas. O olhar para a pessoa surda introduz a uma rede de ações do qual os participantes, representantes sociais e profissionais não podem ficar alheios, bem como, fazer parte de uma sociedade em que muitas informações lhe são ocultas, informações que não chegam por falta de uma comunicação correta e por falta de acessibilidade muitas vezes fica ao acaso.

Os resultados trazidos neste estudo alcançou os objetivos estabelecidos levaram a refletir sobre a história dos surdos na antiguidade até os dias atuais, permitindo-nos uma reflexão para que não se pratique os mesmos erros do passado, para melhor atendimento e empoderamento destas pessoas.

Os estudos comparados entre os países latinos americanos possibilitou-nos conhecer a existência da legislação que dá suporte a Língua de Sinais, essencialmente a comunicação da pessoa surda, bem como saber mais sobre as ações realizadas.

Assim sendo, foi possível saber que a pessoa surda vem batalhando para a derrubada de muitos mitos a respeito da surdez, uma vez que possibilitou entender as relações estabelecidas entre a cultura surda e a cultura ouvinte, resultado do objetivo específico desta pesquisa.

Contudo, o campo das ciências humanas é vasto e requer mais estudos sobre os outros aspectos da vida humana, “ainda ocultas”, descobertas que permitirão práticas mais respeitosas e sérias para com as pessoas com deficiência auditiva venham a existir para que haja inclusão apesar das diferenças.

Quais foram os fatos mais marcantes na história da educação dos surdos?

Para Perlin e Strobel (2006) o fato mais marcante na história da Educação de Surdos foi o Congresso de Milão ocorrido no ano de 1880, no qual, através de uma votação com maioria quase absoluta de professores ouvintes, ficou decidido que a Língua de Sinais seria abolida da Educação de Surdos, prevalecendo o uso da ...

Quais são as concepções de surdez?

Resumo. A educação de surdos, a partir da década de 1980, é concebida por três concepções metodológicas: o oralismo, a comunicação total e o bilinguismo.

Quais os principais acontecimentos fatos históricos que contribuíram para avanços no processo educacional dos alunos surdos no Brasil?

No Brasil, o ensino de surdos começa a existir em 1855 com a chegada do educador francês Hernest Huet em 1855. Ele, juntamente ao imperador D. Pedro II, funda em 1857 o Imperial Instituto de Surdos Mudos (Lei número 939, de 26 de setembro de 1857).

Quais são as duas importantes concepções da surdez?

Resumo. Diferentes concepções de surdez podem ser observadas na sociedade. Em geral, tais concepções apresentam-se fundamentadas em duas perspectivas antagônicas, que se distanciam essencialmente pela modalidade linguística que deve ser utilizada pela pessoa com surdez - língua oral ou língua de sinais.