Quais os fatores que interferem na resistência de um condutor metálico?

Quais os fatores que interferem na resistência de um condutor metálico?

A condutividade elétrica mede a forma como os materiais conduzem eletricidade. Todos os materiais físicos possuem a habilidade de conduzir eletricidade e aqueles que apresentam uma condutividade maior são chamados de condutores elétricos. A maioria dos condutores elétricos são metais, onde as estruturas atômicas com ligações muito próximas permitem a livre movimentação dos elétrons (ou cargas de eletricidade). Esse fator particular da condutividade elétrica não é constante na natureza e varia entre um condutor e outro devido a fatores intrínsecos e extrínsecos. Entretanto, também existem alguns fatores generalizados que costumam afetar a condutividade dos condutores de forma significante.
Temperatura
A variação na temperatura de um material condutor elétrico pode alterar sua condutividade. Essa variação ocorre em virtude da excitação térmica dos átomos dos materiais condutores, o que é diretamente proporcional à temperatura crescente. Isso significa que aumentar a temperatura de um condutor elétrico pode interferir na condutividade. Esse efeito é geralmente observado em diferentes dispositivos elétricos e linhas de transmissão e, por este motivo, aparelhos eletrônicos sensíveis costumam ser acompanhados de mecanismos de resfriamento que mantêm a temperatura do condutor constante.
Impurezas
Impurezas são a presença de partículas de isolamento de elementos não condutores nos condutores elétricos, reduzindo a condutividade desses materiais. Essas substâncias de isolamento estão presentes tanto devido à contaminação natural ou por causa de falhas na fabricação. Elas impedem o fluxo da corrente nos condutores, o que diminui de maneira significativa os níveis de condutividade.
Campos Eletromagnéticos
Os campos eletromagnéticos estão presentes em todos os lugares no ambiente que nos rodeia e causam impactos nas propriedades de condução elétrica dos condutores. Sua presença com intensidades fortes e polaridades opostas (alinhamentos) frequentemente causam uma alteração na taxa normal do fluxo de corrente nos condutores elétricos. Esse feito é também conhecido como magnetorresistência, uma vez que contribui na variação da resistência nos condutores elétricos através de campos magnéticos intensos no entorno. Embora os condutores elétricos também criem campos magnéticos quando conduzem corrente, os componentes elétricos e magnéticos desses campos são alinhados perpendicularmente uns aos outros, por isso não causam problema para o fluxo de corrente. Por outro lado, campos eletromagnéticos externos são independentes e têm o potencial de interromper o fluxo da corrente através desses condutores.
Frequência
A frequência de uma corrente elétrica é o número de ciclos oscilatórios que completa em um segundo e é medida em Hertz (Hz). Esse fator, quando aumentado acima de um limite mais elevado, faz com que a corrente elétrica flua ao redor de um condutor em vez de através dele. É o chamado efeito pelicular e geralmente ocorre quando a frequência da corrente elétrica aumenta acima de 3 gHz (ou 3.000.000.000 de ciclos por segundo), reduzindo as propriedades de condutividade elétrica do material. Esse efeito é observável somente nas operações com corrente alternada (CA), uma vez que a contínua (CC) possui uma frequência absoluta de 0 Hz e não oscila quando flui.

Com informações do eHow

A resistência de um condutor, cujo símbolo é R, consiste na oposição que um material oferece à passagem de uma corrente elétrica, convertendo parte da sua energia em calor. A resistência R de um condutor depende da sua secção A, do seu comprimento L e da resistividade do material de que é formado ρ, fatores que se encontram relacionados pela fórmula R = ρL/A.
A unidade SI de resistência de um condutor é o ohm (Ω) em homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854).
Nos circuitos de corrente contínua, a resistência (resistência óhmica) é a soma das resistências dos vários elementos que integram cada circuito. É calculada indiretamente pela aplicação da lei de Ohm: R = U/I, onde R é a resistência óhmica expressa em ohms, U é a diferença de potencial aplicada nos terminais do circuito expressa em volts e I representa a intensidade de corrente que circula ao longo do mesmo circuito em amperes.
Nos circuitos de corrente alternada, a resistência elétrica total recebe o nome de impedância (Z), sendo constituída por uma componente resistiva ®, equivalente à resistência óhmica dos circuitos com corrente contínua e uma componente reativa (X) ou reactância, que se encontram ligadas pela expressão: .

Quais são os quatro fatores principais que a resistência de um condutor depende segundo a Segunda Lei de Ohm?

Já a segunda Lei de Ohm relaciona as grandezas que influenciam na resistividade de um condutor elétrico. Essas grandezas são: resistividade do material, largura do condutor e a área da secção transversal do condutor.

Quais variáveis afetam a resistência do fio?

Em um fio ou cabo, a espessura e o comprimento também desempenham um papel. A resistência aumenta com o comprimento, pois há mais átomos para entrar, mas diminui com a espessura, como em um fio mais espesso há mais elétrons disponíveis para carregar a corrente. Também aumenta com o aumento da temperatura.

Qual a resistência de um condutor?

A resistência R de um condutor depende da sua secção A, do seu comprimento L e da resistividade do material de que é formado ρ, fatores que se encontram relacionados pela fórmula R = ρL/A. A unidade SI de resistência de um condutor é o ohm (Ω) em homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854).