Quais os sintomas de pedra nos rins

Quais os sintomas de pedra nos rins
O cálculo renal é uma das piores dores que alguém pode sentir Ilustração: Erika Onodera/

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Estamos falando de uma condição dolorosa marcada pela formação de pedrinhas que obstruem o sistema urinário. Popularmente conhecida como pedra nos rins, essa formação endurecida pode surgir nos rins e atravancar outro ponto do canal urinário. Como o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga, é muito estreito, a partícula acaba emperrada. Em decorrência da tentativa de expulsão, surge a dor intensa.

Os rins funcionam como dois grande filtros do sangue. Além de água para formar a urina, eles retêm diversos elementos, como cálcio, ácido úrico e oxalato. Quando essas moléculas aparecem em grande quantidade e há pouco líquido para dissolvê-las, surgem cristais ou agregados que se avolumam e viram os cálculos. O tamanho deles varia bastante.

Existe ainda um quarto tipo de pedra, mais raro, a estruvita. Diferentemente das outras, essa acomete principalmente mulheres. Sua origem está associada a uma infecção causada pela bactéria Proteus mirabillis, que altera o pH da urina, facilitando a agregação de partículas de magnésio, fosfato e amônia.

A formação pode chegar a 11 centímetros, ocupando todo o espaço do rim. Como é mais mole, o xixi consegue passar por ela e assim não há dor. Um perigo, porque o problema não é notado e se prolonga — e o rim pode acabar seriamente afetado.

Sinais e sintomas

– Cólica que começa na região lombar e migra para outras áreas
– Dor no baixo ventre
– Sangue na urina
– Náuseas e vômito
– Vontade e fazer xixi a toda hora

Fatores de risco

– Abuso de sal na alimentação
– Ingestão em excesso de alimentos ricos em cálcio e proteínas
– Pouco líquido na dieta
– Altas temperaturas (muita transpiração e falta de hidratação adequada deixam a urina mais concentrada, aumentando a aglomeração das partículas)
– Obesidade
– Hipertensão
– Predisposição genética

A prevenção

A dieta é um fator preponderante no controle do problema. Para evitar a cristalização dos sais, o organismo precisa de água, portanto uma das primeiras regras é tomar bastante líquido. Uma maneira de checar se a quantidade é suficiente é atentar para a cor do xixi, que deve ser clarinho – se estiver amarelado, significa que está muito concentrado e pode propiciar a formação das pedras.

Maneirar no sal, nos embutidos (como linguiça, salsicha e salame), enlatados e macarrões instantâneos é outra medida aconselhada. Alimentos com alto teor de oxalato (espinafre, nozes, pimenta e chá preto, por exemplo) também exigem moderação, quando já existe propensão a pedras desse tipo. Pessoas com alta concentração de ácido úrico no sangue devem ainda reduzir a ingestão de cerveja, carne vermelha e frutos do mar, uma vez que eles elevam ainda mais as taxas.

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Alguns especialistas recomendam ainda cuidado com os suplementos de cálcio. O mineral é importante para o organismo, mas a suplementação só pode ser feita com recomendação médica. Do contrário, a sobrecarga pode resultar no problema renal.

O diagnóstico

As intensas dores provocadas pelos cálculos em geral são o ponto de partida para a detecção do problema. Urina muito densa e escura ou com pontos de sangue é outro sinal de alerta. Exames laboratoriais do xixi analisam a acidez e a presença de cristais ou infecção.

Para investigar o tipo de cálculo e o local em que está estacionado, o médico solicita um exame de tomografia. Raio x e ultrassom são outras opções. Por serem transparentes, as pedras formadas por ácido úrico não aparecem nesses exames. A tomografia helicoidal é um recurso para flagrar esse tipo de massa. Procedimentos mais invasivos, a urografia excretora e a intravenosa são feitos com injeção de corante para mapear a área e detectar pedras menores e outras alterações importantes do trato urinário.

O tratamento

Quando é pequena, a pedra costuma ser expelida naturalmente. Basta aumentar a quantidade de líquido ingerido ou, caso o médico ache necessário, injetado na veia.

Dependendo do tamanho, procedimentos entram em ação para fragmentar o cálculo e viabilizar sua eliminação. Uma das opções é a litotripsia extracorpórea, a menos agressiva para o organismo. Nela, ondas eletromagnéticas destroem o material sólido.

Na tradicional técnica percutânea, é feita uma incisão nas costas do paciente e um aparelho penetra na pele até atingir o rim para retirar o cálculo. O procedimento exige internação de até cinco dias para recuperação.

Hoje uma técnica mais simples, batizada de uretero-nefrolitotripsia flexível, detona as formações duras com o laser de um aparelho introduzido pela uretra. Nesse método, porém, às vezes uma tentativa é insuficiente. Então, é preciso repetir a cada duas semanas, por até quatro sessões, sempre com anestesia geral. O pós-operatório compensa, porque a pessoa recebe alta no mesmo dia

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Onde que dói quando tem pedra nos rins?

Como é a dor da pedra no rim? A dor se caracteriza por início súbito, intenso, localizada na região lombar e comumente irradiada para a região lateral do abdome. Pode vir acompanhada de náuseas e vômitos.

Como saber se vc está com pedra nos rins?

Como saber se estou com pedras nos rins?.
A grande maioria das pessoas portadoras de pedras nos rins não apresentam qualquer sintoma. ... .
Nas pessoas que não apresentam quaisquer sintomas, a única forma de detectar pedras nos rins é através da realização de exames de imagem, como o ultrassom ou a tomografia de abdome.(.

Quais os primeiros sintomas de problemas nos rins?

Sinais e sintomas de insuficiência renal aguda podem incluir:.
Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal..
Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés..
Sonolência..
Falta de fome..
Falta de ar..
Fadiga..
Confusão..
Náusea e vômitos..

Como saber se estou com dor nos rins ou nas costas?

Gravidade da dor A dor que tem origem nos rins é mais aguda, forte, constante e aparece repentinamente, principalmente quando se trata de pedra nos rins. Já a dor nas costas pode variar de leve a grave e é caracterizada por pontadas, sensação de queimação ou perfuração.