Quais produtos fizeram com que as capitanias de São Vicente prosperaram?

De todas as capitanias , as que mais deram certo , foi a de Pernambuco e S. Vicente . Graças ao sucesso obtido com a cana-de-açúcar que era produto de exportação do momento, já que praticamente não existia na Europa.

São Vicente e Pernambuco prosperaram?

Pernambuco e São Vicente foram as capitanias que mais prosperaram. Nelas haviam ocorrido experiências de ocupação agrícola desde o período da colonização acidental. Apesar de enfrentarem problemas comuns aos das demais capitanias, Duarte Coelho e Martim Afonso de Sousa obtiveram sucesso.

Por que as capitanias hereditárias prosperaram?

Capitanias hereditárias que prosperaram Pernambuco prosperou por conta da produção de açúcar nos engenhos, e São Vicente prosperou em virtude da comercialização de índios como escravos.

Porque Pernambuco prosperou?

Colonização de Pernambuco Nem todas as Capitanias Hereditárias foram bem-sucedidas, mas graças ao cultivo da cana-de-açúcar, a Capitania de Pernambuco prosperou. A princípio, os portugueses utilizaram a mão de obra escrava indígena na lavoura da cana.

Quantas capitanias não prosperaram?

Capitanias hereditárias que prosperaram As capitanias não foram um empreendimento de grande sucesso. Das 14 capitanias instaladas, apenas as capitanias de São Vicente e de Pernambuco tiveram relativo grau de sucesso.

Qual foi a maior capitania do Brasil?

De todos os territórios Brasileiros que foram divididos em capitanias, o lugar onde se verificou maior desenvolvimento foi a região da Nova Lusitânia (correspondente aos atuais Estados de Pernambuco e Alagoas), seguido pela Capitania de São Vicente.

Por que São Vicente era considerada uma capitania pobre?

A Capitania de São Vicente, apesar de ter sido a primeira vila brasileira, porém, não prosperou na produção de açúcar, por ser uma Capitania litorânea, e ser barrada na Serra do Mar.

Porque a maioria das capitanias hereditárias fracassou?

As capitanias também fracassaram pela inexperiência administrativa dos donatários. A falta de recursos também foi um grande impeditivo, assim como a falta de comunicação, seja interna, seja com a Coroa. Por fim, os conflitos com os indígenas também foram um fator relevante para o fracasso das capitanias.

Por que Pernambuco se destacou como grande produtor de açúcar?

O açúcar representou a primeira riqueza produzida no país, acompanhada da ocupação do mesmo. Deu origem às três primeiras capitanias: Pernambuco, Bahia e São Vicente. Localizadas nas costas litorâneas do território, fizeram com que o Brasil se tornasse o maior produtor e exportador de açúcar da época.

Como Pernambuco perdeu território?

Há 56 anos, o jornal participava de uma campanha da bancada pernambucana para reaver o território à margem esquerda do Rio São Francisco que foi entregue a mineiros e baianos por Dom Pedro I, em 1824, como punição pela deflagração da Confederação do Equador.

Quais são as capitanias?

Mapa das Capitanias Hereditárias

  • Capitania do Maranhão: João de Barros e Aires da Cunha e Fernando Álvares de Andrade.
  • Capitania do Ceará: Antônio Cardoso de Barros.
  • Capitania do Rio Grande: João de Barros e Aires da Cunha.
  • Capitania de Itamaracá: Pero Lopes de Sousa.
  • Capitania de Pernambuco: Duarte Coelho Pereira.

Como ficou as capitanias a partir de 1821?

Em 1821, as capitanias passaram a se chamar províncias e, em 1889, estados, nome que conservam até os dias atuais. Os limites territoriais do Brasil, definidos em 1904, valem ainda hoje. A divisão dos estados, porém, sofreu mudanças. Fonte: Adaptado de Manoel Maurício de Albuquerque e outros.

Qual era a Capitania de São Vicente?

A Capitania de São Vicente foi fundada em 1534 e permaneceu com esse nome até 1709, quando o seu território, o da Capitania de Santo Amaro e os territórios recém-descobertos das minas foram incorporados e passaram a ser denominados Capitania de São Paulo e Minas de Ouro.

Por que a Capitania de São Vicente não conseguiu competir economicamente com a Capitania de Pernambuco?

São Vicente era ainda um ponto de perigo de perda para os portugueses, pois esta capitania ficava perto das áreas de domínio castelhano e também próxima ao Rio de Janeiro, onde os franceses se instalaram, e também era uma zona de passagem para o Rio da Prata.

As capitanias hereditárias foram criadas pelos portugueses e implantadas no Brasil em 1535. Consistiam basicamente na divisão do território português (estipulada pelo Tratado de Tordesilhas) em 15 faixas de terra, que seriam entregues a portugueses responsáveis pelo povoamento da capitania, além do seu desenvolvimento econômico. Esse modelo das capitanias foi utilizado pelos portugueses em algumas de suas ilhas atlânticas (Açores e Cabo Verde) e, como havia tido sucesso lá, os portugueses optaram por implantá-lo no Brasil.

O mapa tradicional das capitanias mostra quinze lotes de terra paralelos de norte a sul do Brasil do século XVI. No entanto, novos estudos sugeriram uma alteração na forma como se imaginava a divisão dos territórios da capitania. Para mais detalhes sobre essa questão, clique aqui.

Tópicos deste artigo

  • 1 - Como havia sido realizada a colonização do Brasil antes das capitanias?
  • 2 - Por que os portugueses instalaram as capitanias hereditárias?
  • 3 - Quem eram os responsáveis pelas capitanias?
  • 4 - O sistema de capitanias hereditárias deu certo?

Como havia sido realizada a colonização do Brasil antes das capitanias?

Antes de implantar as capitanias hereditárias, os portugueses não deram muita atenção ao Brasil. A chegada de Pedro Álvares Cabral em 1500 não havia causado tanto entusiasmo como quando os portugueses chegaram à Índia pela primeira vez, por exemplo |1|.

Nas primeiras décadas do século XVI, a prioridade dos portugueses era manter de maneira ativa o comércio de especiarias obtidas na Índia. As especiarias (em geral, condimentos, perfumes e tecidos finos) eram mercadorias de luxo na Europa, portanto, bastante lucrativas. A alta nobreza e a Coroa portuguesa davam bastante prioridade a esse comércio. Por essa razão, a exploração do Brasil foi colocada em segundo plano.

No período de 1500 a 1535, Portugal optou por implantar no Brasil o mesmo sistema que havia instalado em regiões do litoral africano: o sistema de feitorias. Elas eram basicamente entrepostos comerciais onde os portugueses concentravam as mercadorias de determinada região. No caso do Brasil, a mercadoria de importância nesse período era o pau-brasil, obtido pela cooptação do trabalho dos indígenas. Além disso, as feitorias eram importantes porque concentravam construções fortificadas, que garantiam a defesa dos territórios portugueses de invasores.

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Por que os portugueses instalaram as capitanias hereditárias?

Os portugueses instalaram as capitanias hereditárias no Brasil porque o comércio de especiarias na Índia estava em declínio e os territórios portugueses eram constantemente invadidos pelos franceses. A ameaça de perder os territórios levou os portugueses a criar o sistema de capitanias e a incentivar o povoamento do Brasil por portugueses. Além disso, a instalação das capitanias permitiria aos portugueses fazer uma exploração do território e, assim, localizar os metais preciosos que tanto buscavam.

Quem eram os responsáveis pelas capitanias?

A administração das capitanias hereditárias foi entregue a terceiros, os chamados capitães-donatários. Os donatários, em geral, eram formados por membros da pequena nobreza, da burocracia portuguesa e comerciantes. Porém, todos possuíam algum tipo de ligação com a Coroa, o que lhes possibilitou o benefício da nomeação |2|.

Os donatários receberam a terra a partir da Carta de doação. Apesar disso, os donatários não eram donos da terra, ou seja, a terra ainda pertencia ao rei de Portugal. Uma vez possuidores da capitania, os donatários concentravam todo o poder administrativo e jurídico. Cabia a eles a função de desenvolver economicamente sua capitania, atrair moradores, distribuir as terras (chamadas de sesmarias), aplicar a lei, desenvolver fortificações para lutar contra indígenas e estrangeiros etc.

O sistema de capitanias hereditárias deu certo?

Em tese, não. As dificuldades administrativas prejudicaram bastante o desenvolvimento das capitanias, pois, muitas vezes, era necessária a ajuda de Portugal, e a viagem era longa e demorada. Além disso, os donatários esbarraram em outras dificuldades, como a falta de recursos, a inexperiência administrativa e os conflitos com os indígenas.

Das quinze capitanias existentes, somente duas prosperaram rapidamente: São Vicente e Pernambuco. Ambas se basearam no desenvolvimento da produção do açúcar a partir do cultivo da cana-de-açúcar e assumiram posturas mais conciliadores com os indígenas (ou determinado grupo de indígenas). A divisão territorial e o poder dos donatários permaneceram até meados do século XVIII, mas Portugal criou um novo governo, mais centralizado. Esse governo foi chamado de Governo-geral e começou a funcionar a partir de 1548.

|1| FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2013, p. 39.
|2| Idem, p. 41.

Por Daniel Neves
Graduado em História

Quais foram os motivos que fizeram as capitanias prosperaram?

Dois fatores influíram nessa decisão: a existência de abundantes terras férteis no litoral brasileiro e o comércio altamente lucrativo do açúcar na Europa.

Porque a Capitania de São Vicente não prosperou na produção de açúcar?

A Capitania de São Vicente, apesar de ter sido a primeira vila brasileira, porém, não prosperou na produção de açúcar, por ser uma Capitania litorânea, e ser barrada na Serra do Mar.

Qual foi o motivo do esplendor econômico das capitanias?

Economia açucareira No início da Colonização do Brasil, as únicas capitanias que prosperaram foram esta de Pernambuco e a de São Vicente, graças à cultura canavieira, principalmente, mas também ao desenvolvimento, de suma importância, da autonomia na produção de alimentos.

Como era a economia da Capitania de São Vicente?

Começou-se, então, o cultivo organizado de vários produtos, com destaque para o trigo, a vinha e a cana-de-açúcar. Para estimular o setor açucareiro, Martim Afonso de Sousa mandou erguer um pequeno engenho movido à água no centro da Vila, o primeiro engenho do Brasil.