Quais são as consequências da degradação do solo para a sociedade?

É o processo pelo qual o solo vai se esgotando (perdendo nutrientes). Esta degradação do solo pode ser causada por fatores naturais ou por ações humanas inadequadas.

 

Principais causas e suas características:


1. Lixiviação: é uma espécie de lavagem dos nutrientes do solo. Pode ser provocada pelo desmatamento, chuvas intensas ou uma conjugação destes dois fatores. Este processo deixa as camadas superficiais do solo com baixa quantidade de nutrientes.

 

2. Assoreamento de rios: com a retirada da vegetação das margens dos rios, os sedimentos são levados e depositados no fundo destes. Quando ocorrem chuvas mais intensas, o rio assoreado tende a gerar inundações.

 

3. Esgotamento dos solos: ocorre, principalmente, por práticas agrícolas incorretas. O uso excessivo do solo, sem o tratamento adequado e para apenas um tipo de cultura (esgotamento), pode provocar sua infertilidade.

 

4. Erosão: o desmatamento em áreas de encostas (morros, montanhas, etc.) pode gerar o deslizamento de terras e também a retirada das camadas férteis (nutrientes) do solo.

 

5. Laterização: processo que provoca a formação de uma camada dura de hidróxido de ferro ou alumínio na superfície do solo. É causada, principalmente, pela decomposição de rochas. O desmatamento pode acelerar este processo, que inviabiliza a prática da agricultura.

 

6. Voçorocas: ocorre geralmente em regiões com presença de fortes chuvas. O solo, sem a proteção vegetal, vai sofrendo a formação de grandes e extensos sulcos (fendas), provocados pelas chuvas intensas.

 

7. Salinização: ocorre em áreas muito quentes, pois a intensa evaporação da água vai deixando sobre a camada superficial do solo uma dura camada de sais. 

 

8. Acidificação: esse problema ocorre em regiões com ocorrência de chuva ácida ou presença de água contaminada por produtos químicos. Nestes casos, pode ocorrer a redução do PH do solo, deixando-o ácido e impróprio para várias atividades (principalmente agricultura).



As consequências da degradação do solo são:


- A degradação do solo pode deixá-lo infértil ou com baixas concentrações de nutrientes, dificultando ou inviabilizando a prática da agricultura.

 

- Aceleração do processo de desertificação em determinadas áreas.

 

- Desfiguração de paisagens naturais.

 

- Bloqueio de estradas e rodovias, provocados pelo deslizamento de encostas. Este problema também pode ocorrer em áreas com presença de habitações, provocando o soterramento das mesmas e morte de pessoas.

 

Quais são as consequências da degradação do solo para a sociedade?

Salinização do solo: um dos processos de degradação do solo. No Brasil, ocorre principalmente em regiões áridas do Nordeste.

A desertificação é definida como um processo de destruição do potencial produtivo da terra por meio da pressão exercida pelas atividades humanas sobre ecossistemas frágeis, cuja capacidade de regeneração é baixa.

A ONU classifica de desertificação apenas os danos nas áreas de ocorrência localizadas nas regiões de clima semiárido, árido e subúmido seco. Esse processo provoca três tipos de impactos: ambientais, sociais e econômicos.

  • Quais são as consequências da degradação do solo para a sociedade?

    Áreas em destaque: as mais claras já são desertos,as mais escuras apresentam maior risco de desertificação

O problema da desertificação passou a despertar o interesse da comunidade científica há 80 anos, contudo somente nos últimos dez anos passou a ser destacado como um sério problema ambiental, devido ao seu impacto social e econômico, uma vez que o processo ocorre de forma mais acentuada em áreas correspondentes aos países subdesenvolvidos. Além disso, a perda de solo agricultável vem aumentando significativamente, agravando ainda mais a situação das economias desses países.

É importante ressaltar, porém, que o processo de desertificação ganhou relevância a partir de um intenso processo de degradação do solo que ocorreu nos estados americanos de Oklahoma, Kansas, Novo México e Colorado. Tal processo levava essas áreas a uma perda progressiva das condições de agricultura e à desagregação do solo. Nessas áreas ocorre o clima semiárido, portanto os cientistas passam a classificar o problema como desertificação.

Semiárido

Desde então os cientistas vêm acompanhando esse fenômeno nas áreas onde ocorre o clima semiárido em todo o mundo, principalmente naquelas que apresentam secas periódicas, pois essas áreas se tornam suscetíveis ao processo de desertificação pelas próprias características físicas dos seus solos, que são rasos, ácidos ou salgados, com pouca vegetação.

Na década de 70, no Sahel, sul do Saara, na África, ocorreu uma grande seca, que aliada à fragilização do solo, tornou inviável a agricultura, matando de fome meio milhão de pessoas. Após essa catástrofe foi realizada em Nairóbi, no Quênia, a Conferência Internacional das Nações Unidas para o Combate à Desertificação.

Nessa conferência criou-se um programa de ação internacional visando implementar ações para combater o processo de desertificação no mundo. Foi elaborado o Plano de Ação de Combate à Desertificação - PACD, com objetivos de âmbito mundial. No entanto, já se realizaram avaliações do plano e concluiu-se que seus resultados foram bastante modestos. Muitos países não se comprometeram com o PACD e nada efetivamente fizeram para frear o processo em seus territórios.

Agenda 21

A situação agravou-se, principalmente, nos países subdesenvolvidos, e o debate continuou no meio científico e na ONU durante toda a década de 1980. Em 1992, na ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, consolidou-se por fim um documento, a chamada Agenda 21, que, em seu capítulo 12, trata do fenômeno da desertificação como sendo "a degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultantes de vários fatores, entre eles, a variação climática e as atividades humanas". Por degradação da terra, entende-se a degradação dos solos, dos recursos hídricos, da vegetação e a redução da qualidade de vida das populações afetadas.

Causas da desertificação

De maneira geral, como causas da desertificação podem ser apontadas:

  • Sobreuso ou uso inapropriado da terra (monoculturas comerciais como a cana-de-açúcar, soja, trigo, no Brasil);

 

  • Desmatamento;

 

  • Utilização de técnicas agropecuárias impróprias;

 

  • Exploração descontrolada de ecossistemas frágeis;

 

  • Queimadas;

 

  • Mineração;

 

  • Uso excessivo de agrotóxicos;

 

  • Poluição;

 

  • Secas;


Além dos fatores citados, causados pelo homem, há o fenômeno climático chamado de El Niño, que colabora para o agravamento do processo de desertificação. Sobrecarrega áreas semiáridas com longas secas e posteriormente causa inundações com chuvas intensas. Esse fator, porém, é controverso, pois muitos cientistas acreditam que a desertificação acaba por interferir nas mudanças climáticas, como o regime de chuvas.

Atualmente vários países apresentam sinais de desertificação em seus territórios como o EUA, o sul do continente africano, Austrália e Brasil, por exemplo.

Consequências da desertificação

  • Redução das áreas cultivadas;

 

  • Diminuição da produtividade agropecuária das áreas afetadas;

 

  • Redução dos recursos hídricos;

 

  • Aumento da poluição hídrica;

 

  • Aumento das cheias;

 

  • Aumento de areia nas áreas afetadas;

 

  • Destruição da fauna e da flora;


Essas situações relacionam-se à questão ambiental, contudo devemos lembrar que existem também os impactos de ordem social e econômica das áreas afetadas, como:

  • Migração descontrolada para as áreas urbanas;

 

  • Desagregação familiar devido ao êxodo;

 

  • Crescimento da pobreza;

 

  • Aumento das doenças devido à falta de água potável e subnutrição;

 

  • Perda do potencial agrícola;

 

  • Perdas de receita econômica.

Contudo, é preciso ressaltar que o processo de desertificação pode ser controlado, evitado, e até mesmo revertido, desde que haja o envolvimento dos governos, oferecendo auxílio técnico para o manejo dessas áreas e incentivando a preservação ambiental, de maneira que não ocorra uma sobrecarga de problemas nas áreas de risco. Nos locais onde o processo de desertificação já se instalou são necessários investimentos para sua contenção; porém, o custo é da ordem de bilhões de dólares.

Quais as consequências da degradação do solo para a sociedade?

As principais consequências desse processo são a improdutividade e infertilidade do solo e a provável perda da fauna local. O uso indiscriminado de defensivos agrícolas, o descarte incorreto de resíduos industriais, os lixões não fiscalizados e os desmatamentos são as principais causas da contaminação química.

Qual a consequência da degradação do solo?

Quais as consequências da degradação do solo? Os resultados da degradação do solo vão além da esterilização da terra, podendo aumentar o risco de assoreamento, afetar o lençol freático, rios, mares, a fauna, a flora e, com isso, prejudicar o meio ambiente como um todo e o funcionamento de ecossistemas.

Quais são as consequências para o solo?

Nesse sentido, um solo degradado pode sofrer perda de nutrientes e estrutura, acidificação, salinização e redução de matéria orgânica e permeabilidade. Contudo, essas consequências podem ser provocadas por fatores químicos, físicos e biológicos, que resultarão no esgotamento do terreno.

Quais são as consequências da degradação do meio ambiente?

As principais consequências dos impactos ambientais são:.
Alterações climáticas;.
Extinção de espécies e habitats;.
Aumento do nível do mar;.
Desaparecimento de rios;.
Poluição do ar;.
Diminuição da qualidade de vida..