O pescador ligado e experiente sabe que cada detalhe faz a diferença na hora de conquistar aquele troféu bonito. Show E um dos detalhes que não podemos deixar de falar é sobre as linhas de pesca. A linha de pesca é o que liga o pescador à sua pesca, é o que permite o contato e proporciona maior sensibilidade e consequentemente, o sucesso na hora de uma boa fisgada. Os primeiros registros de pesca feito com linhas datam do 4° século antes de Cristo. Obviamente muita tecnologia foi desenvolvida depois disso além das modalidades de pesca artesanal, industrial e esportiva. Para ajudar na hora de escolher uma linha que combine a sua pescaria, separamos aqui algumas dicas e orientações preciosas. Uma observação básica para lhe ajudar na hora de escolher sua linha de pesca é pensar em qual será o peixe a ser fisgado, seu tamanho e o local onde se vai pescar (se é mangue, se tem pedras, vegetação, etc.). Quanto maior o peixe, mais grossa precisa ser sua linha. Isso é primordial, mas com o tempo o pescador fica craque na hora de pegar a linha adequada. Tipos de LinhaDiâmetro, qualidade do material e resistência da linha vão determinar os 3 tipos principais de linha: fluorcarbono, monofilamento ou multifilamento.
Com as funções básicas de otimizar o lançamento da isca, permitir a percepção da mordida, momento em que o peixe é fisgado e atuar em conjunto com o restante dos equipamentos (carretilhas, varas, molinetes) para retirar o peixe da água, as linhas precisam ser avaliadas então no que se refere à espessura, resistência, camuflagem e flutuabilidade na hora da compra. Estas características devem ser consideradas de acordo com o peixe que se pretende fisgar de uma maneira geral. Os peixes com uma dentição mais forte e afiada devem ser fisgados com linhas mais resistentes e dependendo, deve-se usar linhas líderes de nylon revestido em aço. Peixes como o Robalo e o Tucunaré com dentes pequenos, mas em forma de lixa podem colocar a perder a pescaria se a linha usada não for mais resistente como a multifilamento ou fluorcarbono. Aliás, o Robalo tem uma estrutura na região lateral da cabeça que é bem áspera e pode romper a linha na hora da briga. Já peixes como a Tainha, Lambari, Carpa, Curimbatás são pescados com a linha menos resistentes e sem a preocupação com o nível de abrasão. De um modo geral, a baixa elasticidade da linha é sempre uma vantagem na hora da captura. Quanto as cores, podemos trabalhar de acordo com o ambiente em que se está e lembrando sempre que o peixe não vai chegar perto do que foge muito ao seu ambiente natural. A linha que vai no molinete pode ser bem colorida e fluorescente até para facilitar para o pescador na hora de visualizar onde está a linha e evita que caso haja outros pescadores por perto, que estes possam jogar sua linha por cima da sua embolando tudo. A linha que vai entrar em contato com o peixe, esta deve ser o mais disfarçado possível, como as cores branca, cinza, ou um tom de verde mais escuro. Muitas são as modalidades e tipos de linhas que ainda podem ser mais específicas. Mas por hora, já lhe oferecemos o que é essencial saber na hora de escolher sua linha. Com nossas dicas, informações e nossos equipamentos top de linha (perdoe o trocadilho), sua pescaria vai ser ainda mais perfeita e emocionante! Material não tem preço acessível e não deve ser empregado em qualquer situaçãoO pescador deve ter muita cautela ao querer empregar linha de fluorcarbono como a “principal” em sua pescaria. O material pode custar de quatro a cinco vezes mais que a convencional, de náilon, e, a princípio, pode oferecer muitas vantagens, sobretudo por refletir a água e por isso ficar invisível quando submersa. Isto é verdade! Mas não deve ser em qualquer pescaria que devemos emprega-la. A linha de fluorcarbono foi desenvolvida para a pesca de atum. A espécie oceânica enxerga muito bem e costuma ignorar as iscas quando desconfia. Mas, aos poucos, a linha foi disseminada e hoje é fácil encontrar pescadores em busca de traíras e tucunarés – espécies bem populares – com este material. Então: quando devemos usar a linha de fluorcarbono como principal? Segundo o editor chefe da Pesca & Companhia, Alex Koike, o ideal é ter uma carretilha ou molinete com abastecimento completo de fluorcabono para pescarias com iscas artificiais de fundo, como softs e jigs. É indicado para técnicas mais refinadas que almejam, por exemplo, o black bass, com o finesse. Uma pescaria de fundo de robalos, traíras e tucunarés, com iscas softs, por exemplo, também podem ser feitas com linha de fluorcarbono sem nenhum problema. A fluorcabono tem um peso maior e “afunda de maneira mais vertical”. Além disso, ajuda na sensibilidade, embora tenha desvantagem na fisgada com muita linha na água, devido a sua elasticidade. O material também funciona muito bem como líder na pesca com iscas artificiais – quando atado à linha principal de multifilamento ou de monofilamento. Ou ainda como chicote em pesqueiros, com o emprego de boias. Quando usar linha fluorcarbono?É indicado para técnicas mais refinadas que almejam, por exemplo, o black bass, com o finesse. Uma pescaria de fundo de robalos, traíras e tucunarés, com iscas softs, por exemplo, também podem ser feitas com linha de fluorcarbono sem nenhum problema. A fluorcabono tem um peso maior e “afunda de maneira mais vertical”.
O que é uma linha fluorcarbono?Linha Fluorcarbono
Já as linhas de pesca de fluocarbono são um tipo de linha com elasticidade reduzida, porém altamente resistente à abrasão em ambientes difíceis. São fabricadas para assimilar a luz com a água, sendo praticamente invisível para os peixes.
Para que serve a linha monofilamento?As já conhecidas linhas de monofilamento são bastante utilizadas para a pesca de peixes de pequeno e médio porte, pois facilitam o manuseio e captura dos animais.
Qual o melhor tipo de linha para molinete?A linha de pesca de monofilamento é a preferida da grande maioria dos pescadores e isso não é à toa. Como o próprio nome diz, ela é composta por um único filamento, o que influencia bastante no seu uso. Costuma ser fácil de aplicar nós e ter uma boa resistência a abrasão.
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