Qual a diferença entre autismo é síndrome?

Existe uma certa tendência para confundir a Síndrome de Asperger com a Perturbação do Espectro do Autismo porque ambas são perturbações que resultam de anomalias no funcionamento e desenvolvimento do cérebro.  Na verdade, a confusão que se gera deve-se a que a Síndrome de Asperger constitui uma variante da Perturbação do Espectro do Autismo de expressão ligeira.

A Síndrome de Asperger afeta a forma como as pessoas percebem o mundo e interagem com outras pessoas. As crianças com esta síndrome apresentam as mesmas dificuldades de comunicação, interação social e de comportamento que as crianças com PEA, mas as primeiras não apresentam um atraso relevante e mostram um nível cognitivo igual ou superior à média nalgumas áreas. Por esse motivo, a Síndrome de Asperger não é evidente, apenas se apreciando na aproximação da criança ao contexto social, devido às suas dificuldades para se relacionar com outras pessoas.

A PEA é uma perturbação neurológica que nunca desaparece. Uma criança com PEA tem dificuldades para se relacionar e para se comunicar com outras pessoas e realiza comportamentos de forma repetitiva. Constitui uma perturbação que muitas vezes se deteta desde o nascimento, mas que outras vezes se observa ao longo do desenvolvimento da criança. Este facto deve-se a que costuma afetar principalmente à comunicação, tanto verbal, como não verbal.

Assim, apesar de que à primeira vista possa parecer que ambas as perturbações partilham características muito semelhantes, a verdade é que são muitos os aspetos em que se diferenciam.

¿Qué vas a encontrar aquí?

  • 5 diferenças chave entre a Síndrome de Asperger e a PEA
    • A linguagem
    • Os movimentos
    • O diagnóstico
    • O interesse
    • A dificuldade para se relacionar

5 diferenças chave entre a Síndrome de Asperger e a PEA

A linguagem

É uma das diferenças chave entre ambas perturbações, uma vez que a linguagem se pode ver afetada nas pessoas com PEA, mas as pessoas com Síndrome de Asperger têm um vocabulário enriquecido. De facto, uma das diferenças mais notáveis encontra-se na capacidade comunicativa para falar de um tema quando realmente causa interesse na sua pessoa.

Os movimentos

A forma de andar e a maneira de realizar qualquer movimento é bastante característica numa pessoa com Síndrome de Asperger, devido a que costumam ser movimentos algo menos ágeis, enquanto que as pessoas com PEA realizam movimentos estereotipados ou repetitivos.

O diagnóstico

Normalmente, quando uma pessoa padece Síndrome de Asperger, o diagnóstico costuma-se realizar depois dos 3 anos, quando se começam a detetar os seus indícios. Pelo contrário, a PEA manifesta-se de forma muito mais evidente durante os 3 primeiros anos de vida.

O interesse

As pessoas com Síndrome de Asperger apresentam um interesse, que pode chegar a ser obsessivo, pelos os temas ou áreas de que mais gostam ou que mais lhes interessam, enquanto que as pessoas com PEA não apresentam este enfoque tão marcado. No entanto, no seu caso, podem chegar a padecer colapsos emocionais quando se muda um objeto do seu contexto que costuma estar sempre no mesmo lugar.

A dificuldade para se relacionar

Frequentemente, as pessoas com autismo mostram pouco interesse em relacionar-se ou fazer amigos devido à sua dificuldade e falta de interesse neste campo. No entanto, as pessoas com Síndrome de Asperger têm, em geral, mais vontade de se relacionar, apesar de que as suas dificuldades possam fazer com que sintam frustração.

Concluindo, apesar de que estas são cinco diferentes chave entre crianças com Síndrome de Asperger e as crianças com PEA, cada pessoa é um mundo e pode ter características diferentes. Assim, é importante ter muita atenção aos sintomas para os tratar correta e especificamente em cada caso concreto.

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Muitos pais e profissionais ficam em dúvidas sobre os transtornos de aprendizagem que afetam as crianças. Entretanto, é preciso saber que há diferenças consideráveis entre elas. Vale citar aqui os pontos que diferem o autismo e o asperger.

Entendendo as diferenças

Para começar, é importante dizer que o autismo é um transtorno de desenvolvimento que leva ao comprometimento global da interação social com comportamentos repetitivos e restritos, além de problemas de comunicação social.

Por outro lado, mesmo que o portador da síndrome de asperger também possa apresentar essas características, o que difere é a intensidade, a profundidade e a gravidade dos sintomas entre os dois transtornos. O autismo leva a um comprometimento de linguagem, de comunicação, além de aspectos que dizem respeito à sensibilidade, ao ato alimentar e ao sono. Isso leva o autista a enfrentar tudo de forma severa e, por isso, depende de uma interação maior dos responsáveis.

O asperger, por sua vez, é o contrário, pois os sintomas são relativamente mais brandos e a pessoa fala muito bem, pode se expressar de forma rebuscada. A criança consegue ser mais independente, embora apresente comportamentos ‘estranhos’, no que diz respeito à interação social.

Diagnósticos em tempos diferentes

Outra diferença que podemos pontuar é que o autismo é percebido de forma precoce, quando a criança está com aproximadamente um ano, um ano e meio até 3 anos de idade. Uma característica marcante, no entanto, é o fato de o autista não apresentar reciprocidade, além de não estabelecer comunicação visual.

O asperger apresenta outro quadro, a começar pela manifestação que o transtorno se dá: tardiamente; quando a criança começa a manifestar a interação natural para a idade dela. Aliás, a percepção é mais difícil por isso, uma vez que depende de estágios do desenvolvimento da criança para que possa ser feito o diagnóstico. Lembre-se: o asperger é um quadro mais tardio.

Importante!

Crianças com autismo tendem a demonstrar mais desatenção e são impulsivas, elas têm mais dificuldades de coordenação motora e problemas cognitivos mais sérios. No asperger, isso vem de maneira mais leve.

No autismo, 5% das crianças têm altas habilidades, 40% apresentam intelecto normal e 50% tem um retardo mental associado. Já o nível de inteligência em um portador de asperger é normal.

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Transição: Autismo – Asperger

Entretanto, quando a intervenção é feita por profissional e de forma precoce, isso pode fazer com que a criança se transfira do quadro do autismo para o asperger. Vale lembrar que o asperger está dentro do espectro do autismo, mas o detalhe é que o asperger não está incluído no autismo clássico.

Outras diferenças

Uma diferença pontual é que no autismo clássico há a ecolalia e no asperger, não. Uma criança com asperger pode ter estereotipia, mas bem leve se comparado ao autismo: como o gosto por alguma coisa (gostar muito de carro e, por isso, repetir o assunto mesmo quando ninguém se referir ao tema). Diferente do asperger, o autismo clássico pode apresentar síndromes associadas.

Intervenção necessária para uma vida satisfatória

A adaptação da criança à vida social e escolar tem que ser assistida. Para isso, é necessária uma intervenção psicossocial, intervenção no desenvolvimento e no campo comportamental para que ela se adapte a um convívio satisfatório. A criança com asperger é mais independente e consegue chegar aos lugares e resolver situações previsíveis. Portanto, o tratamento é sempre a melhor saída.

Qual a diferença entre autismo e síndrome?

Enquanto o Autismo pode comprometer o sono e até mesmo a alimentação do portador, a criança com a síndrome consegue se tornar independente, fala muito bem e pode inclusive se expressar com expressões mais rebuscadas. Ela pode apresentar alguns comportamentos estranhos, mas não é algo tão acentuado quanto o Autismo.

Qual síndrome é confundida com autismo?

No entanto, o mesmo não aconteceu com uma síndrome intelectual rara e de origem genética hereditária que é frequentemente confundida com o autismo: a Síndrome do X Frágil. Causada por uma mutação do gene FMR1, responsável por regular vias de sinalização neuronais, por isso existe a relação com deficiência intelectual.

Quais são as manias de uma criança autista?

Pessoas autistas podem se apegar a rotinas, objetos, pessoas, lugares e podem eleger objetos de preferência e eles podem ser bem estranhos. Ou podem ainda se apegar a movimentos como agitar as mãos, rodar fios ou barbantes, girar rodas ou alinhar brinquedos.

Qual a diferença de uma criança normal e uma criança autista?

A criança consegue ser mais independente, embora apresente comportamentos 'estranhos', no que diz respeito à interação social. Outra diferença que podemos pontuar é que o autismo é percebido de forma precoce, quando a criança está com aproximadamente um ano, um ano e meio até 3 anos de idade.