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No Conselho de Segurança, Brasil buscará reforma e representatividade17 Dezembro 2021Paz e segurança Embaixador do país nas Nações Unidas, Ronaldo Costa Filho, falou à ONU News sobre as prioridades do mandato de 2022 a 2023; esta será a 11ª passagem do Brasil pelo órgão e coincide com os 200 anos da Independência do país. O Brasil ocupará a partir de 1º de janeiro um assento rotativo no Conselho de Segurança da ONU. O país espera expandir a representatividade e buscar mais inclusão no órgão. Em entrevista à ONU News, o embaixador do Brasil nas Nações Unidas, Ronaldo Costa Filho, falou sobre a atuação do país no próximo biênio 2022-2023. No Conselho de Segurança, Brasil buscará reforma e representatividade PrioridadesPara ele, a prioridade deve ser a prevenção e mediação de conflitos, dando atenção necessária a toda a agenda do Conselho. Ronaldo Costa Filho afirmou que o Brasil deve reforçar seu papel na mediação e negociação, buscando “saídas satisfatórias para situações de tensão e conflito”. “O foco do Brasil em sua atuação no Conselho é primordialmente no comprimento do mandado outorgado pela Carta, ou seja, a manutenção da paz e da segurança internacionais. Evidentemente, o Brasil como país sul-americano terá um olhar especial para problemas na sua região. [...] o Conselho está aí para ajudar a prevenir e mediar conflitos em todo o mundo” Ao citar América Latina e Caribe, o embaixador mencionou o Haiti e o processo de paz na Colômbia, que segue para a fase final de monitoramento e implementação. Já o Haiti ainda causa preocupação. Costa Filho lembrou que o Brasil esteve há mais de 10 anos à frente da missão de paz na ilha caribenha e continuará a apoiar o processo de pacificação. Brasil foi eleito com 181 votos para ocupar um assento não-permanente do Conselho de Segurança em 2022-2023 Membro permanenteSobre a reforma do Conselho de Segurança, Ronaldo Costa Filho disse que o Brasil continua engajado e buscando uma presença no órgão, que para ele, precisa ser mais representativo, legitimo e eficiente. “O Brasil, ao fazer sua campanha para o Conselho de Segurança, ao longo do último ano, sempre enfatizou que continuaria engajado no processo de reforma do Conselho. O interesse do Brasil vai mais além do que uma simples pretensão do Brasil sentar como membro permanente. O Brasil tem, essencialmente, um interesse em ver um Conselho de Segurança mais representativo, mais legítimo e mais eficiente. No nosso entender, isso passa necessariamente por uma ampliação do Conselho, tanto na categoria de membros permanentes quanto na de não-permanentes. Isso com o objetivo de tentar vencer a paralisia que em muitas instâncias acomete o Conselho. Nós entendemos que uma visão mais abrangente e que incorpore a visão de uma gama mais ampla de países membros das Nações Unidas possa favorecer essa legitimidade e eficiência”. Em junho deste ano, o Brasil foi eleito com 181 votos para ocupar um assento não-permanente do Conselho de Segurança em 2022-2023. A vaga, deixada por São Vicente e Granadinas, pertence ao grupo da América Latina e Caribe, Grulac. ♦ Baixe o aplicativo/aplicação para - iOS ou Android
ResumoEstado brasileiro vem buscando uma participação mais efetiva no principal organismo de segurança internacional, desde a Liga das Nações. A ocupação de tal posição garantiria ao país maior projeção mundial e a possibilidade de maior influência nos assuntos globais. Downloads
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Como Citar Yoshida, M. (2019). A pretensão brasileira de obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. A Defesa Nacional, 106(838). Recuperado de http://www.ebrevistas.eb.mil.br/ADN/article/view/2848 País foi eleito, nessa sexta-feira (11), na 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas Publicado em 12/06/2021 08h49 Atualizado em 31/10/2022 16h39 O Brasil ocupará assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas no biênio 2022-2023. Será a 11ª vez que o país integrará o mais importante órgão responsável pela segurança coletiva internacional. A última vez foi no biênio 2010-2011. A decisão foi tomada em eleições ocorridas nessa sexta-feira (11), em Nova York, na 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, nas quais o Brasil recebeu 181 votos. No Conselho de Segurança, o Brasil buscará traduzir em contribuições tangíveis a defesa da paz e da solução pacífica das controvérsias, entre outros princípios inscritos na Constituição Federal de 1988 e na Carta das Nações Unidas. O país pretende, ainda, fortalecer as missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) e defender os mandatos que corroborem a interdependência entre segurança e desenvolvimento. O Brasil estará em posição privilegiada para atestar o compromisso com a reforma do conselho, para resguardar a legitimidade da atuação das Nações Unidas diante dos múltiplos e complexos desafios enfrentados pela comunidade internacional. O Conselho de Segurança é formado por 15 países com direito a voto. Sendo que apenas Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, China e Rússia são membros permanentes e têm poder de veto. Os outros 10 assentos são temporários. Saiba mais sobre as ações do Governo Federal nas redes sociais do SecomVc no Facebook, Instagram e Twitter.
Qual é a pretensão do Brasil perante Conselho de Segurança da ONU?Desde suas primeiras atuações no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) aos mandatos mais recentes, o Brasil intenciona integrar de forma definitiva nesse organismo e a partir desse status, elevar o seu prestígio e a sua influência no cenário internacional.
Qual é o papel do Brasil no Conselho de Segurança da ONU?O Brasil ocupará, em 2022 e 2023, assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), o mais importante órgão responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais.
Qual é o interesse do Brasil na reforma do Conselho de Segurança?O Brasil tem, essencialmente, um interesse em ver um Conselho de Segurança mais representativo, mais legítimo e mais eficiente. No nosso entender, isso passa necessariamente por uma ampliação do Conselho, tanto na categoria de membros permanentes quanto na de não-permanentes.
Por que o Brasil tem interesse em ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU?O Brasil estará em posição privilegiada para atestar o compromisso com a reforma do conselho, para resguardar a legitimidade da atuação das Nações Unidas diante dos múltiplos e complexos desafios enfrentados pela comunidade internacional.
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