Qual e o modo de transmissão usado na maioria dos cabos de fibra óptica?

Existem três tipos de cabos de fibra ótica normalmente usados: monomodo, multimodo e fibra ótica plástica (POF). O tipo de cabo usado depende de seu uso. Multi-modo e modo único são usados ​​em redes de fibra óptica para transmitir dados. Os cabos POF geralmente não são usados ​​para transmitir dados, mas para fins estéticos, como em brinquedos e displays decorativos.

Os tipos de cabos de fibra óptica são projetados para usos específicos.

Os cabos de fibra óptica, independentemente de seu uso, são criados de maneiras semelhantes. Duas camadas de vidro ou plástico são fundidas para formar o núcleo e o revestimento ; o revestimento é a camada externa. Essa estrutura é então estendida para criar uma fibra longa e muito fina. As fibras são então resfriadas e colocadas em bobinas. Eles são agrupados para criar cabos de fibra óptica com um revestimento extra, chamado de revestimento, ao redor deles para proteção.

A fibra óptica usa luz em vez de eletricidade.

Os diferentes tipos de cabo de fibra ótica variam em consistência e tamanho, mas a maioria é mais fina do que um fio de cabelo humano. No caso dos cabos multimodo e monomodo, o vidro utilizado para fabricá-los é muito puro, já que as propriedades refrativas devem ser de alto padrão para conduzir um sinal de dados – neste caso feito de luz – através de uma rede . Os cabos de plástico não são feitos de material de alta qualidade, portanto, são muito mais baratos de comprar e fabricar; eles também são mais espessos em diâmetro.

Os cabos de fibra ótica monomodo possuem um núcleo fino; eles permitem apenas um modo de dados, ao contrário do multimodo, que pode utilizar vários modos diferentes. Os cabos monomodo fornecem uma taxa de transmissão mais alta e podem levar um sinal 50 vezes mais longe do que o multimodo, mas também são mais caros. O núcleo mais estreito no cabo monomodo e seu uso de uma única onda de luz fornece a menor atenuação de sinal e as velocidades mais altas entre os diferentes tipos de cabo de fibra óptica disponíveis. Suas maiores desvantagens são que ele precisa de uma fonte de luz com uma faixa espectral estreita e só pode usar um modo de transmissão.

Os cabos de fibra óptica multimodo têm um núcleo mais espesso do que o modo único. Eles podem transportar dados que foram codificados usando várias fontes de luz; isso permite que vários sinais sejam enviados em um cabo. As fibras multimodo fornecem alta largura de banda em altas velocidades em distâncias curtas a médias. A desvantagem do cabo multimodo é que, por causa dos múltiplos fluxos de dados, o sinal se dissipa em distâncias maiores, resultando em uma transmissão de dados incompleta e imprecisa.

As fibras ópticas de plástico normalmente não têm pureza para transmitir os sinais necessários para redes maiores de fibra óptica, mas podem ser usadas em redes pequenas com distâncias de transmissão de menos de 30 metros. Desde o final da década de 1990, seu uso em redes vem crescendo lentamente. Eles são mais comumente usados ​​em brinquedos ou displays decorativos que produzem sinais de luz, entretanto. Um exemplo disso é a reprodução eletrônica de um vaso de flores, em que as flores são substituídas por fibras ópticas. POF é o mais barato de fazer entre os diferentes tipos de cabos de fibra óptica.

O objetivo deste artigo é deixar claro desde o que é fibra óptica, passando por conceitos mais avançados e apresentar as próximas tendências do mercado.

Antes disso, analisamos brevemente o panorama da banda larga no Brasil e qual deve ser o próximo movimento dos provedores para oferecer melhores produtos e serviços. Continue a leitura e fique por dentro.

Uma breve introdução: mais do que fibra óptica

Os serviços de internet de banda larga hoje são tão comuns e usados de forma tão natural que os usuários chegam a notá-los apenas quando não existem ou apresentam alguma falha.

Entrar em um estabelecimento, por exemplo, e ter conexões e tomadas disponíveis para carregadores deixou de ser um diferencial para se tornar uma obrigatoriedade.

O mesmo acontece com o desempenho da banda larga fixa. Oferecer qualidade é o mínimo que se espera. Por isso, caso seja notada uma falha em algum dos serviços oferecidos, aí sim o provedor se destaca, mas de forma negativa.

A banda larga fixa no Brasil alcançou 33,9 milhões de acessos em julho de 2020, segundo a Anatel. Enquanto isso, destaca-se o crescimento significativo da tecnologia de fibra ótica no serviço de banda larga fixa: são 13,1 milhões de acessos (38,6% do total de assinaturas), um aumento de 66,6% nos últimos 12 meses.

Vamos ver adiante os diversos fatores que contribuem para que haja ou não investimento no setor e como isso está relacionado à fibra óptica.

Antes disso, conheça melhor quais as variáveis positivas e negativas do mercado e como o Brasil está atualmente no que diz respeito a essa temática.

De volta ao passado: como era antes da fibra óptica

No Brasil, a popularização da internet começou na década de 90. Porém, de forma lenta e gradual, muito diferente do tsunami de informações da era da conectividade. Por isso mesmo, a oferta e a regularização dos serviços nem sempre eram muito satisfatórias. O mais comum era encontrar: pouca diversidade, tecnologia precária e uma terra sem lei, inclusive na relação provedores-usuários.

Com essas informações, como saber o que o consumidor espera da experiência de rede?

No artigo da série Banda Larga Fixa, mostramos alguns dos quesitos que os usuários consideram fundamentais para obter uma experiência satisfatória, de acordo com um estudo realizado por uma empresa de Londres que analisou os hábitos de 30 países, inclusive do Brasil. Entre eles estão: velocidade, tempo de resposta, buffering e recursos. Confira para saber mais.

A expansão dos provedores no Brasil

Os fatores que contribuíram para o crescimento da banda larga fixa e, consequentemente, para a expansão dos provedores são muitos: tecnologias avançadas e — o mais importante — acessíveis, cenário econômico favorável, criação de diretrizes, normas e demais regularizações para garantir os direitos e os deveres de ambos os lados — provedores e usuários, maior experiência do próprio mercado nacional, aumento de profissionais qualificados, entre outros.

São todos esses dados que, combinados, geram uma consequência que interessa a todos: o crescimento da conectividade no país e a criação de tecnologias nacionais.

Como a banda larga fixa e o acesso à internet tem contribuído para países em desenvolvimento?

Pode parecer fácil responder, afinal, há benefícios evidentes: troca de informações, capacitações, inovações, entre outros. Em um artigo sobre esse assunto, listamos ainda outras possíveis conquistas: novos modelos de negócio, aumento da atividade econômica, entre outras. Além disso, trouxemos cases de como colocar tudo isso em prática. Confira.

O Brasil é o 6º país com maior número de acessos à banda larga fixa no mundo. O crescimento anual médio de acessos de banda larga fixa no Brasil é de 12,8%, quase o mesmo ritmo do resto do mundo, com 13%.

De acordo com a Anatel, em 2019, o conjunto das PPPs (Prestadoras de Pequeno Porte) teve o maior crescimento da banda larga fixa em 12 meses: mais 1,55 milhão de domicílios. Os provedores regionais e os chamados “pequenos provedores” ou ISPs vêm impulsionando o crescimento da banda larga fixa no país.

No artigo “A importância dos pequenos provedores no ambiente de telecomunicações no Brasil”, você pode saber mais sobre: 

  • Cenário nacional dos pequenos provedores;
  • Importância de capacitação;
  • Recomendações extras.

Outro dado significativo é o desempenho por estados ou regiões. Para analisar melhor cada região e entender o panorama geral, separamos conteúdos segmentados.

SÉRIE MERCADO DE BANDA LARGA DO BRASIL:

  • Série mercado de banda larga: panorama da região Nordeste;
  • Série mercado de banda larga brasileira: panorama da região Sul;
  • Série mercado de banda larga: panorama da região Norte;
  • Série mercado de banda larga: internet no Centro-Oeste;
  • Série mercado de banda larga: panorama da região Sudeste.

Em quem se espelhar para desenvolver o mercado de banda larga no Brasil?

Na série “Banda larga fixa”, falamos sobre cases de 4 países de 4 regiões diferentes (Américas, Ásia-Pacífico, Europa e Oriente Médio e África) que contam com uma banda larga avançada. Eles se destacam dentre outros da mesma localidade. Por que isso acontece? Saiba quais são os diferenciais de cada um e os passos que o Brasil deve seguir para alcançar melhores posições nesse ranking.

Exemplos de tecnologias de banda larga

Existem alguns tipos de tecnologia que são utilizadas para conexão de banda larga fixa no Brasil. Abaixo, compilamos as consideradas “mais populares” pelo portal TechinBrazil. Veja mais.

xDSL: a popularização de diferentes conexões DSL se deu, no Brasil, muito pela relação custo-benefício. Ou seja, com um custo baixo e uma instalação acessível, é bastante utilizada em edifícios, por exemplo, quando a fibra óptica consegue alcançá-los.

Modem a Cabo: num modelo em que há uma infraestrutura integrada com a TV pacote, é frequentemente oferecido por empresas de TV por assinatura.

Spread Spectrum: em alguns casos, a transmissão por rádio ainda é uma opção para uma porcentagem de brasileiros. Embora a qualidade não seja exemplar, é uma possibilidade para alcançar regiões distantes ou sem estrutura suficiente para as demais tecnologias.

FTTH: considerada uma tecnologia em expansão, o acesso por fibra óptica por meio de interligação de residências na oferta de diversos serviços tem se tornado uma opção cada vez mais procurada em grande parte pela velocidade consideravelmente mais alta de conexão.

LTE: outra tecnologia apontada como em expansão, os modems LTE oferecem mobilidade e velocidade acima do “normal”. O grande foco são regiões e locais com acesso mais complicado. Ainda é uma tecnologia que precisa de mais empresas capacitadas para oferecê-la e se popularizar.

O que você precisa saber sobre Fibra Óptica

Neste artigo, pretendemos fazer um overview sobre conceitos, tecnologias e práticas com fibra óptica. Por isso, você encontrará assuntos sobre os seguintes tópicos:

  1. O que é fibra óptica?
  2. Tipos de fibras ópticas
  3. Tipos de tecnologias em fibra óptica
  4. Verdades e mitos sobre fibra óptica
  5. Como começar a trabalhar com fibra óptica
  6. Projetos de redes
  7. Produtos necessários para iniciar a rede
  8. Tendências tecnológicas para telecom

Em cada tópico, indicamos também materiais auxiliares para que você possa se aprofundar em assuntos específicos. Além disso, há indicações de leituras e vídeos que poderão explicar de forma mais didática e esmiuçada desde conceitos até tutoriais práticos. Boa leitura!

1. O que é fibra óptica?

Veja o que você vai encontrar neste primeiro tópico:

  1. De onde veio a história da fibra óptica?
  2. Quais são as características da fibra óptica?
  3. Quais são as vantagens da fibra óptica?
  4. Quais as vantagens de usar uma arquitetura de redes FTTx?

Sem dúvidas, a exigência por uma comunicação cada vez mais veloz e de qualidade foi um dos principais propulsores da utilização dos cabos de fibra óptica. Mas, afinal, o que eles são? De acordo com o portal Oficina da Net, podem ser considerados como feixes de “fios de vidro puro” com um revestimento duplo de plástico reflexivo. 

O Oficina da Net ainda explica que o tamanho de um cabo de fibra óptica pode ser tão fino quanto um fio de cabelo e que, de forma resumida, trabalha com um feixe lançado que será capturado pelas particularidades do meio (fibra óptica) e continuará viajando incessantemente por meio de reflexões. São, nesse sentido, dois os principais pontos: o filamento que formará o núcleo e o material isolante elétrico. 

De onde veio a história da fibra óptica?

De acordo com a revista Super Interessante, foi somente em 1870 que houve uma quebra histórica de paradigma. Não, a luz não caminha apenas em linha reta. Em Londres, o físico John Tyndall utilizou uma lanterna em um recipiente opaco e com luz para provar algo extremamente importante para a fibra óptica: no meio da luz, há uma curva. Ou, de forma mais direta, a luz pode fazer curvas. Apesar do significado disruptivo da descoberta, apenas em 1952, o físico indiano Narinder Singh Kapany começou a se aprofundar no que desencadearia na criação da fibra óptica.

Com isso, houve avanços no que falamos anteriormente, sobre um dos conceitos fundamentais da fibra óptica: a reflexão interna total. As fibras de vidro não eram novidade para o isolamento térmico, mas Kapany foi capaz de fazer as adaptações necessárias para obter a refração ideal. É o começo da fibra óptica. 

A história da fibra óptica começa com o intuito da utilização para a área da medicina. Porém, na década de 60, o físico chinês Charles Kao promoveu outra descoberta disruptiva: cabos de fibra óptica são menores e mais velozes na transmissão de dados, além de terem um custo-benefício extremamente valioso.

A partir de então, as possibilidades se tornaram imensas: desde o uso para chamadas por telefone até a propagação de informação. Por esse motivo, as fibras ópticas se disseminaram em vários segmentos: satélites, fotografia, fiação de computadores, entre outros. 

Quais são as características da fibra óptica? 

Há duas principais formas de utilização de comunicação na atualidade que podem contar com a tecnologia da fibra óptica, são eles: o Monomodo e Multimodo, que falaremos mais adiante. Cada um deles têm suas particularidades que se adequam melhor a uma ou outra situação. 

Falamos bastante em nosso artigo “Por que utilizar a arquitetura de redes FTTx” sobre a evolução da banda larga e sua nova demanda, que não é suprida pelas redes metálicas. Em virtude disso, as redes PON (Passive Optical Network) se tornaram uma tendência de mercado, principalmente por serem de fácil gerenciamento e instalação.

É imensamente importante começar com o conceito de redes PON em fibra óptica justamente pela abrangência de sua usabilidade: doméstico, IP móvel, soluções segmentadas etc. A previsão da Fiber Global Association é de que, até 2023, as redes FTTH, em termos de HPs, vão crescer 127%, enquanto o número de assinantes da tecnologia vai aumentar 300% na América Latina.

Saiba mais sobre o assunto no artigo “O futuro das redes PON: tendências de mercado”.

Conceitos básicos:

Fibra Óptica: é um meio físico que permite a transmissão de luz por reflexões contínuas dentro de uma superfície até a chegada da outra extremidade, sem perdas. Usada para transmissão de dados em vários segmentos. De formato diminuto, com material de fácil instalação e gerenciamento e um bom custo-benefício.

Redes PON: PON, ou rede óptica passiva, utiliza a fibra óptica para possibilitar a conexão e compartilhamento de diversas formas até chegar ao usuário. A rede PON é composta por equipamentos específicos que facilitam o acesso.

FTTH (Fiber to the Home): é uma arquitetura 100% em fibra óptica que promove a ligação das residências por meio das fibras ópticas de acordo com a demanda necessária: Internet, Telefonia, TV ou Rádio Digital.

Redes FTTx: é uma expressão usada de forma generalista para arquiteturas de rede de banda larga baseadas em tecnologia de fibra óptica.

As redes FTTx, ou “Fiber To The x”, que significa “fibra até o x”, basicamente fazem o trabalho de ligação entre as extremidades e podem ter tanto uma arquitetura ponto-multiponto (P2MP) quanto uma arquitetura ponto a ponto (P2P).

No caso da FTTx, trata-se de uma rede de fibra óptica monomodo passiva. Além disso, são necessários os equipamentos nas centrais e nos usuários. No multipontos, há ainda os splitters, que fazem a divisão da rede ao meio. Os ativos de uma central rede de fibra óptica FTTx são chamados de OLT e os ativos dos usuários são chamados de ONU.

P2P: arquitetura mais simples, necessita apenas de uma fibra que ligue central e usuário. Tem menor procura por possuir um custo mais elevado de infraestrutura.

P2MP: utiliza fibra compartilhada e um Central Office, o que permite diminuir a  quantidade de fibras. É claro que há OLTs e ONUs. É mais econômica desde a infraestrutura até a manutenção.

Quais são as vantagens da fibra óptica?

A maioria dos especialistas e dos conteúdos do segmento apontam as dimensões reduzidas como sendo a primeira vantagem da utilização da fibra óptica. No entanto, há muitas outras características que contam pontos positivos na escolha da tecnologia. Confira alguns deles:

  • dimensão mínima, bastante reduzida;
  • capacidade de perpetuar uma quantidade grande de dados e informações;
  • facilidade de instalação;
  • facilidade de gerenciamento;
  • em comparação com outras tecnologias, como os fios de cobre, possui uma durabilidade maior;
  • não possui interferências eletromagnéticas;
  • matéria-prima abundante;
  • segurança muito maior no sinal e em prevenir falhas;
  • é capaz de suportar uma banda de maior largura;
  • possui um excelente custo-benefício.

Quais as vantagens de usar uma arquitetura de redes FTTx?

Há ainda uma série de vantagens em utilizar ponto multiponto. Em razão disso, as redes de fibra óptica FTTx têm se tornado cada vez mais populares e conhecidas. Mesmo que não haja uma implementação ampla em países menos desenvolvidos, há um movimento de globalização da tecnologia e deve chegar a todos. As vantagens falam por si: segurança, resistência e qualidade. Veja mais:

Os cabos ópticos proporcionam:

  • Maior economia;
  • Possibilidade de empregar outro conceito importante: redes ópticas passivas;
  • Rede externa com facilidade de manutenção e mais durável;
  • Facilidade de atualização, desde instalações até mudanças de tipos de assinatura e planos;
  • Plataforma única para gerenciamento;
  • Não há interferência elétrica.

Existem variações nas redes FTTX?

As redes de fibra óptica FTTX possuem uma série de variações e, consequentemente, denominações para diferenciá-las. No artigo “Por que utilizar a arquitetura de redes FTTx”, você vai se familiarizar com as siglas, o significado em inglês e a tradução em português.

2. Tipos de fibras ópticas

As fibras ópticas até podem ser parecidas, mas nem todas são absolutamente iguais. Anteriormente, chegamos a citar a fibra óptica Monomodo, mas também existe a Multimodo. E, por mais que, por fora ambas tenham dimensões bastante reduzidas, a escolha entre uma delas fará bastante diferença.

Por serem esteticamente semelhantes, com pouca diferença nas medidas, é impossível conhecer as características de cada uma apenas com o olhar superficial. Será que ambas possuem as mesmas vantagens internas e externas? É o que você vai encontrar nos tópicos:

  1. Fibra óptica: Monomodo
  2. Fibra óptica: Multimodo

Fibra óptica: Monomodo

Como falamos, a diferença entre ambas as fibras ópticas pode ser considerada mínima, mas com consequências grandes. Uma das principais características da fibra Monomodo é a densidade.

Como explica Marcelo Lopes, a fibra óptica possui um núcleo que, além de possuir uma densidade inferior, também consegue mudar rapidamente de acordo com a reflexão interna da luz. Isso faz com que, ao final, seja mais eficiente de acordo com a variação de luz e diminua o número de perdas.

Exatamente por esse motivo é que a Monomodo é ideal para os sinais de maiores distâncias. Um ponto negativo em comparação com a Multimodo é o maior grau de tecnicidade exigido para manuseamento e manutenção, somado a um custo maior.

Em resumo: a fibra Monomodo possui: núcleo menor, apenas um caminho (um sinal de luz) para longas distâncias e é usada em redes externas de transmissão e distribuição e redes internas. Também requer maior expertise e possui um valor mais elevado.

Fibra óptica: Multimodo

Por sua vez, como também esclarece Marcelo Lopes, nos Multimodo se encontra um núcleo com menor densidade, o que acaba dando mais “espaço” para a luz se dispersar e refletir com maior “suavidade”.

Por um lado, é possível que haja diversos feixes de luz repercutindo o mesmo caminho, o que acaba sendo positivo ao se pensar em uma instituição, empresa ou organização que precisa manter uma rede interna de curto alcance, até 2 km. Porém, para transmissões externas, o mais aconselhado é a fibra óptica Monomodo, justamente pela Multimodo possuir um alcance mais limitado. 

Em resumo: a fibra óptica Multimodo apresenta menor densidade, o que dispersa a luz e faz com que ela perca “força”, velocidade e alcance. Por isso, é bastante aconselhada para redes internas, como a comunicação de usuários de uma mesma empresa. Também é muito utilizada em virtude do menor preço e da maior facilidade de instalação.

Depois de todas as informações acima, é normal se perguntar: e agora, em qual tecnologia investir? A Cianet tem um material essencial para quem precisa de uma resposta para essa questão. Acesse “Em qual tecnologia investir?”.

3. Tipos de tecnologias em fibra óptica

Saiba sobre o que falaremos nos tópicos a seguir:

  • GEPON vs. GPON

Já falamos antes sobre redes ópticas passivas. Agora, você vai saber mais sobre as duas mais utilizadas hoje em dia: GEPON e GPON. Característica da própria rede óptica passiva, em nenhuma das duas é necessária a eletricidade para transmissão.

A rede PON, ou rede óptica passiva, pode ser considerada um passo a mais na evolução da rede ponto multiponto. Como tratamos no outro tópico, é preciso que existam equipamentos de distribuição de sinal, mesmo que passivos, como os splitters.

A rede PON precisa de poucos componentes. Os três considerados fundamentais e necessários para a transmissão são: OLT (Optical Distribution Network ou Terminal de linha óptica), ONU (Optical Network Unit ou Unidade de rede óptica) ou ONT (Optical Network Terminal ou Terminal de linha óptica) e ODN (Optical Distribution Network ou Rede de distribuição óptica). 

Para saber mais sobre cada elemento, recomendamos o artigo “Saiba mais sobre Redes Ópticas Passivas (xPON) – GEPON x GPON”.

GEPON vs. GPON

O GEPON (Gigabit Ethernet Passive Optical Network) e o GPON (Gigabit Passive Optical Network) são as tecnologias mais utilizadas em redes ponto multiponto. Cada uma delas possui características diferentes, mais adequadas a uma ou outra situação. Conheça algumas delas:

GEPON:

  • Padrão e Protocolo:
    • IEE 802.3ah
    • Ethernet e TDM
  • Velocidade de transmissão:
    • Simétrica
    • Downstream: 1,25 Gbps
    • Upstream: 1,25 Gbps
  • Comportamento dos pacotes:
    • Downstream: os pacotes da OLT são enviados via broadcast para todas ONTs/ONUs (padrão Ethernet), sendo que a ONT/ONU seleciona qual pacote é seu e descarta o restante.
    • Upstream: cada ONT/ONU transmite os quadros Ethernet para a OLT com intervalos de tempo de transmissão diferentes, atribuídos pela OLT.

GPON:

  • Padrão e Protocolo:
    • ITU-T G.984
    • ATM, TDM e Ethernet
  • Velocidade de transmissão:
    • Assimétrica
    • Downstream: 2,5Gbps
    • Upstream: 1,25Gbps
  • Comportamento dos pacotes:
    • Downstream: os pacotes da OLT são enviados via broadcast para todas ONTs/ONUs (padrão Ethernet), sendo que a ONT/ONU seleciona qual pacote é seu e descarta o restante.
    • Upstream: pacotes fragmentados, o formato do frame contém células ATM.

Existem ainda outras comparações para descobrir qual a melhor opção. Por exemplo, comprimento de onda, distâncias, divisões, tamanho dos pacotes, compatibilidade e eficiência. Acesse o material “Infográfico: Em qual tecnologia investir? GEPON x GPON” e veja mais informações.

Assista também o vídeo “EPON ou GPON? Em qual tecnologia investir?” e saiba de modo prático as diferenças entre os dois modelos:

Qual e o modo de transmissão usado na maioria dos cabos de fibra óptica?

4. Verdades e mitos sobre fibra óptica

Afinal, é realmente mais simples trabalhar com fibra óptica? Em comparação aos custos totais, o que fica mais acessível? Não há dificuldades com integração? Estas são apenas algumas das perguntas que podem surgir quando se começa a pensar ou discutir o uso da fibra óptica. A verdade é que, cada vez que se cria uma nova tecnologia ou há uma evolução em algo existente, há medo e uma série de mitos. Algo natural, pois quando não se estuda a fundo, o mais comum é alimentar dúvidas e incertezas.

Cada tecnologia tem uma finalidade apropriada para cada situação. Não se deve desqualificar uma tecnologia apenas por desconhecimento. Como em tudo que é novo, a fibra óptica possui uma série de mitos envolvendo seu uso. A pergunta é: o que é verdade e o que é mentira?

Separamos três características da fibra óptica para explicar melhor algumas informações propagadas pela internet e outros meios. São elas:

  • A infraestrutura é realmente mais simples?
  • A integração é mais fácil?
  • É caro trabalhar com fibra óptica?

A infraestrutura é realmente mais simples?

A forma como é feita a conexão (concentrador-usuário) é realizada por ponto multiponto. Por isso, a quantidade de portas de conexão é inferior a um ponto a ponto, com switches e cabeamento estruturado.

Com isso, há uma redução de pelo menos 50% no espaço ocupado em dutos. Em outras palavras, torna-se mais fácil a passagem de cabos ou a implementação da tecnologia em locais com um estrutura já preparada.

A integração é mais fácil?

O meio óptico possui peculiaridades que permitem maior confiabilidade em sua transmissão: uma capacidade superior (dez vezes mais) ao cabeamento elétrico e imunidade à interferência eletromagnética.

É caro trabalhar com fibra óptica?

Não. Alguns fatores podem ser considerados quando se faz a conta do investimento em fibra óptica: a matéria-prima vem se expandindo e tornando-se cada vez mais acessível no país, há maior durabilidade e vida útil do material, o cabo óptico acaba oferecendo uma redução de pelo menos 50% na montagem de uma rede cabeada e há uma significativa redução no consumo de energia.

Para continuar lendo sobre o assunto, preparamos um material com todas as vantagens (e verdades) sobre a fibra óptica. Acesse: “E-book: Verdades e Mitos sobre fibra óptica”. 

#Bônus: por que a fibra óptica pode ser a melhor opção?

  1. Segurança: ela oferece isolamento elétrico, imunidade eletromagnética, proteção de dados e garantia de entrega;
  2. Alcance: numa comparação com o cabeamento elétrico, a fibra óptica tem uma vantagem que ultrapassa quilômetros;
  3. Economia: com baixas taxas de perdas de dados e durabilidade do material, é possível percorrer distâncias maiores com preços menores.

Qual e o modo de transmissão usado na maioria dos cabos de fibra óptica?

5. Como começar a trabalhar com fibra óptica

Com tantas vantagens, é natural que o passo seguinte seja: quero começar a trabalhar com fibra óptica. Para os provedores, isso significa oferecer uma tecnologia de alto nível, alinhada com o futuro da comunicação.

Por isso, para realizar os primeiros processos para agregar ou migrar a sua tecnologia para fibra óptica, existem algumas diretrizes que devem ser observadas durante o processo. Entre os pontos necessários estão as adequações legais. Separamos quais as licenças necessárias para seu provedor, a fim de começar a trabalhar com fibra óptica.

Licenças para trabalhar com Fibra Óptica

SCM – Serviço de Comunicação Multimídia
Quem deseja ser provedor de internet, a licença necessária é de SCM, regulamentada pela Resolução n° 614, de 28 de maio de 2013.

SeAC – Serviço de acesso condicionado
Interessados em trabalhar com TV por assinatura, a licença necessária é o SeAC, regulamentada pela Resolução n° 581, de 26 de março de 2012.

STFC – Serviço telefônico fixo comutado
Se o objetivo é a telefonia fixa, a licença necessária é de STFC, regulamentada pela Resolução nº 426, de 9 de dezembro de 2005.

No material “Como começar a trabalhar com fibra óptica” explicamos o passo a passo para obter cada uma das licenças acima.

6. Projetos de redes

Os projetos de redes contêm, basicamente, todos os elementos ativos e passivos, cabos e ferragens que estruturam a rede. Para isso, há um descritivo do equipamento utilizado e sua montagem.

É uma forma de manter-se a par do que cada projeto possui e, inclusive, gerenciar o andamento das etapas. Um projeto permite que os provedores façam uma imersão na própria área de atendimento, além de facilitar a obtenção de documentação, manutenção e futuras expansões. 

No vídeo abaixo, ensinamos quais os primeiros passos para iniciar um projeto de rede. Assista:

Passo a passo:

  1. Selecionar área de atendimento;
  2. Mapear clientes que serão atendidos;
  3. Marcar postes;
  4. Definir banda e serviços;
  5. Determinar quais e quantos ativos irá precisar.

Neste vídeo, nossa especialista vai mais a fundo e enfatiza a importância do projeto de redes, além de dar dicas de como produzi-lo de forma bem sucedida.

Dicas de especialista:

  1. Fazer estudo de campo e estimativa da quantidade de assinantes;
  2. Respeitar especificações de cada equipamento;
  3. Incluir o diagrama óptico;
  4. Documentar todas as modificações.

Em um projeto de redes, há ainda as diferenças entre os horizontais e verticais. Em cada um é necessário levantar informações específicas antes de iniciá-lo. Saiba quais as especificidades de cada um:

Projetos Horizontais:

  • Demarcação da região que será cabeada;
  • Posicionamento de onde chegará o link;
  • Identificação de densidade média de clientes por rua;
  • Quais as bandas que serão comercializadas;
  • Serviços que serão vendidos;
  • Posicionamento dos postes;
  • Tecnologia a ser utilizada.

Projetos verticais:

  • Planta em CAD (contendo o traçado dos dutos);
  • Tecnologia a ser utilizada;
  • Serviços agregados (TV, voz);
  • Estimativa de banda comercializada neste prédio (mínimo e máximo);
  • Definir o local de saída do link para os equipamentos;
  • Estimativa de clientes por andar.

7. Equipamentos necessários para iniciar a rede

O sucesso do seu projeto vai depender da escolha dos seus equipamentos e das suas soluções. Trabalhar com fibra óptica, assim como qualquer tecnologia, exige pesquisa e expertise na hora de montar os combos que farão parte dos serviços entregues pelo provedor.

É comum que, na hora de iniciar o negócio, os gestores fiquem preocupados com o orçamento e optem por algo mais simplificado, porém, sem prezar pela qualidade do equipamento. Isso é praticamente garantia de problemas. Afinal, é a dupla projeto + equipamento que manterá o provedor entregando os serviços aos consumidores.

Embora sejam compreensíveis os malabarismos com um orçamento inicial ainda limitado, é preciso pensar no futuro. Um investimento maior agora em um equipamento mais robusto e de qualidade evitará custos maiores a médio e longo prazo. Por esse motivo, o planejamento estratégico deve fazer parte da rotina de todos os empreendedores, o que engloba os provedores. É lá que serão definidos gastos, prioridades e objetivos.

Abaixo, fizemos uma lista dos principais equipamentos necessários para iniciar a sua rede:

Optical Network Terminal (ONT/ONU)

O Optical Network Terminal (ONT) ou Optical Network Unit (ONU) é o aparelho em que os sinais ópticos transformam-se em sinais elétricos para uso nas instalações do cliente. Existem vários modelos de ONT/ONU, desde os mais simples, com apenas uma porta Ethernet, até os com Wi-Fi, Ethernet e voz, por exemplo.

Cabo drop low friction

O cabo drop é o cabo utilizado para o acesso ao assinante. A fibra ideal para se trabalhar nos cabos drop é a do padrão ITU-T G.657A2, que possui um raio de curvatura ideal para utilização em dutos apertados ou congestionados. É importante ressaltar que os cabos de atrito reduzido e LSZH (Low Smoke Zero Halogen), como os da Cianet, são mais seguros e fáceis para a operação.

Caixas de Terminação Óptica

A Caixa de Terminação Óptica (CTO) atende células até 16 assinantes com suporte a adaptadores ópticos. O dispositivo deve ser instalado nos postes e sua comercialização pode ser com ou sem splitters. Caso o provedor opte por comprar sem, deve adquirir separadamente o splitter e adaptador óptico para utilizar junto à CTO.

Splitters

Os splitters são componentes passivos de uma rede óptica que têm como finalidade dividir o sinal óptico, permitindo a topologia P2MP, o que aumenta a ramificação da rede e deixa-a com mais capilaridade.

Conectores

Os conectores ópticos são dispositivos que servem de interface entre a conexão da fibra óptica de um cabo com os dispositivos de uma rede óptica, fazendo a conexão entre os cabos e splitters, PTOs, ONUs, através de adaptadores ópticos. Também têm a função de ligar equipamentos passivos e unir dois cabos através do processo de conectorização.

OLT

OLT é a sigla para Optical Line Terminal ou, em português, Terminal de Linha Óptica. Ela gerencia o sistema e oferece uma interface de conexão ao restante da rede, podendo ser acomodada dentros dos ISPs ou em POPs espalhados pela região.

OTDR

O OTDR (reflectômetro óptico no domínio do tempo) é um instrumento de medição que serve tanto para realizar a validação de uma rede quanto para identificar um rompimento no cabo óptico. Sua principal função é testar a rede e determinar a localização de problemas e eventos existentes. Em poucos segundos, o equipamento faz o rastreamento da rede e indica exatamente onde estão os eventos, defeitos ou rompimento.

Máquina de fusão

A máquina de fusão é responsável por fazer a união das fibras, sendo indispensável para a construção e a manutenção das redes ópticas.

Para fazer com que seu empreendimento seja uma aposta certa, listamos também três materiais essenciais para leitura. Saiba mais sobre os equipamentos e os motivos principais para investir em qualidade, e como fugir daqueles que vão fazer o seu provedor entregar serviços abaixo do esperado.

Leitura obrigatória:

  • Iniciando seu projeto: equipamentos para começar a oferta de serviços de seu provedor;
  • 3 dicas para evitar comprar equipamentos de baixa qualidade para seu provedor de internet;
  • Equipamentos para ISPs: a importância da qualidade.

E, então, pronto para começar a trabalhar com fibra óptica? Continue a leitura que ainda temos algumas informações sobre as tendências deste mercado.

8. Tendências tecnológicas para telecom

Como tópico bônus, elencamos algumas tendências tecnológicas importantes para os provedores. A fibra óptica é uma realidade. Por isso, é preciso se preparar para alcançar o grau de inovação das ideias e iniciativos que falaremos na sequência. Outra questão fundamental é que, no mundo tecnológico, uma tendência ontem pode não ser realidade hoje, mas passado no amanhã. Ou seja, tudo anda muito rápido. Não significa desespero, mas um planejamento estratégico adaptado às condições de cada provedor. 

Não importa o tamanho, em um mundo em que cada vez mais iniciativas que começaram pequenas estão derrubando grande corporações, o importante é estimular ideias inovadoras, acreditar nelas e colocá-las em prática. Algo facilmente feito com as novas tecnologias do mercado. Os insights abaixo são apenas um ponto de partida para o seu estudo, aprofundamento e aplicação na prática. Confira.

1. Capilaridade: otimizar a capilaridade com um empurrãozinho da tecnologia é uma das tendências de telecom. Algumas tecnologias, tal como a fibra óptica, têm permitido potencializar a oferta de capacidade e qualidade de banda ao consumidor. Há ainda ferramentas que exigem apenas pequenas adaptações de acordo com a realidade da região. É preciso olhar o mercado e adequar à tecnologia mais apropriada.

2.Internet das Coisas (IoT): muita se ouve falar sobre IoT, mas até que ponto é viável? Na verdade, você já está fazendo uso dela ou muito perto disso. Quando uma pulseira ou relógio registra o que você está fazendo e gera dados sobre isso, estamos falando de IoT. O mesmo acontece quando um aplicativo no smartphone controla as luzes ou temperatura da sua casa. O conceito de Internet das coisas é, exatamente, a conexão de “tudo com tudo”. O que interessa bastante os provedores e empresas do mercado, que poderão ser um fator-chave na nova tecnologia ao oferecer segurança e qualidade na transmissão de dados via banda larga.

3. Banda Larga 4G: a ideia é que a popularização de frequências LTE (4G) se torne cada vez maior. Portanto, é preciso investir em uma infraestrutura capaz de fornecer um acesso de qualidade, confiável e com sinal presente em qualquer local. Estamos falando em 4G, mas a próxima conexão móvel, a 5G, já está na pauta no mercado. Confira aqui: “Tendência 5G – saiba como a China ZTE vem testando essa tecnologia”.

4. Serviços sob demanda: os provedores precisam se adaptar a um novo tipo de serviço, os que são feitos sob demanda, também conhecidos como on demand. Ou seja, ir além da instalação e de suportes agendados. É preciso que as operadoras se adaptem às necessidade do cliente e não ao contrário. Por esse motivo, pensar em soluções como assistência em tempo real, cloud computing e novos serviços nunca foi tão importante.

Vale lembrar que estes serviços devem ser marcados pela empatia e eficiência no atendimento ao cliente, evitando futuros cancelamentos e a má reputação da empresa.

Saiba no vídeo a seguir outras dicas para evitar cancelamentos:

5. Big data: os dados estão por toda parte e estão falando com você. Consegue ouvi-los? Muitos provedores possuem dados valiosos internos que, se cruzados podem gerar informações estratégicas para vendas. Por exemplo, saber em qual região há mais carência de uma tecnologia, qual está com maior número de reclamações, qual região da cidade está crescendo mais e, por isso, precisa de mais serviços, etc. Além disso, dados públicos, como os de redes sociais e portais governamentais, são capazes de fornecer informações não só para prospecção, mas para a criação de novos produtos e serviços. A chave está em transformar todos os dados em informação e fazer uso disso.

Saiba no vídeo a seguir a importância de obter dados dos clientes para vender mais:

Com a captação de dados avançados, os provedores de internet também podem definir estratégias para aperfeiçoar o atendimento e ampliar as oportunidades no mercado. Entenda no vídeo:

6. Chatbot: o chatbot é uma ferramenta muito útil para provedores porque automatiza os atendimento ao cliente, possibilitando que o suporte funcione 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias no ano. Considerando que a maioria dos chamados são para resolver problemas simples, é perfeitamente possível programar um bot com as principais soluções e colocar para funcionar, garantindo uma disponibilidade muito maior do serviço. A Cianet conta com um chat específico para provedores que tem sido amplamente usado com ótimos resultados para os negócios.

Saiba mais sobre o Mobo.

7. Wi-Fi 6: é uma das mais importantes tendências para provedores darem atenção. O novo protocolo está chegando para trazer mais velocidade e fornecer mais dados para redes geralmente lotadas, além de abranger uma área maior, atendendo a uma multidão de usuários, e evitar interferências entre redes vizinhas. Ele vai permitir que provedores ofereçam suporte tanto a aplicações atuais quanto novas na mesma infraestrutura de LAN sem fio (WLAN) e, enquanto isso, também vai melhorar o serviço para aplicações mais antigas. Essa inovação prepara o cenário para novos modelos de negócios e maior adoção de Wi-Fi.

8. Servitização: o conceito de servitização destaca-se entre as tendências para provedores de internet observarem. Cada vez mais empresas fabricantes passam a oferecer serviços novos ou adicionais, transformando-se de produtoras tradicionais para provedoras de soluções completas. Entre as vantagens do modelo está a ampliação de mercado, com a oferta de serviços e produtos, e uma maior aproximação dos clientes. A estratégia amplia ainda a receita recorrente e a fidelização nos contratos.

9. Tecnologias imersivas: a Realidade Aumentada e a Realidade Virtual (VR) são tecnologias imersivas que estão revolucionando o processo de compra a partir da inovação adotada por empresas globais para comunicar seus produtos e serviços. Já é realidade, por exemplo, visualizar um empreendimento da maneira como ficará no futuro e ter uma prévia de destinos antes de escolher a próxima viagem. Muitas empresas buscam essas soluções como uma forma de aproximar os consumidores das marcas, ao inseri-las até mesmo diretamente em seus smartphones conectados à internet.

#Bônus: qual o futuro das redes PON? Falamos bastante sobre isso no decorrer do artigo, porém, quais tecnologias já estão em desenvolvimento? Conhece a tecnologia NG PON2? Falamos sobre tudo isso aqui: “O futuro das redes PON: tendências de mercado”. 

Com todas essas informações, conte para nós qual o próximo passo. Está pronto para inovar? Qualquer dúvida, deixe um comentário. Também atualizamos constantemente o blog da Cianet com conteúdos sobre fibra óptica e outras tecnologias do mercado. Converse conosco!

Qual é o modo de transmissão usado na maioria dos cabos de fibra óptica?

O cabo de fibra ótica transmite os dados usando um sinal de luz. A transmissão de energia elétrica também é possível se utilizado vias de cobre junto com as fibras de vidro, mas geralmente é a exceção.

Como é feita a transmissão da fibra óptica?

A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.

Quais os três principais modos de conexão de cabos de fibra óptica?

Na infraestrutura de rede FTTH, basicamente são três os tipos de cabos de fibra óptica necessários:.
Cabo de backbone. O cabo de backbone é um cabo robusto que tem função troncal, ou seja, funciona como a base central da rede. ... .
Cabo de acesso (distribuição) ... .
Cabo de terminação (drop).

Quais os dois tipos de transmissão em fibra óptica existentes?

A transmissão de dados pode ser feita por dois tipos de fibra óptica: monomodo (SM) ou multimodo (MM). A principal diferença entre os dois tipos é a direção para a qual o sinal é transmitido.