Qual é o objetivo da Educação Física levando em consideração sua função social na escola?

Qual é o objetivo da Educação Física levando em consideração sua função social na escola?
Qual é o objetivo da Educação Física levando em consideração sua função social na escola?

Educa��o F�sica Escolar: uma nova proposta para seu ensino

School Physical Education: a new proposal for their education

Educaci�n F�sica Escolar: una nueva propuesta para su ense�anza

Qual é o objetivo da Educação Física levando em consideração sua função social na escola?

 

*Laborat�rio de Avalia��o Motora da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG

**Programa de P�s-gradua��o Stricto Sensu em

Avalia��o das Actividades F�sicas e Desportivas -UTAD- Portugal

***Programa de Gradua��o em Educa��o F�sica � UEPA - Par�

****Programa de Gradua��o em Educa��o F�sica � Faculdade Sudam�rica- MG

(Brasil)

Leonardo Coelho Pertence*

Andr� Luiz Zanella**

Gerson Rosivan de Lima Paes***

Gabriela Resende de Oliveira Venturini****

Rafael Pedroza Sav�ia**

Mauro L�cio Mazini Filho**

Dihogo Gama de Matos**

 

Resumo

          O presente artigo tem como objetivo analisar e refletir a pr�tica docente dos professores de Educa��o F�sica nas escolas e de propor alternativas para a melhoria de sua pr�tica. Este estudo busca na literatura subs�dios te�ricos e inova��es metodol�gicas para o processo de ensino-aprendizagem da Educa��o F�sica nas escolas. Ao analisar a atua��o docente, constatou-se que o ensino dessa disciplina, est� voltado quase que exclusivamente, a pr�tica de desportos, sendo pouco ou nenhuma vez trabalhados outros elementos da Cultura Corporal de Movimento. Por�m prop�e-se como melhor pr�tica educativa aquela que permita a participa��o dos alunos no processo de ensino-aprendizagem.

          Unitermos:

Educa��o F�sica Escolar. Pr�tica docente. Processo de ensino-aprendizagem

Abstract

          This article aims to analyze and reflect the teaching of teachers of Physical Education in schools and to propose alternatives for the improvement of their practice. This study attempts in the literature theoretical and methodological innovations subsidies to the process of teaching and learning of Physical Education in schools. In examining the teaching performance, it was found that the teaching of this discipline, focuses almost exclusively, the practice of sports, with little or no time worked other elements of the Body of Culture Movement. But it is proposed that the best educational practice to allow the participation of students in the teaching-learning process.

          Keywords

: School Physical Education. Practice teaching. Teaching learning process

Resumen

          Este art�culo tiene como objetivo analizar y reflexionar sobre la pr�ctica de la ense�anza de los profesores de Educaci�n F�sica en las escuelas y proponer alternativas para su mejora. Este estudio busca insumos te�ricos e innovaciones metodol�gicas en el proceso de ense�anza y el aprendizaje de la Educaci�n F�sica escolar. Al examinar el desempe�o docente, se constat� que la ense�anza de esta disciplina, se centra casi exclusivamente en la pr�ctica de deportes, con poco o ning�n tiempo de trabajo de otros elementos de la Cultura Corporal de Movimiento. Sin embargo, se propone como mejor pr�ctica educativa aquella que permita la participaci�n de los estudiantes en el proceso de ense�anza-aprendizaje.

          Palabras clave

: Educaci�n F�sica Escolar. Pr�ctica docente. Proceso de ense�anza-aprendizaje
 
Qual é o objetivo da Educação Física levando em consideração sua função social na escola?
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - A�o 14 - N� 137 - Octubre de 2009

Qual é o objetivo da Educação Física levando em consideração sua função social na escola?

1 / 1

Introdu��o

    Atualmente a Educa��o F�sica Escolar encontra-se um pouco desprestigiada, por ainda n�o ter mostrado a relev�ncia de sua pr�tica pedag�gica para a forma��o integral dos alunos, e pior que isso, est� servindo apenas para a sele��o e classifica��o dos mesmos de acordo com suas habilidades motoras, isto �, mediante suas habilidades esportivas, o que vem promovendo a exclus�o de muitos alunos das pr�ticas esportivas, tendo o professor uma pr�tica metodol�gica voltada para um ensino acr�tico dos esportes, na qual se fundamenta apenas no ensino de regras e de fundamentos esportivos seguidos de viv�ncias de jogo, possuindo uma pr�tica avaliativa que est� respaldada na execu��o perfeita dos gestos esportivos. Em virtude dessa atual pr�tica educativa encontrada nas escolas brasileiras, esse artigo tem por objetivo realizar uma reflex�o e propor uma nova pr�tica pedag�gica para seu ensino nas escolas, abrangendo os objetivos, o processo de escolha dos conte�dos, o processo de ensino-aprendizagem e a avalia��o. Para coletas de informa��o utilizou-se o m�todo bibliogr�fico, por conter nele informa��es distintas de v�rias regi�es brasileiras no tocante a pr�tica educativa dos professores de Educa��o F�sica Escolar. Baseando-se em autores reconhecidos pelas suas contribui��es importantes para a Educa��o F�sica Escolar brasileira, como Bracht, Escobar, Taffarel, Cardoso, Soares, entre outros, e em documentos oficiais brasileiros como Par�metros Curriculares Nacionais (PCN�s) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educa��o Nacional, Lei de n� 9394/96 (LDBEN), todos usados com o prop�sito de buscar uma nova pr�tica pedag�gica para a Educa��o F�sica Escolar, que contribua para uma melhor qualidade no seu ensino.

Objetivos: buscando um sentido para a sua pr�tica

    Para alguns autores, como Cardoso (1991), Bracht et al (1992), Castelanni Filho (1994), Sousa, Vago (1997), Voser, Giusti (2002), Soares (2004), os objetivos da Educa��o F�sica Escolar eram de cuidar da sa�de do corpo do futuro soldado ou do futuro oper�rio, isto �, preparar atrav�s de suas atividades f�sicas os indiv�duos para a defesa da P�tria e para o fortalecimento da economia.     Para Cardoso (1991) a Educa��o F�sica tinha como objetivo educar para a disciplina e para a obedi�ncia, assim os alunos cresceriam como indiv�duos disciplinados e obedientes a ordens superiores, contribuindo para manter a explora��o dos indiv�duos das camadas populares pelas camadas burguesas, e posteriormente a mesma passou a possuir como meta a inser��o dos alunos nos modelos socialmente dominantes do esporte, adaptando-os para participarem dos contextos espec�ficos de a��es e normas do esporte, sendo essas a��es e normas, de acordo com Bracht et al (1992), usadas como formas de controle social, pois adaptava os praticantes aos valores e normas dominantes defendidas para a �funcionalidade� e desenvolvimento da sociedade. Assim assumia a fun��o, segundo Voser, Giusti (2002), de conservar e refor�ar as diferen�as entre as classes sociais, disseminando o preconceito e a domina��o de classe sobre a outra.

    Por�m atualmente buscam-se novos objetivos para sua pr�tica na escola, Cardoso (1991), Bracht et al (1992), Soares, Taffarel, Escobar (2001) e Barbosa (2007) prop�em como objetivo para a Educa��o F�sica escolar, uma reflex�o cr�tica da realidade social dos alunos, levando-os a perceberem-se como agentes de transforma��es, visando preparar cidad�os cr�ticos e participativos nas decis�es de seu contexto social, na qual busquem melhores condi��es de vida e que estejam engajados num projeto de transforma��o da sociedade atual numa sociedade mais justa e democr�tica. Para Soares, Taffarel, Escobar (2001) essa reflex�o deve se apresentar em tr�s dimens�es, a diagn�stica que � voltada para a constata��o e a interpreta��o da realidade, na qual promove uma reflex�o sobre as problem�ticas encontradas na realidade social dos alunos, a judicativa que julga a partir de uma �tica que representa os interesses de determinadas classes sociais, que analisa mediante a participa��o dos alunos solu��es para essas problem�ticas, e por fim a teol�gica que determina os objetivos que se quer alcan�ar, indicando necessariamente a dire��o da manuten��o ou da constru��o de uma hegemonia de classe. Atrav�s dessa reflex�o Barbosa (2007) afirma ser poss�vel formar cidad�os cr�ticos, aut�nomos e conscientes de seus atos, o que contribui para uma transforma��o social, isto �, para a cria��o de uma nova sociedade na qual n�o existam distin��o de classes e que n�o hajam dominados e nem dominantes. Assim, na vis�o dos autores, o principal objetivo da Educa��o F�sica Escolar � formar cidad�os cr�ticos e participativos nas decis�es da sociedade.

Conte�dos: os crit�rios de sele��o    

    Para Bracht et al (1992), Brasil (2001) e Cardoso (1991), os conte�dos provem dos conhecimentos da Cultura Corporal, que s�o formas de atividades expressivas que abrangem o jogo, o esporte, a dan�a, a gin�stica, as lutas entre outros. Brasil (2001) complementa essa lista de conte�dos, afirmando que eles compreendem tamb�m as atividades culturais de movimento com finalidades de lazer, express�o de sentimentos, afetos e emo��es, e com possibilidades de promo��o, recupera��o e manuten��o da sa�de. Segundo Bracht et al (1992) esses conhecimentos/conte�dos foram historicamente constru�dos, e s�o resultados de conhecimentos socialmente produzidos e acumulados pela humanidade, e que portanto devem ser ensinados nas escolas.

    Para Freire (1998), Bracht et al (1992), Cardoso (1991) e Brasil (1998, 2001) a escolha dos conte�dos devem estar intimamente ligados � realidade s�cio-cultural dos alunos, ou seja, esses conte�dos devem ser retirados dos conhecimentos da realidade que constantemente s�o encontrados no cotidiano dos alunos e n�o aqueles que fogem da realidade dos mesmos. Os conte�dos a serem ensinados nas escolas devem, de acordo com Freire (1998), Bracht et al (1992) e Cardoso (1991) promover uma reflex�o sobre os problemas sociais que acometem a sociedade, buscando atrav�s dessas reflex�es despertar nos alunos o papel, que lhe � de direito, e o compromisso com a sociedade, ou seja, mostrar que ele � ator e n�o coadjuvante nas transforma��es que a sociedade vem passando. Ou seja, o aluno n�o pode ser uma pessoa neutra diante das decis�es sociais e econ�micas, que s�o tomadas pela sociedade, ele deve buscar contribuir para a constru��o de uma nova sociedade, mais justa e igualit�ria.

    Nos crit�rios de sele��o dos conte�dos, existem semelhan�as e desaven�as entre alguns autores. Para Freire (1998) os crit�rios principais para a sele��o dos conte�dos devem est� pautado na realidade social e pol�tica do contexto social dos alunos, ap�s essa breve sele��o o mesmo defende uma discuss�o dos conte�dos selecionados com os alunos, para que haja por parte deles uma contribui��o atrav�s de suas experi�ncias, e com isso se possam relacionar os conte�dos � realidade social e pol�tica dos alunos. Esse mesmo pensamento � defendido por Cardoso (1991), no qual divide os crit�rios em tr�s etapas, na primeira o professor e o aluno escolhem e discutem os conte�dos a serem ensinados, nessa etapa a participa��o dos alunos � fundamental, pois eles se tornam agentes participativos do processo ensino-aprendizagem, opinam sobre o que desejam estudar, participam na elabora��o dos planejamentos, atrav�s dessa etapa o aluno se perceber enquanto ser respons�vel pelo seu aprendizado, se torna consciente de seu papel em sua forma��o. Na segunda etapa o autor defende que o processo de aprendizagem deve ser flex�vel e aberto as experi�ncias, ou seja, os alunos contribuem no desenvolvimento dos conte�dos, enriquecendo o conte�do trabalhado com suas viv�ncias, mas para que isso possa acontecer nas aulas, o autor defende que os conte�dos escolhidos devam ser flex�veis, n�o podendo eles chegarem prontos e acabados nas escolas, mas que cheguem e possam ser modificados e re-significados pelos alunos. E por fim a terceira fase, que j� foi defendida por Freire (1998), na qual os conte�dos trabalhados na escola devem se referir as rela��es de vida cotidiana dos alunos fora da escola, para Cardoso (1991) muitas vezes os conte�dos trabalhados nas escolas est�o totalmente distantes da realidade dos alunos, o autor exemplifica que, muitas vezes s�o ensinadas t�cnicas e regras de basquete ou de voleibol, apesar de os alunos n�o terem a oportunidade de pratic�-lo em seu tempo livre, que muitas vezes os professores n�o est�o levando em considera��o a situa��o di�ria de movimentos de seus alunos.

    J� para Mattos; Neira (2000) e Brasil (1998, 2001) os conte�dos devem ser selecionados de acordo com sua relev�ncia e aplicabilidade social, que esses conte�dos tenham presen�a marcante na sociedade brasileira e conseq�entemente no cotidiano dos alunos. Esses conte�dos devem levar em considera��o as caracter�sticas regionais ou sociais dos discentes, contribuindo para uma aproxima��o dos conhecimentos da Cultura Corporal local com a escola. E que, principalmente, valorize conhecimentos da �rea (Educa��o F�sica), que encontre dentro da enorme gama de conhecimentos da Cultura Corporal, os que melhores contribuam para a forma��o dos alunos, em um dado contexto social. Bracht et al (1992) afirma que somente atrav�s dessa relev�ncia, que determina a escolha dos conte�dos, � poss�vel viabilizar uma leitura da realidade estabelecendo uma rela��o com os projetos pol�ticos que promovam mudan�as sociais. Com uma vis�o voltada para a atual realidade da Educa��o F�sica Escolar, Bracht et al (1992) e Mattos, Neira (2000), acrescentam mais um crit�rio de sele��o de conte�dos, esse crit�rio se fundamenta na realidade material da escola, para eles os professores devem trabalhar dentro de suas possibilidades, mas n�o devem permanecer no comodismo e nem na in�rcia devem lutar por condi��es adequadas de trabalho, na qual se possua materiais necess�rios para possibilitar as viv�ncias das pr�ticas corporais aos alunos, segundo os autores n�o � poss�vel escolher conte�dos que necessitem de materiais espec�ficos, mesmos que seu ensino contribuam significativamente para a forma��o dos discentes, se a realidade material da escola n�o favorece seu ensino.

    Assim � not�rio que para Cardoso (1991), Bracht et al (1992), Freire (1998), Brasil (1998, 2001) e Mattos, Neira (2000), o principal crit�rio de sele��o dos conte�dos � o que se respalda na sua relev�ncia social, e com base nesse crit�rio � poss�vel levar o aluno a realizar uma leitura cr�tica de sua realidade social, com isso favorecer sua interven��o na realidade, tornando-o um ator de sua vida, um cidad�o participativo, que constr�i seu destino e n�o um coadjuvante que v� a vida passar, sem participar dela.

    Segundo Bracht et al (1992), Sousa, Vago (1997) e Voser, Giusti (2002) o conte�do esporte, que historicamente se consolidou como conte�do quase que exclusivo da Educa��o F�sica Escolar, � predominante nas aulas, n�o havendo nenhum crit�rio especifico para sua escolha, e que o crit�rio utilizado com freq��ncia, segundo Voser, Giusti (2002) � a prefer�ncia dos professores por algumas modalidades esportivas, as que s�o sua especialidade ou as que dominam com facilidade. Enquanto que para Bracht (1992) os crit�rios que t�m sido utilizados s�o as t�cnicas e as habilidades esportivas, e tamb�m os conhecimentos dos mecanismos psico-fisi�gicos do treinamento, do rendimento. Havendo assim, na atualidade, uma prefer�ncia por conte�dos ligados aos esportes, sendo que a pr�pria LDB (apud MATTOS; NEIRA, 2000, p.13), no seu art. 27, Inciso IV, ap�ia o ensino do esporte, ratificando somente o ensino do desporto educacional.

    Cardoso (1991) conclui que o desporto educacional defendido pela LDB, est� longe de se realizar dentro das aulas de Educa��o F�sica Escolar, o que se encontra atualmente nas escolas � o ensino dos esportes baseados em regras e valores do esporte de alto n�vel, que objetivam formar atletas para os jogos escolares e para campeonatos entre escolas. Deve sim ter o conte�do esportes nas aulas de educa��o f�sica, mas ter n�o apenas os de prefer�ncia dos professores, mas sim a maior parte deles, dando assim oportunidade aos alunos a participarem da maior quantidade de gestos esportivos e quem sabe a partir da� se identificar com algum e vir a poder seguir algum tipo de carreira amadora ou profissional se tiverem oportunidade. Mas deve-se frisar que nas escolas, o importante e que os alunos tenham viv�ncia de movimentos e n�o de performance, pois a vis�o distorcida de muitos professores de educa��o f�sica ainda e buscar o rendimento m�ximo de seus alunos, quando estes mesmos professores deveriam se preocupar sim com rendimento, mas n�o o m�ximo e sim o �timo.

    Analisado o processo de escolha dos conte�dos, prop�e-se uma reflex�o sobre como conduzir o processo de ensino-aprendizado nas aulas de Educa��o F�sica Escolar, buscando favorecer a transforma��o do aluno espectador para o aluno ator, ou seja, do aluno passivo para o aluno ativo na busca da transforma��o de sua realidade social.

Processo de ensino-aprendizagem: valorizando os conhecimentos dos alunos

    Cardoso (1991) e Brasil (1998, 2001) defendem uma pr�tica educativa que seja aberta a experi�ncias dos alunos, que o professor trabalhe respeitando as experi�ncias de movimentos trazidas pelos alunos � escola. Cardoso (1991) defende quatro pensamentos did�ticos para que essa pr�tica aconte�a na escola. Primeiro interpretar experi�ncias como categoria did�tico, isto �, compreender que nenhum conhecimento deve chegar � escola pronto e acabado, pois os alunos de alguma forma devem buscar contribuir na constru��o desse conhecimento, atrav�s de suas experi�ncias/viv�ncias. Segundo, os sujeitos devem sempre relacionar-se autonomamente e propriamente aos objetos e/ ou �s pessoas, o professor deve proporcionar aos alunos momentos de investiga��o, para que de forma aut�noma e pr�pria o aluno se relacione com o objeto estudado, ou seja, que ele adquira um conhecimento pr�vio do que ser� estudado. Terceiro, os alunos devem participar na elabora��o de temas para as aulas, devendo se perceber enquanto agente de sua forma��o, deve propor temas que lhes interessam, devem sugerir problem�ticas de seu cotidiano. E por fim, o quarto pensamento did�tico, na qual os alunos devem participar na solu��o de problemas de movimento, de acordo com o autor, deve se propor aos alunos situa��es problemas, para que eles possam encontrar perspectiva de a��o, atrav�s das discuss�es das tem�ticas das aulas, isto �, levar os alunos a buscarem solu��es para problemas propostos ou encontrados nas situa��es cotidianas de sala de aula (no caso da Educa��o F�sica Escolar, na quadra ou onde ela for ministrada) ou fora dela. Cardoso (1991) ratifica que essas a��es pedag�gicas devem ser realizadas na perspectiva de experi�ncias dos alunos, para possibilitar a eles amplos conhecimentos, escalas de valores, modelos de a��o, desenvolvendo neles a capacidade de atuar, ou seja, de buscar alternativas e/ou solu��es para os problemas encontrados.

    Brasil (1998, 2001) afirma que as experi�ncias devem ser o ponto de partida para o processo de ensino-aprendizagem das pr�ticas corporais, e o professor deve proporcionar novas experi�ncias dentro da escola, experi�ncias essas que n�o seriam poss�veis fora dela. Para o autor, essa diversidade de experi�ncias, trazidas pelos alunos e propostas pelo professor, devem ser levadas em considera��o quando o professor prop�e atividades, toma decis�es sobre encaminhamentos individuais e coletivos e avalia sua pr�tica, tentando adequ�-la �s reais necessidades de aprendizagem dos alunos.

    Mattos; Neira (2000) e Scaglia et al (2002) defendem uma outra proposta, na qual o processo de ensino-aprendizagem integra-se � proposta pedag�gica da escola, ou seja, o ensino de Educa��o F�sica Escolar deve juntar-se ao projeto da escola, dessa forma trabalha em parceria com outras disciplinas do curr�culo para alcan�arem um objetivo comum, o da forma��o integral dos alunos. Defendem tamb�m a pr�tica educativa atrav�s de aulas abertas, segundo os autores, essa pr�tica d� �nfase na autonomia dos alunos condicionando o professor a optar por uma proposta de trabalho que considera a atividade dos alunos na constru��o de seus pr�prios conhecimentos, na qual valoriza suas experi�ncias, seus conhecimentos pr�vios, ou seja, essa pr�tica leva o aluno a direcionar seu pr�prio aprendizado.

    Scaglia et al (2002), entretanto, defende que essa integra��o ao projeto da escola, deve se realizar de forma que n�o sejam deixados de lado a nossa identidade e nem os nossos conte�dos e para que essa proposta seja concretizada, os autores sugerem um trabalho interdisciplinar, pautado em cinco partes. Na primeira parte, os professores de Educa��o F�sica planejam juntamente com os outros a elabora��o do projeto da escola, analisando o lugar em que cada disciplina poder� atuar nessa parte o professor de Educa��o F�sica prop�e seus projetos e conseq�entemente ouve os dos demais, � em momentos como esse que o professor deve est� buscando mostrar a relev�ncia de sua disciplina para a forma��o integral dos alunos, isto � equiparando a Educa��o F�sica as demais disciplinas do curr�culo escolar. Na segunda parte, o professor adapta seus conte�dos ao projeto da escola, nesse sentido a Educa��o F�sica Escolar, adapta seus conte�dos com o intuito de alcan�ar os objetivos do Projeto Pol�tico Pedag�gico da escola, por�m essa adapta��o n�o significa, de forma alguma, abandonar seus conte�dos pr�prios, significa, no entanto, selecionar aqueles dentro da cultura corporal, que melhor se encaixam com os objetivos do Projeto Pol�tico Pedag�gico da escola. Na terceira parte, o professor planeja os procedimentos pedag�gicos a serem realizados nos projetos, o professor tendo como refer�ncia o contexto social dos alunos planeja a execu��o dos projetos (dos seus e do da escola), enquanto que na quarta parte, ocorre o desenvolvimento do projeto, na qual o tema � sugerido aos alunos, estando o mesmo sujeito as altera��es de acordo com os interesses e sugest�o dos mesmos, isto �, busca-se a participa��o dos alunos ao seu processo de ensino-aprendizagem. E por fim, na quinta parte, ocorre avalia��o do projeto, que poder� se dar atrav�s de registro escrito, exposi��es, teatros, etc., sendo essa avalia��o fundamental para a reestrutura��o do projeto para aplica��es posteriores, ela deve ocorrer de forma simples, visando alcan�ar ao m�ximo a participa��o de todos que estiveram envolvidos no projeto, n�o existindo uma receita pronta para a escolha da forma como ela deve se dar, pois essa escolha deve partir dos envolvidos no projeto.

    Por�m Bracht et al (1992) e Heinila (apud VOSER; GIUSTI, 2002) defendem uma pr�tica educativa comprometida com a constata��o, a interpreta��o, a compreens�o e a explica��o da realidade social, por parte dos alunos do seu contexto social, a qual se encontra inserido. Segundo Bracht et al (1992), para que essa pr�tica ocorra � necess�rio que o professor possua um curr�culo capaz de proporcionar uma reflex�o pedag�gica ampliada e comprometida com os interesses das camadas populares, que essa reflex�o pedag�gica esteja pautada na verifica��o, na interpreta��o, na assimila��o e na explica��o da realidade social dos alunos.

    Os autores sistematizam essa pr�tica em tr�s fases, a primeira se constitui na discuss�o dos conte�dos e dos objetivos da unidade com os alunos, mediante essa discuss�o buscam-se as melhores formas para a organiza��o e a execu��o das atividades propostas, tendo a participa��o dos alunos como fator essencial para o sucesso dessa pr�tica. Tendo na segunda fase a que precisa de maior tempo, por se referir � assimila��o dos conhecimentos, que s�o analisados desde sua g�nese at� o que determinou a necessidade de seu ensino, e por fim, a terceira fase, na qual se amarram as conclus�es, avaliam-se as atividades realizadas e realiza-se, tamb�m, um levantamento das perspectivas para as pr�ximas aulas, esse � dos principais momentos dessa pr�tica, pois atrav�s dessa avalia��o detecta-se d�ficits de aprendizagem, o que possibilita a reestrutura��o das aulas posteriores para sanar essa problem�tica.

    Em conformidade com Bracht et al (1992), Heinila (apud VOSER; GIUSTI, 2002) defende que essa pr�tica � caracterizado pela atitude de reflex�o sobre a realidade, e que essa atitude de reflex�o proporciona a modifica��o da percep��o que o individuo possui de suas experi�ncias e do mundo que o cerca. Para ela essa pr�tica possui como fonte de informa��o o conhecimento funcional da natureza humana e como fonte de normas e san��es um amplo processo de negocia��o com os alunos, partindo de seus interesses, necessidades e motiva��es, o que torna o aluno respons�vel por seu processo de ensino.

    Percebe-se que na rela��o professor-aluno h� uma concord�ncia geral de opini�es entre Cardoso (1991), Bracht et al (1992), Brasil (1998, 2001), Freire (1998), Mattos; Neira (2000), Scaglia et al (2002) e Heinila (apud VOSER; GIUSTI, 2002) na qual afirmam que o professor � um facilitador e orientador das atividades e � respons�vel por estimular uma participa��o maior e mais consciente dos alunos. Para Bracht et al (1992) e Freire (1998) ele deve possuir um compromisso pol�tico que propicie aos alunos a apreens�o de novos conhecimentos que o ajudem a intervir em seu conv�vio social. E Mattos, Neira (2000) afirmam que essa rela��o deve se pautada na postura de coordenador de debates e de situa��es que auxiliem os alunos a se tornarem protagonistas de sua pr�pria aprendizagem. Assim a rela��o professor-aluno deve se d� de forma que permita ao aluno fazer uma leitura ampla de sua realidade, buscando alternativas para melhor�-la.

    Partindo das analises das pr�ticas educativas, objetiva-se construir uma pratica avaliativa que possa contribuir ativamente na constru��o dos conhecimentos e metodologias utilizados nas escolas.

Avalia��o: na busca da qualidade para o processo de ensino-aprendizagem

    De acordo comBracht et al (1992),Soares, Taffarel, Escobar (2001), Barbosa (2007), Mattos, Neira (2000), a avalia��o � usada atualmente nas escolas como forma de selecionar, classificar, usando muitas vezes como crit�rio principal as medidas corporais/biom�tricas ou a aptid�o f�sica dos alunos. Tendo a avalia��o como principal fun��o, selecionar os alunos mais habilidosos da escola para a representa��o da escola em jogos escolares dentro e fora da escola. Para Bracht et al (1992) esse tipo de avalia��o vem transformando a Educa��o F�sica Escolar numa atividade desestimulante, segregadora e at� aterrorizante, principalmente para os alunos menos habilidosos, pois ela promove a exclus�o dos alunos que n�o possui uma boa aptid�o f�sica, nessa exclus�o est�o inseridos os obesos, os deficientes f�sicos entre outros. Entretanto Soares; Taffarel; Escobar (2001) afirmam que ela imprime nos alunos valores impostos pelo professor e pela escola, sendo esses valores: a obedi�ncia, a autoridade, a passividade, a n�o resist�ncia, submiss�o a leis e normas tidas como inquestion�veis. Assim ela contribuir para a manuten��o do status quo, pois sua �nica fun��o na Educa��o F�sica Escolar � a identifica��o de talentos.

    Por�m para Bracht et al (1992), Brasil (1999, 2001) e Soares, Taffarel, Escobar (2001) ressaltam que n�o deveria ser esse o papel da avalia��o, para eles a fun��o da avalia��o n�o � o da seletividade, mas de buscar solu��es, junto com os alunos, para os problemas encontrados no processo de ensino-aprendizagem, para que haja uma melhoria na qualidade do ensino da Educa��o F�sica Escolar. Bracht et al (1992) e Soares, Taffarel, Escobar (2001), prop�e a necessidade de superar essa pr�tica avaliativa mec�nico-burocr�ticas (aplica��o de testes, sele��o de alunos, dar notas, detec��o de talentos), encontrada atualmente nas escolas, para que se possa melhorar a qualidade de ensino da Educa��o F�sica Escolar no s�culo XXI.

    Em busca dessa melhoria na qualidade do ensino da Educa��o F�sica Escolar, surgiram v�rias propostas e m�todos avaliativos. Bracht et al (1992) defende uma proposta de avalia��o do processo de ensino-aprendizagem que leve em conta a observa��o, a an�lise e a conceitua��o de elementos do conhecimento da cultura corporal, que comp�em a totalidade da conduta humana, e que foram expressos no desenvolvimento das atividades durante as aulas. Com isso, Bracht et al (1992) afirma que essa pr�tica avaliativa, procura buscar constantemente uma identifica��o de conflitos no processo de ensino-aprendizagem, bem como a supera��o dos mesmos, atrav�s da participa��o critica e criativa dos alunos mediadas pela orienta��o do professor. Enquanto Mattos, Neira (2000) defende que o professor proporcione a discuss�o dos crit�rios avaliativos com seus alunos permitindo que eles opinem e d�em sugest�es, assim o professor tira de si a sobrecarga de atribuir notas, pois os crit�rios a serem usados foram estabelecidos pelos alunos. Defende tamb�m que sejam avaliados os conhecimentos de ordem te�rica, o que n�o significa a aplica��o de provas contendo quest�es que exijam memoriza��o de conte�dos, mas a apresenta��o de pequenos problemas a serem solucionados pelos alunos, levando em considera��o os conceitos vivenciados durante as aulas.

    Entretanto para Barbosa (2007) o processo avaliativo deve acontecer de forma subjetiva, na qual o professor, dependendo do momento, escolhe a melhor forma de avaliar seus alunos e seu trabalho, para o autor n�o existe um momento definido para a realiza��o das avalia��es, ela deve acontecer durante todo o desenvolvimento do trabalho pedag�gico do professor, devendo ser avaliado seu pr�prio trabalho pedag�gico, o desenvolvimento dos alunos e a rela��o que ele possui com os mesmos.

    � not�ria a exist�ncia de semelhan�as e diverg�ncias entre as praticas avaliativas como, por exemplo, Bracht et al (1992), Heinila (apud VOSER; GIUSTI, 2002) e Mattos, Neira (2000)defendem a participa��o dos alunos na elabora��o de crit�rios para as avalia��es enquanto que Barbosa (2007) defende que os crit�rios devem ser elaborados pelo professor de acordo com sua interpreta��o da realidade dos mesmos. Por�m todos concordam que a fun��o da avalia��o n�o � a de selecionar e nem classificar os alunos por habilidades motoras ou esportivas, mas a de verificar o trabalho pedag�gico do professor e do aprendizado dos alunos, e possui como objetivo principal encontrar melhorias para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem nas aulas de Educa��o F�sica Escolar.

Conclus�es

    Atualmente n�o d� mais para aceitar que a Educa��o F�sica ainda esteja formando alunos com valores advindos dos esportes de alto n�vel, devemos atrav�s dos conhecimentos da cultura corporal, e n�o apenas dos esportes, est� contribuindo para a forma��o de indiv�duos cr�ticos e participativos no seu contexto social e cultural. Conseguiremos imprimir uma nova identidade para a Educa��o F�sica dentro da escola se mudarmos nossa pr�tica educativa, buscando metodologias que melhor se adaptem a realidade de nossos alunos e isso ser� poss�vel, propondo aos mesmos sua participa��o na elabora��o do processo de ensino-aprendizado. Na qual eles participam da sele��o dos conte�dos de ensino sugerindo os que melhor se assimilem a sua realidade, interferindo neles com o objetivo de contribui para o seu enriquecimento. Na pr�tica educativa do professor, colaborar com suas experi�ncias nas atividades propostas, enquanto que no processo de avalia��o, participar sugerindo os crit�rios avaliativos. Ou seja, o processo de ensino � realizado numa perspectiva de participa��o tantos dos professores, por dominar os conhecimentos sistematizados, quanto dos alunos com sugest�es e alternativas para o enriquecimento das aulas. Todavia � fun��o do bom profissional de educa��o f�sica ter um planejamento anual de seu conte�do program�tico de acordo com a escola em que est� inserido. A participa��o do mesmo com profissionais da escola com trabalhos multidisciplinares � uma alternativa interessante para um contudo favor�vel para crescimento e conhecimento dos alunos e estes por sua vez poderem opinar a partir do planejamento tra�ado pelo professor viv�ncias pr�ticas a serem executadas ao longo do ano letivo tende a ser uma forma beneficente e animadora a presen�a e ao prazer pelas aulas de Educa��o F�sica hoje em dia muitas das vezes desprestigiada pelos pr�prios alunos, pais dos mesmos e profissionais de outras �reas.

    Por fim, acreditamos que s� conseguiremos criar uma nova identidade para a Educa��o F�sica Escolar, se mediante uma pr�tica democr�tica buscarmos contribuir para a forma��o integral dos nossos alunos, proporcionando a eles reflex�es sobre sua realidade, com objetivo de transformar-los em agentes de transforma��es, ou seja, levar-los a participar de um projeto de transforma��es sociais, em que estejam comprometidos na busca da constru��o de uma nova sociedade mais justa e mais democr�tica.

    Aulas te�ricas e modelos de avalia��es alternativos podem ser estrat�gias a serem estudadas para se colocar em pauta fazendo com que desde cedo fa�amos de nossos alunos cidad�os que j� pensem e tenham senso cr�tico e n�o sejam apenas meros reprodutores de movimentos e que aceitem tudo que a sociedade os ir� propor ao longo de suas vidas e que quando se tornarem profissionais possa superar seus verdadeiros mestres e n�o sigam a li��o de profissionais mecanizados e menos ainda dos acomodados, os famosos �rola bola� (BETTI et al, 2002).

    A Pesquisa-A��o, termo este citado por Bracht, 2002 pode ser uma boa alternativa para um sucesso das aulas de Educa��o F�sica onde os professores devem estar se reciclando constantemente nas �reas espec�ficas se tornando preparados para assumir um posto de educador e formadores de opini�es de alunos em busca de uma identidade.

Refer�ncias

  • BARBOSA, Cl�udio Luis de Alvarenga. Educa��o F�sica Escolar da aliena��o � liberta��o - Petr�polis: 5. ed. Vozes, 2007.

  • BETTI, M; ZULIANI, LR. Educa��o F�sica Escolar: Uma Proposta de Diretrizes Pedag�gica. Revista Mackenzie de Educa��o F�sica e Esporte � Ano 1, N�mero 1, 2002.

  • BRASIL. Minist�rio da Educa��o. Secretaria de Educa��o M�dia e Tecnol�gica. Par�metros Curriculares Nacionais: Ensino M�dio: Linguagens, c�digos e suas tecnologias � Bras�lia: Minist�rio da Educa��o/Secretaria de Educa��o M�dia e Tecnol�gica, 1999.

  • BRASIL. Secretaria de Educa��o Fundamental. Par�metros Curriculares Nacionais: Educa��o F�sica: Ensino de primeira a quarta s�ries / Minist�rio da Educa��o. � Bras�lia: 3. ed. A Secretaria, 2001.

  • BRASIL. Secretaria de Educa��o Fundamental. Par�metros Curriculares Nacionais: Educa��o F�sica: Ensino de quinta a oitava s�ries / Secretaria de Educa��o Fundamental. Bras�lia: MEC / SEF, 1998.

  • BRACHT, V; PIRES, R; GARCIA, SP; SOFISTE, ASF. A pr�tica pedag�gica em Educa��o F�sica: A mudan�a a partir da Pesquisa-A��o. Rev. Bras. Cienc. Esporte, v 23, n 2, p. 9-29, 2002.

  • BRATCH, V; ESCOBAR, M. O; CASTELANNI FILHO, L; VARJAL, E; TAFFAREL, C. N; SOARES, C.L. Metodologia do Ensino de Educa��o F�sica - S�o Paulo: Cortes Editora, 1992.

  • CASTELANNI FILHO, Lino. Educa��o F�sica no Brasil: a hist�ria que n�o se conta. - Campinas S.P: 4� ed. Papirus,1994.

  • CARDOSO, C.L. (org). Vis�o did�tica da Educa��o F�sica: an�lises criticas e exemplos pr�ticos de aula � Rio de Janeiro: Ao Livro T�cnico, 1991.

  • FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necess�rios a pr�tica educativa � S�o Paulo: 8� Ed. Paz e Terra, 1998.

  • MATTOS, Mauro Gomes de; NEIRA, Marcos Garcia. Educa��o F�sica na Adolesc�ncia: construindo o conhecimento na escola � S�o Paulo. Phorte, 2000.

  • SCAGLIA, Alcides; GARRIDO, Elaine Mara; ZANI, Graziela Scudeler; PACHECCO, Maria Luiza. A Educa��o F�sica na Escola uma vis�o Interdisciplinar nos Projetos Pedag�gicos � Campinas Unicamp: FEF/DEM: Editores Silvana Ven�ncio, Dulce In�s L. S. Augusto, Pedagogia do movimento: colet�nea de textos, 2002.

  • SOARES, Carmen L�cia. Educa��o F�sica: ra�zes europ�ias e Brasil - Campinas, SP: 3. ed. Autores Associados, 2004

  • SOARES, Carmen L�cia; TAFFAREL, Celi N. Z; ESCOBAR, Micheli O. A Educa��o F�sica Escolar na perspectiva do s�culo XXI. IN: MOREIRA, Wagner Wey (org.). Educa��o F�sica e Esportes: Perspectivas para o s�culo XXI � Campinas: 6� Ed. Papirus, 2001.

  • SOUSA, Eust�quia Salvadora de; VAGO, Tarc�sio Mauro. O ensino de Educa��o F�sica em face da nova LDB. IN: COL�GIO BRASILEIRO DE CI�NCIAS DO ESPORTE � CBCE (org). O ensino de Educa��o F�sica em face da nova LDB e aos PCN�s: Profissionais analisam renova��es, modismos e interesses � Iju�: Serigraf, 1997.

  • VOSER, Rog�rio da Cunha e GIUSTI, Jo�o Gilberto. O futsal e a escola: uma perspectiva pedag�gica � Porto Alegre RS: Artmed, 2002.

Outros artigos em Portugu�s

 
Qual é o objetivo da Educação Física levando em consideração sua função social na escola?

revista digital � A�o 14 � N� 137 | Buenos Aires,Octubre de 2009  
© 1997-2009 Derechos reservados

Para que serve a Educação Física Qual a função social da Educação Física?

Mas para que isso ocorra, a Educação Física também deve ter a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

Qual o objetivo da Educação Física levando em consideração sua função social na escola?

A educação física veio para somar e contribuir com a educação intelectual e moral nas escolas, uma das responsabilidades dessa disciplina é de instruir e instigar o aluno a opinar e se posicionar criticamente em relação às atuais linhas de cultura corporal de movimento.

Quais são os objetivos da Educação Física na escola?

[O objetivo da Educação Física] em primeiro lugar é proporcionar ao aluno a descoberta do seu próprio corpo, o aluno precisa participar de atividades corporais para que ele se conheça; também buscamos a interação social, o respeito ao próximo, o desenvolvimento da cidadania e a incorporação da Educação Física como ...

Qual o papel da Educação Física na escola e na sociedade?

“A Educação Física tem um papel essencial na formação dos estudantes, pois os ensina a lidarem com o próprio corpo, incluindo suas potencialidades e suas limitações, o que contribui para o desenvolvimento do autoconhecimento e, consequentemente, para a superação de desafios”, destaca Santos.