Qual o papel do pedagogo na mediação dos conflitos escolares?

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Mediação de conflitos na escola: qual a importância e como fazer?

Mediação de conflitos na escola: qual a importância e como fazer?

Atos de intolerância e violência verbal e física são cada vez mais comuns quando as pessoas se deparam com opiniões diferentes. Porém, quando isso acontece dentro da instituição de ensino, ambiente de aprendizado e de socialização, medidas rápidas devem ser adotadas para resolver o problema. A mediação de conflitos na escola pode ser a solução.

É disso que trataremos hoje. Descubra a partir de agora a importância dessa estratégia, os tipos de conflitos e como instituir um comitê para a mediação de conflitos na sua escola!

Por que é importante fazer uma boa mediação de conflitos na escola?

A mediação de conflitos entre alunos, pais e professores é uma ferramenta que ajuda a pacificar e democratizar a escola. Também permite que ela ofereça uma educação voltada para o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e de comunicação. Algo importante na sociedade atual.

Bons comitês de mediação contribuem para a formação de membros educativos mais conscientes das responsabilidades sociais na comunidade, pois difundem uma cultura de paz, usando o diálogo como forma de resolver os conflitos.

Os alunos participantes aprendem a escutar e ter empatia, desenvolvendo habilidades humanas, como a consciência individual e social, no processo. Isso melhora a capacidade de análise e de solução dos conflitos, o que ajuda na superação dos desafios e adversidades da vida pessoal e profissional.

Já os professores, orientadores pedagógicos e outros profissionais da área ganham um ambiente de trabalho mais pacífico, tendo maior tranquilidade para exercer suas funções.

Quais são os tipos de conflitos existentes na escola?

A primeira coisa que deve fazer para mediar os conflitos é saber reconhecê-los. Basicamente existem 2 tipos mais comuns nas escolas: os funcionais e os disfuncionais. Aprenda um pouco mais sobre cada um deles abaixo!

1. Conflitos funcionais

Os conflitos funcionais, como o próprio nome sugere, são saudáveis e de caráter produtivo. Geralmente, surgem quando um ou mais alunos levantam argumentos diferentes para o mesmo tema abordado numa matéria durante a aula, o que resulta num debate.

A consequência disso é a visão do mesmo assunto por diferentes ângulos, gerando conhecimento a turma. Ou seja, o conflito funcional quebra o equilíbrio da concordância, faz com que os alunos saiam da zona de conforto, pensem por conta própria e enxerguem além.

2. Conflitos disfuncionais

Diferente dos conflitos funcionais, os disfuncionais não são saudáveis. São considerados negativos e não produtivos, pois perturbam a ordem, atrapalham as aulas, causam desrespeito, ferem a lei, geram mal-estar e hostilidade.

Acontece, por exemplo, quando há bullying entre alunos e professores ou quando os pais brigam com os educadores por causa de uma nota baixa dada ao filho. Muitas vezes, esse tipo de conflito tem fim traumático para todos os envolvidos, o que torna importante a instauração de um comitê para a mediação escolar.

Como fazer a mediação de conflitos na escola?

Agora que você já conhece a importância da mediação escolar e os principais tipos de conflitos, é hora de aprender a formar um comitê. O assunto é muito sério para ser tratado com improviso. Por isso, o planejamento e monitoramento de resultados devem ser sempre a base da estratégia. Acompanhe!

1. Utilize modelos para mediar os conflitos

Nesse primeiro passo, a escola seleciona os agentes que serão responsáveis por identificar e mediar os conflitos. Eles podem ser:

  • Um professor: para intervir em situações conflitantes entre outros professores e colaboradores da escola;
  • Um estudante: para intervir em situações conflitantes entre outros alunos mais novos e de mesma idade;
  • Um professor e um estudante de outra escola: para fazer uma mediação em rede.

Tais responsáveis devem ser escolhidos com base no perfil e serem capacitados com treinamentos para aturem de forma adequada.

Além disso, a instituição de ensino pode investir na formação de um círculo de paz. Nesse modelo, a figura de um mediador não existe, sendo substituído por encontros periódicos entre pais, professores e alunos com o objetivo de encontrarem soluções conjuntas para os conflitos.

2. Incentive a comunicação passiva

Durante a mediação de conflitos os ânimos estão exaltados entre os envolvidos e podem ocorrer acusações sem fundamento, troca de insultos e ameaças. Um dos principais objetivos do agente mediador é distanciá-los e ouvir a versão de cada lado da história separadamente.

Nesse momento, o mediador deve dizer para que não digam coisas pelo qual podem se arrepender no futuro. Insultos e ameaças podem virar caso de polícia e terminar na justiça. Ninguém quer o nome manchado por causa de um desentendimento.

Mostre que vivemos em um país democrático, onde todo conflito deve ser resolvido com uma conversa pacífica. O contrário disso, pode gerar consequências irreversíveis.

3. Facilite o relato de ocorrências

Seja por medo de se expor ou pela dificuldade de se expressar verbalmente, muitos pais e alunos preferem não fazer denúncias ou comunicar algum fato verbalmente. Por isso, a escola deve disponibilizar um meio de comunicação escrita com os agentes mediadores.

Hoje, temos o e-mail e o WhatsApp como boas ferramentas de comunicação não presencial. Isso deve aumentar o número de relatos, mas também deve permitir que muitos conflitos sejam solucionados a distância, com conversas e orientações online.

4. Conte com apoio profissional

A mediação de conflitos nas escolas não é um processo simples, pois demanda etapas devidamente organizadas, além de agentes com perfil diplomático e preparo para lidar com as ocorrências.

Como o tempo de trabalho é apertado e muitos profissionais pedagógicos não possuem experiência para planejar tal estratégia, o recomendado é que busquem apoio especializado. A Travessa Educacional pode auxiliar a alta direção na estruturação e treinamento dos responsáveis, o que resultará em processos mais eficientes.

Como pôde perceber, a mediação de conflitos na escola é uma estratégia complementar e indispensável para garantir um ambiente de ensino/aprendizagem pacífico e tranquilo. Também será uma boa forma de ensinar democracia, na prática. Então, aproveite as nossas dicas e implemente a estratégia na sua ainda hoje!

Gostou do post? Compartilhe essa ideia com os seus colegas de profissão nas redes sociais agora mesmo e ajude eles também a melhorarem o ambiente das escolas brasileiras!

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Qual o papel do professor em conflitos dentro da sala de aula?

Machado ressalta que o papel do professor vai além de ser um mediador em sala de aula, ele deve ser um mediador de conflitos. “O professor precisa ser mediador de conflitos de interesses, porque o interesse dos alunos é divergente dos da escola. Sem mediar esse conflito, não há boa metodologia.

Qual é o papel do professor no processo de mediação?

O professor mediador consegue ver como está o desenvolvimento e aprendizagem de seu aluno, isso acontece porque ele permite que a criança se expresse, dá autonomia e liberdade para que as opiniões sejam colocadas, assim a interação lhe permitirá levantar dados para saber se o que está sendo trabalhado tem sido ...

Quais poderiam ser as estratégias pedagógicas possibilidades para mediar os conflitos na escola?

Estimule o diálogo e empatia Por isso, é interessante que os educadores procurem assumir posturas de escuta, ouvindo com empatia o que os estudantes têm a dizer. Outra estratégia é evitar que eles falem todos ao mesmo tempo, respeitando a vez de cada um e ouvindo com atenção.

Qual o papel da mediação educativa?

A principal função do mediador é ser o intermediário entre a criança e as situações vivenciadas por ela, onde se depare com dificuldades de interpretação e ação.