Muito se tem escrito sobre a importância da informação. Para decidir sobre qualquer coisa, precisamos de informações, preferencialmente claras e oportunas, o que, de forma alguma, é novidade. Show Sun Tzu, que viveu na China na época dos Reinos Combatentes, entre 400 e 320 a.C nos ensina no clássico “A Arte da Guerra”: “Se um soberano iluminado e seu comandante obtêm a vitória sempre que entram em ação e alcançam feitos extraordinários, é porque eles detêm o conhecimento prévio e podem antever o desenrolar de uma guerra”. Na chamada Sociedade da Informação ou do Conhecimento, mais do que nunca, a informação é vital para o processo de tomada de decisão de Estados, empresas, órgãos públicos, ONGs, instituições, partidos políticos, etc… Com a ampliação dos meios de comunicação e, conseqüentemente, democratização da informação, cerca de 80% das informações necessárias para subsidiar os processos de tomada de decisão públicos ou privados estão disponíveis. Isso, em
tese, facilita em muito a fase da coleta dos dados que serão transformados em informação. São oriundas, portanto, de fontes chamadas abertas. Paradoxalmente, há uma dificuldade em sistematizar e processar um volume significativo de dados e uma das soluções encontradas é o uso de softwares de análises qualitativas e quantitativas de dados.
A dificuldade em sistematizar e processar um volume significativo de dados Oferecendo apoio seguro à tomada de decisões estratégicas, a função Inteligência prevê oportunidade e ameaças, acompanha e avalia os concorrentes e orienta a implementação eficaz de novos negócios. No setor público, permite o conhecimento e a antecipação de ações pelos agentes públicos no sentido de proteger a sociedade, antecipando-se às ameaças, e possibilitando a conquista e manutenção da vantagem estratégica perante os demais atores do ambiente. Usada com sabedoria, a Inteligência pode ser vista como uma ferramenta de apoio ao processo decisório, oferecendo uma reflexão organizacional pró-ativa, oportuna e focada no futuro, que pode definir o sucesso ou fracasso de uma organização ou da sociedade. Mario Andreuzza é presidente do Instituto SAGRES Política e Gestão Estratégica Aplicadas Ir para o conteúdo
Como a gestão de informação afeta a tomada de decisão da minha empresa?Assim como outros processos de uma organização, uma boa gestão da informação precisa de etapas bem claras e
definidas, assim como indicadores, para avaliar os resultados e desempenho. Saber como coletar, selecionar, classificar e analisar os dados permite que se façam escolhas mais acertadas na hora de planejar e executar a estratégia. Porém, nem sempre as organizações contam com os dados necessários para a tomada de decisão, o que faz com que tenham de confiar na intuição e em experiências passadas para decidir os rumos da empresa, embora isso nem sempre traga resultados
positivos. O que é e como funciona a gestão de informação?A gestão de informação tem a ver com identificar, analisar, processar, interpretar e obter dados que auxiliem na busca de respostas e soluções para desafios corporativos. Ela também engloba o gerenciamento do fluxo de informações entre setores e profissionais, a
segurança desses conteúdos e a utilização deles para apoiar as atividades, rotinas, tarefas e decisões organizacionais. Como aplicar a gestão de informação?Para podermos aplicar a gestão da informação no nosso ambiente profissional, é fundamental buscar suporte nas principais tecnologias do mercado, bem como em procedimentos de excelência da área, por exemplo, adotar uma solução de Big Data para processar grandes volumes de dados e, assim, poder ser mais assertivo na análise das
informações obtidas. Como a gestão de informação colabora na tomada de decisão?Poucos
profissionais se sentem seguros e confiantes na hora de decidir ou justificar uma ação empresarial que não estejam amparada por informações concretas. As consequências desses atos podem impactar as operações do negócio, os seus resultados e sua performance como um todo. Como a pesquisa interna e externa pode ajudar?Além das soluções apontadas acima, é importante realizar pesquisas externas para mensurar efetivamente o mercado, buscando entender os consumidores, avaliar níveis de satisfação, verificar tendências e oportunidades. Postagens Relacionadas |