Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança a pessoa muda o que significa?

Agosto mês da Psicologia: Quando a dor de não…

“Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda (Sigmund Freud)”.

Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança a pessoa muda o que significa?

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Paula Laguárdia

Paula Laguárdia

Gestão de Pessoas | Recursos Humanos | RH |Desenvolvimento Humano | Consultora de RH | Psicologia do Trabalho | Gestão Comportamental | Business…

Publicado em 14 de out. de 2019

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👩🏼‍💻📚 Quando escolhi a faculdade de Psicologia alguns anos atrás, o que mais me fascinava era a possibilidade de trabalhar na busca de mudanças nas pessoas que tinham um sofrimento ou desconforto emocional/psicológico. Identificar traumas, medos, ou mesmo receios do cotidiano, buscando entender os comportamentos e suas funções mentais por trás disso.⠀⠀⠀

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‼️😓As experiências dolorosas que surgem em nossas vidas precisam ser digeridas, isto é, precisamos compreendê-las e não simplesmente achar que um sofrimento emocional é resolvido com o passar do tempo. Quando há um sofrimento emocional não resolvido, nos deparamos com alguns sintomas de mal-estar: sentimentos de raiva incontroláveis, instabilidades nas relações sociais e afetivas, compulsões, pensamentos obsessivos, falta de desejo, fadiga e por aí vai...⠀⠀

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✔️➡️✅É fundamental que nessas situações busquemos ajuda de um profissional. Não podemos menosprezar as feridas emocionais e deixar que se curem de “qualquer maneira”. Estamos acostumados a enterrar nossas dores e sofrimentos sem de fato compreendê-los afim de buscar soluções e um equilíbrio emocional.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

“Se não está nas suas mãos mudar uma situação que lhe causa dor, você sempre pode escolher a atitude a qual você enfrenta esse sofrimento”. Viktor Frankl ⚠️⚠️⚠️⚠️ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀@sofrimento @sofrimentoemocional @psicologia @psicologabh @bh @mg @psicanálise @psicologa

A compulsão í  repetição é trabalhada por Freud no texto "Repetir, Recordar e Elaborar" de maneira singular, destacandoa presença no psiquismo de uma compulsão í  repetição. Ele afirma que enquanto estamos emtratamento psicoterápico, ou análise, não podemos deixar de ter esta compulsão í  repetição, que é uma maneira de recordar sem que nos demos  conta do que está ocorrendo, ou seja, quando repetimos alguma situação, escolha, reação, atitude, estamos  atuando  sem saber que está se repetindo.

 Freud acreditava que para lidar com a repetição e superar a resistência a mudanças, é preciso tornar consciente o que está inconsciente.   Para Freud, nessa época, a repetição está identificada í  resistência, que está relacionada com as lacunas de memória. Portanto, espera-se que o trabalho analí­tico supere as resistências com o preenchimento das lacunas de memória através das interpretaçíµes do material inconsciente.

A compulsão í  repetição é um impulso í  ação que substitui o recordar; sendo assim, quanto maior a atuação, maior a resistência e menor a recordação. Logo, a repetição é definida como algo que faz oposição ao saber, sendo ela da ordem da ação. Desta maneira, quanto maior a alienação do indiví­duo ou inconsciência sobre si mesmo, tanto maior serão seus atos impensados e impulsivos.

 Assim, podemos concluir que para Freud, em 1914, o que resiste í  recordação é o material reprimido, ou seja:  o que está a ní­vel inconsciente, que não pode chegar í  consciência. Este material proibido de se revelar na consciência, pode ser uma cena, lembrança, fantasia, sentimento, desejo o qual causaria muita angústia, caso fosse descoberto num momento inoportuno; como num sonho em que acordamos sobressaltados, assustados com a lembrança viva da imagem que nos aterrorizou (um pesadelo). Neste sentido, a repressão deste material preserva o psiquismo da dor psí­quica, (angústia, ansiedade, culpa),  mas por outro lado aliena o indiví­duo em relação a si mesmo e a seus atos que encobrem uma motivação inconsciente, por isso impensados, repetitivos e muitas vezes sem sentido aparente, contraditórios e inconsequentes,o que dá uma sensação de estar na mesmice, num tédio e na vida sem sentido que não muda, não evolui.

Mal ou bem sabe a pessoa que ela é a única responsável por isso, mas não sabe disto.  A presença da repetição ultrapassa os limites do tratamento analí­tico, pois ela está presente na vida de todas as pessoas e revela um caráter pulsional, portanto, inerente í  condição humana. O que motivará o indiví­duo a ultrapassar esta repetição, será o enorme sofrimento de uma vida vazia, e sem sentido pela monotonia, podendo, este sofrimento motivá-lo í  busca de um tratamento psicanalí­tico.

Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança a pessoa muda Freud?

Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda”. O medo de errar, de não dar certo, do desconhecido, realmente assusta. Então, não mudar é mais fácil e cômodo. Em verdade, medo é ignorância.

Quando a dor de permanecermos os mesmos?

Leo Dias on Instagram: “"Quando a dor de permanecermos os mesmos for maior que a mudança, MUDAREMOS " Sigmund Freud”

O que Freud fala sobre a vida?

Se queres viver, prepara-te para morrer. Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte. Não posso imaginar que uma vida sem trabalho seja capaz de trazer qualquer espécie de conforto. A imaginação criadora e o trabalho para mim andam de mãos dadas; não retiro prazer de nenhuma outra coisa.

Qual a sua responsabilidade na desordem que você se queixa Freud?

"QUAL SUA RESPONSABILIDADE NA DESORDEM DA QUAL VOCÊ SE QUEIXA?" Esta frase foi mencionada por Sigmund Freud (1856-1939), pai da psicanálise, a uma paciente com a intenção de propor reflexões de que aquilo que ela se queixava, teria de alguma forma, sua permissão, sua responsabilidade.