O senador Major Olimpio (PSL-SP) morreu nesta quinta-feira (18) vítima da Covid-19, após cumprir dois dos oitos anos do mandato para o qual foi eleito em outubro de 2018,
com 9 milhões de votos. Caso aceite assumir o posto, o sucessor de Olimpio será Alexandre Luiz Giordano. O segundo suplente, que passa a ser o primeiro a partir de agora, é o ministro da Ciência e Tecnologia do governo Bolsonaro, o ex-astronauta Marcos Pontes. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giordano tem 48 anos, se identificou como empresário e se elegeu filiado, assim como Olimpio, ao
Partido Social Liberal (PSL), legenda a que pertencia o presidente Jair Bolsonaro, hoje sem partido. O pleito de 2018 foi o primeiro em que Alexandre Giordano se candidatou. Em sua declaração de bens, o empresário declarou ser sócio de empresas nos ramos de metais e mineração. Ao todo, o suplente declarou possuir R$ 1,5 milhão em bens. Em outubro de 2019, Giordano teve o nome citado em um esquema
de corrupção no Paraguai. Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, engenheiros que depuseram em uma CPI do Congresso do Paraguai sobre desvios na Usina de Itaipu disseram que o empresário se apresentou como “representante” do governo Bolsonaro para negociar a venda da energia excedente paraguaia ao Brasil. “Ele se apresentou como um representante eleito do governo. Disse que poderia conseguir a permissão, porque era bem relacionado”, afirmou o engenheiro Pedro Ferreira, ex-presidente da estatal paraguaia Ande, em depoimento à época. O segundo suplente eleito na chapa é Marcos Cesar Pontes, conhecido por ter sido o primeiro astronauta brasileiro. Pontes, de 58 anos, disputou a sua segunda eleição em 2018, tendo sido antes candidato a deputado federal em 2014 pelo PSB. Desde janeiro de 2019, o ex-astronauta exerce o cargo de ministro da Ciência e Tecnologia, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro. Em 2018, Pontes também se elegeu suplente pelo mesmo PSL, de Major Olimpio e Alexandre Giordano. Senadores mortos por Covid-19Major Olimpio é o terceiro senador brasileiro a morrer vítima da Covid-19. Antes, faleceram os senadores Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e José Maranhão (MDB-PB). O suplente de Arolde empossado foi o advogado Carlos Portinho (PL-RJ), enquanto Maranhão foi sucedido pela ex-deputada Nilda Gondim (MDB-PB). Com a morte do senador Major Olimpio (PSL-SP), hoje, por complicações do covid-19, o primeiro suplente que deve assumir sua vaga é o empresário Alexandre Luiz Giordano (PSL-SP), 48. Em 2019, o empresário foi citado em uma polêmica que envolveu os governos brasileiro e paraguaio. Segundo o jornal ABC Color, do Paraguai, Giordano viajou duas vezes àquele país para tratar de compra de energia excedente da usina hidrelétrica de Itaipu e teria usado o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas negociações. RelacionadasAs tratativas nebulosas que envolviam os governos do Brasil e Paraguai abriu uma crise política no país vizinho e quase derrubaram o presidente Mario Abdo Benítez. Empresário, o suplente de Olimpio atua em diferentes ramos, como instalações metálicas e imóveis. Em 2018, Giordano declarou à Justiça Eleitoral possuir R$ 1,5 milhão em bens. O valor corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é de cerca de R$ 1,7 milhão. O segundo suplente é o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. A assessoria do ministro informou que "o ministro está em voo retornando da Coreia do Sul, ainda não sabe [da morte do Olimpio]". O UOL ainda não conseguiu contato com Giordano. SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB-SP) participa de reunião na tarde desta quarta-feira (5) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), senadores e governadores em exercício e eleitos no último domingo (2). Giordano é suplente do senador Major Olímpio, morto em 2021 por Covid-19. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) explicou, no começo do encontro, que a reunião desta quarta serve para "arregimentarmos o time" do petista na corrida eleitoral, com lideranças que estão engajadas na campanha desde o primeiro turno e com "quem está vindo aqui pela primeira vez". "Saudar alguns que estão se incorporando à Frente Brasil da Esperança agora. Quero saudar mais uma vez o senador Giordano, aqui de São Paulo, seja bem-vindo", disse Randolfe. Em sua fala, Giordano afirmou que está "muito feliz" de estar "junto nesse projeto" e disse que irá se engajar na campanha por meio de suas redes sociais e com apoio de deputados federais aliados. "Vou colocar eles para trabalhar e engajar o bem social para o nosso país. Independentemente de partido, o nosso Brasil merece. O Brasil é nosso, o Brasil é único, ele é do povo brasileiro", disse. |