O esporte olímpico brasileiro realizou na noite desta terça-feira (18) sua principal festa, com a realização do 20º Prêmio Brasil Olímpico, no Rio de Janeiro (RJ). O evento, organizado pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil), definiu os premiados na ginástica brasileira em 2018. Show Na ginástica artística, o escolhido foi Arthur Zanetti. Duas vezes medalhista olímpico nas argolas (ouro em Londres-2012 e prata na Rio-2016), Zanetti teve um ano brilhante. No Campeonato Mundial de Doha (QAT), ele voltou a subir ao pódio, conquistando a medalha de prata. Antes, havia sido medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba (BOL). Arthur Zanetti também estava concorrendo a um outro troféu, o “Atleta da Torcida”, que foi definido por votação popular, encerrada durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico. O vencedor foi Henrique Avancini, do ciclismo mountain bike." A escolhida como melhor atleta da ginástica rítmica foi Natália Gáudio. Nesta temporada, ela obteve uma ótima participação no Campeonato Mundial de Sofia (BUL), tendo ficado entre as 24 melhores do mundo na fita. No Pan-Americano da modalidade, realizado em Lima (PER), Natália levou o bronze no individual geral e por equipe. Camilla Gomes foi eleita como o destaque do ano na ginástica de trampolim. A carioca de 24 anos obteve um resultado histórico na modalidade, alcançando o 14º lugar no Campeonato Mundial de São Petersburgo (RUS). Foi a melhor posição já obtida por um ginasta do Brasil em mundiais na história da modalidade. A premiação contou ainda com uma homenagem aos medalhistas nos Jogos Olímpicos da Juventude, que foram realizados em Buenos Aires. Entre eles, o atleta da ginástica artística, Diogo Soares, que conquistou duas medalhas na competição : prata na barra fixa e bronze no individual geral. Para Luciene Resende, presidente da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), o resultado demonstra a evolução da ginástica brasileira em 2018. “Mais um ano se encerra e os nossos ginastas Arthur (artística), Natália (rítmica) e Camilla (trampolim) são escolhidos entre os melhores do ano no Prêmio Brasil Olímpico. Esta é a coroação de um ano de muito trabalho e de muitos esforços da CBG, ginastas, treinadores, árbitros, dirigentes e de todos envolvidos com a ginástica brasileira”, afirmou. Por edição dos JogosNos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, batemos diversas marcas: recordes de medalhas conquistadas (21); maior número de ouros em uma edição (7), igualando os Jogos Rio 2016; pódios em 13 modalidades, feito inédito, e o 12° lugar no quadro de medalhas (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes). Edição Medalhas Total Tóquio 2020 21 7 6 8 Rio 2016 19 7 6 6 Londres 2012 17 3 5 9 Pequim 2008 17 3 4 10 Atenas 2004 10 5 2 3 Sydney 2000 12 0 6 6 Atlanta 1996 15 3 3 9 Barcelona 1992 3 2 1 0 Seul 1988 6 1 2 3 Los Angeles 1984 8 1 5 2 Moscou 1980 4 2 0 2 Montreal 1976 2 0 0 2 Munique 1972 2 0 0 2 Cidade do México 1968 3 0 1 2 Tóquio 1964 1 0 0 1 Roma 1960 2 0 0 2 Melbourne 1956 1 1 0 0 Helsinque 1952 3 1 0 2 Londres 1948 1 0 0 1 Antuérpia 1920 3 1 1 1 Quais são os principais ginastas medalhistas do Brasil?Maior vencedor de medalhas em Mundiais entre os ginastas brasileiros, Diego Hypolito conquistou o primeiro pódio e título da ginástica artística masculina brasileira em Melbourne, na Austrália, em 2005, com o ouro no solo.
Quem foram os medalhistas na ginástica artística?Individual geral. Quantas medalhas o Brasil já ganhou na ginástica artística?Aparelhos. São medalhistas olímpicos da ginástica brasileira?Veja a lista de pódios brasileiros em Mundiais:
Daniele Hypolito 🥈 prata no solo do Mundial de Ghent, na Bélgica, em 2001. Daiane dos Santos 🥇 ouro no solo do Mundial de Anaheim, nos EUA, em 2003. Diego Hypolito 🥇 ouro no solo do Mundial de Melbourne, na Austrália, em 2005.
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