Será que é possível dar a volta ao mundo em 80 dias?

Será que é possível dar a volta ao mundo em 80 dias?

5,0 de 5 estrelas Estrondoso Sucesso
Avaliado no Brasil em 29 de junho de 2017

"Le Tour de Monde en Quatre-Vingt Jours" ou "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias" conferiu a Julio Verne renome mundial e fez dele um homem rico. Para se ter uma ideia do estrondoso sucesso, quando publicado em 1873, o livro vendeu surpreendentes 180.000 exemplares, com as traduções para o inglês, russo italiano e espanhol.Sua história gira em torno de uma aposta entre o excêntrico Phileas Fogg e os membros do Reform Club da qual ele faz parte. O que está em jogo são 20.000 libras, caso não consiga circunavegar a Terra em "apenas" oitenta dias na companhia de seu criado, o francês Jean Passepartout. Por sinal, a bordo de navio, trem, coche, escuna, cargueiro, trenó e até elefante, a dupla revela-se bem ajustada mas também singular. Enquanto Mr. Fogg é o estereótipo do inglês: fleumático, polido e metódico; Verne foi mais generoso com seu compatriota, Passepartout é perspicaz e empático com pessoas e lugares.Munido de muita imaginação e de um exemplar do Bradshaw's Continental Railway Steam Transit and General Guide, um guia com horários de partidas de chegadas de trens e navios, o escritor criou uma história deliciosa, repleta de aventuras e capaz de perdoar todas as inconsistências geográficas que aparecem em suas 234 páginas. Partindo de Londres, Phileas e Passepartout cruzam com personagens interessantes, como Mr. Fix, um detetive atrás de um ladrão de banco, e Mrs. Alda, uma indiana condenada a morrer queimada junto do cadáver do marido num bizarro ritual. Enfim, após inúmeros acidentes e imprevistos, um erro de cálculo marca um dos desfechos mais brilhantes da literatura mundial.Em 1956, o livro recebeu sua melhor adaptação para o cinema e no ano seguinte, ela levou o Oscar de melhor filme, roteiro adaptado, montagem, fotografia e trilha sonora. Trata-se de uma superprodução com David Niven, Cantinflas (Mário Moreno) e Shirley MacLaine nos papéis principais. Conta ainda com a participação especial de grandes astros da época, merecendo destaque Frank Sinatra, Marlene Dietrich, John Gielgud e Buster Keaton. Caso encontre uma cópia, não deixe de assistir.Finalmente, adquiri o ebook, porém, quando conheci a edição em capa-dura, apresentando um irrepreensível projeto gráfico, concluí que, por conta da pequena diferença de preço, deveria ter optado por este formato. Com boa tradução de André Telles e competente apresentação do escritor Jocas Reiners Terron, o livro ainda traz ainda Cronologia da Vida e Obra de Jules Verne. Parabenizando a Editora Zahar, só resta desejar a todos uma boa leitura!Fotos (da esquerda para direita): antiga edição ilustrada do livro, cartaz e imagem do filme de 1956.

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Principais avaliações do Brasil

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Avaliado no Brasil 🇧🇷 em 7 de agosto de 2022

Começo esta resenha falando sobre a alegria trazida por esta leitura. Um romance ágil, curto, espirituoso com personagens emblemáticos. Por si só já é o suficiente para se jogar e embarcar nas aventuras deste grupo tão peculiar. Mas o livro traz muito mais: uma leitura de mundo, do ponto de vista europeu, civilizatório que se depara com o outro, por meio da alteridade.
Misteriosamente vemos o mundo a partir do olhar do criado francês, Passepartout, ávido para ver e sentir o mundo, diferente de Fogg, metódico, britanicamente falando, que não se interessa em ver o mundo e sim em seguir em frente, e cumprir sua aposta.
É claro que torcemos pelo final da empreitada, assim como torcemos para que o Fogg se conecte com Alda. Torcemos mais ainda pela narrativa maravilhada das aventuras vividas por Passepartout e sentidas em sua pele, pois os riscos são reais.
Fogg é um grande personagem: enigmático, misterioso, rico sem se saber como adquiriu sua fortuna. O mais legal do livro é que este segredo pode ter sido sutilmente revelado a uma leitora mais atenta, quando ele assume o leme do barco em direção a Liverpool, numa vertiginosa ação de alguém acostumado a intempéries marítimas! Simplesmente genial, Julio Verne nos agracia com entretenimento de primeira grandeza, com ação, aventura e romance na medida certa.

100 PRINCIPAIS AVALIADORES

Avaliado no Brasil 🇧🇷 em 1 de maio de 2020

Quero começar dizendo que este livro foi uma grata surpresa para mim que tive meu primeiro contado com Jules Verne com quatorze anos com Viagem ao Centro da Terra um livro mais próximo de ficção científica que Viagem ao Mundo em 80 dias que a meu ver ,mesmo com todos os momentos de grandes descrições dos cenários, traz um toque do humor francês e uma sutil crítica social sobre cada local que mostra.

Phileas Fogg é um homem fleumático, prático e lógico, com hábitos muito previsíveis e uma rotina matematicamente planejada ... por isso o choque de seu criado recém contratado , Passepartout, quando Fogg retorna do clube de cavalheiros ao qual ele pertence dizendo para arrumar tudo pois os dois farão uma pequena viagem ao redor o mundo em nada menos que 80 dias para vencer uma aposta!

Com grande pesar pois pensou ter encontrado o patrão sossegado ideal para si, Passepartout corre para agradar Fogg e preparar o que ele pediu para a viagem. Eles então partem em uma jornada contra o tempo usando de trem, navios a vapor, elefante e qualquer outro meio que puderem usar para agilizar e ajudar Fogg a vencer a aposta.

Entre contratempos, complicações e muitas trapalhadas de Passepartout ( que a meu ver deveria se chamar Paspalhou, pois oh cara para fazer besteiras), eles enfrentam sacerdotes, fanáticos religiosos e ainda de quebra um detetive que suspeita que a jornada é uma manobra de Fogg para fugir de um crime.

Fogg é um personagem difícil de gostar no começo, todo sério e racional ,parecendo quase um robô sem emoção, bem diferente de seu criado que é um personagem muito mais carismático, humano e extrovertido, porem à medida que a história avança, Fogg revela um lado mais caloroso de sua personalidade e gradualmente se mostra heróico, generoso e determinado. Até mesmo Fix( o qual criei certa antipatia no início da trama), o detetive que persegue Fogg e faz de tudo para atrapalhar a viagem, mostra-se um personagem decente e batalhador no final do processo.

Gostei demais da leitura . Como disse no início da resenha é um livro diferente do que esperava trazendo uma história que me rendeu boas risadas, momentos de tensão, mistério com suas revira voltas alucinantes e para fechar com chave de ouro um doce momento suspirante.

Só dois detalhes não me convenceram: o que motiva Fogg a fazer esta viagem e como se desenrola a situação que envolve Fix, Fogg e Passepartout.

A edição comentada e ilustrada da Zahar como sempre está maravilhosa com ótima tradução, prefácio comentado e cronologia de vida e obra do escritor, alem de um mapa com a rota feita por estes aventureiros.

4,5/5 estrelas

Avaliado no Brasil 🇧🇷 em 29 de junho de 2017

"Le Tour de Monde en Quatre-Vingt Jours" ou "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias" conferiu a Julio Verne renome mundial e fez dele um homem rico. Para se ter uma ideia do estrondoso sucesso, quando publicado em 1873, o livro vendeu surpreendentes 180.000 exemplares, com as traduções para o inglês, russo italiano e espanhol.

Sua história gira em torno de uma aposta entre o excêntrico Phileas Fogg e os membros do Reform Club da qual ele faz parte. O que está em jogo são 20.000 libras, caso não consiga circunavegar a Terra em "apenas" oitenta dias na companhia de seu criado, o francês Jean Passepartout. Por sinal, a bordo de navio, trem, coche, escuna, cargueiro, trenó e até elefante, a dupla revela-se bem ajustada mas também singular. Enquanto Mr. Fogg é o estereótipo do inglês: fleumático, polido e metódico; Verne foi mais generoso com seu compatriota, Passepartout é perspicaz e empático com pessoas e lugares.

Munido de muita imaginação e de um exemplar do Bradshaw's Continental Railway Steam Transit and General Guide, um guia com horários de partidas de chegadas de trens e navios, o escritor criou uma história deliciosa, repleta de aventuras e capaz de perdoar todas as inconsistências geográficas que aparecem em suas 234 páginas. Partindo de Londres, Phileas e Passepartout cruzam com personagens interessantes, como Mr. Fix, um detetive atrás de um ladrão de banco, e Mrs. Alda, uma indiana condenada a morrer queimada junto do cadáver do marido num bizarro ritual. Enfim, após inúmeros acidentes e imprevistos, um erro de cálculo marca um dos desfechos mais brilhantes da literatura mundial.

Em 1956, o livro recebeu sua melhor adaptação para o cinema e no ano seguinte, ela levou o Oscar de melhor filme, roteiro adaptado, montagem, fotografia e trilha sonora. Trata-se de uma superprodução com David Niven, Cantinflas (Mário Moreno) e Shirley MacLaine nos papéis principais. Conta ainda com a participação especial de grandes astros da época, merecendo destaque Frank Sinatra, Marlene Dietrich, John Gielgud e Buster Keaton. Caso encontre uma cópia, não deixe de assistir.

Finalmente, adquiri o ebook, porém, quando conheci a edição em capa-dura, apresentando um irrepreensível projeto gráfico, concluí que, por conta da pequena diferença de preço, deveria ter optado por este formato. Com boa tradução de André Telles e competente apresentação do escritor Jocas Reiners Terron, o livro ainda traz ainda Cronologia da Vida e Obra de Jules Verne. Parabenizando a Editora Zahar, só resta desejar a todos uma boa leitura!

Fotos (da esquerda para direita): antiga edição ilustrada do livro, cartaz e imagem do filme de 1956.

Será que é possível dar a volta ao mundo em 80 dias?

5,0 de 5 estrelas Estrondoso Sucesso
Por Leila de Carvalho e Gonçalves em 29 de junho de 2017

"Le Tour de Monde en Quatre-Vingt Jours" ou "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias" conferiu a Julio Verne renome mundial e fez dele um homem rico. Para se ter uma ideia do estrondoso sucesso, quando publicado em 1873, o livro vendeu surpreendentes 180.000 exemplares, com as traduções para o inglês, russo italiano e espanhol.

Sua história gira em torno de uma aposta entre o excêntrico Phileas Fogg e os membros do Reform Club da qual ele faz parte. O que está em jogo são 20.000 libras, caso não consiga circunavegar a Terra em "apenas" oitenta dias na companhia de seu criado, o francês Jean Passepartout. Por sinal, a bordo de navio, trem, coche, escuna, cargueiro, trenó e até elefante, a dupla revela-se bem ajustada mas também singular. Enquanto Mr. Fogg é o estereótipo do inglês: fleumático, polido e metódico; Verne foi mais generoso com seu compatriota, Passepartout é perspicaz e empático com pessoas e lugares.

Munido de muita imaginação e de um exemplar do Bradshaw's Continental Railway Steam Transit and General Guide, um guia com horários de partidas de chegadas de trens e navios, o escritor criou uma história deliciosa, repleta de aventuras e capaz de perdoar todas as inconsistências geográficas que aparecem em suas 234 páginas. Partindo de Londres, Phileas e Passepartout cruzam com personagens interessantes, como Mr. Fix, um detetive atrás de um ladrão de banco, e Mrs. Alda, uma indiana condenada a morrer queimada junto do cadáver do marido num bizarro ritual. Enfim, após inúmeros acidentes e imprevistos, um erro de cálculo marca um dos desfechos mais brilhantes da literatura mundial.

Em 1956, o livro recebeu sua melhor adaptação para o cinema e no ano seguinte, ela levou o Oscar de melhor filme, roteiro adaptado, montagem, fotografia e trilha sonora. Trata-se de uma superprodução com David Niven, Cantinflas (Mário Moreno) e Shirley MacLaine nos papéis principais. Conta ainda com a participação especial de grandes astros da época, merecendo destaque Frank Sinatra, Marlene Dietrich, John Gielgud e Buster Keaton. Caso encontre uma cópia, não deixe de assistir.

Finalmente, adquiri o ebook, porém, quando conheci a edição em capa-dura, apresentando um irrepreensível projeto gráfico, concluí que, por conta da pequena diferença de preço, deveria ter optado por este formato. Com boa tradução de André Telles e competente apresentação do escritor Jocas Reiners Terron, o livro ainda traz ainda Cronologia da Vida e Obra de Jules Verne. Parabenizando a Editora Zahar, só resta desejar a todos uma boa leitura!

Fotos (da esquerda para direita): antiga edição ilustrada do livro, cartaz e imagem do filme de 1956.

Avaliado no Brasil 🇧🇷 em 21 de agosto de 2022

Ótimo livro, capa dura, boa qualidade

Avaliado no Brasil 🇧🇷 em 17 de agosto de 2022

Eu ainda não li, mas veio muito bem empacotado.

Avaliado no Brasil 🇧🇷 em 12 de julho de 2022

A mídia não pôde ser carregada.

 MT bom chegou em perfeito estado rápido historia incrível parabéns Amazon pela entrega e Zahar pela edição preço vale super a pena

O quê Phileas Fogg apostou Se não conseguisse dar a volta ao mundo em 80 dias?

Esta afirmação causou uma acesa discussão entre os jogadores que acabam por fazer uma aposta com Phileas Fogg: Stuart, Fallentin, Sullivan, Flanagan e Ralph apostaram quatro mil libras contra vinte mil libras de Fogg em como este não conseguiria dar a volta ao mundo em oitenta dias.

Qual e o casal formado no final do livro A Volta ao Mundo em 80 dias?

A obra retrata a tentativa do cavalheiro inglês Phileas Fogg e seu empregado, Passepartout, de dar a volta no mundo em 80 dias. É considerada uma das maiores obras da literatura mundial, tendo inspirado várias adaptações ao cinema e ao teatro.

Quem roubou o Banco em A Volta ao Mundo em 80 dias?

Todos sabem que Phileas Fogg era rico, mas, como ele fez fortuna? Ele herdou de seu pai. Ele roubou o Banco da Inglaterra.

Quais os temas abordados no livro A Volta ao Mundo em 80 dias?

VOLTA AO MUNDO EM OITENTA DIAS/ AROUND THE WORLD IN EIGHTY DAYS.
Autor: Telma Guimarães..
Ilustrações: Allan Rabelo..
Disciplina: Literatura..
ISBN: 9788510050203..
Ano de produção: 2011..
Temas abordados: Culturas, desafios, obstáculos, romance e surpresas..
Páginas: 104..