Como a comunidade escolar pode participar dos processos decisórios da escola?

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Os desafios da gestão escolar são muitos, assim como os interesses, desejos, demandas e objetivos dos diferentes públicos que devem ser levados em conta para que esse processo seja realizado de forma eficiente. Pensando nisso, o diretor precisa encontrar métodos que simplifiquem e integrem todas as áreas relacionadas à administração do colégio.

A gestão escolar democrática é um exemplo de método administrativo que busca facilitar esse processo. Seu objetivo é envolver toda a comunidade acadêmica (pais, alunos, professores, funcionários e diretores) nas decisões que impactam o dia a dia do ambiente, engajando ao máximo todos os envolvidos no desempenho dos alunos.

Ficou interessado nesse modelo? Quer saber como pode ser colocado em prática na sua instituição de ensino? Então, basta continuar a leitura! Neste conteúdo, vamos destacar a importância de uma gestão democrática aplicada dentro da escola e apresentar os principais benefícios dessa metodologia. Confira!

Qual a importância dessa gestão para a escola?

A ideia principal da gestão democrática é oferecer aos estudantes as oportunidades de serem instruídos com qualidade e dar voz ativa dentro das instituições de ensino. Desse modo, a participação e o engajamento de todos os agentes responsáveis pela educação são fundamentais para suprir as necessidades coletivas em relação ao ambiente escolar.

Esse modelo pretende conduzir as instituições de ensino de modo transparente e igualitário — possibilitando uma maior participação nas tomadas de decisão e otimizando o ensino ofertado. Seu papel é fundamental na vida acadêmica dos alunos, uma vez que a democratização da gestão escolar proporciona a organização de um planejamento mais eficiente e imparcial.

Além disso, a gestão democrática valoriza a participação de todos os que fazem parte da estrutura escolar. Assim, é possível tornar atribuir mais leveza às responsabilidades dirigidas ao diretor, o qual poderá contar com o auxílio de outros recursos durante o processo de tomada de determinadas decisões. Consequentemente, a destinação dos recursos financeiros e investimentos de infraestrutura se tornam mais bem elaborados.

Com a ação e o trabalho em conjunto de todos os componentes dessa estrutura, o colégio consegue evoluir de forma positiva, resultando na predisposição de processos, como:

  • criar vínculos sólidos com a sociedade;
  • realizar projetos políticos pedagógicos atrativos;
  • construir relações humanizadas;
  • favorecer processos educativos significativos;
  • fomentar a determinação no cumprimento da missão das escolas;
  • respeitar e valorizar as opiniões alheias;
  • objetivar a real posição social da escola.

Como implantar uma gestão escolar democrática?

A decisão de modificar o modelo de gestão em uma instituição de ensino deve partir dos coordenadores e diretores. Ter um ambiente pouco produtivo ou até mesmo um descontentamento constante por parte dos funcionários e estudantes pode ser a motivação necessária para implantar uma gestão que promova maior integração e engajamento.

O papel do diretor, portanto, é fundamental para estabelecer uma gestão escolar democrática. Ele precisa compreender que uma administração popular requer a renovação de ideias e técnicas pedagógicas para que, assim, desenvolva integralmente as capacidades do aluno. Dessa maneira, ele deve estimular toda a comunidade acadêmica a assumir seu devido papel na implantação de uma gestão colaborativa.

Assim, para que ela aconteça de maneira efetiva e consiga gerar resultados positivos dentro da escola, é fundamental que cada integrante do sistema educacional entenda o seu papel ao longo do processo.

Nesse sentido, é essencial que todos os participantes do processo educativo colaborem para a estruturação e definição das ações propostas no âmbito educacional. Ademais, o gestor deve garantir a integração das ideias e possibilitar a utilização de meios e métodos que aprimorem a gestão.

Na era digital, com os alunos levando a tecnologia para dentro da escola por meio dos seus smartphones e outros aparelhos de última geração, é impossível ignorar a existência desses recursos. De fato, uma ótima maneira de lidar com eles é aderindo à tecnologia educacional, adotando-a em suas praticas pedagógicas.

Do mesmo modo, as soluções tecnológicas também podem ser aplicadas na gestão democrática. Existem, por exemplo, softwares e aplicativos de gestão que trazem uma série de vantagens para a escola.

Esse tipo de recurso tecnológico reduz o tempo que é gasto com tarefas burocráticas típicas do cotidiano, como o registro de notas e frequência dos alunos, bem como de todos os dados necessários para a administração dos recursos financeiros. Reunindo as informações em um sistema automatizado, os procedimentos ficam mais fáceis de serem realizados, além de mais transparentes e seguros.

Outra vantagem importante para a gestão democrática é o estabelecimento de um canal de comunicação com os pais ou responsáveis, especialmente porque muitos deles não comparecem à escola com a frequência adequada. Com a tecnologia, os pais podem ter acesso às informações sobre seus filhos, o que permite que eles participem da vida acadêmica dos alunos mesmo à distância.

As soluções tecnológicas voltadas para a educação também facilitam a interação com toda a comunidade, possibilitando a implementação da gestão democrática. Por meio desses recursos, todos os envolvidos podem interagir uns com os outros, compartilhando ideias e críticas construtivas que o diretor pode usar para melhorar a gestão escolar.

Quais são os benefícios dessa gestão?

Esse modelo de gestão se aplica de uma forma distinta da tradicional, pois envolve a participação de todos os setores da escola na tomada de decisões, algo que, até pouco tempo atrás, era inviável de se imaginar. Isso é positivo, uma vez que o ato de compartilhar as responsabilidades torna possível encontrar soluções criativas e efetivas para os problemas enfrentados pelas escolas.

Muitas vezes, o ponto de vista de um estudante, por exemplo, pode apresentar uma solução mais eficiente para determinado problema do que a visão do diretor. Isso porque ele pode estar sendo diretamente afetado pela situação.

As vantagens de implementar esse modelo não são apenas essas. Para que você não fique com nenhuma dúvida sobre o assunto, apresentamos uma lista com os principais benefícios de tornar a gestão democrática. Confira!

Descentralização das decisões

Com a descentralização das decisões, os procedimentos administrativos apresentam mudanças características. Para isso, é necessária uma mudança de comportamento de toda a estrutura que compõe a comunidade escolar. Assim sendo, o gestor assume o papel de favorecer um ambiente participativo, enquanto os demais trabalham em conjunto para buscar soluções e propor ideias inovadoras que busquem alguma melhoria para a escola.

Além disso, o envolvimento de todas as partes permite uma proximidade maior com os fatos ocorridos na instituição de ensino e proporciona agilidade na tomada de decisões importantes. Ou seja, não é necessário que apenas uma pessoa tenha todas as responsabilidades sobre uma determinada escolha. Ao compartilhar essa deliberação, os processos internos se tornam mais rápidos e eficientes.

Participação nas deliberações

A participação direta e indireta da comunidade acadêmica produz bons resultados para a administração. Essa atuação efetiva é importante para que haja uma superação dos obstáculos, dificuldades e limitações encontradas durante a construção de uma escola efetiva na preparação dos alunos.

Logo, a presença na organização administrativa, pedagógica e em todos os outros processos decisórios contribui positivamente para o crescimento da escola. Afinal, muitas vezes, um ângulo diferente pode apresentar uma solução para um problema que ainda não foi nem mesmo debatido entre os tomadores de decisão.

Transparência na gestão escolar

Outro aspecto muito relevante da gestão democrática se caracteriza pelo comprometimento com a transparência das decisões tomadas. Nesse quesito, a prestação de contas é uma ferramenta muito importante para comprovar a utilização legítima dos recursos financeiros — de modo responsável diante do poder público e da sociedade.

Esse princípio administrativo, que segue os principais conceitos de Governança Corporativa, é uma obrigação legal que todo gestor precisa ter. Além de fortalecer a transparência, essa ação se conecta também à formação continuada dos alunos, pois corrobora para o desenvolvimento da cidadania em todos os responsáveis pelo trabalho.

Ganhos dentro das salas de aula

Um dos pilares da gestão escolar democrática é a autonomia. Dessa forma, o professor possui maior liberdade na hora de atuar dentro das salas de aula. Assim, os professores e diretores podem, por exemplo, adequar a metodologia de ensino aplicada na escola às necessidades do ambiente em que está envolvido. Os perfis dos alunos e das instituições não são os mesmos e, por isso, é fundamental que o corpo docente tenha essa liberdade de atuação.

Em alguns casos, os alunos podem conseguir melhores resultados nas avaliações quando os professores aplicam mais atividades fora das salas de aula, com filmes, passeios, visitas e até mesmo jogos funcionando como ótimas ferramentas de ensino. Já em outras escolas, há um aumento do rendimento com aulas mais teóricas e resolução de exercícios, por exemplo. O importante é que professores e diretores tenham a liberdade para focar na realidade da escola e das comunidades que compõem esse ambiente.

Melhorias no dia a dia dos alunos

A transparência é outro ponto importante para que a gestão escolar seja mais democrática, proporcionando maior clareza nas relações interpessoais no ambiente acadêmico, permitindo maior liberdade para todos que fazem parte dele. Para os alunos, as vantagens englobam uma maior cobrança e fiscalização do que está sendo feito por professores e diretores, garantindo que o que foi combinado nos debates seja, de fato, colocado em prática.

Com o aluno se tornando uma parte mais ativa dentro do processo de decisão e escolha, no qual o estudante deixa de ser apenas um ouvinte, a tendência é ele aumentar engajamento e participar dentro das salas de aula também. Na gestão democrática, a voz do aluno passa a ser levada em consideração, significando, por exemplo, melhorias nas condições físicas da estrutura da escola e até mesmo no tipo de atividade realizada em aula.

Educação de qualidade

A gestão interativa é um modelo que busca a transformação da realidade da educação e das instituições de ensino como um todo. Por isso, conhecer o processo educacional, incluindo os bastidores das salas de aula é fundamental para o progresso do ensino.

Assim, a soma de todos os esforços para concluir o objetivo educacional das escolas resulta no crescimento profissional e democrático de todos os envolvidos. Bem como no favorecimento da vida acadêmica dos alunos e dos profissionais da educação.

Aproximação da comunidade no ambiente escolar

A presença da família na educação dos alunos é uma estratégia de extrema importância para que eles se dediquem mais aos estudos. Os pais envolvidos estimulam o bom comportamento dos filhos no colégio, favorecendo seu engajamento. Além disso, o trabalho em conjunto com a formação do projeto político pedagógico é um meio seguro para que alunos e professores vençam os desafios em sala de aula.

Com a gestão escolar democrática, você incentiva os pais e familiares a participarem do dia a dia da escola de maneira mais produtiva. Transforma uma reunião de pais, por exemplo, em um espaço em que seja possível debater sobre ações e práticas que visem melhorar a qualidade do ensino. Aproximar as outras partes interessadas só torna a instituição de ensino um local mais produtivo e atrativo para que todos os componentes exerçam as suas funções da melhor maneira possível.

Estudantes responsáveis

A atuação efetiva dos alunos na gestão escolar democrática permite que eles desenvolvam características e habilidades de administração e organização, além, é claro, de incentivar a participação dentro das salas de aula. O papel dos discentes é fundamental na tomada de decisões, pois sua vivência contribui para que eles reconheçam com maior precisão as ações de melhoria.

Portanto, esse senso de argumentação e responsabilidade é um método eficaz para a evolução do aprendizado, da consciência política e cidadania de cada um. Ao incentivar que o aluno participe do processo de escolhas dentro da escola e fazer com que sua opinião seja levada em consideração, ele tende a levar mais a sério as suas ações e atitudes, por entender o impacto que isso pode gerar no ambiente escolar como um todo.

Quais os desafios de uma gestão democrática nas escolas?

Embora a gestão democrática seja um tema discutido com muita boa vontade pelos educadores em geral, a verdade é que sua implementação passa por diversos desafios. Infelizmente, o sistema educacional ainda não se adequou ao novo modelo, o que ajuda a dificultar a consolidação desse ideal de gestão.

Ainda assim, cabe aos diretores e demais membros da comunidade escolar contornar qualquer desafio para tornar a gestão democrática uma realidade. Afinal, os benefícios, como pudemos ver, fazem qualquer dificuldade valer a pena.

A seguir, vamos conhecer um pouco desses desafios e como superá-los para realizar uma gestão participativa na sua instituição de ensino.

Engajar a comunidade

O princípio básico desse modelo de gestão esbarra na dificuldade de fazer os membros da comunidade se sentirem impelidos a participar. Devido à rotina atribulada, muitos pais matriculam os filhos e esperam que a escola cumpra o papel de educá-los tanto quanto possível, sem que eles precisem comparecer à sede da escola regularmente.

Assim, a escola precisa investir na divulgação do projeto de gestão democrática, apresentando o conceito, os benefícios e uma ideia geral do seu funcionamento. Os pais ou responsáveis que mantêm uma relação mais próxima com a escola também podem ser aliados importantes nesse processo, disponibilizando-se para conversar com outros pais e convencê-los a serem mais participativos.

A partir do momento em que há interesse da sociedade em participar da gestão, é imprescindível ter espaços de diálogo para que tudo seja feito com organização. Afinal, dar voz a uma comunidade tão grande, e dar ouvidos aos seus anseios e demandas, é uma tarefa delicada que exige atenção e prudência.

Nesse sentido, uma alternativa é estabelecer coletivos que se reúnam regularmente e fiquem incumbidos, cada um, de discutir algum aspecto da gestão escolar. Exemplos disso são as associações de pais e mestres, as assembleias escolares, os conselhos de representantes de classe, os grêmios estudantis e os conselhos participativos que contam com a equipe pedagógica, alunos e seus pais ou responsáveis.

Sobre esse quesito, é importante ressaltar a necessidade de realmente incluir toda a comunidade acadêmica. As crianças, por exemplo, são frequentemente excluídas do processo porque a pouca idade passa a impressão errônea de que elas não têm o que acrescentar à discussão. Contudo, se a gestão é democrática de fato, pode-se criar uma espécie de conselho da criança, para que elas também sejam ouvidas e aprendam, desde cedo, a desenvolver o pensamento crítico.

Gerenciar o tempo

Na rotina de uma escola, tudo deve acontecer seguindo um cronograma. Existem prazos e metas a cumprir, que não podem esperar indefinidamente enquanto a comunidade debate um tema para chegar a uma decisão.

Por isso, fazer a gestão do tempo é mais um desafio da gestão democrática. No modelo tradicional, as tomadas de decisão estão restritas a um pequeno grupo de profissionais, diferentemente do que ocorre no modelo participativo, que precisa de tempo para discussões e providências.

Com a diversidade de opiniões que podem surgir diante de cada pauta, é necessário se certificar de os coletivos chegarão a um consenso em tempo hábil. Assim, pode ser interessante desenvolver mais um cronograma, dessa vez para garantir que a comunidade não vai atrasar decisões importantes para o bom funcionamento da escola.

Adotar pedagogias participativas

Uma vez que a participação dos alunos também é importante na gestão democrática, faz-se necessário prepará-los para exercerem seu direito de contribuir para a administração da escola. Esse é um processo delicado que exige uma desconstrução da forma como muitos estudantes veem a instituição de ensino — um lugar que eles frequentam por obrigação, a fim de aprender os conteúdos que caem no vestibular.

A maneira mais adequada de fazer isso é adotando pedagogias participativas nas aulas, de modo a estimular a autonomia do aluno e a formação de uma consciência social. Desse modo, o autoritarismo vai abandonar a sala de aula e, consequentemente, todo o ambiente escolar, sendo substituído por um senso de colaboração que deve envolver todos os membros da comunidade.

Equilibrar liderança e democracia

Para um diretor de escola, habituado a tomar decisões em conjunto apenas com a equipe pedagógica, pode ser um grande desafio aceitar as opiniões de leigos sobre o que deve ou não ser feito. Mesmo reconhecendo os benefícios da gestão democrática, muitos têm dificuldade para se adaptar a esse novo modelo.

No entanto, esse tipo de gestão não tira o papel de líder do diretor. Na realidade, ele continua tendo a função de orientar as discussões, apresentando seu ponto de vista do que é prioridade e de qual caminho é a melhor escolha. Com sua expertise, o diretor tem toda a capacidade de ser um líder que atua de acordo com os princípios da democracia.

Qual o papel da comunicação no ambiente escolar para promover a integração?

Uma parte fundamental para que a implementação desse modelo de gestão seja, de fato, produtiva e gere resultados positivos para a instituição de ensino está na comunicação dentro do ambiente escolar. Um diretor que comunica as suas decisões de maneira clara e objetiva aos demais colaboradores, por exemplo, vai ter maior sucesso na gestão do que alguém que guarda as resoluções para si.

Com o modelo de gestão democrática, o profissional escolhido para ocupar a função de liderança precisa entender a importância da comunicação, seja para informar sobre uma decisão tomada, seja para conversar sobre possíveis soluções para um problema. A comunicação ativa entre as partes envolvidas só vai começar quando quem tiver mais responsabilidades, as colocar em prática.

Além disso, é fundamental que todos, desde o diretor aos demais funcionários da escola, estejam abertos para conselhos, sugestões, críticas construtivas e diferentes opiniões. É trocando e compartilhando informações e pensamentos que problemas são solucionados, permitindo o surgimento de novas ideias.

Como esse modelo ajuda a promover a imagem da escola e a atrair mais alunos?

Querendo ou não, também faz parte dos objetivos de qualquer escola se tornar uma referência no seu setor de atuação. Ao adotar um modelo de gestão mais democrático e, aos poucos, registrar otimizações significativas em todas as áreas da escola, atrair e reter os estudantes se torna um trabalho muito mais simples.

Um dos principais pontos desse modelo é promover um maior engajamento entre a instituição e a comunidade escolar, trazer os pais e familiares para dentro desse ambiente e oferecer um espaço para que as suas vozes sejam ouvidas, sempre em busca de melhorias na escola como um todo. Afinal, parte importante do processo de escolha de qual instituição matricular o estudante está na forma positiva com que os pais ou responsáveis enxergam essas ações.

O modelo de gestão democrática também promove benefícios que impactam, por exemplo, no rendimento dos estudantes. Consequentemente, os resultados positivos dentro das salas de aula e uma relação mais próxima entre alunos e corpo docente também promove um impacto positivo no processo de decisão de qual escola matricular o estudante.

Além disso, a gestão escolar democrática fortalece a imagem da instituição de ensino, demonstrando que os tomadores de decisão estão, de fato, dispostos a encontrar as soluções para oferecer um serviço cada vez melhor. Ouvir os outros componentes dessa engrenagem transmite a ideia de humildade, de reconhecer que, sozinhos, um grupo de gestores não pode — e não deve — tomar todas as decisões e serem os únicos a escolher o caminho seguido dentro da escola.

Ficou evidente, portanto, que uma gestão democrática oferece inúmeros benefícios para a sua instituição de ensino. Além de garantir que o trabalho do diretor seja mais preciso e resulte em melhores ações e estratégias, você incentiva o engajamento entre todas as pessoas que compõem o ambiente escolar.

Conseguimos ajudar você a tirar as dúvidas sobre esse conceito de gestão democrática que vem ganhando cada vez mais espaço nas escolas? Então, continue se informando sobre esse tema e baixe agora mesmo o nosso guia prático para diretores sobre gestão escolar saudável!

Como promover a participação da comunidade nas decisões da escola?

1 – Utilizar espaços como a reunião de pais e mestres e o conselho escolar para fazer uma primeira discussão sobre o tema ou projeto a ser abordado. 2 – Inserir a atividade nos processos pedagógicos cotidianos da unidade educacional a articulá-la ao Projeto Político Pedagógico da escola.

Como deve ser a participação da comunidade na escola?

Participação de todos os envolvidos na escola. Ainda de acordo com o autor, é importante que a escola tenha informações gerais sobre a comunidade, e que esses dados sejam analisados e discutidos por seus profissionais. Além disso, é necessário saber informações de cada aluno e de sua família, em específico.

Como a comunidade escolar deve participar da gestão democrática da escola?

É imprescindível criar condições para escutar a comunidade escolar, seja através de reuniões, assembleias, comunicação e meios digitais. A comunidade escolar deve ter total acesso às instâncias colegiadas, garantindo, assim, o direito de ter voz nas decisões da escola.

Quem deve participar do processo educacional em uma comunidade?

Quem deve participar do processo educacional é toda a comunidade, homens e mulheres, independentemente de idade, pois contempla aprendizagens e educação como direito de todos. (p. 126).