Como a planta suga a água?

Como a planta suga a água?

Assim como nós, seres humanos, as plantas precisam de água para viver! Se você ainda duvida faça essa experiência e comprove que uma plantinha pode "sugar" a água. Você vai precisar de: *2 flores brancas; *2 copos com água; *Corante comestível colorido; *Tesoura sem ponta Como fazer: Corte mais ou menos 1 centímetro do caule de cada flor. O corte evita que bolhas de ar que estejam no caule bloqueiem a entrada de água. Em um dos copos, coloque o corante azul e, no outro, o corante vermelho. Deixe a água dos copos bem colorida. Depois, coloque uma flor branca em cada copo. Deixe os copos em um lugar seguro e observe todos os dias o que acontece com as flores. Você verá que as flores ficam coloridas. Parece mesmo que elas beberam água. Mas por que isso aconteceu? A professora Helenice Mercier explica: as plantas transpiram pelas folhas e pelas pétalas, perdendo água. Cada molécula de água que sai do "corpo" da flor é substituída por uma nova molécula, que entra pelo caule. Como a água da sua experiência é colorida, a cor entra junto e alcança as pétalas, que ficam coloridas.

A água é transportada pela planta da raiz até as folhas por meio do xilema, um tecido condutor. A água entra no corpo da planta pelas células da raiz até atingir o xilema, que transporta a substância para todo o corpo do vegetal. Quando chega às folhas, a água sai dos elementos condutores e passa para o mesófilo das folhas. Nesse local, a água pode ser eliminada do corpo da planta na forma de vapor pela transpiração.

Pouca transpiração

Em situações em que a transpiração ocorre lentamente ou está ausente, o que move a água da raiz até a parte aérea é o potencial hídrico, que é gerado pela secreção de íons para dentro do xilema. Nesses casos, o potencial hídrico torna-se mais negativo, e a água, por osmose, entra no xilema. Essa situação é conhecida como pressão positiva da raiz.

Muita transpiração

Quando a transpiração está intensa, as raízes realizam absorção passiva da água, sendo esta puxada por meio do fluxo promovido pela transpiração das folhas. Esse fluxo é explicado pela teoria da coesão-tensão

  • Teoria da coesão-tensão

Segundo a teoria da coesão-tensão, a água apresenta-se de forma contínua no corpo da planta, mais precisamente no interior dos vasos condutores, mantendo um movimento contínuo da água do solo para a planta e desta para a atmosfera. Esse movimento ascendente da água ocorre em consequência da perda de água por transpiração por meio dos estômatos.

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Quando ocorre a transpiração na terminação dos elementos do xilema, ocorre uma diminuição do potencial hídrico na região pelo aumento da concentração de solutos na célula. As células saturadas começam a ganhar água e, de célula a célula, esse evento atinge o xilema, exercendo uma sucção. Assim sendo, a água move-se em direção ao menor potencial hídrico.

Como as moléculas de água apresentam enorme coesão, a tensão produzida é transmitida da região do caule até as raízes. Por causa da coesão existente entre as moléculas de água e sua forte adesão às paredes do xilema, forma-se uma coluna contínua de água. Ao retirar água das raízes, observa-se que o potencial hídrico torna-se mais negativo, fazendo com que ocorra uma maior absorção de água do solo.

Conclui-se, portanto, que, segundo essa teoria, a seiva bruta é movida pela tensão criada por meio da transpiração. Vale destacar que essa teoria também pode ser chamada de teoria da coesão, adesão e tensão, uma vez que a adesão às paredes dos elementos xilemáticos também é essencial para garantir a subida da água.


Por Ma. Vanessa dos Santos

Este é um experimento muito simples, mas que chama a atenção por sua beleza. O experimento demonstra a condução de água através de vasos presentes nas plantas, um processo que permite que a água absorvida pelas raízes seja distribuída por todo o corpo da planta, chegando até as folhas e flores.

Nem todas as plantas possuem sistema condutor. As chamadas plantas vasculares desenvolveram ao longo da evolução tecidos especializados na condução de água (xilema) e seiva (floema). O xilema funciona como uma rede de canais que transportam água e sais minerais para todas as partes da planta. Dois fenômenos físicos estão associados à condução da água nas plantas vascularizadas: a capilaridade e a força de sucção gerada pela transpiração.

A capilaridade é resultado das forças de coesão entre as moléculas de água e da força de adesão entre as moléculas de água e a parede do tubo. Devido à ação dessas forças, líquidos sobem naturalmente por alguns centímetros de tubos finos, como os vasos que compõem o xilema. Mas a capilaridade sozinha não é capaz de levar a água até as folhas das árvores mais altas. Daí a importância da força de sucção gerada pela transpiração das plantas, que ocorre principalmente na superfície das folhas.

Materiais necessários:
  • Flores brancas (ou bem claras)
  • Água
  • 2 copos
  • Tesoura
  • Estilete
  • 2 colheres
  • Corante alimentício em duas 2 cores (azul e vermelho dão bons resultados!)
Procedimento:
  1. Coloque água até mais ou menos a metade dos copos. Acrescente entre 30 e 40 gotas do corante alimentício azul em um copo e do vermelho no outro copo. Misture.
  2. Selecione uma flor e corte o caule até uma altura que permita que ela seja colocada no copo com água sem cair (rosas, por exemplo, costumam vir da floricultura com um caule muito longo). Com o estilete, divida a parte final do caule (aproximadamente 10cm) em duas partes, tomando cuidado para não quebrar.
  3. Coloque a flor na água com corante, de maneira que metade do caule fique num copo e a outra metade no outro copo.
  4. Aguarde. Em dias quentes os resultados começam a aparecer após cerca de 10 minutos. As pétalas começam a ganhar cor, azul ou vermelho, de acordo com o lado do caule pelo qual são irrigadas.

O resultado é mais visível e bonito nas pétalas, mas depois de algumas horas é possível observar que as folhas também começam a ficar coloridas.

Como a planta suga a água?

Sugestões de flores brancas: rosa, copo-de-leite, margarida, crisântemo.

Quanto mais concentrado o corante, mas rápido é o resultado do experimento. A temperatura ambiente também interfere bastante, em dias mais quentes as plantas transpiram mais e as pétalas ficam coloridas em menos tempo.

É possível tingir as flores com mais cores (daí o nome do experimento, “rosa arco-íris”). Basta dividir o caule em mais partes e colocar cada uma delas em um copo com corante de cor diferente. A dificuldade aumenta pois é difícil cortar o caule sem quebrar.

20 Comentários

Beatriz Brito Silva 7 de agosto de 2017 - 12:02

Olá, tentei fazer esse experimento para a aula de biologia, porém, mesmo seguindo todos os procedimentos citados, o experimento falhou. Por que isso ocorreu?

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Edvan 13 de agosto de 2017 - 9:19

Muito legal. Vou tentar fazer.

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vivih 14 de agosto de 2017 - 21:45

o meu experimento deu certo! ganhei total

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vivih 14 de agosto de 2017 - 21:47

nossa muito legal

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elaine 21 de setembro de 2017 - 21:41

achei muito legal ! o meu exerimento deu certo !!!!!!!

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Telma 12 de dezembro de 2017 - 12:09

deu certo porque fiz aqui na escola

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Ingrid 9 de agosto de 2018 - 14:29

Não pd ficar com a cor no mesmo dia ?

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Camila 16 de agosto de 2018 - 11:09

Eu estou fazendo esta experiência na escola ❤☺😊

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Pérola 4 de setembro de 2018 - 12:05

Tenho que fazer esse experimento para levar na escoka , espero que de certo é un trabalho

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Kerolayne 5 de setembro de 2018 - 21:00

Olá se eu pegar essa flor depois da experiência ela ficará dessa cor?

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catarina 10 de setembro de 2018 - 17:16

Uau,to fazendo esse experimento pra feira de ciencias da escola ,muito top!

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Eduarda 24 de outubro de 2018 - 13:49

Ótimo experimento, seguindo toda metodologia deu certo, o meu só não pegou muita cor por conta do tempo.

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stefannia 13 de novembro de 2018 - 6:17

achei muito interessante

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Andriele 23 de novembro de 2018 - 22:41

Deu serto vou apresentar na feira de ciências

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mayssa leticia teixeira dos Santos 11 de dezembro de 2018 - 21:52

cara eu fiz na escola muito bom gente adorei amo vcs

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Tanha Rodrigues 9 de abril de 2019 - 19:27

Gostei da experiência e detalhes do experimento.Parabéns ótimo trabalho.

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Ludimyla késsida 17 de março de 2020 - 17:45

Eu ainda estou fazendo o meu ,eu achei bem interessante está flor com um lado azul e o outro vermelho.

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Ali Charama 30 de maio de 2020 - 1:28

ola. fiz o experimento num grupo de estudo foi um sucesso

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Lucas Gabriel 2 de novembro de 2022 - 11:01

Achei muito bom e bonito

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Niara Costa 22 de novembro de 2022 - 21:35

1. No procedimento da nossa equipe, não houve nenhuma mudança em relação a coloração ou modificação na estrutura da planta. Após os intervalos de tempo – 10 minutos, 20 minutos e 30 minutos – a planta continuou a mesma.

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Qual é a parte da planta que absorve a água?

A captação de água e de sais minerais, nas plantas, ocorre na sua maioria ao nível da epiderme da raiz, especialmente através dos pêlos radiculares. Estas estruturas são extensões de células epidérmicas que aumentam a área da superfície de contacto com o solo, e consequentemente a capacidade de absorção.

Como as plantas eliminam água?

As plantas retiram água do solo através das raízes e perdem água pelas folhas e um dos maiores problemas de um vegetal se relaciona a disponibilidade de água e a sua perda para o ambiente. A água não entra nas raízes e sim, gastam uma energia para retirar a água do solo.

Por que a planta chora?

Algumas plantas conseguem eliminar o excesso de água em estado líquido através de suas folhas. O nome desse processo é gutação (ou sudação) e ele ocorre em estruturas situadas nas bordas da folhas chamadas de hidatódios ou poros aquíferos.

Como as plantas sugam os nutrientes?

As plantas obtêm os nutrientes através da absorção pelas raízes dos elementos existentes na solução do solo. São três os processos de absorção: interceptação radicular, fluxo de massa e difusão. As plantas obtêm os nutrientes que necessitam através da absorção, pelas raízes, dos elementos existentes na solução do solo.