78 Show
BNCC de Geografia incentiva nova forma de ler o mundoAs principais mudanças na aprendizagem do componente são o foco no pensamento espacial e no raciocínio geográfico como ferramentas para uso da cidadania
Com a BNCC, a Geografia é incorporada desde os anos iniciais do Ensino Fundamental, uma mudança estrutural importante da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC). Na nova abordagem proposta pelo documento, a ênfase recai sobre o pensamento espacial e o raciocínio geográfico. Para se aproximar dos objetivos de aprendizagem, o professor também precisa se apropriar de conteúdos procedimentais. “A Base reforça a ideia da Geografia como um componente importante para entender o mundo, a vida e o cotidiano. Desenvolver nos estudantes o raciocínio geográfico, articulando alguns
princípios , significa dotá-los de mais uma forma de perceber e analisar criticamente a realidade”, afirma a professora Sônia Castellar, da Universidade de São Paulo (USP). A BNCC traz novas dimensões para a realização dessa leitura de mundo. “Antes, o estudo do componente estava mais pautado na leitura, na interpretação da
paisagem e em um aluno mapeador consciente. Agora, volta-se mais para estimular um pensamento espacial, atrelado ao raciocínio geográfico”, explica a professora Thiara Vichiato Breda, doutora em Ciências pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professora na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Pensamento espacial e raciocínio geográfico: o que são? Os dois conceitos citados pela professora, pensamento espacial e
raciocínio geográfico, perpassam as cinco unidades temáticas que estruturam o componente. Essas cinco unidades também são subdivididas em objetos de conhecimento e habilidades (objetivos de aprendizagem). Elas permeiam toda a Base e são organizadas em uma construção progressiva dos conhecimentos geográficos, trabalhando os objetivos e
conteúdos a partir de diferentes linguagens. As cinco unidades temáticas são: Na prática Ao observar fenômenos planetários,
de base natural, como abalos sísmicos ou mudanças climáticas, e até mesmo de base social, como um desmoronamento ocasionado pelo desmatamento das encostas, o estudante deve ter a curiosidade de entender por que aquilo acontece. É preciso estimular as crianças e jovens a pensarem de que forma o acontecimento presente está relacionado com outros ao longo do tempo: como a questão de causalidade, e com a localização, como as condições geográficas. “É articulando esses princípios citados na
BNCC que os estudantes vão emprestar sentido e lógica aos conteúdos com os quais já estavam habituados a relacionar-se”, explica o professor Laércio Furquim, consultor no Time de Autores de NOVA ESCOLA. Nessa nova perspectiva, os conteúdos não devem ser aprendidos de forma descontextualizada, mas entendidos como parte de um processo. O especialista ressalta que a aplicação dos princípios desse raciocínio, em sala de aula, também vão preparar o estudante para perceber e questionar tudo o
que se materializa no espaço. Se perguntarmos porque algo está exatamente ali, naquelas coordenadas, será necessário pesquisar processos e identificar para que e para quem servem esses objetos construídos. O mesmo vale para locais onde não há construção. Por que não se construiu ali? Quem se beneficia desse “vazio”? A ideia que está por trás da Base é a de que os estudantes se desenvolvem aprendendo a olhar o espaço por onde passam e vivem, captando informações diversas por meio das
paisagens e dos lugares em que transitam. “Os estudos de solo, de relevo, de vegetação e de clima são importantes para entender o espaço geográfico e as formas de organização da vida. Mas é fundamental que o estudante compreenda que o espaço geográfico é constituído e configurado pelas relações entre a humanidade e a natureza, algo que a aplicação dos princípios geográficos vai facilitar”, afirma o assessor educacional. Eu quero saber mais sobre
Assumindo que geografia é necessário, os seguintes resultados foram encontrados.
Jovens escritores da revista geográfica GL (Graciliano Lordão)Área(s): Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas
Laboratório VivoCompetência 2 | Competência 3 Área(s): Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens
A Amazônia vai à AntárticaCompetência 1 | Competência 3 Área(s): Ciências da Natureza
Fazendo ciência experimentando conexões entre África e Brasil com jogos tradicionais africanosCompetência 1 | Competência 3 | Competência 5 | Competência 6 Área(s): Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens
RPG: o universo da imaginaçãoÁrea(s): Linguagens, Ciências Humanas
Jornal escolar: escrita significativa e formação cidadãÁrea(s): Linguagens, Ciências Humanas
Empreender, aprender, tecer e ser: por um mundo mais justo e melhor!Área(s): Matemática, Ciências Humanas
Baú dos avós: aprendendo na interdisciplinaridadeÁrea(s): Linguagens, Ciências Humanas
Mostra Fotogeográfica: momentos de humanidades, mazelas do humanoCompetência 3 | Competência 5 | Competência 6 | Competência 7 Área(s): Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens
Bom mesmo é CoximÁrea(s): Linguagens, Matemática, Ciências Humanas
Sala Especial: conhecer, compreender e multiplicarÁrea(s): Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Robótica com sucata, promovendo a sustentabilidadeÁrea(s): Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas
Florescendo às margens do CaiçáÁrea(s): Ciências Humanas
Do campo para a cidadeÁrea(s): Ciências Humanas
Empreendedorismo social: boas práticas, por um mundo melhorÁrea(s): Ciências da Natureza, Ciências Humanas
Paz na Escola: viva a diversidadeCompetência 5 | Competência 6 Área(s): Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Cultura Afro-Brasileira – Brasil de todas as coresCompetência 3 | Competência 5 Área(s): Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens
Laranjas: produzir, espremer e saponificarCompetência 1 | Competência 2 | Competência 3 Área(s): Linguagens, Ciências da Natureza
Acácia Branca: vegetal capaz de tratar a água no meio ruralCompetência 2 | Competência 3 Área(s): Ciências da Natureza
A Saga do Herói: das aulas de História à tela dos cinemasCompetência 1 | Competência 2 Área(s): Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens
Resultados 1 - 20 de 27 Busque no Caderno de PráticasQuais são as competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental?As competências específicas da Geografia estão definidas de modo a centrar a aprendizagem da disciplina na procura de informação, na observação, na elaboração de hipóteses, na tomada de decisão, no desenvolvimento de atitudes críticas, no trabalho individual e de grupo e na realização de projetos.
Quais são as competências específicas de acordo com a BNCC?São elas:. Conhecimento. O que: Valorizar e utilizar os conhecimentos sobre o mundo físico, social, cultural e digital. ... . Pensamento científico, crítico e criativo. ... . Repertório Cultural. ... . Comunicação. ... . Cultura Digital. ... . Trabalho e projeto de vida. ... . Argumentação. ... . Autoconhecimento e Autocuidado.. Qual a proposta da BNCC para o ensino da Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental?Assim, a Geografia na BNCC propõe o desenvolvimento de habilidades e competências importantes para o pensamento espacial e o raciocínio geográfico, que permitem ao aluno resolver problemas, dominar o conhecimento factual e exercitar a cidadania.
Quais competências são desenvolvidas no aluno no ensino de história e Geografia?“História, assim como a Geografia, leva os alunos à reflexão, refletir muito sobre seu espaço, entender de que forma ele atua na sociedade, de que forma ele passa a atuar. É extremamente importante pois leva o indivíduo a ser mais crítico, pensar sobre seu espaço, refletir sobre este espaço.”
|