O Brasil possui a quinta maior área territorial. Levando em consideração as terras contínuas, possui a quarta maior extensão entre todos os países do mundo. Em um país de dimensões continentais, o transporte rodoviário é o principal modal utilizado para transportar cargas, o que tem desestimulado os investimentos em outros meios de transporte e é alvo de políticas públicas que estão procurando diversificar e aumentar a interação entre os transportes rodoviário, ferroviário e hidroviário. Show
O rodoviarismo enquanto política de Estado teve origem com o ex-presidente Washington Luis, que discursou ainda como governador de São Paulo em 1920 a célebre frase “Governar é povoar; mas, não se povoa sem se abrir estradas, e de todas as espécies; governar é, pois, fazer estradas"! Enquanto governador de São Paulo, Washington Luis projetou e modernizou estradas no interior do estado e em direção ao Porto de Santos. Ao assumir a presidência, inaugurou em 1928 a Rodovia Rio-Petrópolis – a primeira rodovia asfaltada do Brasil – e a Rodovia Rio-São Paulo. Criou também a Polícia Rodoviária Federal e um mecanismopara promover o rodoviarismo no Brasil: o Fundo Especial para Construção e Conservação de Estradas de Rodagens Federais. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Contudo, foi durante a presidência de Juscelino Kubitschek, ao final da década de 1950, que o rodoviarismo foi implementado de maneira contundente. A estratégia do “presidente bossa-nova” pode ser analisada em dois aspectos distintos. Primeiramente, a intenção de Kubitschek foi integrar o Brasil, principalmente com a transferência da capital para Brasília, no coração do território brasileiro. Logo após a inauguração de Brasília foram construídas as rodovias Belém-Brasília, Brasília-Rio Branco e Cuiabá-Porto Velho, no intuito de estabelecer relações comerciais e proporcionar o povoamento em áreas mais afastadas do Centro-Oeste e da região Norte. O outro aspecto da opção incentivada pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek foi o caráter político-econômico. Ampliar a malha rodoviária poderia atrair empresas internacionais do ramo automobilístico. De acordo com a Teoria dos Polos Econômicos, a participação de um tipo de indústria como a de automóveis permite efeitos de escala ou de arraste, por atrair empresas correlatas ao ramo central; no caso dos automóveis, empresas de autopeças, componentes elétricos, lubrificantes etc. Em nome dessa estratégia de atração de capitais e geração de empregos, as ferrovias, que tiveram maior importância durante o período do ciclo do café, foram sucateadas e desprezadas em favor do rodoviarismo. O modal rodoviário corresponde a 58% do transporte de carga do Brasil. De acordo com dados oficiais do governo federal, o Brasil detém aproximadamente um milhão e meio de quilômetros de rodovias não pavimentadas, contra cerca de 200 mil quilômetros de rodovias pavimentadas. Mesmo optando pelo rodoviarismo, as condições da maioria das estradas de rodagem do país são precárias no que diz respeito à qualidade da pista, sinalização e segurança. O país perde competitividade por conta da má conservação das estradas, pois a demora em entregar as matérias-primas e os produtos acarreta custos que são repassados para o preço final do produto. Também são acrescidos os valores de manutenção dos caminhões, combustível e pedágio. As parcerias público-privado e as obras referentes ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento Econômico) do governo federal estão tentando modificar esse cenário. Setores como o agronegócio e a mineração entendem que, para aumentar a sua atuação em mercados internacionais, serão necessários investimentos maciços em logística, ainda mais para transportar e escoar mercadorias entre longas distâncias. As privatizações do setor que ocorreram na década de 1990 aumentaram os investimentos diretos, mas a ausência de um quadro mais amplo de metas e a falta de um planejamento conjunto entre os segmentos envolvidos comprometem os resultados gerais.
Para exportar ou importar qualquer mercadoria é preciso conhecer bem as individualidades dos modais de transporte. Parte disso envolve saber os prós e os contras de todos eles e qual se adequa melhor às individualidades da mercadoria, do prazo, do percurso e do armazenamento. No post de hoje, abordaremos as particularidades dos cinco modais de transportes mais comuns (rodoviário, ferroviário, aéreo, aquaviário e dutoviário). Assim, você pode entender como cada um funciona e montar uma estratégia assertiva com a possibilidade de otimizar custos. Modais de transporte: prós e contras de cada um1- Modal RodoviárioO transporte rodoviário é o mais utilizado no Brasil e continua crescendo desde a década de 50. Ele é indicado para o transporte entre curtas e médias distâncias de produtos acabados ou semi-acabados, com alto valor agregado ou até mesmo perecíveis. VANTAGENS
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2 – Modal FerroviárioO transporte ferroviário é uma boa opção para quem tem necessidade de transportar uma grande carga com um destino fixo de longa distância. É adequado para o transporte de commodities de alta quantidade, como minério de ferro, produtos siderúrgicos, derivados do petróleo, fertilizantes e mercadorias agrícolas. VANTAGENS
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3 – Modal AéreoAssim como o rodoviário, o transporte modal aéreo é um dos mais usados no país. É muito utilizado por empresas que precisam transportar suas mercadorias de maneira rápida atravessando longas distâncias. Além disso, é uma ótima saída para quem necessita enviar produtos perecíveis ou com muito valor agregado. VANTAGENS
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4 – Modal AquaviárioO transporte aquaviário chama atenção pela sua versatilidade: é possível transportar produtos em qualquer estado (líquido, gasoso ou sólido) desde que eles estejam bem armazenados. É ideal para percorrer longas distâncias, assim como o aéreo. Entretanto, perde na agilidade. VANTAGENS
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5 – Modal DutoviárioTalvez esse seja o menos popular e conhecido entre os transportes modais citados. Contudo, trata-se de uma boa saída para quem precisa transportar fluídos líquidos e gases. Trata-se de um meio que utiliza de dutos – que podem ser subterrâneos, aparentes ou submarinos. VANTAGENS
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Percebeu como é importante se planejar quanto aos transportes modais?Cada modal apresenta suas vantagens e desvantagens e, por isso, é preciso perceber qual atende melhor à sua finalidade. A partir daí, você pode articular o seu percurso de maneira a obter o melhor resultado possível alinhado ao seus prazos e verbas. Nós, da Maxitrans teremos muito prazer em ajudá-lo com o transporte de sua mercadoria. Nosso compromisso é transportar a sua carga de maneira segura e ágil. Porque o modal rodoviário e o transporte mais utilizado no Brasil?No Brasil, o transporte rodoviário de carga é o mais utilizado porque tem acesso a mais locais do país, sendo utilizado, inclusive, para complementar o transporte marítimo e aéreo. E, em relação a outros modais, é o que possui menor custo para manutenção e troca de peças.
Porque o transporte rodoviário é o mais utilizado no Brasil Brainly?Custos mais em conta
O frete rodoviário ainda possui, mesmo com a multiplicação de pedágios, concessões e preços cada vez mais caros do óleo diesel, uma vantagem de custo considerável sobre o transporte em outros modais.
Por que o transporte rodoviário pode ser considerado um modal de alta flexibilidade?O transporte rodoviário possui algumas vantagens como uma flexibilidade de tráfego devido à utilização das vias terrestres, possui agilidade de transporte, elimina o manuseio entre origem e destino do produto (sendo retirado de sua origem e levado ao seu destino sem manuseios), não requer embalagens exigentes, se ...
Qual é o modal de transporte mais caro?Principais desvantagens do modal aéreo
É um dos mais caros entre os tipos de modais de transporte no Brasil. Isso porque existe alto custo operacional, como a compra e a manutenção do avião, além dos custos com o combustível.
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