Por quê se fala errado em festa de ão joão

Curiosidades do São João – Por que a fogueira?

Por quê se fala errado em festa de ão joão

“A fogueira está queimando, em homenagem a São João...”

Quando se fala de festa junina, logo se pensa em fogueira, o principal símbolo da festa que é uma das mais populares no Brasil. E por que a fogueira?

Existem duas explicações para a tradição de acender fogueiras no São João. Uma de origem pagã que associa a fogueira às festas realizadas na Europa, para comemorar o solstício de verão, ocorrido no dia 24 de junho.

A outra tradição tem origem em uma lenda da religião católica. Isabel estava grávida de São João Batista e combinou com Maria, sua prima, que, ao ocorrer o parto, acenderia uma fogueira sobre um monte para comunicar a boa nova e receber a ajuda da amiga no pós-parto.

Por quê se fala errado em festa de ão joão

Pergunta

Resposta

A resposta curta para esta pergunta é que “depende da festa”. As festas são populares porque são oportunidades divertidas de se reunir com amigos, conhecer novas pessoas, relaxar e aproveitar a companhia de outras pessoas. Como seres humanos, somos projetados para ser criaturas sociais. Vivemos em grupos, trabalhamos em grupos e nos socializamos em grupos. Então, quando desejamos festejar, estamos respondendo à necessidade de interação humana, diversão e relaxamento. Isso é normal e natural.

Para os cristãos, o desejo de interação humana tem a dimensão adicional de querer e precisar de comunhão. A palavra grega traduzida “comunhão” no Novo Testamento é koinonia, que significa “parceria, participação, interação social e comunicação”. O conceito importante para a comunhão cristã é “parceria”. A Bíblia nos diz que fomos chamados à comunhão (parceria) com Cristo (1 Coríntios 1:9), com o Pai (1 João 1:3) e com o Espírito Santo (Filipenses 2:1). João nos diz que, como crentes, temos comunhão uns com os outros em virtude do sangue que Jesus derramou por nós na cruz (1 João 1:7). Paulo acrescenta a ideia de que ter comunhão com Cristo é participar de Seu sofrimento (Filipenses 3:10). Também somos advertidos de que não devemos ter comunhão com o mal (1 Coríntios 10:20). Assim como a luz e as trevas são incompatíveis, também não deve haver comunhão entre os cristãos e o pecado.

O problema com a pergunta “os cristãos devem ir a festas?” é que as “festas” sobre as quais se pergunta quase sempre não são “festas de comunhão”. Não há sequer motivo algum para perguntar sobre as festas que estão focadas na comunhão cristã. Não, essa questão é quase sempre em relação a festas que envolvem álcool em excesso, consumo de álcool por menores de idade, drogas e/ou sexo. Certamente, existem descrentes que podem festejar inocentemente, mas uma festa que envolve coisas que são imorais e/ou ilegais deve ser evitada. Como crentes, devemos nos proteger contra a tentação, lembrando que “as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Coríntios 15:33). Além disso, participar de festas onde ocorrem atividades pecaminosas - mesmo que não participemos delas - enfraquece nosso testemunho e traz reprovação ao nome de Cristo (Romanos 2:24). "Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor" (2 Timóteo 2:19).

Há aqueles que podem ver as festas como uma oportunidade de compartilhar Cristo com os incrédulos, e embora devamos estar prontos com uma resposta para a esperança dentro de nós em todos os momentos (1 Pedro 3:15), isso pressupõe que os incrédulos da festa estão interessados no evangelho. Raramente tal oportunidade surge em uma festa onde estão ocorrendo o consumo de álcool, drogas e atividade sexual. Portanto, enquanto os cristãos devem aproveitar todas as oportunidades para ter comunhão com outros crentes, devemos ter muito cuidado em abrir nossa vida à tentação ou a qualquer coisa que comprometa nossa vida em Cristo e nosso testemunho a um mundo que nos observa.

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Devem os cristãos ir a festas? O que a Bíblia diz sobre festas?

O que a Bíblia tem a dizer sobre o uso de alimentos vendidos em festas juninas? Algumas pessoas têm me perguntado se comer algo vendido em um lugar festivo não seria “tomar parte na idolatria”, já que tal alimento é disponibilizado em um contexto idólatra. Vamos analisar o princípio bíblico de 1 Coríntios 8. Muitos que vão para o lado do extremismo deveriam ler com atenção este capítulo. Por isso, iremos analisá-lo em três partes:

Parte 1:

“No que se refere às coisas sacrificadas a ídolos, reconhecemos que todos somos senhores do saber. O saber ensoberbece, mas o amor edifica. Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber. Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele. No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus. Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores,  todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.” (1Co 8:1-6)

Ao tratar dos alimentos sacrificados aos ídolos em templos pagãos, Paulo afirma no verso 4 que, o ídolo “de si mesmo, nada é” e que “há senão um só Deus”. Portanto, achar que o alimento oferecido a um ídolo irá “contaminar espiritualmente” uma pessoa é falta de fé no único Ser (Deus) que pode permitir que algo nos aconteça. Se os ídolos não são reais, não há motivos para se preocupar com eles.

Parte 2:

“Entretanto, não há esse conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas como a ele sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se.  Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos.” (1Co 8:7-8)

Mesmo que o comer um alimento oferecido a ídolo não influencie a vida espiritual, Paulo afirma que “não há esse conhecimento em todos”. Alguns, por terem tido familiaridade com a idolatria, ainda se sentem contaminados se comerem uma comida aparentemente “idólatra”. O apóstolo afirma que tais pessoas têm a consciência fraca e conclui: não é comida que nos recomendará a Deus. Por isso, nada iremos perder se não comermos e nada ganharemos se comermos. Portanto, o cristão é livre em Cristo para decidir.

Parte 3:

“Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à mesa, em templo de ídolo, não será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos?  E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.  E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais.  E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo.” (1Co 8:9-13)

Nesse ponto a Bíblia equilibra o assunto e agrada a “gregos e troianos”. Apesar de o cristão ser livre para comer ou não um alimento dedicado a um ídolo, não deve usar de sua liberdade para ferir a consciência dos “fracos”. Paulo também afirma que pecar contra a consciência dos irmãos é pecar contra Cristo.

Desse modo, se o comer um alimento vendido em uma festa junina irá escandalizar um “fraco”, o melhor é não comer.

Podemos ver que, na perspectiva bíblica, nada há de mal em comer, por exemplo, uma pipoca que foi vendida em uma festa junina (se você não fizer parte de uma festa onde há bebidas alcoólicas – ler Sl 1:1-2). Porém, se isso fizer com que um irmão se escandalize, é melhor fazer a pipoca em casa.

Levemos em conta que geralmente nas festas juninas em igrejas, famílias ou bairros não se costuma oferecer os produtos alimentícios aos “santos”. Todavia, siga a sua consciência, como orienta 1 Coríntios 8:1-13.

Em qual dos dois grupos de 1 Coríntios 8 você se enquadra? Nos dos fortes ou fracos na fé? Isso é o que menos importa. O mais importante é que sua opinião seja respeitada – e que você respeito a opinião dos outros.

Um abraço,

Leandro Quadros.

O que a Bíblia diz sobre as festas juninas?

Simpatias, promessas e orações específicas marcam a devoção a ele. E sua presença nos festejos juninos geralmente está ligada a essas tradições — a Igreja fixou o 13 de junho, data da morte dele, como dia consagrado ao santo. Em 24 de junho, o catolicismo celebra o nascimento de João Batista (2 a.C - 28 d.C.).

Qual o verdadeiro sentido da festa de São João?

O Nascimento de João Batista (ou Dia de São João ou Nascimento do Precursor) é uma festa cristã celebrando o nascimento de João Batista, um profeta que previu o advento do Messias na pessoa de Jesus Cristo e o batizou. Esta festa é amplamente comemorada no mundo cristão no dia 24 de junho e é uma das festas juninas.

São João é uma festa pagã?

Celebração para o solstício de verão está por trás das comemorações católicas juninas. A noite de São João, que espalha festas que vão da Espanha e Portugal ao Brasil, é fruto da cristianização de um rito pagão, a chegada do solstício de verão no hemisfério norte.

O que a Bíblia fala sobre a fogueira de São João?

Todos os acontecimentos da noite de São João têm origem, segundo a interpretação popular, na mensagem bíblica. A fogueira, por exemplo, está relacionada à amizade de Nossa Senhora com Santa Isabel. Conta-se que Santa Isabel era prima e muito amiga de Maria, Mãe de Jesus, e, por isso, costumava visita-la.