Quais eram as reivindicações feitas pelo terceiro estado durante a revolução francesa.

A principal reivindicação do terceiro estado era a abolição dos privilégios e a instauração da igualdade civil. No plano político, a revolução francesa resultou do absolutismo monárquico e suas injustiças.

Qual foi a principal proposta do 3º estado?

A função do Terceiro Estado era sustentar a sociedade e o Estado. Pagavam, ao contrário do Clero e da Nobreza, impostos ao Estado e também direitos senhoriais.

Qual era a composição do terceiro estado?

Terceiro Estado – Pessoas que não faziam parte do clero ou da nobreza. Formado por cidadãos comuns. Correspondiam a mais de 95% da população da França e sustentavam a sociedade. Cortesãos, Burgueses, camponeses, criados, comerciantes e demais profissionais formavam o terceiro estado.

O que os representantes do terceiro estado reivindicaram?

Terceiro EstadoReivindicava o fim dos privilégios dados aos outros Estados e reivindicava a igualdade civil. Os Reis Franceses tinham poder fundamentado na teoria do “Direito Divino” – Autoridades sem Limites. O Rei governava com o apoio da Nobreza, da Igreja e dos Militares.

Quais as ideias e reivindicações dos franceses que se rebelaram em 1789?

Em 1789, acontecia na França a revolução que marcaria o fim da Idade Moderna e início da Idade Contemporânea. A Revolução Francesa causou a queda de uma monarquia, o enfraquecimento da Igreja e o fim da aristocracia.

Quais eram os principais objetivos da reunião dos Estados Gerais?

Em maio daquele ano, os Estadosgerais foram convocados para a formação de uma assembléia que deveria mudar o conjunto de leis da França. Nesta assembléia, dividia-se a população francesa em três grandes classes sociais, cada uma representando um estado.

Qual era o desejo do 3 estado durante a realização da Assembleia dos Estados Gerais?

Até então, cada Estado deliberava sobre a questão separadamente, dando apenas um voto, ou seja, cada Estado tinha direito a um terço dos votos. Dessa maneira, o Terceiro Estado poderia ser vencido pelo Primeiro e Segundo em questões relacionadas aos privilégios fiscais.

Por que o terceiro Estado se revoltou?

Desta maneira, notamos que dentro do terceiro estado existia uma heterogenia de classes que, algumas vezes, chegavam a ter interesses completamente antagônicos. Além de formar um estado misto, somente os integrantes do terceiro estado arcavam com as taxas e impostos que sustentavam a monarquia francesa.

Qual era a composição social do primeiro segundo e terceiro estado?

* 1° estado – clero; cerca de 2% da população. * 2° estado – nobreza; também 2% da população. * 3° estado – burguesia: alta burguesia, média burguesia, baixa burguesia (artesãos, aprendizes, proletários, servos e camponeses semi ou livres).

O que é os 3 estado tudo?

Para conter o início de uma possível revolução, o rei resolveu convocar os três estados para uma assembleia. O Terceiro Estado queria que as votações fossem realizadas individualmente, pois só assim eles conseguiriam ter as suas normas aceitas, já que possuíam o maior número de pessoas em sua classe.

Por que o Terceiro Estado se revoltou?

Desta maneira, notamos que dentro do terceiro estado existia uma heterogenia de classes que, algumas vezes, chegavam a ter interesses completamente antagônicos. Além de formar um estado misto, somente os integrantes do terceiro estado arcavam com as taxas e impostos que sustentavam a monarquia francesa.

Por que os representantes do Terceiro Estado lutavam por maior representatividade?

Eles desejavam acabar com o absolutismo e o poder do rei, já que eles sustentavam o estado. Além disso, queriam romper as restrições do comércio internacional, acreditando que o Liberalismo Econômico pudesse ajudar a resolver os problemas. Os burgueses buscavam por mais participação nas decisões políticas do país.

Quais foram as principais reivindicações presentes no lema da revolução?

Os principais ideais da Revolução Francesa fazem referência ao lema “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, adotado ainda nas primeiras fases da Revolução. Para melhor compreender esse mote, é necessário pensar em algumas características do movimento que foi propulsionou a Revolução: o Iluminismo.

Como era a sociedade francesa antes da revolução de 1789?

Antes da revolução, a França era uma monarquia absolutista governada por Luís XVI. A França vivia uma intensa crise econômica durante as décadas de 1770 e 1780, e essa, em partes, motivou o início da revolução.

Quando se inicia o conteúdo de História Contemporânea, sobretudo para o ensino médio, o tema da Revolução Francesa (1789) tem um peso crucial. Entretanto, algumas vezes, o professor concentra-se demasiadamente em ministrar aulas que explicitem os eventos que caracterizaram o processo revolucionário francês sem, contudo, deixar claro aos alunos – às vezes por falta de tempo e de recursos – quais eram as reivindicações pontuais do então denominado “Terceiro Estado”.

Ao professor cabe, evidentemente, o papel de expor aos alunos a estrutura geral da sociedade do Antigo Regime francês. Dessa forma, deve analisar a divisão entre os três estados (Clero, Aristocracia e Burguesia) e evidenciar a busca dos burgueses por legitimação política, bem como as críticas que eles faziam aos outros dois estados, sobretudo as críticas aos privilégios que alguns membros da Igreja e os aristocratas mantinham às custas de impostos, etc., e a tensão social que tais críticas passaram a gerar.

Entretanto, para fixar essa etapa do conteúdo, uma estratégia pode ser aplicada. Trata-se da leitura e análise de textos das reivindicações da camada burguesa da sociedade francesa da época. Mais de um documento pode ser explorado, e aqui sugerimos dois. Veja os trechos:

“Nós, habitantes da paróquia de Longey abaixo-assinados, tendo nos reunido em virtude das ordens do Rei, na sexta-feira, dia 6 do presente mês de maio de 1789, resolvemos o que segue: Pedimos que todos os privilégios sejam abolidos. Declaramos que se alguém merece ter privilégios e gozar isenções, são estes sem contradição, os habitantes do campo, pois são os mais úteis ao Estado, porque por seu trabalho o fazem viver. […] Que até hoje foram os únicos a pagar os exorbitantes impostos de que esta província está carregada; que os campos estão arruinados e os cultivadores na impossibilidade de poder manter e criar a sua família; que à maior parte falta o pão, visto os impostos que os sobrecarregam e as perdas que experimentam todos os anos, seja pela caça, seja por outros flagelos.” [1]

Esse é um trecho do Caderno de reclamações do Terceiro Estado da Paróquia de Longey que, como visto, data de maio de 1789, mês em que houve a convocação dos Estados Gerais. Sabemos que, de maio a julho de 1789, os primeiros passos da revolução foram dados. Inicialmente houve a rejeição do antigo sistema de voto executado nos Estados Gerais, já que o Terceiro Estado era sempre vencido pelos dois votos dos outros Estados. No trecho acima, estão claras as críticas feitas aos privilégios que Aristocracia e Clero nutriam às custas da burguesia e dos trabalhadores. O professor, inicialmente, pode, a partir desse trecho, contextualizar o momento do ano de 1789 em que a reivindicação foi feita.

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O segundo trecho que trazemos é do texto da reivindicação da burguesia de Nancy, também de mesmo período. Entretanto, o foco é a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte:

“ 1º – A Assembleia exige que a pessoa dos deputados aos Estados Gerais seja inviolável e sagrada […].

3º – A Assembleia exige que fique irrevogavelmente estabelecido que o terceiro estado tenha, nas assembleias da nação, pelo menos tantos deputados quanto as duas outras ordens em conjunto; que as deliberações sejam tomadas pelas três ordens reunidas e que os votos sejam contados individualmente. […].”[2]

A proposta burguesa de uma nova assembleia visava acabar com o modelo de decisão dos Estados Gerais e romper, de fato, com a configuração política do Absolutismo monárquico, erigindo assim uma constituição cidadã. No texto, há o apelo para a contagem do voto individualmente, e não por Estados, como se fazia. Sabemos que a Assembleia foi reunida em julho de 1789 e, nesse mesmo mês, houve a tomada da prisão de Bastilha. Por intermédio desses documentos, o professor pode explicitar quão decisivos foram esses três meses no contexto da Revolução Francesa.

Para fechar a análise, ficaria a critério do professor a proposta de uma atividade, que poderia ser: comparar as reivindicações dessa época com algum texto de reivindicações recentes por direitos políticos.

[1] In: MATTOSO, Kátia M. De Queirós. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea, 1789-1963. São Paulo: Huicitec/Edusp, 1977.

[2] Coletânea de documentos históricos para o 1º grau. São Paulo: SE/Cenp, 1980.


Por Me. Cláudio Fernandes

Quais eram as reivindicações do Terceiro Estado durante a Revolução Francesa?

Na Revolução Francesa, foi uma das principais reivindicações do Terceiro Estado: a manutenção da divisão da sociedade em classes rigidamente definidas. a concessão de poderes políticos para a nobreza, preservando a riqueza dessa classe social. a abolição dos privilégios da nobreza e instauração da igualdade civil.

Quais as suas reivindicações durante a Revolução Francesa?

A sociedade francesa exigia que o país se modernizasse, mas o entrave do absolutismo apagava essa expectativa. O descontentamento era geral, todos achavam que essa situação não podia continuar. Entretanto, um movimento iniciado há alguns anos, por um grupo de intelectuais franceses, parecia ter a resposta.

Quem era o terceiro Estado e quais suas reivindicações?

O terceiro estado arcava com o peso de impostos e contribuições para o rei, o clero e a nobreza. Os privilegiados tinham isenção tributária. A principal reivindicação do terceiro estado era a abolição dos privilégios e a instauração da igualdade civil.

O que é o Terceiro Estado na Revolução Francesa?

O Terceiro Estado era composto pela burguesia que estava nascendo na França naquele período, pelos trabalhadores das cidades e pelos camponeses, sendo que esses últimos correspondiam a quase 80% do total da população francesa.