Quais os impactos do Bloqueio Continental para Portugal e o Brasil?

No contexto da rivalidade que mantinha com a Inglaterra pela supremacia internacional (no plano político, militar e económico), Napoleão Bonaparte resolveu impor o chamado Bloqueio Continental. Nos termos de um decreto assinado em Berlim a 21 de novembro de 1806, ficava proibida a entrada nos portos do continente europeu aos navios vindos da Inglaterra ou das suas colónias ultramarinas. O decreto que está na origem do Bloqueio Continental foi seguido de outros dois decretos, aprovados em Milão, em 1806. O primeiro destes, datado de 22 de novembro de 1806, determinava que todos os navios que atracassem nos portos ingleses seriam punidos com a confiscação da sua carga. O segundo decreto de Milão, de 17 de dezembro, dizia respeito aos barcos neutros; estes estavam proibidos de responder a alguma exigência dos ingleses; caso o fizessem estavam sujeitos a perder a sua nacionalidade e a ser duramente sancionados.
Era intenção de Napoleão forçar a Inglaterra a um isolamento e provocar uma crise económica e social que a obrigasse à capitulação. De facto, a economia britânica, já fortemente industrializada, necessitava de vastos mercados de escoamento.
O Bloqueio Continental foi a resposta francesa à política inglesa que proibia os estados neutros de estabelecerem trocas comerciais com a França, sob pena de apresar os seus barcos e de confiscar as suas mercadorias. Com este bloqueio a Europa deveria fechar as suas portas à exportação inglesa, o que significava para a Inglaterra um duro golpe na sua economia, muito dependente das suas indústrias exportadoras, sobretudo das manufaturas. Significava, pois, a asfixia desse reino. Este corte de relações comerciais também era tanto mais prejudicial à economia britânica quanto consideramos que esta estava igualmente dependente das munições e dos cereais provenientes dos países do Norte da Europa e das matérias-primas existentes nas nações teoricamente respeitadoras desta imposição francesa.

Napoleão Bonaparte, autor da imposição do Bloqueio Continental

Porém, o impacto do Bloqueio não foi tão significativo como Napoleão desejaria. Por um lado, a Inglaterra desenvolveu o mercado interno, assim garantindo o escoamento de parte da produção agrícola e industrial. Por outro, o continente nunca foi verdadeiramente impermeável ao contacto com os britânicos. Se a adesão das nações continentais foi, de início, significativa (o que se compreende, desde logo, pelo poderio da França napoleónica), em breve algumas delas procuravam a paz com a Inglaterra, pois careciam do intercâmbio comercial com a grande potência industrial da época e também não agradava aos seus governantes a excessiva submissão aos desígnios franceses.
Portugal estava muito dependente dos britânicos a vários níveis. Para além disso, havia uma aliança multissecular a prender os dois países. Desta forma, Portugal manteve uma posição indefinida perante o Bloqueio Continental, o que levou Napoleão a procurar impô-lo à força. Assim teve origem a Guerra Peninsular, com invasões em 1807, 1809 e 1810, que foram enfrentadas com a preciosa ajuda de tropas inglesas.

Lista de 15 exercícios de História com gabarito sobre o tema Era Napoleônica com questões de Vestibulares.


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01. (Unesp) Artigo 5.º — O comércio de mercadorias inglesas é proibido, e qualquer mercadoria pertencente à Inglaterra, ou proveniente de suas fábricas e de suas colônias é declarada boa presa.

Artigo 7.º — Nenhuma embarcação vinda diretamente da Inglaterra ou das colônias inglesas, ou lá tendo estado, desde a publicação do presente decreto, será recebida em porto algum.

Artigo 8.º — Qualquer embarcação que, por meio de uma declaração, transgredir a disposição acima, será apresada e o navio e sua carga serão confiscados como se fossem propriedade inglesa.

(Excerto do Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte. Citado por Kátia M. de Queirós Mattoso. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea (1789-1963), 1977.)

Esses artigos do Bloqueio Continental, decretado pelo Imperador da França em 1806, permitem notar a disposição francesa de:

  1. estimular a autonomia das colônias inglesas na América, que passariam a depender mais de seu comércio interno.
  2. impedir a Inglaterra de negociar com a França uma nova legislação para o comércio na Europa e nas áreas coloniais.
  3. provocar a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, por meio da ocupação militar da Península Ibérica.
  4. ampliar a ação de corsários ingleses no norte do Oceano Atlântico e ampliar a hegemonia francesa nos mares europeus.
  5. debilitar economicamente a Inglaterra, então em processo de industrialização, limitando seu comércio com o restante da Europa.

02. (UFMG) Leia este texto:

Antes, Napoleão havia levado o Grande Exército à conquista da Europa. Se nada sobrou do Império continental que ele sonhou fundar, todavia ele aniquilou o Antigo Regime, por toda parte onde encontrou tempo para fazê-lo; por isso também seu reinado prolongou a Revolução, ele foi o soldado desta, como seus inimigos jamais cessaram de proclamar. (LEFBVRE, Georges. A Revolução Francesa. São Paulo: IBRASA, 1966. p 573.)

Tendo em vista a expansão dos ideais revolucionários proporcionada pelas guerras conduzidas por Bonaparte, é CORRETO afirmar que:

  1. os governos sob influência de Napoleão investiram no fortalecimento das corporações de ofício e dos monopólios.
  2. as transformações provocadas pelas conquistas napoleônicas implicaram o fortalecimento das formas de trabalho compulsório.
  3. Napoleão, em todas as regiões conquistadas, derrubou o sistema monárquico e implantou repúblicas.
  4. o domínio napoleônico levou a uma redefinição do mapa europeu, pois fundiu pequenos territórios, antes autônomos, e criou, assim, Estados maiores.
  5. Os países da Península Ibérica, como Portugal e Espanha, foram os únicos do continente Europeu a não serem afetados pelas guerras napoleônicas.

03. (IBMEC-SP) A expansão napoleônica no século XIX influenciou decisivamente vários acontecimentos históricos no período. Entre esses acontecimentos, podemos destacar:

  1. A Independência dos Estados Unidos. Com a atenção da Inglaterra voltada para as batalhas com a marinha napoleônica, os colonos americanos declararam sua independência, vencendo rapidamente os ingleses.
  2. A formação da Santa Aliança, um pacto militar entre Áustria, Prússia, Inglaterra e Rússia que evitou a eclosão de movimentos revolucionários na Europa e impediu a independência das colônias espanholas e inglesas na América.
  3. A Independência do Brasil. Com a ocupação de Portugal pelas tropas napoleônicas, houve um enfraquecimento da monarquia portuguesa que culminou com as lutas pela independência e o rompimento de D. Pedro I com Portugal.
  4. A Independência das colônias espanholas. Em 1808, a Espanha foi ocupada pelas tropas napoleônicas ao mesmo tempo em que se difundiam os ideais liberais da Revolução Francesa que inspirou as lutas pela independência.
  5. O Congresso de Viena. A França de Napoleão assinou um pacto com a Áustria, Inglaterra e Rússia cujo objetivo maior era estabelecer uma trégua e reorganizar todo o mapa europeu.

04. (UFRGS) Por volta de 1811, o Império napoleônico atingiu o seu apogeu. Direta ou indiretamente, Napoleão dominou mais da metade do continente europeu. Tal conjuntura, no entanto, reforçou os sentimentos nacionalistas da população dessas regiões. A ideia de nação, inspirada nas próprias concepções francesas, passou a ser uma arma desses nacionalistas contra Napoleão.

Assinale a afirmação correta, relativa à conjuntura acima delineada:

  1. Após o bloqueio continental, em todos os Estados submetidos à dominação napoleônica, os operários e os camponeses, beneficiados pela prosperidade econômica, atuaram na defesa de Napoleão contra o nacionalismo das elites locais.
  2. A Inglaterra, procurando manter-se longe dos problemas do continente, isolou-se e não interveio nos conflitos desencadeados pelos anseios de Napoleão de construir um Império.
  3. A Espanha, vinculada à França pela dinastia dos Bourbon desde o século XVIII, não reagiu à dominação francesa. Em nome do respeito às suas tradições e ao seu nacionalismo, a Espanha aceitou a soberania estrangeira imposta por Napoleão.
  4. Em 1812, Napoleão estabeleceu sólida aliança com o Papa, provocando a adesão generalizada dos católicos. Temporariamente, os surtos nacionalistas foram controlados, o que o levou a garantir suas progressivas vitórias na Rússia.
  5. Herdeira da Filosofia das Luzes, a ideia de nação, tal como difundida na França, fundou-se sobre uma concepção universalista do homem e de seus direitos naturais. Essa concepção, porém, pressupunha o princípio do direito dos povos de dispor sobre si mesmos.

05. (Uema) O mapa abaixo representa a divisão geopolítica europeia no início do século XIX, destacando a estratégia militar napoleônica conhecida como Bloqueio Continental.

Quais os impactos do Bloqueio Continental para Portugal e o Brasil?

A linha de Bloqueio Continental que se estende de Portugal até a Noruega, representada no mapa, revela a intenção francesa de

  1. integrar a economia europeia, com a isenção das tarifas alfandegárias.
  2. fortalecer a França, garantindo-lhe a livre circulação pelos portos britânicos.
  3. desenvolver a economia espanhola, consolidando seu monopólio comercial na Península Ibérica.
  4. isolar a Grã-Bretanha, impedindo-lhe o acesso a importantes mercados da Europa continental.
  5. inibir o comércio de escravos oriundos de portos africanos, situados ao norte da Linha do Equador.

06. (Espcex) No início do século XIX, Napoleão Bonaparte ordenou a ocupação de Portugal, motivando com isso a fuga da família real portuguesa para o Brasil. Esse evento desencadeou primeiramente a(o)

  1. Conjuração Baiana.
  2. abdicação de D. Pedro I.
  3. elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.
  4. introdução das ideias revolucionárias francesas no Brasil.
  5. estabelecimento do Pacto Colonial.

07. (FATEC) Ao assumir o poder na França, Napoleão Bonaparte anunciou que o período conturbado da Revolução de 1789 chegaria ao fim. Em busca de conciliação nacional, ele afirmava estar acima dos interesses particulares e prometia que, a partir daquele momento, iria fazer da França a maior potência do mundo.

Conhecido como Era Napoleônica, o período em que Napoleão Bonaparte governou a França ficou marcado

  1. pela promulgação de um novo Código Civil que, entre outras determinações, separou Igreja e Estado, legalizou o divórcio e consolidou a abolição dos direitos feudais da nobreza e do clero.
  2. pela manutenção dos laços de cooperação entre França e Inglaterra e pelo Tratado de Versalhes, que estabeleceu o princípio de autodeterminação dos povos.
  3. pela adoção do pluralismo religioso, ocasionado pela chegada à França de imigrantes oriundos das colônias francesas no Oriente Médio e na África.
  4. pela guerra contra os Estados Unidos e pela conquista dos territórios indígenas do oeste da América do Norte.
  5. pela criação da União Europeia, que unificou econômica e politicamente todos os países do continente.

08. (UEMS) No processo da Revolução Francesa, o golpe do 18 Brumário, que levou Napoleão Bonaparte ao poder, implicou:

  1. a consolidação do poder da burguesia.
  2. a convocação da Assembléia Nacional Constituinte.
  3. a aprovação da Declaração dos Direitos do Homem.
  4. a instituição do período do Terror.
  5. a composição política entre girondinos e jacobinos.

09. (ACAFE) O Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte em 1806 tinha por objetivo isolar a Inglaterra dos países europeus e estipulava que os países da Europa e aliados da França não poderiam comercializar com os ingleses. Este evento europeu trouxe consequências para o Brasil, pois ocasionou um evento com profundas transformações políticas e sociais. Assim, assinale a alternativa correta acerca do evento que gerou essas transformações.

  1. A vinda da Família real portuguesa para o Brasil e o consequente decreto da Abertura dos Portos.
  2. A transferência da capital, da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro.
  3. A invasão do território português pelos espanhóis e a anulação do Tratado de Tordesilhas.
  4. A Revolução do Porto, em 1820, contribuindo com a intensificação do comércio entre franceses e comerciantes luso-brasileiros.

10. (F. de Ciências Médicas da Santa Casa de SP) Os sucessos militares de Napoleão Bonaparte resultaram da organização de um novo exército de cidadãos pela Revolução Francesa.

As vitórias de Bonaparte no continente europeu implicaram

  1. consolidação das tradicionais dinastias absolutistas europeias.
  2. desarticulação da produção têxtil da primeira revolução industrial.
  3. desestabilização de sistemas de dominação das metrópoles ibéricas.
  4. propagações de revoluções sociais de caráter jacobino em escala universal.
  5. modificações geopolíticas restritas aos espaços da Europa Ocidental.

11. (EBMSP) Napoleão Bonaparte tinha o hábito de dormir pouco. Acordava no meio da noite para trabalhar. Ele afirmava:“Seis horas de sono para um homem, sete para mulheres e oito para um tolo”. No início da Revolução Industrial, o sono deixou de ser visto como uma atividade intelectual, e as pessoas que dormiam demais passaram a ser consideradas fúteis e preguiçosas.

CUMINALE, Natalia. O despertar das boas noites de sono. Veja. São Paulo: Abril, a. 47, e. 2388, n. 35, 27 ago. 2014, p. 96-101. Adaptado

A Revolução Industrial além de alterar as concepções de sono e lazer existentes entre as classes dominantes, como aludido no texto, atingiu também os hábitos cotidianos das classes trabalhadoras

  1. por serem os horários noturnos destinados a atividades religiosas desenvolvidas pelas igrejas católicas e protestantes.
  2. pela prática existente à época entre essas classes de copiar os hábitos cotidianos das classes dominantes.
  3. em decorrência da proibição do acesso dessas classes à educação voltada para a prática de atividades de bem-estar.
  4. em razão das longas jornadas de trabalho, da precariedade das moradias e da exploração a que eram submetidas pelos patrões.
  5. por serem obrigados pelo Estado a abandonarem as atividades intelectuais e se integrarem aos trabalhos manufatureiros que lhes garantiam a sobrevivência.

12. (EsPCEx) Após a Batalha de Waterloo, em 1815, Napoleão Bonaparte foi novamente derrotado militarmente, resultando no seu exílio na ilha de Elba.

Qual foi esta segunda batalha decisiva?

  1. Batalha do Marne.
  2. Batalha de Tannenberg.
  3. Batalha de Verdun.
  4. Batalha de Caporetto.
  5. Batalha das Nações.

13. (PUC-Campina) A ascensão ao governo da França e a queda de Napoleão Bonaparte foram marcadas, respectivamente,

  1. pelo golpe de estado conhecido como 18 de brumário, e pelas sucessivas derrotas do exército napoleônico para os ingleses e seus aliados.
  2. pelo início do período ditatorial conhecido como Grande Terror, e pela restauração do poder monárquico, exercido pelos Bourbons.
  3. pelo fim do período conhecido como Diretório, com a recuperação do poder pela burguesia, e pela vitória dos movimentos populares que destituíram Napoleão do trono imperial.
  4. pela dissolução da Assembleia e a instauração de um governo formado por três cônsules (Consulado), e pela invasão inglesa que se seguiu à morte de Napoleão na batalha de Waterloo.
  5. pela condenação do líder Robespierre à guilhotina, por membros da alta burguesia contrários à Revolução, e pelo acordo estabelecido entre as monarquias francesa e inglesa, que levaram Napoleão à prisão, na ilha de Elba.

14. (UEFS) Nós somos trinta milhões de homens reunidos pelas luzes, a propriedade e o comércio. Trezentos ou quatrocentos mil militares nada são nessa massa. Além do fato de o general comandar exclusivamente pelas qualidades civis, a partir do momento em que não está mais na função, ele retorna à ordem civil. Os próprios soldados não passam de filhos dos cidadãos. O exército é a nação.

(Napoleão Bonaparte. Sobre a guerra, 2015.)

O discurso de Napoleão, pronunciado em 1807, revela características presentes na Revolução Francesa, como

  1. a influência do pensamento liberal, a valorização da noção de cidadania e a defesa da igualdade jurídica.
  2. o combate às diferenças sociais, a criação de instituições supranacionais e a instauração de governos democráticos.
  3. a centralização do poder com apoio dos militares, a expansão das fronteiras nacionais e a rejeição da economia de mercado.
  4. o orgulho patriótico, a defesa das tradições civis e religiosas e a reforma do sistema tributário.
  5. a expansão da revolução por meio da guerra, a rejeição da luta de classes e a limitação do poder da burguesia.

15. (UFRGS) A Santa Aliança, coalizão entre Rússia, Prússia e Áustria, criada em setembro de 1815, após a derrota de Napoleão Bonaparte, tinha por objetivo político

  1. promover e proteger os ideais republicanos e revolucionários franceses em toda a Europa.
  2. impedir as intenções recolonizadoras dos países ibéricos e apoiar as independências dos países latino-americanos.
  3. lutar contra a expansão do absolutismo monárquico e a influência do papado em todos os países europeus.
  4. combater e prevenir a expansão dos ideais republicanos e revolucionários franceses em toda a Europa.
  5. apoiar o retorno de Napoleão ao governo francês e garantir o equilíbrio entre as potências europeias.

Quais os impactos do Bloqueio Continental para Portugal e o Brasil?

As consequências do Bloqueio Continental foram o fortalecimento do império da França na Europa, apesar da rivalidade com a Inglaterra, e o início do processo de independência das colônias portuguesa e espanhola na América. As metrópoles ibéricas enfraqueceram-se por conta da invasão das tropas da França.

Como o Bloqueio Continental impactou o Brasil?

Com o objetivo de beneficiar a Inglaterra, em 1808, D. João de Bragança promulgou a abertura dos portos no Brasil para as nações amigas de Portugal, o que beneficiou a Inglaterra. Este decreto, na sequência da transferência da família real, dá início ao processo que leva o Brasil à independência.

Qual a relação entre o Bloqueio Continental e a transferência da corte portuguesa para o Brasil?

A transferência da corte ocorreu pela recusa de Portugal em obedecer as ordens da França e aderir ao Bloqueio Continental, instituído com o objetivo de prejudicar os ingleses, em 1806. Com isso, o regente de Portugal, d. João, filho de d. Maria I, decidiu transferir toda a corte para o Brasil.

Porque o Bloqueio Continental se tornou um problema para Portugal?

O Governo de Portugal se recusava á aderir ao bloqueio devido á sua aliança com a Inglaterra, da qual era extremamente dependente. Suas riquezas vinham de suas colônias, principalmente do Brasil. Com um reino decadente, Portugal não tinha como enfrentar Napoleão.