Defini��o: Show Emerg�ncia psiqui�trica � qualquer situa��o de natureza psiqui�trica em que existe um risco significativo de morte ou inj�ria grave para o paciente ou para outros, necessitando de uma interven��o terap�utica imediata. Como todas as urg�ncias, a psiqui�trica exige um atendimento em ambiente de Pronto Socorro Geral. A abordagem deve ser� multidisicplinar e com suporte para complica��es clinicas, interven��es cir�rgicas, ortop�dicas, etc.� O suic�dio � um risco sempre presente junto aos pacientes com transtornos psiqui�tricos. Incid�ncia anual de suic�dio, entre 10 e 20 a cada 100.000 indiv�duos, na popula��o geral mundial. - O diagn�stico dos transtornos do humor ocorre em um quarto dos casos de suic�dio e somente uma fra��o destes recebem tratamento m�dico adequado. Neste s�culo, as taxas de atos suicidas pouco mudaram na popula��o geral.A �nica prova substancial� da efic�cia do tratamento psiqui�trico � a redu��o do risco de suic�dio durante o tratamento em longo prazo com l�tio.The Journal of Clinical Psychiatry, vol 60, suppl.2, 1999. A Tentativa de Suic�dio � importante saber que: De 10 pessoas que se matam, 8 d�o avisos sobre suas inten��es. Cuidado com a id�ia: �Quem quer se matar, n�o avisa!� N�O � VERDADE!!! Existe a necessidade de esfor�os para: 1 -Aumentar o conhecimento p�blico e profissional dos fatores de risco para o suic�dio �2 - Aumentar o acesso precoce a avalia��es cl�nicas adequadas, aumentando a seguran�a e a efetividade dos tratamentos para os transtornos afetivos e psic�ticos. �3 - Encorajar e apoiar pesquisas para esclarecer benef�cios e riscos espec�ficos dos tratamentos m�dicos e interven��es sociais que almejam a preven��o do suic�dio. Objetivos da Avalia��o 1) Quais eram as inten��es do paciente ao tentar se matar? � O ato foi planejado ou impulsivo? � O paciente tomou precau��es para n�o ser encontrado ap�s a tentativa? � O paciente procurou ajuda ap�s a tentativa? � O m�todo foi realmente perigoso? � O paciente deixou alguma mensagem para as outras pessoas? 2) O paciente continua com idea��o suicida ap�s a tentativa? 3) Quais s�o os problemas atuais do paciente que poderiam ter desencadeado a tentativa? 4) Existe algum diagn�stico psiqui�trico associado? 5) Quais s�o os recursos do paciente? * prestar aten��o � maneira como ele lidou com outras situa��es de crise em sua vida e ao apoio familiar potencial que o paciente p�de obter. Sinais de perigo: � Plano de a��o. � Paciente que amea�ou suic�dio � quieto e menos agitado do que antes. � Presen�a de diagn�stico psiqui�trico pr�vio (principalmente depress�o, alcoolismo, esquizofrenia e transtorno de personalidade). � Isolamento (n�o ter parceiro, morar s�, desemprego). � Persist�ncia de idea��o suicida ap�s tentativa. � M�todos muito letais. � Planejamento com anteced�ncia. Quem tenta suic�dio nem sempre quer morrer: � Pode ser para que os outros sintam pena e � culpa. � Mostrar o quanto est�o desesperados. � Influenciar outra pessoa a mudar de id�ia. � Escapar de um sofrimento ps�quico muito � grande. � Buscar ajuda. � Testar se algu�m gosta deles. � Escapar de uma situa��o intoler�vel, etc. O tratamento m�dico na idea��o suicida 1 - A maioria dos casos de suic�dio envolve um transtorno psiqui�trico em evolu��o e tipicamente trat�vel .
3 - O refinamento de avalia��es preditivas para o suic�dio requer melhor defini��o dos estados quais incluem agita��o, raiva, culpa, ansiedade, e um impulso para agir, bem como tamb�m desespero depressivo e a quantifica��o do risco.
- Logo ap�s a alta hospitalar 5 - Periodicidade do risco = cedo na doen�a psic�tica ou afetiva. - Muitos anos em muitas pessoas - Per�odos de recidivas de doen�a epis�dica ( depress�o.) Temos evid�ncias crescentes de que o comportamento suicida tem forte determinante neurobiol�gico. � S�o dois os modelos que podem explicar esta suscetibilidade: �1 - Resposta a um estresse agudo 2 - Ultrapassagem de um limiar pessoal, desencadeando a ativa��o do gatilho para o suic�dio ou sua tentativa. O mais importante elemento sugestivo de risco para a tentativa de suic�dio � a hist�ria pregressa de outra(s) tentativa(s) de suic�dio. O
limiar para um comportamento suicida Um fator neurobiol�gico para agir sob impulsos suicidas, � a fun��o serotonin�rgica cerebral - mais baixa em pacientes que tentaram suic�dio, pelos estudos de medi��o dos metab�litos da serotonina no l�q�or e pelos estudos de resposta da prolactina � fenfluramina. � importante notar que quanto mais baixa a� serotonina cerebral, mais grave � a tentativa de suic�dio, havendo, portanto, correla��o direta com a letalidade. ��� �O encaminhamento depende: � Avalia��o de risco de suic�dio. � Necessidade de tratamento da doen�a psiqui�trica subjacente. � Necessidade de tratamento cl�nico-cir�rgico das seq�elas da tentativa de suic�dio. � Tratamento de eventual doen�a f�sica concomitante. Abordagem inicial. 1) Cuidados cl�nicos. 2) Observar se existe mais de um m�todo para o suic�dio. 4) Obter informa��es sobre as subst�ncia t�xicas que o paciente tinha alcance. Se risco iminente: hospitaliza��o ou prote��o de algum outro modo. Indica��o de tratamento medicamentoso de urg�ncia. Seda��o em Emerg�ncia Antidepressivos n�o trazem benef�cios imediatos. Refer�ncias: 1.American Psychiatric Association Task Force on DSM-IV. Diagnostic and Statistica� Manual of Mental Disorders, Fourth Edition, Draft Criteria: 3/1/93. Washington , DC.: American Psychiatric Association. 2. Bach-Y-Rita, G., et al. Episodic dyscontrol: A study of 130 violent patients. Am� . J. Psychiatric 127:1473, 1969. 3. Lewis, D. O., and Pincus, J. H. Epilepsy and violence: Evidence for a neuropsych otic-aggressive syndrome. J. Neuropsychiatry 4:413, 1989. 4. Lion, J. R., Bach-Y-Rita, G., and Ervin, F. R. Violent patients in the emergency room. Am. J. Psychiatry 125:1706, 1969. 5. Sergio Dario: Emerg�ncias psiquiatricas 6.� Luciana Mayumi Yamaguchi; Atendimento de Emerg�ncia Psiqui�trica Pronto-Socorro de umHospital Geral. 7. Steven E. Hyman : O Paciente Violento 8. Mann J, Oquendo M, Underwood MD, Arango V - J. Clin. Psychiatry, 1999; 60 (2): 7-11 9. BAllone � psiquiweb. 10. The Journal of Clinical Psychiatry, vol 60, suppl.2, 1999. * Fernanda Carvalho Lopes - Acad�mica de medicina do departamento de medicina da UNITAU ( Internato) ** Prof. Dra. M�rcia Gon�alves - Coordenadora da disciplina de psiquiatria da UNITAU - [email protected] Quais são os objetivos de um atendimento em uma emergência psiquiátrica?O atendimento às emergências psiquiátricas deve atender aos objetivos que são prioritários, como estabilização do quadro clínico, reconhecimento de patologias e alterações orgânicas que podem ter ocasionado as alterações mentais, estabelecimento de hipóteses diagnósticas e encaminhamento para continuidade do cuidado.
Quais são os principais cuidados com os pacientes em emergências psiquiátricas?Quais são os cuidados necessários em casos de emergência de pacientes psiquiátricos?. Identificar o grau de emergência do paciente. ... . A importância da estabilização do quadro. ... . Estabelecer um diagnóstico de imediato. ... . Identificar a doença psiquiátrica. ... . Realizar a medicação quando necessário.. Como deve ser a abordagem na emergência psiquiátrica?A comunicação da equipe de enfermagem frente à abordagem inicial do cliente em situação de emergência psiquiátrica deve seguir alguns critérios como: acolher o usuário, promovendo uma escuta qualificada, focalizar no sentimento da pessoa, manter o usuário em ambiente tranquilo, acolhedor e seguro; manter um tom de voz ...
O que podemos classificar como urgências e emergências psiquiátricas?As urgências e emergências psiquiátricas podem ser definidas como: “qualquer alteração de natureza psiquiátrica em que ocorram alterações do estado mental, as quais resultam em risco atual e significativo de morte ou injúria grave, para o paciente ou para terceiros, necessitando de intervenção terapêutica imediata.” ( ...
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