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Falando de prevenção ao suicídio, é necessário saber identificar quais os comportamentos que denotam risco para o óbito. O reconhecimento desses fatores é fundamental e pode ajudar tanto profissionais de saúde como familiares e amigos a intervir precocemente e salvar vidas. Entre as características que oferecem risco para o comportamento suicida, podemos dividi-las em modificáveis e não modificáveis. Esta separação se dá a partir do momento em que entendemos que existem fatores que podem ser alterados, enquanto outros são do histórico familiar ou de vida do paciente, não passíveis de modificação. Fatores não modificáveisUm dos principais fatores de risco estão no grupo dos não modificáveis: são eles a tentativa prévia de suicídio e a presença de transtorno psiquiátrico. Esta realidade aumenta em cinco a seis vezes as chances de tentar suicídio novamente. Estima-se que 50% daqueles que suicidaram já haviam tentado previamente. Outros aspectos também são considerados fatores não modificáveis:
Fatores modificáveisDentre os fatores que podem ser mudados e, com isso, ajudar a prevenir o suicídio, está a presença de transtorno psiquiátrico. Pesquisas apontam que 96,8% das pessoas que morreram por suicídio possuíam histórico de doença mental diagnosticada ou não, frequentemente não tratada ou tratada inadequadamente. Os mais comuns incluem depressão, transtorno bipolar, abuso/dependência de substâncias, transtornos de personalidade e esquizofrenia. Entre os demais fatores que, se modificados, podem evitar o suicídio, estão:
Identificados os fatores, o que fazer?Após identificados algum dos fatores acima, ou mais de um, é necessário prestar atenção ao indivíduo e suas posturas, tomadas de decisões e atitudes. Focando nos dois principais fatores de risco, doença mental e tentativa de suicídio prévia, se faz fundamental encaminhar o indivíduo para uma avaliação psiquiátrica. Somente o médico psiquiatra poderá tratar adequadamente o transtorno psiquiátrico de base, possível fator para o comportamento suicida, além de investigar corretamente o histórico familiar e pessoal do paciente. Após esta etapa, com o tratamento da doença mental e cessação da ideação suicida, o indivíduo pode ter de volta a qualidade de vida. Algumas das expressões que denotam o comportamento suicida são:
Se você conhece alguém que faça parte do grupo de risco, apresente alguns dos fatores de risco acima, e possui comportamentos autodestrutivos, incentive-o a buscar ajuda. Caso seja você a perceber esse comportamento em si, não hesite em passar por uma avaliação psiquiátrica, ela pode salvar vidas. Quais os principais fatores de riscos a evitar conforme a mudança de comportamento?Conheça os principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Sedentarismo. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). ... . Tabagismo. ... . Obesidade. ... . Hipertensão. ... . Diabetes. ... . Consumo excessivo de álcool. ... . Alimentação inadequada.. São fatores de risco comportamentais?Os fatores de risco comportamentais (tabagismo, alimentação, inatividade física, obesidade, consumo de álcool e outras drogas) são modificáveis e o fisioterapeuta como profissional da saúde, deve desenvolver ações que auxiliem na adoção de hábitos de vida saudáveis.
O que é um fator de risco exemplos?Fatores de risco são condições e problemas que aumentam as chances de uma pessoa de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral. Alguns podem ser evitados, tratados e controlados, os mutáveis.
Quais são os fatores que afetam a saúde das pessoas?A saúde dos indivíduos e da população é influenciada por fatores de diferentes ordens entre os quais incluem-se: o lugar onde vivemos, as condições ambientais, os fatores genéticos, a renda dos indivíduos e o nível educacional e a rede de relações sociais.
O que é risco é fator de risco?Os fatores associados a problemas de saúde, incapacidade, doença ou morte, são conhecidos como fatores de risco. Um fator de risco é uma característica, condição ou comportamento que aumenta a probabilidade de ter uma doença ou lesão.
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