Quais são os quatro grandes processos do ciclo da informação?

1 Introdução

A explosão informacional que caracteriza a sociedade contemporânea representa, ao mesmo tempo, oportunidades e desafios para as empresas. Se por um lado existe uma profusão de informações sobre os mais diversos aspectos do ambiente concorrencial, por outro ela se mostra como um grave problema a ser resolvido devido à grande quantidade de lixo informacional e falta de padronização (CENDÓN, 2000).

Tamanha informação disponível culmina com o que Bawden e Robinson (2009) denominam “patologias da informação”, as quais são provocadas pela quantidade e diversidade da informação disponível. Nesse contexto, o tomador de decisões necessita de informações relevantes, mas, antes de tudo, precisa de dispositivos de filtros (SAVOLAINEN, 2007). A medição da qualidade é uma forma de classificar e identificar as informações que podem atender melhor aos interesses e necessidades dos usuários. Além disso, são necessários procedimentos ou critérios para organizar e gerir tais informações.

A necessidade de se obter informações em tempo hábil e, sobretudo, confiáveis e estruturadas, nos coloca diante do seguinte questionamento: quais os critérios/etapas e modelos utilizados para uma adequada gestão da informação?

Dessa forma, o objetivo deste estudo é identificar e estudar os modelos e as etapas de gestão da informação disponíveis na literatura.

Torna-se necessário, ainda, compreender conceitos básicos como fontes de informação e seus tipos; selecionar estudos e modelos referentes aos critérios, às etapas e aos modelos de gestão da informação e, por fim, realizar inferências a respeito dos resultados coletados.

2 Metodologia

Como metodologia para este estudo foi realizada uma revisão sistemática de literatura para aprofundar o conhecimento sobre os modelos e as etapas referentes à gestão da informação. A pesquisa foi desenvolvida no período de novembro de 2017 a julho de 2019 por meio de artigos obtidos no Portal de Periódicos Capes, na Base de Dados Referencial de Artigos de Periódicos em Ciência da Informação (Brapci), no Google Acadêmico, no banco de dissertações e teses da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em livros, sites de bibliotecas, revistas e publicações recuperadas no buscador Google.

Para a recuperação das publicações referentes ao tema foram utilizados termos nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, conforme apresentado a seguir:

a) Português: etapas de gestão da informação, modelos de gestão da informação, gestão estratégica da informação, critérios para gestão da informação;

b) Inglês: information management stages, information management models, strategic information management, information management criteria;

c) Espanhol: pasos para gestión de información, modelos de gestión de información, gestión estrategico de información, criterios para gestión de información.

Por meio dessa pesquisa, foi possível sintetizar o trabalho de 44 autores, no período de 1988 a 2017. Apesar dos primeiros modelos de gestão da informação encontrados surgirem na década de 1980, vale ressaltar que a revisão de literatura abrangeu o período de 1972 a 2019.

3 Gestão estratégica da informação

A informação é um recurso valioso para o processo de tomada de decisão organizacional. Porém, para que a informação seja eficaz, ela necessita ser administrada e gerenciada (CALAZANS, 2006, p. 70). O acompanhamento e cumprimento adequado das etapas de gestão da informação são fatores críticos para a eficiência e a eficácia no âmbito decisório. Para Mendonça e Varvakis (2018), a sobrevivência das organizações depende da habilidade de gerir as informações e gerar conhecimento aos executivos ou gestores nas tomadas de decisão. A partir do entendimento dos fluxos informacionais, é possível desenvolver ações de melhorias que diretamente se relacionam ao sucesso do processo decisório e, consequentemente, ao sucesso empresarial.

A evolução da importância atribuída à gestão da informação nas organizações deu-se da seguinte maneira: na década de 1950, considerava-se a informação um requisito burocrático necessário, que contribuía para reduzir o custo do processamento de muitos papéis; nos anos 1960 e 1970, via-se a informação como um suporte aos propósitos gerais da empresa, que auxiliava no gerenciamento de diversas atividades; a partir das décadas de 1970 e 1980, passou-se a compreender a informação como um fator de controle e gerenciamento de toda a organização, que ajudava e acelerava os processos de tomada de decisão; e, da década de 1990 até os dias atuais, passou-se a reconhecer a informação como um recurso estratégico, uma fonte de vantagem competitiva para garantir a sobrevivência da empresa (LAUDON; LAUDON, 1996).

Em 1979, o autor John Diebold escreveu um artigo intitulado ‘Information resource management-The new challenge’, em que se introduzia a ideia de que a informação devia se manejar como um recurso fundamental na empresa. Em 1981, por meio do livro ‘Information Resource management _opportunities and strategies for the 1980s’, Synott y Gruber aprofundaram tal ideia. Ambos os trabalhos inauguraram uma linha de pensamento baseada na convicção de que a informação deveria receber uma maior consideração por parte das empresas (ARTILES VISBAL, 2009).

De acordo com Vance (2000), a administração reconhece a importância estratégica que a criação e o uso da informação exercem sobre o desempenho de uma empresa. Choo (2003) ainda afirma que sem uma visão clara de como a organização cria, transforma e usa a informação, não será possível administrá-la. Os termos “sociedade da informação” ou “sociedade do conhecimento” têm sido frequentemente empregados para interpretar as rápidas transformações que vêm ocorrendo na economia e na sociedade em praticamente todo o mundo. Os impactos causados pelas tecnologias de informação e comunicação refletem a importância que as atividades de informação vêm adquirindo, influenciando fortemente o crescimento e o desempenho econômico de nações e organizações, conforme destaca Galvão (1999).

Barbosa (1997) afirma que, do ponto de vista da prática gerencial, são inúmeros os desafios encontrados pelos profissionais para se informar a respeito do que acontece no entorno de suas empresas. Por um lado, é difícil selecionar, dentre a crescente multiplicidade de fontes de informação existentes, aquelas que contêm, de fato, o que se necessita. Por outro lado, a farta disponibilidade de informações não assegura, em si, que elas sejam efetivamente valiosas para seus usuários. De fato, antes de se transformarem em base sólida para o processo decisório, essas informações precisam ser analisadas e discutidas pela cúpula decisória das organizações.

Borges e Carvalho (1998) afirmam que a cada dia torna-se mais claro o papel econômico da informação como insumo para o desenvolvimento de produtos, captação de recursos, conhecimento de mercado e sobrevivência de muitas empresas.

De acordo com Rezende (2002), o que determina a excelência de uma empresa é a habilidade com que ela coleta, organiza, analisa e implementa mudanças a partir de informações. A esse processo se dá o nome de gestão da informação. Segundo Lesca e Almeida (1994), a gestão estratégica da informação consiste no uso da informação com fins estratégicos para obter vantagem competitiva.

Para Bergeron (1996), é a estratégia utilizada pelas organizações visando a solucionar seus problemas informacionais por meio da disponibilização de informações corretas para uma determinada pessoa ou grupo de pessoas, no momento e na forma adequados.

Para alguns pesquisadores como Oliveira e Bertucci (2003), a gestão da informação envolve o processo da informação, com os objetivos de: promover a eficiência, de forma a organizar e suprir as demandas por informação vindas externamente e internamente; planejar políticas de informação; desenvolver e manter sistemas e serviços de informação; melhorar o fluxo de informação e o controle da tecnologia da informação.

Segundo Tarapanoff (2006), informação no contexto da gestão da informação refere-se a todos os tipos de informação de valor, tanto de origem interna quanto de externa à organização. É a ideia de informação como ferramenta estratégica. Essa nova visão fez com que empresas instituissem estruturas formais para cuidar da gestão dos recursos informacionais (ligadas ao alto escalão). Dessa forma, o termo passa de gestão da informação para gestão dos recursos informacionais, cuja finalidade é acompanhar processos, apoio à tomada de decisão estratégica e obtenção de vantagem competitiva frente à concorrência.

Entretanto, Valentim (1997) afirma que a classe empresarial não consegue visualizar a importância do suporte informacional como auxiliar no domínio dos processos organizacionais. A falta de visualização pode estar relacionada à má adequação ou indisponibilidade de mecanismos de gestão da informação, portanto, se faz necessário que o profissional que atue nesse setor esteja atento para as etapas dos processos de tomada de decisão, assim como naqueles que influenciam a produção e uso da informação.

Ainda na opinião de Valentim (2002), as organizações são formadas por três ambientes: o primeiro está ligado ao próprio organograma, isto é, às interrelações entre as diferentes unidades de trabalho como diretorias, gerências, divisões, departamentos, etc. O segundo está relacionado à estrutura de recursos humanos, isto é, às relações entre pessoas das diferentes unidades de trabalho. O terceiro e último é composto pela estrutura informacional, ou seja, geração de dados, informação e conhecimento pelos dois ambientes anteriores. A partir do reconhecimento desses três ambientes, pode-se mapear os fluxos informais de informação existentes na organização, assim como é possível estabelecer fluxos formais de informação para consumo da própria organização.

O mapeamento de um fluxo de informação é a representação do caminho percorrido pela informação por meio de seus canais, bem como dos agentes responsáveis pela criação, pela movimentação, pelo armazenamento e pela distribuição dessas informações (ARAÚJO et al, 2018). A figura a seguir ilustra o exposto.

Quais são os quatro grandes processos do ciclo da informação?

Figura 1
Ambientes organizacionais
Fonte: Valentim (2002)

Os fluxos formais atuam na estrutura física da empresa, ou seja, estão relacionados ao próprio organograma, onde ocorrem interrelações entre os setores. Já os fluxos informais são constituídos a partir da relação entre as pessoas das diferentes áreas/setores da organização. Ambos os fluxos são subsidiados pelos insumos dados, pela informação e pelo conhecimento, contribuindo para a constituição dos ambientes informacionais (PACHECO; VALENTIM, 2010).

Para gerenciar esses fluxos informacionais, quer formais ou informais, Valentim (2002) afirma que é necessário realizar algumas ações integradas objetivando prospectar, selecionar, filtrar, tratar e disseminar todo o ativo informacional e intelectual da organização, incluindo desde documentos, bancos e bases de dados etc., produzidos interna e externamente à organização até o conhecimento individual dos diferentes atores existentes na organização.

Na opinião de Fonseca, Barbosa e Pereira (2019), se do ponto de vista pessoal é grande o desafio de conviver com a crescente avalanche de dados produzidos diariamente, no ambiente organizacional a complexidade é ainda maior. Nesse contexto, o fluxo informacional que permeia as empresas exige dos profissionais maior agilidade, assertividade para acessar e interpretar dados, gerar informações, compartilhar conhecimento e tomar decisões. Nesse sentido, destaca-se a relevância da informação e do conhecimento na esfera organizacional. Apropriar-se de informações, saber acessá-las e usá-las, bem como garantir a retenção e disseminação do conhecimento dentro das empresas, de forma ágil e estratégica, não é um desafio simples.

Marchiori (2002) enfatiza que a gestão da informação engloba ainda a sinergia entre a tecnologia da informação e comunicação e os recursos/conteúdos informativos, visando ao desenvolvimento de estratégias e à estruturação de atividades organizacionais.

Segundo afirmação de Rodrigues e Blattman (2014), mais recentemente, autores como Rodrigues e Tomaél (2008), Rossetti (2008), Barbosa, Sepúlveda e Costa (2009), Marteleto (2010) e Sugahara e Vergueiro (2010) passaram a tratar da gestão da informação e das redes sociais digitais/virtuais. Na análise dos estudos sobre as redes sociais, percebe-se a necessidade de conhecer os elementos nela envolvidos, o tipo de informação de que necessitam, quem as utilizam e a diversidade dos fluxos informacionais existentes. Nesses ambientes, criam-se redes de relacionamentos, de inovação e conhecimento, informais e de negócios. E a formação de redes nas organizações é consequência da confiança mútua entre os autores envolvidos nas atividades.

Por meio dessa confiança, estabeleceu-se o que Rossetti (2008) chamou de ‘era da inteligência em redes’. Nesse contexto, a gestão da informação é sustentada por imensas bases de dados, pela tecnologia da informação e comunicação e por ferramentas web de compartilhamento e colaboração (blogs, wikis, folksonomia, ontologia, hipertextos e tecnologia RSS). Sendo assim, numa análise das redes sociais e dos fluxos de informação, é importante desenvolver a capacidade de perceber a informação como informação, entender a estrutura da rede e os tipos de relacionamentos dessa estrutura.

Na opinião de Chamusca e Carvalhal (2011), desde quando o conhecimento começou a ser sinônimo de poder, o ser humano e, principalmente, suas organizações, têm buscado formas de conhecer melhor o público consumidor a fim de conquistá-lo, tarefa que se tornou mais fácil, pelo menos aparentemente, a partir do uso da informática para a mineração, o monitoramento e a mensuração dos dados. O mesmo se pode dizer das métricas utilizadas no monitoramento e na mensuração em redes sociais, por exemplo.

Para Recuero (2009), as redes sociais na internet alteram de forma expressiva o fluxo de informações na sociedade, pois permitem que todo ator seja um potencial emissor das informações, além de facilitar sua circulação. Segundo Barbosa et al (2018), o fluxo de informação proveniente das redes sociais pode ser utilizado internamente nas organizações como insumo para o processo de inteligência competitiva e gestão do conhecimento.

Os argumentos anteriores enfatizam a importância de uma adequada gestão dos recursos informacionais de uma organização como fator de competitividade. Esta informação, que possui diversas fontes (inclusive as digitais) e diversos mecanismos para coleta, será utilizada como base para tomada de decisão, relacionamento, elaboração de novos produtos, serviços, processos, entre outros.

3.1 Fontes de informação: conceitos e classificação

Para Ferreira (2018), fonte é aquilo que origina ou produz, origem, procedência, proveniência, documento ou pessoa que fornece uma informação, texto de autor considerado como referência, texto ou documento original usado como referência.

Para Cunha (2001), o conceito de fonte de informação é muito amplo, pois pode abranger manuscritos e publicações impressas, além de objetos, como amostras minerais, obras de arte ou peças manuscritas. Há uma enorme variedade de material informacional com funções diferenciadas e em diferentes suportes de armazenagem (do meio impresso ao eletrônico). Araújo e Fachin (2015) corroboram com a afirmativa anterior, pois segundo os autores é preciso reconhecer que as fontes de informações não são apenas aquelas que estão disseminadas em suportes convencionais, já que na história houve registros como as pinturas rupestres, as pinturas de momentos e acontecimentos realizadas por artistas e até mesmo a fotografia impressa.

É sabido que são inúmeros os meios para munir com informações pesquisadores e empresas. O advento da internet ampliou de maneira exponencial essa gama de fontes. Nos atuais ambientes de negócios, Fonseca, Barbosa e Pereira (2019) afirmam que, para uma empresa desenvolver-se de forma competitiva, é preciso que ela monitore e gerencie informações dos ambientes interno e externo.

Uma alternativa bastante utilizada por estes públicos é identificar a origem das informações obtidas. Tal identificação funciona como uma espécie de mapeamento/rastreamento dos principais meios utilizados para obtenção de informação.

Dutra (2014), após extensa análise de modelos pertencentes a outros pesquisadores, elaborou o modelo de classificação de fontes de informação a seguir:

Quais são os quatro grandes processos do ciclo da informação?

Figura 2
Modelo de classificação das fontes de informação
Fonte: Adaptado de Dutra (2014).

É possível perceber que o modelo anterior contemplava a internet e grupos de discussão como fontes de informação. Entretanto, à época, não havia a noção da dimensão que as redes sociais ocupariam no contexto corporativo e pessoal. Dessa forma, é plausível fazer uma adaptação ao modelo, inserindo as redes e mídias sociais aos tipos de fontes documentais externas e até mesmo internas, no caso de empresas que já desenvolveram tais soluções como meio de comunicação interna.

3.2 Estudos sobre modelos e etapas de gestão da informação

Para que as organizações tomem o caminho do conhecimento, faz-se necessário, no primeiro momento, criar meios para compartilhar a informação e o conhecimento produzido, o que pressupõe o estabelecimento de métodos e critérios de gestão (TAKEUCHI; NONAKA, 2008).

Muitas técnicas e modelos de gestão da informação têm sido desenvolvidos e aplicados, seja em teoria ou na prática, tanto pela Ciência da Informação como pela Computação e Administração (BARBOSA, 2008; MARCHIORI, 2002). Nesta última, especificamente, que tem interesse pelos aspectos informacionais no que se refere à tomada de decisões em organizações, Martins (2014) alega que foram desenvolvidas técnicas e modelos de gestão da informação visando maximizar as potencialidades da informação, o desempenho organizacional e a tomada de decisão.

Como todo processo, a gestão da informação é composta por etapas que, se utilizadas corretamente, podem trazer benefícios, como a gerência de uma informação de forma integrada, coerente, eficiente e eficaz para que a informação chegue às pessoas certas, no local correto, no tempo certo, no formato adequado, no custo certo, facilitando a tomada de decisão, elevando ao máximo a qualidade, a disponibilização, a utilização e o valor da informação (SILVA, 2006).

Comumente, as etapas da gestão da informação são denominadas de modelos. Inicialmente, os modelos, em geral, buscam a formalização do universo por meio de meios de expressões controláveis pelo ser humano; derivam da necessidade humana de entender a realidade aparentemente complexa do universo envolvente. São, portanto, representações simplificadas e inteligíveis do mundo, que permitem vislumbrar características essenciais de um domínio ou campo de estudo (SAYÃO, 2001).

Segundo Chorley e Haggett (1975), um modelo é uma estruturação simplificada da realidade, que apresenta, supostamente, características ou relações sob forma generalizada. Os modelos podem ser aproximações altamente subjetivas, por não incluírem todas observações, mensurações e medições associadas, mas, como tais, são valiosas por ocultarem detalhes secundários e permitirem o aparecimento dos aspectos fundamentais da realidade.

A representação do mundo por modelos ainda está longe de traduzir ou interpretar integralmente a complexidade da realidade dos fenômenos, motivo pelo qual vários modelos são propostos sob a pretensão de substituir formatos anteriores e menos completos. Quanto mais abrangente um modelo se apresentar, maior será a chance de substituir um formato prévio. Entretanto, a modelização é uma prática comum no ambiente científico e na Ciência da Informação. A informação – seu objeto de estudo – também tem sua representação por modelos (MARTINS; CIANCONI, 2013).

Para que se compreenda a maneira de se gerir a informação, é necessário compreender de que maneira os autores se posicionaram desde o surgimento do tema e acompanhar sua evolução. Dessa forma, a seguir, serão apresentados modelos e etapas de gestão da informação.

Por meio da análise sistemática de literatura, exposta na metodologia deste artigo, foi possível sintetizar o trabalho de 44 autores, no período de 1988 a 2017. Os resultados são apresentados no quadro 1.

Quadro 1

Artigos referentes às etapas e modelos de gestão da informação

Ano Autores Etapas de gestão da informação
2017 Bertoldo Caracterização do ambiente organizacional; Tratamento; Organização e análise; Elaborar alternativas; Plano de implementação; Avaliação
2016 Małolepsza Identificação das necessidades de informação; Aquisição da informação; Organização e armazenamento da informação; Desenvolvimento de produtos e serviços informacionais; Distribuição da informação; Uso da informação
2016 Moreira Identificação de necessidade e requisitos de informação; Coleta; Validação, Armazenamento; Recuperação; Tratamento; Desenvolvimento de produtos e serviços de informação; Distribuição; Uso; Descarte
2015 De Sordi Identificar/mapear; Obter/adquirir; Distribuir/partilhar; Utilizar/aplicar; Aprender/criar; Contribuir; Descartar/despojar
2013 Starck, Varvakis Rados e Silva Identificação das necessidades de informação; Aquisição; Organização e armazenamento; produtos de informação; Distribuição; Uso
2012 Reginato e Graciolli Monitoramento dos ambientes interno e externo; Recuperação da informação; Coleta; Análise; Sistematização da informação; Compartilhamento; Tomada de decisão
2011 Souza e Duarte Determinação das necessidades de informação; Busca; Coleta; Análise; Seleção; Organização; Armazenamento; Recuperação; Acesso; Desenvolvimento de produtos e serviços; Distribuição; Compartilhamento; Disseminação; Utilização/uso
2011 Bastos et al (MGIC) Coleta; Validação; Tratamento; Armazenamento; Recuperação; Distribuição, Disseminação
2010 Floridi Coleta; Registro; Processo; Distribuição/transmissão; Uso; Reciclagem/Atualização/Descarte
2010 Detlor Criação; Aquisição; Organização; Armazenamento; Distribuição; Uso
2009 Lyra Identificação de necessidades e requisitos; Obtenção; Tratamento; Armazenamento; Distribuição; Uso; Descarte
2008 Lombardi Identificação das necessidades de informação; Planejamento; Aquisição da informação; Representação, organização e armazenamento da informação; Distribuição da informação; Análise e uso da informação
2007 Monteiro e Falsarella Necessidade de informação; Busca; Obtenção; Tratamento; Armazenamento; Disponibilização; Uso
2007 Arévalo Obtenção; Armazenamento; Processamento/transformação; Difusão; Tomada de decisão
2006 Tarapanoff Geração; Coleta; Organização; Disseminação; Uso
2005 Cândido et al. Prospectar/monitorar informação: Captação-coleta-aquisição, seleção-filtragem; Tratar informação: Análise, interpretação, transformação, agregar valor; Comunicar informação: Circulação, difusão, disseminação, transferência, mediação; Usar informação: Compartilhar/socializar, retroalimentar o sistema
2005 Gupta, Bhatt, Kitchens Criar; Manter; Distribuir; Rever e revisionar
2005 Laureano e Moraes Manuseio; Armazenamento; Transporte; Descarte
2004 Davenport, Marchand e Dickson Coletar; Armazenar; Consultar; Distribuir; Explorar a informação
2004 Beal Identificação das necessidades e requisitos; Obtenção; Tratamento; Armazenamento; Distribuição; Uso; Descarte
2004 EMC Criar; Proteger; Acessar; Migrar; Arquivar; Descartar
2004 Le Coadic Construção; Comunicação; Uso
2003 Choo Identificação das necessidades de informação; Aquisição de informação; Organização e armazenamento da informação; Desenvolvimento de produtos e serviços informacionais; Distribuição; Uso
2003 Cianconi Definição das necessidades de informação; Coleta; Armazenamento; Distribuição; Recuperação; Uso
2003 Sêmola Manuseio; Armazenamento; Transporte; Descarte
2003 Bueno Campos Criação; Transmissão/Difusão; Medição e gestão
2002 Miller Identificação das necessidades e dos responsáveis pelas decisões; Coleta; Análise; Disseminação
2002 Marchiori Mapeamento das informações necessárias; Coleta; Avaliação da qualidade; Armazenamento; Distribuição; Uso; Acompanhamento de resultados
2002 Smit e Barreto Sistema de armazenamento, recuperação da informação; Seleção; Entrada; Classificação; Armazenamento; Recuperação; Uso
2002 Salas Produção da informação; Obtenção e distribuição da informação; Conhecer as necessidades de busca dos trabalhadores; Mapa da informação; Os metadados
2001 Marchand, Kettinger e Rollins Detecção/Percepção; Coleta; Organização; Processamento; Manutenção
2000 Prost, Raub, Romhadrt Identificar; Adquirir; Desenvolver; Partilhar/distribuir; Utilizar; Reter
2000 Davenport, Marchand Mapear; Adquirir/criar/capturar; Empacotar; Armazenar; Compartilhar/transferir/aplicar; Inovar/evoluir/transformar
2000 Fernandéz Identificação; Captura; Organização; Disseminação
1999 Bukowitz e Williams Obter; Utilizar; Aprender; Contribuir; Avaliar; Construir e sustentar; Abster-se
1999 Oliveira e Amaral Atividades de aquisição; Base de dados; Atividades de utilização
1998 Davenport e Prusak Determinação de exigências de informação; Obtenção de informação; Distribuição da informação; Utilização da informação
1998 Ponjuan Dante Seleção/aquisição; Representação; Armazenamento; Recuperação; Distribuição; Uso
1998 Butcher y Rowley Planejamento; Organização; Direção; Controle; Reciclagem
1994 McGee e Prusak Identificação de necessidades e requisitos de informação; Aquisição e coleta de informação; Classificação, armazenamento, tratamento e apresentação da informação; Desenvolvimento de produtos e serviços de informação; Distribuição e disseminação da informação; Análise e uso da informação
1994 Lesca e Almeida Rotinas de coleta das informações do ambiente externo para serem consumidas internamente; Procedimentos de transformação das informações coletadas em produtos e serviços destinados à própria organização; Disponibilização e uso do que fora produzido internamente ao ambiente externo
1993 Ros García Coletar; Registrar; Processar; Armazenar; Recuperar; Visualizar
1992 Páez Urdaneta Identificação das necessidades; Fornecimento; Distribuição; Uso
1988 Goldstein Obtenção; Interpretação/aprendizagem; Desenvolvimento de conhecimentos

Fonte: Elaborado pelos autores.

É importante enfatizar que muitos dos autores estudados não elucidam o significado dos termos por eles utilizados. Por exemplo, existe um grau de subjetividade na tradução dos termos 1. Coleta, obtenção e acesso; 2. Armazenamento e registro; 3. Interpretação, análise, aprendizagem, que em muitas situações podem ser considerados sinônimos. Dessa forma, em alguns momentos, os autores procuraram encontrar os termos mais próximos do português.

3.3 Análise dos resultados

O quadro anterior (Quadro 1), além de evidenciar os autores e suas respectivas etapas de gestão da informação, permite algumas inferências com relação ao número de estudos realizados no decorrer dos anos. Os anos 2000 detêm o maior número de publicações a respeito do tema, com 33 autores publicados neste período. Os anos 1990 superaram os anos 1980 em quantidade de publicações, sendo nove e uma respectivamente.

Mais do que um levantamento do número de obras por década, é perceptível o crescimento do número de critérios e perspectivas para avaliação, o que confirma os perfis cada vez mais exigentes dos produtores e usuários da informação.

Na tentativa de se compreender algum padrão de publicação a respeito do tema, foi elaborado um levantamento (Quadro 2) contendo a fonte publicadora, o ano de publicação, o país de origem e o número de publicações de cada fonte.

Quadro 2

Origem das publicações consultadas

Nome do periódico Tipo de fonte Ano de publicação País de origem Nº de artigo
Universidade Federal de Goiás Artigo 2017 Brasil 1
Universidade Federal Fluminense Dissertação 2016 Brasil 1
Czestochowa University of Technology Artigo 2016 Polônia 1
Administração da informação Livro 2015 Brasil 1
Biblios Artigo 2013 Brasil 1
Gestão & Produção Artigo 2012 Brasil 1
Liinc em revista Artigo 2011 Brasil 1
Proceedings of the 2nd international workshop on software knowledge Artigo 2011 Portugal 1
International Journal of Information Management Artigo 2010 Reino Unido 1
Information: a very short introduction Livro 2010 USA 1
Segurança e Auditoria em Sistemas da Informação Livro 2009 Brasil 1
PMKT - Revista Brasileira de Pesquisas de Marketing Artigo 2008 Brasil 1
Gestión de la Información, gestión de contenidos y conocimiento Artigo 2007 Espanha 1
Perspectivas em Ciência da Informação Artigo 2007 Brasil 1
Inteligência, informação e conhecimento Livro 2006 Brasil 1
Revista Economia & Tecnologia Artigo 2005 Brasil 1
Journal of Enterprise Information Management Artigo 2005 Reino Unido 1
DataGramaZero Artigo 2005 Brasil 1
A ciência da informação Livro 2004 França 1
Gestão estratégica da informação Livro 2004 USA 1
Dominando a gestão da informação Livro 2004 USA 1
EMC Brasil Centro de P&D Artigo 2004 Brasil 1
The knowing organization Livro 2003 Canadá 1
Universidade Federal do Rio de Janeiro Tese 2003 Brasil 1
Gestão da Segurança da Informação Livro 2003 Brasil 1
Journal of Knowledge Management Artigo 2003 Reino Unido 1
Administração da informação Livro 2002 Brasil 1
Ciência da Informação Artigo 2002 Brasil 1
Revista Biblioteca Artigo 2002 Costa Rica 1
O milênio da Inteligência Competitiva Livro 2002 USA 1
Information Orientation Livro 2001 USA 1
Capital Humano Artigo 2000 Espanha 1
Managing Knowledge Livro 2000 USA 1
Mastering Information Management Livro 2000 Reino Unido 1
The Knowledge Management Field book Livro 1999 Reino Unido 1
Universidade Católica Portuguesa - Conferência Especializada em Sistemas e TI Conferência 1999 Portugal 1
Conhecimento empresarial Livro 1998 USA 1
CECAPI-Universidad de Chile Artigo 1998 Chile 1
Managing Information Artigo 1998 Portugal 1
Revista de Administração Artigo 1994 Brasil 1
Gerenciamento estratégico da informação Livro 1994 USA 1
Cuadernos de documentación multimedia Artigo 1993 Espanha 1
State of the Modern Information Professional Artigo 1992 Holanda 1
Information Technology & People Artigo 1988 Reino Unido 1

Fonte: Elaborado pelos autores.

Ao observar o período de publicação dos estudos (1988 a 2017), percebe-se que o número de autores e publicações é predominante no Brasil, nos Estados Unidos e no Reino Unido, com 18, oito e seis publicações, respectivamente. Os artigos destacam-se como sendo as principais fontes de publicação sobre o tema.

Extrapolando esta análise e passando a investigar o número de publicações por continentes de origem, é possível inferir que o continente americano contribui com 29 artigos, enquanto o europeu, com 15.

Quanto à incidência de publicações por países ao longo dos anos, nota-se que a maioria dos países passou a contribuir com estudos da área a partir dos anos 2000. Dos 44 artigos elencados na tabela, 77% (34 artigos) foram elaborados a partir do ano 2000, o que evidencia maior preocupação com o aspecto da confiabilidade e gestão da informação. Especificamente no Brasil, o mesmo fato ocorre, visto que, das 17 publicações mapeadas, somente uma ocorreu neste período.

Outro ponto que merece atenção diz respeito à quantidade e frequência com que os critérios/etapas dos modelos de gestão da informação são mencionados na literatura. Souza e Duarte (2011) identificaram 17 dimensões contempladas nos modelos teóricos de Gestão da Informação. Para este artigo, elaborou-se uma relação (Figura 3) com todos os termos mencionados na literatura pesquisada. Foram analisadas as 44 publicações contidas na Tabela 1, no período de 1988 a 2017, e elencados 41 termos distintos.

Quais são os quatro grandes processos do ciclo da informação?

Figura 3
Etapas/critérios dos modelos de gestão da informação: número de menções
Fonte: Elaborado pelos autores.

Baseando-se nos resultados apresentados na Figura 3, foi realizado um corte, selecionando os 10 critérios com maior índice de menção. Com o intuito de se compreender os propósitos de cada um, faz-se necessário conceituá-los. Segundo Starck, Rados e Silva (2013), o primeiro critério – Coleta/Aquisição/Acesso/Obtenção – consiste em adquirir a informação de suas fontes de origem ou coletá-la dos que a desenvolvem para responder as necessidades dos usuários de forma adequada. O segundo critério – Distribuição/Disseminação/Difusão – é o processo pelo qual a organização difunde e compartilha informações, sempre integrada com os hábitos e as preferências de informação do usuário (CHOO, 2003). Uso/Utilização da informação é o critério de número três e, segundo Davenport (1998), diz respeito ao emprego da informação disponível aos usuários da organização. O Armazenamento/Registro, critério quatro, é tratado como subsídio da memória das organizações e que a informação, uma vez identificada, passava pela fase de coleta para, finalmente, ser armazenada em sistemas de informação, como arquivos e bancos de dados (SOUZA; DUARTE, 2011). O quinto critério – Identificação das necessidades/requisitos de informação – afeta diretamente as demais etapas, pois, segundo Choo (2003), as necessidades de informação surgem de problemas, incertezas e ambiguidades encontradas em situações e experiências organizacionais específicas. A partir do reconhecimento desta deficiência, os usuários procuram informação a fim de compreender e, de posse das informações necessárias, solucionar a situação problema. O critério seis – Organização – é o processo de indexação e classificação com vista à posterior e rápida recuperação (DETLOR, 2010). Interpretação/Aprendizagem/Análise – critério sete – é o proceso de formação de sentido, de significado (TEIXEIRA, 2003). Para Monteiro e Falsarella (2007), no critério oito – Tratamento/Sistematização –, as informações precisam ser depuradas, pois algumas delas não serão de utilidade. Após a depuração, é dado o tratamento às informações selecionadas, dando significado e agregando valor. Segundo De Sordi (2015), Descarte é a propriedade da informação de abster-se de informações e conteúdos não mais necessários ao processo de gestão. Por último, há o critério Recuperação, que, segundo Inweb (2010), indica a atividade de recuperar objetos informacionais armazenados em um meio acessível por computador. Um objeto informacional é geralmente constituído de texto, tais como documentos diversos, páginas Web e livros, embora possa conter outros tipos de conteúdo, tais como imagens, áudios, gráficos e figuras.

4 Considerações finais

A explosão informacional, acarretada em grande parte pelo advento da internet e da evolução das tecnologias de informação e comunicação, faz luz a problemas recorrentes; o excesso de fontes de informação e a falta de confiabilidade das informações obtidas nas fontes digitais (DUTRA; BARBOSA, 2017). Nesse contexto, para que as informações sejam assertivas, são necessários cada vez mais dispositivos de filtros. Buscou-se, dessa forma, pesquisar estudos referentes aos critérios/etapas e modelos para a gestão da informação e, por fim, elencar os termos mais citados entre os diversos autores pesquisados.

Para atingir aos objetivos propostos, foi realizada uma revisão sistemática de literatura dos critérios ou modelos de gestão da informação entre os anos de 1988 a 2017. Foram elencados 44 estudos. Dentre os autores, é relevante informar que os critérios mais frequentes nos modelos estudados são 1. Coleta/Aquisição/Acesso/Obtenção, 2. Distribuição/Disseminação/Difusão, 3. Uso/Utilização, 4. Armazenamento/Registro, 5. Identificação das necessidades/requisitos/exigências, 6. Organização, 7. Interpretação/Aprendizagem/Análise, 8. Tratamento/Sistematização, 9. Descarte, 10. Recuperação.

Merece atenção a análise do número de estudos realizados no decorrer dos anos. Não é surpresa que os anos 2000 possuem o maior número de publicações a respeito do tema, visto o constante desenvolvimento dos meios eletrônicos e das tecnologias de informação e comunicação. Por outro lado, é perceptível a pouca evolução no volume de novos critérios e etapas para a gestão da informação, o que evidencia uma grande influência dos estudos precursores a respeito do tema. Ao se analisar os estudos elencados na tabela 1, percebe-se que autores como McGee e Prusak (1994), Davenport (1998) e Choo (2003) serviram de base para a elaboração de novos modelos de gestão da informação.

Mais do que uma revisão sistemática, o estudo auxiliou na percepção de aspectos relevantes a respeito da gestão da informação. Em primeiro lugar, percebe-se a inexistência de um modelo de gestão da informação aceito de maneira consensual entre os estudiosos. Como consequência, os critérios propostos pelos autores são subjetivos e condizentes com a realidade de cada problema pesquisado. É relevante ainda a menção a critérios pouco mencionados nos modelos pesquisados, mas importantes na literatura, como 1. Medição/acompanhamento de resultados e 2. Rever/ Supervisionar/Avaliar/Manutenção/Retroalimentar o sistema. São etapas cruciais no processo de gestão da informação e estranha-se o fato de serem pouco mencionadas nos modelos estudados neste artigo.

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Autor notes

1 Doutorando; Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

2 Doutor; Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

Quais são as 4 quatro atividades de um sistema de informação?

Funcionamento do Sistema de Informação Entrada de recursos de dados; Transformação de dados em informação; Saída de produtos da informação; Armazenamento de recursos de dados.

Quais são as quatro etapas do ciclo de vida da informação?

A este processo chamamos Ciclo de Vida dos Sistemas de Informação. Neste trabalho, propomos um ciclo de vida constituído por quatro fases, a decisão de adopção e aquisição, a implementação, o uso e manutenção e o declínio.

Quais são os 4 tipos de processamento de dados?

Quais são os 4 tipos de processamento de dados?.
Processamento em batch. ... .
Processamento online. ... .
Processamento offline. ... .
Processamento em tempo real..

Quais são os ciclos da informação?

O conceito de segurança da informação também engloba o chamado ciclo de vida de uma informação, compostos de etapas que podem acarretar em sua exposição, colocando em risco sua integridade. O ciclo de vida é constituído pelo manuseio, armazenamento, transporte e descarte da informação.