Processo histórico é o conjunto de transformações que ocorrem na vida humana desde o início de sua existência. Show
Dá-se através do relacionamento que os homens mantêm entre si e com a natureza, através do qual ocorrem as transformações qualitativas e quantitativas. As transformações qualitativas envolvem o aparecimento de condições inteiramente diferentes das anteriores; são mudanças essenciais na vida humana, que se refletem imediatamente na totalidade do corpo social. Porém, não devemos entender aqui a palavra qualitativa com um conteúdo valorativo, isto é, que a mudança foi para melhor ou para pior; é simplesmente uma mudança, algo muito diferente que ocorreu e que promoveu repercussões profundas sobre a sociedade em questão. Podemos citar, como exemplo, a Revolução Industrial, que causou profundo impacto sobre a sociedade ao promover o aparecimento do proletariado, alterando as relações sociais. As transformações quantitativas são mudanças que envolvem volume e proporção, os quais podem ser quantificados ou medidos, como por exemplo, o aumento de exportações de um país ou o seu crescimento demográfico. O processo histórico deve ser compreendido a partir da seqüência dos sistemas e nos períodos de transição entre eles. O SISTEMA ASIÁTICOUma análise das civilizações orientais destacando-se Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Fenícia, Palestina, demonstra que os povos do oriente próximo, do oriente médio e do extremo oriente desconheciam a noção de propriedade privada. Por isso, a terra e os escravos pertenciam ao estado e aos templos. Assim, a economia era estática, a sociedade do tipo estamental, o poder político despótico-teocrático, a religião politeísta e a cultura pragmática. Nesse sistema os Hebreus e os fenícios são exceções do ponto de vista econômico, político e religioso. O SISTEMA ESCRAVISTANo escravismo antigo, a noção de propriedade privada já se notabiliza e o escravo era considerado uma “coisa” um “instrumento vocale”. A Grécia antiga e a Roma imperial inseriam-se no escravismo. No quadro da crise geral do escravismo romano, podemos localizar o nascimento do sistema feudal. O SISTEMA FEUDALCaracterizado pelas relações servis de produção, o feudalismo europeu marcou a história medieval por mais de 1000 anos. Nesse sistema a economia era fechada-auto-suficiente, com produção para o consumo, e a sociedade estamental, imóvel, polarizada entre senhores e servos. O poder político descentralizado e a cultura religiosa são decorrências da própria estrutura de produção. O imobilismo feudal levou-o a destruição a partir das fugas dos servos e do nascimento de uma estrutura dinâmica, comercial, pré-capitalista. A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO“Por volta do séc Xll, com a desintegração do feudalismo, começa a surgir um novo sistema econômico, social e político: O Capitalismo. A característica essencial do novo sistema é o fato de nele, o trabalho ser assalariado e não mais servil como no feudalismo. Outros elementos típicos do capitalismo: Economia de mercado, trocas monetárias, grandes empresas e preocupação com o lucro. O capitalismo nasce da crise do sistema feudal e cresce com o desenvolvimento comercial, depois das Primeiras Cruzadas. Foi formando-se aos poucos durante o período final da idade média, para finalmente dominar toda a Europa ocidental a partir do séc XVl. Mas foi somente após a revolução industrial, iniciada no séc XVlll na Inglaterra que se estabeleceu o verdadeiro capitalismo.” O SISTEMA CAPITALISTAA história do capitalismo começa a partir da crise do feudalismo, no final da idade média européia. Ao longo de muitos séculos, as estruturas capitalistas foram se organizando e a sociedade burguesa se afirmando como tal. No séc XVlll, o capital acumulado primitivamente foi investido na produção, consolidando o sistema, através da revolução industrial. Nesta ocasião, as antigas colônias libertaram-se dos pactos coloniais e um novo colonialismo constituiu-se para atender as necessidades e superar as crises típicas do sistema. As disputas colônias levaram o mundo capitalista às grandes guerras, ao mesmo tempo em que no interior do capitalismo se multiplicavam as células do socialismo. O SISTEMA SOCIALISTAEm meio às crises do capitalismo e as críticas dos ideólogos socialistas, particularmente Karl Marx e Fried Rich Engel, foram surgindo os elementos que levaram a criação do primeiro Estado socialista da história, através da revolução Bolchevista de outubro de 1917. Na atualidade, com o fim do socialismo soviético e de outros estados socialistas, as “esquerdas” estão repensando o socialismo como ideologia. Enquanto isso, as democracias sócias procuram reduzir as distâncias entre os ricos e os pobres, num processo de redistribuição da riqueza capaz de minimizar as distorções geradas pelas contradições entre o capital e o trabalho. Qual é a relação entre o feudalismo e o capitalismo?A origem do capitalismo está relacionada com a formação, ainda na sociedade feudal, do trabalho assalariado e das grandes rotas comerciais. A origem do capitalismo pode ser encontrada no processo de desintegração do chamado feudalismo.
Porque o capitalismo substituiu o feudalismo?O capitalismo se baseia na diferença de classes e no acúmulo de riquezas, através do lucro. Com origem datada no final do século XV, a partir da decadência do feudalismo na Europa ocidental, o capitalismo surge como novo sistema econômico e social.
Qual é a diferença entre o sistema feudal e esse novo sistema capitalista que surgiu com a decadência do feudalismo?O capitalismo surgiu depois do declínio do feudalismo que consistia em uma organização econômica, social e política concentrada na Europa Ocidental, na Idade Média. O sistema feudal não era fundamentado no comércio, mas tinha como base as trocas naturais entre o senhor feudal e o camponês.
Quando foi a transição do feudalismo para o capitalismo?Desde o século 11, o sistema feudal entrou em crise e surgiram os elementos pré-capitalistas. O desenvolvimento do comércio, das cidades e sobretudo de uma nova classe social foram os elementos que determinaram a ruína dos senhores feudais, pressionados por novos interesses econômicos e políticos.
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