Aprender a ler é um marco na vida das crianças. No entanto, existem vários métodos de alfabetização e se torna necessário conhecer cada um deles para entender qual contempla as melhores ferramentas para ensinar os alunos a ler e escrever. Show
A Política Nacional de Alfabetização (PNA), no Brasil, não explicita um método de alfabetização, ainda que os pilares expostos se aproximem do método fônico. O Método Fônico ensina as crianças a manipular os sons das palavras e combiná-los com letras para desenvolver a habilidade de decodificação. No entanto, existem outros métodos de alfabetização, saiba mais, neste artigo. Habilidades de alfabetizaçãoAntes de falarmos sobre os métodos de alfabetização, é preciso ter em mente que as crianças desenvolvem as habilidades necessárias para a leitura desde a educação infantil. Na verdade, antes disso. Um bebê de seis meses já consegue distinguir os sons de sua língua materna de uma língua estrangeira e aos 2 anos já domina fonemas suficientes para falar mais de 50 palavras. Entre 2 e 3 anos, muitas crianças aprendem a reconhecer algumas letras. Ao cantar canções infantis, os pais ajudam seus filhos a desenvolver a consciência dos diferentes sons que compõem as palavras. À medida que as habilidades motoras finas avançam, as crianças desenvolvem a capacidade de desenhar e copiar formas, que futuramente podem ser combinadas para formar letras. Há muitas maneiras dos pais estimularem as habilidades necessárias para a alfabetização em seus filhos, como apontar letras, criar oportunidades para brincar com a língua e estimular o interesse por livros. Além de perguntar para a criança sobre seu dia e conversar sobre o cotidiano para ajudar no desenvolvimento das habilidades de linguagem. A leitura deve ser estimulada desde o nascimento, pelos pais, e depois pelos professores na educação infantil. Estimular o hábito da leitura e o prazer em ler é muito importante para o processo de alfabetização. Os métodos de alfabetização se agrupam em dois grupos: sintéticos e analíticos. Os métodos sintéticos, partem da leitura dos elementos gráficos até a leitura da totalidade das palavras. São eles: alfabético, fônico e silábico. Já os métodos analíticos partem da leitura da palavra, frase ou conto para o reconhecimentos dos elementos gráficos (sílaba e letra). Métodos sintéticosA base dos métodos sintéticos é a compreensão de que a língua portuguesa é fonética e silábica. Dessa forma, para dominar a leitura e a escrita é preciso um método de alfabetização que considere essa característica. O que difere os métodos sintéticos é a unidade de linguagem que ele utiliza como ponto de partida, a saber:
Todos os três métodos sintéticos partem da unidade linguística em direção à totalidade da palavra, ou seja, após reunir as letras ou os sons em sílabas é que se passa ao ensino da leitura de palavras, formadas por esses sons, letras e sílabas. Métodos analíticosNos métodos analíticos, o todo precede as partes, ou seja, o ensino da leitura começa com o sentido da totalidade da palavra para depois analisar as partes que a constituem. Método FônicoNeste artigo, vamos dar ênfase ao método fônico. Os pilares de alfabetização expostos na Política Nacional de Alfabetização (PNA) se aproximem do método fônico, que são:
A menor parte da palavra é um fonema. Embora pensemos nas letras como os blocos de construção da linguagem, os fonemas são as unidades básicas da linguagem falada. Os sons da nossa língua são traduzidos em letras e combinações de letras para representar as palavras. A leitura, portanto, depende da capacidade de decodificar palavras em uma sons. Codificar é o processo oposto e é como soletramos. O Método Fônico tem como objetivo ajudar a criança a aprender a quebrar palavras em sons, traduzir sons em letras e combinar letras para formar novas palavras. Os fonemas e suas letras correspondentes podem ser ensinados com base em sua frequência em palavras. O Método Fônico é um dos métodos mais usados na alfabetização, já que os processos cognitivos envolvidos na tradução entre letras e sons são automatizados e se tornam mais fluentes. Vale lembrar que dois alunos nunca aprenderão a ler da mesma maneira, portanto, permanecer flexível em sua abordagem é fundamental. Pode ser útil combinar métodos e estratégias de ensino, principalmente para alunos com dificuldades de aprendizagem. Se restou alguma dúvida sobre os métodos de alfabetização, deixe nos comentários. Referências: SEBRA, Alessandra Gotuzo e DIAS, Natália Martins. Métodos de alfabetização: delimitação de procedimentos e considerações para uma prática eficaz. Rev. psicopedag. [online]. 2011, vol.28, n.87 [citado 2021-05-28], pp. 306-320 . SILVEIRA, Claudia da Silva. A PRÁTICA DOCENTE E OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO: DESAFIOS DO ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA PARA CRIANÇAS. Qual a diferença entre os métodos sintéticos e globais de alfabetização?e ) De acordo com os métodos sintéticos, o ensino da leitura deve ser iniciado pelas partes que constituem as palavras, para depois se analisar o todo. Ao contrário, os métodos analíticos ou globais partem do ensino do todo para depois serem analisadas as partes constituintes das palavras.
Qual a diferença entre os métodos sintéticos e os métodos analíticos?Os métodos sintéticos são aqueles que começam a partir dos mais simples elementos do idioma (A letra ou a sílaba) para construir palavras e frases. Os métodos analíticos, por outro lado, seguem o processo oposto. Ou seja, partem da frase ou palavra para chegar à sílaba e à letra.
O que é método sintético Na alfabetização?Os métodos sintéticos apoiam-se na ideia de que a língua portuguesa é fonética e silábica, de modo que a dedução é a melhor maneira de dominar a leitura e que a aprendizagem da escrita se dá por meio de um processo que atente para essa característica.
O que é método global na alfabetização?O método global integra o conjunto dos métodos analíticos que se orientam no sentido do todo para as partes. Defende que a criança percebe as coisas e a linguagem em seu aspecto global, que a leitura é uma atividade de interpretação de ideias e que a análise de partes deve ser um processo posterior.
|