Show Estrutura da raizA raiz apresenta crescimento prim�rio, em alongamento, tanto em angiosp�rmicas dicotiled�neas herb�ceas, como em monocotiled�neas. No entanto, o crescimento secund�rio geralmente apenas existe em gimnosp�rmicas e angiosp�rmicas dicotiled�neas lenhosas. Nas monocotiled�neas, em que n�o existe uma raiz principal, a raiz que se forma no embri�o � tempor�ria, sendo rapidamente substitu�da por ra�zes advent�cias formadas a partir do caule. A estrutura prim�ria da raiz resulta do seu crescimento prim�rio e caracteriza-se pela exist�ncia de um estreito cilindro central, quando comparado com um c�rtex muito largo.
Os tecidos que se podem encontrar num corte transversal de raiz prim�ria s�o, de fora para dentro:
Os tecidos condutores organizam-se em feixes, neste caso ditos simples e alternos pois o xilema e o floema ficam alternados, em feixes separados por c�lulas parenquimatosas dos raios medulares. O crescimento do xilema � feito radialmente em direc��o ao centro, ou seja, crescimento centr�peto. O protoxilema (c�lulas iniciais do tecido) �, por esse motivo, centr�fugo (mais externo). Quando termina a diferencia��o da estrutura prim�ria da raiz, tem-se geralmente um n�mero reduzido de feixes condutores nas dicotiled�neas (cerca de 4) e elevado nas monocotiled�neas (mais de 10). Nas monocotiled�neas o centro da raiz - medula - � ocupado por par�nquima medular, o que raramente acontece nas dicotiled�neas, que ocupam totalmente essa zona com o xilema. A estrutura secund�ria da raiz resulta do desenvolvimento da estrutura prim�ria com o surgimento dos meristemas secund�rios. O proc�mbio (na parte interna ao floema) e o periciclo (na parte externa ao xilema) v�o, em conjunto, originar o c�mbio vascular. Por este motivo, inicialmente este meristema tem uma forma ondulada mas rapidamente toma uma forma circular, criando floema secund�rio para o seu exterior e xilema secund�rio para o seu interior. Em geral forma-se muito mais xilema que floema numa �poca de crescimento (Primavera e in�cio do Ver�o), o que torna o centro da estrutura progressivamente maior. No fim do Ver�o e no Inverno o crescimento � menor pelo que os vasos xil�micos apresentam um di�metro menor, formando um anel escuro. Na Primavera, com o aumento do di�metro dos vasos, o anel formado � mais claro. Assim, somando um anel escuro e um claro obt�m-se um ano de vida da planta. Estrutura do cauleO caule apresenta uma diversidade de estruturas maior que as ra�zes, sendo necess�rio considerar as estruturas prim�rias e secund�rias de dicotiled�neas e a estrutura caracter�stica das monocotiled�neas. Na estrutura geral de um caule pode notar-se que o c�rtex � mais estreito que na raiz e que a endoderme e o periciclo n�o se encontram diferenciados. Estes factos est�o de acordo com a fun��o das estruturas: o caule � mais uma estrutura de suporte e n�o de armazenamento, pelo que um c�rtex parenquimatoso n�o ser� necess�rio e a endoderme/periciclo servem de barreira � passagem de subst�ncias absorvidas, o que, novamente, n�o acontece a este n�vel. O c�rtex do caule pode, no entanto, ser fotossint�tico, com c�lulas parenquimatosas dispostas soltamente. Pode igualmente armazenar �gua, como nos cactos, ou amido, uma situa��o menos comum. � comum encontrar col�nquima e escler�nquima, como tecidos de suporte. Na estrutura prim�ria do caule de uma dicotiled�nea pode-se encontrar os seguintes tecidos, de fora para dentro:
O floema e o xilema est�o dispostos em feixes duplos e colaterais, sendo o protoxilema centr�peto. Os feixes s�o sempre em numero reduzido, geralmente entre dois e 4. Quando, nas dicotiled�neas, a estrutura se prepara para crescer em largura, surge o c�mbio vascular entre o floema e o xilema, tornando os feixes abertos. O caule das monocotiled�neas, que ter� sempre uma estrutura prim�ria devido � aus�ncia de meristemas secund�rios, distingue-se por dois aspectos principais:
Com o envelhecimento do caule, forma-se na zona dos raios medulares o prolongamento do c�mbiovascular, que j� se encontrava entre o floema e o xilema. Deste modo, o meristema secund�rio vai formar um anel completo, originando floema secund�rio para fora e xilema secund�rio para dentro.
Entretanto, e em resposta � press�o devida ao crescimento da zona medular, diferencia-se na zona cortical o c�mbio suberofelog�nico. Este meristema secund�rio ir� formar, para fora, s�ber e para dentro feloderme (par�nquima secund�rio). Este conjunto toma o nome de periderme. Esta enorme press�o de crescimento leva a que apenas exista um fino anel de floema, logo abaixo da periderme, enquanto os sucessivos an�is mortos de xilema (apenas os dois ou tr�s �ltimos an�is transportam �gua) permanecem na medula. Estrutura da folhaEm corte transversal, uma folha apresenta as seguintes zonas e tecidos:
Temas relacionados: Estrutura vegetal Tecidos vegetais Transporte em plantas Reino Plantae Estrutura animal
Qual a parte da raiz surgem as raízes secundárias?Estrutura interna da raiz primária. A região do periciclo auxilia na formação das estruturas da raiz secundária.
Como ocorre o crescimento secundário da raiz de uma Dicotiledônea?No caso das dicotiledóneas, o crescimento secundário resulta da divisão celular no câmbio ou nos meristemas laterais, sendo a formação de tecidos vasculares secundários do câmbio uma característica das dicotiledóneas e gimnospérmicas.
O que são raízes secundárias?Também chamada de raiz axial, esse tipo de raiz se caracteriza por apresentar uma raiz principal, da qual saem pequenas raízes que também se ramificam e são chamadas de raízes laterais ou raízes secundárias. Podemos encontrar esse tipo de raiz em plantas como o café, feijão, laranjeira, abacateiro, ipê, etc.
Como surgem os meristemas secundários?Os meristemas secundários se originam a partir dos meristemas primários, incorporando novas células aos tecidos existentes. Com isso ajudam na formação da estrutura secundária da planta.
|