Qual era o interesse da nobreza e da burguesia em apoiar a organização do Estado nacional?

Qual era o interesse da burguesia em apoiar a centralização do poder nas mãos dos Reis?

Resposta: O dinheiro da burguesia facilitava aos reis a organização de um exercito para impor sua autoridade à nobreza feudal. ... Com isso, formar-se-iam em diversas regiões da Europa monarquias com poder centralizado, nas quais os reis detinham grande parte do poder.

Quais foram as mudanças ocorridas na sociedade no fim da Idade Média como aconteceu a centralização do poder nas mãos dos Reis?

Uma das mudanças mais significativas do período foi a centralização do poder, e isso entendemos como o fortalecimento da posição do rei e a formação dos Estados Nacionais, governados por monarquias. O fortalecimento da posição do rei aconteceu à medida que as relações feudais e de vassalagem enfraqueciam-se.

Que fatores contribuíram para a centralização do poder nas mãos dos Reis durante a Baixa Idade Média?

Resposta: A crise econômica e a perca de poder do senhores feudais contribuíram para a centralização do poder nas mãos dos reis. Com as inovações tecnológicas os burgueses estavam interessados em unificar pesos, medidas e moedas e em eliminar as taxas feudais, essas circunstâncias acabaram aproximando burgueses e reis.

Qual era o interesse do clero?

Entre a população comum, eram os clérigos da Igreja quem mais representavam a segurança e estabilidade, tanto religiosa quanto política – uma vez que eram as cerimônias de sagração e coroação que determinavam a legitimidade de determinado monarca em tempos incertos.

Qual a diferença entre Duque e Príncipe?

DUQUE – É o mais elevado título de nobreza nas principais monarquias ocidentais, abaixo apenas de príncipe – normalmente o filho da família reinante – e tem origem no Império Romano, cujos comandantes militares recebiam o nome de dux, palavra latina que significa aquele que conduz, o que vai à frente, o pastor.

Qual a diferença entre os títulos de nobreza?

O duque era o nobre mais poderoso depois do rei - ele reecbia grandes terras para administrar. Em seguida estava o marquês, que governava os marquesados, terras de fronteiras. Já o conde, terceiro título em ordem de importância, assessorava o rei em diversos assuntos, do recebimento de impostos a combates militares.

Quanto custa um título de nobreza?

O processo de escolha

TítuloValor (Réis, 1860)Valor (Reais, 2016)
Duque 2:450$000 R$ /td>
Marquês 2:020$000 R$ /td>
Conde 1:575$000 R$ /td>
Visconde 1:025$000 R$ /td>

Como fazer para se tornar um lorde?

Pela lei da Escócia, qualquer pessoa que possuir terras no país recebe os títulos de Lord ou Lady. Uma reserva ambiental decidiu vender pequenos terrenos e garantir um lugar na elite para quem preservar a natureza. Esqueça o fraque e a cartola ou ainda a ideia de visitar a rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham.

Como era a vida da nobreza feudal?

Eram proprietários dos feudos (unidades territoriais) e possuíam muitos servos trabalhando para ele. Cobravam vários impostos e taxas destes servos, pela utilização das terras do feudo. Viviam em castelos fortificados e eram protegidos por cavaleiros. Os senhores feudais faziam e aplicavam as leis em seus domínios.

O que é ter nobreza de caráter?

Significado de Nobreza Cujo caráter é generoso; magnanimidade. Propriedade conferida a famílias ou pessoas cuja origem é nobre; em que há pureza, boa educação, requinte, bons comportamentos etc.

Quem não tem nobreza de caráter?

O contrário de nobreza é:

  1. insulto, baixeza, cachorrice, desonra, injúria, bandalheira, ultraje, afronta, rebaixamento, canalhismo, calhordice, molecagem, canalha.
  2. plebe.

Qual é a palavra primitiva de nobreza?

Resposta. Resposta: Substantivo primitivo: É a base de formação de outras palavras, ou seja, não deriva de nenhuma outra palavra: pedra, carta, nobre.

Qual é a diferença entre burguesia e nobreza?

Costuma entender-se por burguesia uma camada social da Era Moderna, que abrangia tanto banqueiros e ricos comerciantes quanto pequenos comerciantes e jornalistas. Como parte do terceiro estado, a burguesia não tinha acesso o poder político monopolizado pelo clero e pela nobreza.

Mestra em História (UFRJ, 2018)
Graduada em História (UFRJ, 2016)

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Costuma entender-se por burguesia uma camada social da Era Moderna, que abrangia tanto banqueiros e ricos comerciantes quanto pequenos comerciantes e jornalistas. Como parte do terceiro estado, a burguesia não tinha acesso o poder político monopolizado pelo clero e pela nobreza. Após a Revolução Francesa e a Revolução Industrial no século XVIII, contudo, sua influência econômica cresceria enormemente, e atualmente se compreende o termo burguesia como a classe social que detém os meios de produção, sendo portadora do poder político.

A consolidação da burguesia como classe deu-se conjuntamente com a diminuição da influência dos senhores feudais no período final da Idade Média, ainda no século XIV, quando uma epidemia de peste bubônica agravaria a já existente paralisação do mercado agrícola feudal. Antes atuante apenas nas cidades ou burgos – vocábulo latino em sua origem de onde veio seu nome -, a burguesia expandiria sua força econômica ao adquirir as terras que os grandes senhores já não tinham condições de manter. Paulatinamente, então, o eixo financeiro da Europa acabaria se alterando do campo para as cidades, que cresceriam de maneira substancial, juntamente com o comércio feito dentro de suas muralhas. Necessitando do pagamento de mais impostos para expandir a máquina administrativa dos reinos que se centralizavam politicamente, os reis se aliariam com a burguesia ao promover a economia mercantil; bastante importante, neste sentido, seria o incentivo feito à manutenção de rotas comerciais dentro e fora do continente europeu e à exploração colonial, especialmente nos reinos ibéricos.

Apesar de toda a sua contribuição para fortificar os Estados Nacionais, entretanto, a burguesia continuaria subserviente à aristocracia, que fora cooptada e subjugada pelos monarcas. Apesar da importância crescente da classe para a economia europeia no início da era industrial, o Antigo Regime europeu apresentava constantes obstáculos para a expansão da produção. Podemos ver um exemplo elucidativo disso na França pré-Revolução. Ao contrário da Inglaterra, o Estado regido pela dinastia Bourbon cobrava altos impostos e taxas da burguesia, além de submetê-la às restrições ocasionadas devido aos privilégios da nobreza. Um dos motivos da popularidade do Iluminismo entre a burguesia seria exatamente a denúncia por parte dos intelectuais das contradições e injustiças encontradas em um Estado que beneficiava uma pequena elite ociosa e penalizava todo o resto da população, incluindo a burguesia que tanta riqueza trazia ao reino.

Quando o rei Luís XVI (1754 – 93) subiu ao trono na década de 1770, o Estado francês já se deparava com uma crise financeira em grande parte ocasionada pela desigualdade na cobrança de impostos, situação que só se agravou com a participação de França na Guerra de Independência Americana. Após o clero e a nobreza vetarem as primeiras tentativas de reforma tributária, o rei foi obrigado a convocar os Estados Gerais. Nesta ocasião, o terceiro estado viu sua chance de debater problemas políticos e separam-se do resto da reunião, declarando-se em Assembleia Nacional Constituinte. Era o início da série de eventos que levaria ao fim da monarquia em França, à execução do rei Luís XVI e da impopular rainha Maria Antonieta e da subida da classe burguesa ao poder político, de onde nunca mais sairia em caráter definitivo – alterando profundamente, assim, o caráter da política europeia.

Bibliografia:

BRAVO, Gian Mario. “Burguesia”. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfrancesco (orgs.) Dicionário de Política, Volume 1. Brasília: Editora UnB, 1998. pp. 119-120.

LIMA, Lizânias de Souza; PEDRO, Antonio. “Das monarquias nacionais ao absolutismo” e “Da revolução iluminista à Revolução Francesa”. In: História da civilização ocidental. São Paulo: FTD, 2005. pp. 141-145 e pp. 251-256

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/sociologia/burguesia/

Quais os interesses e da nobreza e da burguesia na formação dos Estados nacionais?

No âmbito econômico, as monarquias nacionais visavam a unificação dos padrões monetários e também um sistema de cobrança dos impostos. Esse aumento de poder ao Monarca foi obtido pelo apoio de parte da nobreza e, sobretudo, dos burgueses, a nova classe social que enriquecia com o desenvolvimento do comércio.

Quais os interesses da burguesia e da nobreza ao apoiar o rei?

A burguesia passa a apoiar o rei por meio de doações e empréstimos. Nobreza se aproxima do rei, visando manter privilégios. Os camponeses passam a ver o rei como protetor. O rei protegeu o comércio e concedeu aos burgueses cargos públicos.

Qual era o interesse da nobreza na formação dos Estados nacionais?

Os interesses de parte da nobreza e os da emergente burguesia, foram fundamentais para a Formação dos Estados Nacionais. A nobreza enfraquecida devido às guerras, às revoltas camponesas e às cruzadas, ansiava pela organização de um novo modelo político em torno de uma figura mais forte, no caso, o rei.

Qual a intenção da burguesia ao apoiar a formação dos Estados nacionais?

question. Para a burguesia era interessante apoiar esta mudança política pois a centralização política aboliria as "barreiras" que existiam no comércio entre os feudos e garantiria a segurança nas estradas.