Quanto tempo em segundo foi gasto para fazer a transferência desse jogo

Segundo o treinador, tudo isso devido a nova condição financeira do clube - de realizar uma contenção de gastos - e a necessidade de rejuvenescer o grupo. A expectativa é que o elenco do Jacaré tenha peças diferentes em relação aos jogadores que estiveram no clube neste ano.

Fernando Tonet, técnico do Altos — Foto: Arthur Ribeiro

- Estamos com o elenco praticamente formado, com um grupo bastante modificado em relação a 2022. Alguns atletas acabaram não renovando devido a nova condição financeira do clube. Estamos tendo algumas dificuldades na contratação de novos atletas exatamente por essa nova filosofia salarial para 2023,como aconteceu com o Roney, que recebeu uma proposta melhor e acabou desistindo de vir para o Altos - destacou Fernando Tonet, técnico do Altos.

- Em contrapartida, teremos a condição de oportunizar jovens atletas, como a parceria com as equipes do estado do Ceará, que querem buscar o seu espaço no competitivo mercado que é o nosso futebol - ressaltou o treinador.

Fernando Tonet também garantiu que o principal objetivo do Altos na temporada é conquistar o titulo do Campeonato Piauiense. Além de se sagrar campeão, o clube espera ter acesso direto para Copa do Nordeste e Copa do Brasil. O grande intuito do Altos é priorizar as competições que dão ao clube as cotas de participações fundamentais para a cobertura de gastos do clube durante a temporada.

- O maior atrativo para o Altos é, sem dúvida nenhuma, o calendário, que contempla o estadual, a pré-Copa do Nordeste e a Série C do Brasileiro. Isso garante aos profissionais trabalho praticamente o ano todo. Nosso principal objetivo na temporada de 2023 é reconquistar o campeonato estadual, por vários fatores, um deles é o fato do clube completar 10 anos de fundação - apontou o técnico.

Treino do Altos — Foto: Arthur Ribeiro

O primeiro desafio do Altos na temporada acontece no dia 5 de janeiro, contra a Jacuipense, na Bahia, em partida válida pela Pré-Copa do Nordeste. Em jogo único, o vencedor do confronto segue com chances de conseguir uma vaga para a fase de grupos do Nordestão. Quem vencer este confronto ainda vai enfrentar o vencedor do duelo entre Vitória e Cordino, que também será na Bahia.

Ao todo, nesta edição, 16 times disputam quatro vagas para a fase de grupos da Lampions. O Jacaré inicia os treinamentos da pré-temporada na 1º semana de dezembro.

Veja abaixo a definição dos confrontos da pré-Copa do Nordeste:

  • Vitória (1º) x Cordino (16º) – na Bahia
  • Jacuipense (8º) x Altos (9º) – na Bahia
  • CSA (2º) x Potiguar de Mossoró (15º) – em Alagoas
  • América-RN (7º) x Moto Club (10º) – no Rio Grande do Norte
  • Confiança (3º) x Sousa (14º) – em Sergipe
  • Ferroviário (6º) x ASA (11º) – no Ceará
  • Santa Cruz (4º) x Caucaia (13º) – em Pernambuco
  • Botafogo-PB (5º) x Retrô (12º) – na Paraíba

Confrontos pré-Copa do Nordeste — Foto: Divulgação / CBF

Os trabalhos de olho na temporada de 2023, para o Altos, estão agendados para iniciar a partir de 1º de dezembro. Com isso, o Alviverde acredita ter tempo necessário para fazer sua preparação até a estreia na pré-Copa do Nordeste, no dia 5 de janeiro.

Além dessa competição, o Jacaré também tem agendado para o primeiro mês de 2023 o Campeonato Piauiense, que tem início previsto para o dia 11. A Série C do Brasileiro é a última competição prevista para que o Altos dispute na temporada seguinte.

Segundo presidente do Senado, a MP poderia servir para garantir a abertura do crédito extraordinário necessário ao custeio do programa de transferência de renda

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta sexta-feira que, em vez da chamada proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição, o governo eleito apresente uma medida provisória (MP) para garantir a manutenção do Bolsa Família em R$ 600 a partir de janeiro do ano que vem. Segundo Pacheco, a MP poderia servir para garantir a abertura do crédito extraordinário necessário ao custeio do programa de transferência de renda.

Rodrigo Pachedo, presidente do Senado Federal — Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A única ressalva feita por Pacheco é que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva certifique-se de que há "segurança jurídica" para adotar esse mecanismo. Essa possibilidade também foi especulada, mais cedo, pelo senador eleito Wellington Dias (PT-PI), que está à frente das negociações. Dias ressalvou, contudo, que o ‘plano A’ é a aprovação de uma PEC que excepcionalize da regra do teto de gastos despesas consideradas “inadiáveis” e para as quais não há previsão no Orçamento de 2023.

A apresentação da PEC, a ocorrer na próxima semana, foi criticada por aliados como o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o deputado eleito Eunício Oliveira (MDB-CE), que temem que o novo governo fique refém dos partidos do centrão mesmo antes de assumir, já que a aprovação da PEC necessita de apoio de 3/5 tanto da Câmara quanto do Congresso.

Além disso, há interesses paroquiais em jogo: Calheiros é inimigo político em Alagoas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e teme seu fortalecimento junto ao governo. A PEC é preferida pela equipe de Lula porque a partir dela seria possível contemplar outras necessidades, como o pagamento de um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos a famílias beneficiadas pelo Bolsa Família; recursos para merenda escolar, Farmácia Popular e conclusão de obras inacabadas; e completar o piso mínimo da Saúde, para o qual faltam R$ 14 bilhões.

Pacheco falou sobre o assunto em entrevista à GloboNews. Ele explicou também que pretende se reunir com Lula na semana que vem para discutir destalhes do Orçamento. "Estou inteiramente à disposição do presidente Lula para discutirmos um plano de metas", contou.

O presidente do Senado também comentou as manifestações antidemocráticas que têm bloqueado rodovias pelo País. Segundo ele, esse tipo de ato pode ser caracterizado como algo ilícito "de natureza civil e até penal". "Houve arrefecimento desse clima de contestação inconstitucional nas últimas 48 horas. Com a transição, teremos ambiente de tranquilidade até o dia da posse em janeiro", afirmou.

Por fim, Pacheco reiterou que pretende ser candidato à reeleição como presidente do Senado. "Se for indicado pelo meu partido, aceitarei incumbência de tentar reeleição como presidente do Senado", concluiu.

Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.