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Publicidade A equipe do Hopi Hari informou nesta sexta (30) que o empresário José Luiz Abdalla, do setor imobiliário, é o novo dono do parque. Ontem, Luciano Correa, que tinha a maioria das ações, vendeu a ele 75% dos papéis e o controle da HH Participações. Correa continua como conselheiro. Nessa nova liderança, há o projeto da construção de um complexo hoteleiro com 1 200 apartamentos, com uma estrutura que mescla lazer e
centro de convenções. O parque também deverá ser ampliado e há em andamento um contrato de licenciamento de personagens da Warner Brothers, com áreas inspiradas nos personagens dos desenhos Looney Tunes, Liga da Justiça e Penélope Charmosa. “Esta operação é um passo importante no plano de capitalização e reposicionamento do Hopi Hari, o qual, somado à restruturação dos passivos dentro do plano de recuperação judicial, que se encontra em andamento, resultará em uma
companhia forte sob nova liderança, com novo balanço patrimonial, capacidade técnica e financeira que propiciará a implementação de seu plano de investimentos”, informou comunicado enviado à imprensa. Enquanto isso, 200 atores e produtores responsáveis pelo Hora do Horror (evento de halloween que aconteceu entre 20 de outubro e 11 de dezembro no local) esperam receber seu pagamento. Cada um deles receberia em média 3 500 reais pelos 31 dias de trabalho, que incluiu se fantasiar de monstro e interagir com os visitantes. Mas até agora, a equipe afirma que cada membro só levou 620 reais, o que significa uma ajuda de custo de 20 reais por cada dia. A produtora responsável deverá retomar as negociações na segunda quinzena de janeiro. Continua após a publicidade
Voltar Bastidores e informações exclusivas sobre política, economia, negócios, esporte, cultura - e tudo o mais que for relevante Quem escreveComeçou no jornalismo em 1989, no Globo. Passou pelas redações de Istoé, JB e Exame. Entre 1998 e setembro de 2015, trabalhou em Veja, onde foi chefe da sucursal do Rio, redator-chefe e editor da coluna Radar desde 2000. Voltou ao Globo em 2015
João Paulo Saconi Aprendeu jornalismo na UFRJ, onde hoje faz mestrado, e atua na cobertura de temas nacionais do GLOBO desde 2018. Questões políticas e jurídicas permeiam a vida de repórter, guiada pela curiosidade e amparada no entusiasmo em dialogar e escrever. Naira Trindade Repórter de O GLOBO desde 2019. Já trabalhou no Estadão e no Correio Braziliense. Formada pela PUC Minas, está em Brasília desde 2006. Já se aventurou por coberturas de áreas da vida cotidiana e atualmente se dedica a desvendar os bastidores do poder Rodrigo Castro Formado em Jornalismo pela UFRJ, onde também cursa Direito, passou pela revista Época antes de se juntar à equipe do GLOBO. Interessado por boas histórias, desde temas árduos de política e Judiciário às amenidades de esporte e cultura
economia Por Lauro Jardim 22/01/2022 09:20O Brooklyn Internacional, grupo americano que detém 75% do parque Hopi Hari, iniciou conversas com a Funcef, o fundo de pensão dos funcionários da Caixa, para uma nova aquisição: quer comprar 55% do Wet n' Wild, o parque aquático vizinho ao Hopi Hari, em São Paulo. O projeto do Brooklyn é expandir as atividades e ampliar investimentos em plataformas de entretenimento na América Latina, especialmente no Brasil. (Atualização no dia 25 de janeiro. A assessoria do Wet’n Wild enviou a seguinte nota: "Os acionistas do Wet’n Wild vêm a público esclarecer que o parque não está à venda e não existe nenhuma tratativa ou negociação em curso para a venda de participação do parque para a Brooklyn Internacional. Segundo esclarecimento da acionista FUNCEF, enviado à empresa Serra Azul Water Park S.A./Wet’n Wild e ao FIP Serra Azul, o outro acionista da Companhia, a Fundação recebeu na última terça-feira, dia 18, uma carta da Brooklyn Int. informando seu interesse em comprar a participação da FUNCEF no referido Parque Aquático Wet´n Wild, mas não houve nenhuma conversa entre as partes sobre uma possível negociação. O FIP Serra Azul, também acionista do Wet’n Wild, onde detém o direito de preferência sobre qualquer alienação de ações da Companhia, afirma que também foi surpreendido com esta notícia, visto que o tal Brooklyn Group nem sequer se identificou à FUNCEF como proprietário do Hopi Hari (como mencionado em nota publicada pelo jornalista Lauro Jardim em 22 de janeiro p.p.) na carta que enviou a este outro acionista. O FIP estranha o interesse de expansão do Hopi Hari, com eventuais investimentos significativos, antes mesmo de honrar todos seus compromissos no processo de recuperação judicial que já dura longuíssimos 6 anos, desde 2016. Por outra coincidência, esta carta de interesse também surge às vésperas de uma Assembleia Geral de Credores, marcada para o próximo dia 2 de fevereiro, onde poderá ser discutido um plano alternativo sério e factível, apresentado por um Grupo Investidor, composto por empresas reconhecidas, experientes e idôneas de vários setores, como a Senpar Terras de São José na área imobiliária, a RTCS na área financeira, Beto Carrero Word, o próprio Wet’n Wild e o Grupo Playcenter como braços operacionais, formando um time com grande sinergia, alta qualidade e bem sucedida experiência na gestão de parques temáticos, com reconhecida capacidade não só para quitar as dívidas com os credores e os passivos tributários com o recolhimento de tributos, mas também para garantir investimentos de alta monta para o crescimento, a sobrevivência e a perenidade do Parque Temático Hopi Hari e o desenvolvimento de uma atividade turística de qualidade internacional no Estado de São Paulo.") TAGS:
Leia tambémQuem é o atual dono do Hopi Hari?A atual gestão está à frente do Hopi Hari desde meados de 2019. Hoje o principal acionista é a empresa Brooklyn Internacional Group, com sede nos Estados Unidos.
Quanto vale o Hopi Hari?O Hopi Hari tem mais de 75 mil alqueires. Só de terreno, é quase R$ 1 bilhão".
O que significa a palavra Hopi Hari?Uns contam que Hopi Hari nasceu como presente de Hopi, Deus da Alegria, para sua amada Hari, Deusa da Aventura. Outros acreditam que Hopi Hari é uma colônia de férias de extraterrestres superiores que habitam a Via Láctea.
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