Quer saber por quê mudamos

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Quer saber por quê mudamos

23.09.2016

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Oscar Vitorino Moreira Mendes            

Quer saber por quê mudamos

Méd. Vet e Prof. Aposentado da UESB

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Eu sempre me ponho a pensar e a me perguntar: por que mudamos sempre nossos comportamentos, mesmo que estejamos satisfeitos como estamos? Não é uma atitude, aparentemente, paradoxal? Acontece que as pessoas mudam naturalmente à proporção que se desenvolvem; quando se casam, quando se estabelecem num emprego, mas também quando sofrem. Vale refletir qual o verdadeiro sentido dessas mudanças. É fato que, ao longo de todas as épocas, a humanidade vem-se debatendo para estabelecer os conceitos do certo e/ou errado, no sentido de se estabelecer um referencial seguro para nortear o comportamento humano.

Sabemos que a conduta correta ou incorreta surge em meio a diversificadas circunstâncias: não faltam momentos de estresse, situações de desafios e graves provocações. A vida é um eterno aprendizado, com o objetivo de conhecer a verdade, e é nesta busca que ocorrem erros e acertos. Nós fazemos planos, e nem sempre eles se concretizam. O resultado, às vezes, é desastroso, porque há pessoas que, frente a situações adversas, frustram-se e curvam-se diante dos problemas. Nesse ponto, reside o perigo. O que nos impede de enfrentar as dificuldades que se nos apresentam? Nós, Homo sapiens, não somos dotados de inteligência? Sabemos que lidar com os reveses da vida, não é fácil, é um grande desafio. Mas nesse contexto, não podemos perder o brilho da vida, a esperança, enfim a crença em dias melhores. Então, mudar é preciso, afinal, a própria vida nos leva a isso, a nos prepararmos para as mudanças que advirão, para as adversidades e, em consequência, nos transformarmos diante dos fatos e acontecimentos da Nova Ordem que rege o mundo. Mudar é preciso. A vida é uma escola, e estamos aqui para aprender com a própria vida. Ela nos leva caprichosamente a aprender com as outras pessoas: ouvindo, vendo, fazendo, agindo, reagindo, e outras experiências apresentadas por cada indivíduo.

Sem dúvida, muitas vezes é preciso mudar, e acredito que as pessoas esforçam-se para mudar de algum modo o seu comportamento, moldando-o e equilibrando suas atitudes. Em compensação, infelizmente, há indivíduos que se desenvolvem negativamente. Bem verdade que as amizades, o convívio social e a criação possuem um forte impacto na personalidade de uma pessoa. A nossa experiência de vida diz que o tempo passa, as coisas mudam, as pessoas mudam. E peremptoriamente aprendermos com as experiências e aprimorarmos nossas atitudes e comportamentos, de modo a não repetir os mesmos erros. A vida também nos ensina que ficamos mais fortes após as perdas e os ganhos. Contudo, é importante que reconheçamos os nossos erros, as nossas falhas, e nunca nos consideremos absolutos e infalíveis, afinal, precisamos e haveremos de precisar uns dos outros, ainda que seja para coisas mínimas e em quaisquer circunstâncias.

Ademais, somos animais sencientes, pois, temos a “capacidade de sofrer ou sentir prazer ou felicidade”, sensações e sentimentos. A palavra senciência é muitas vezes confundida com sapiência, que pode significar conhecimento, consciência ou percepção. As duas palavras podem ser diferenciadas olhando-se suas raízes latinas: sentire é “sentir” e sapere é “saber”. Sobre o assunto, vários são os cientistas que têm vindo a debruçar-se sobre a questão da senciência animal. Na verdade, não se questiona que os humanos são seres sencientes, ao contrário, experienciamos, de forma consciente, sentimentos de tipos diferentes. A questão que tem vindo a ser colocada é sobre se essa mesma capacidade de possuir percepções conscientes dos acontecimentos e da realidade em que estão envolvidos poderá ou não acontecer de igual forma com os outros animais.

Nesse contexto, fica evidente, a necessidade de uma adequação e adaptabilidade comportamental do homem, dito moderno, para as prováveis mudanças que venham a ocorrer. Por exemplo, no passado tínhamos a nossa disposição as famosas máquinas de escrever, e dispúnhamos dos serviços oferecidos pelos Correios e Telégrafos; já na atualidade, dispomos de celulares, computadores, notebooks, tabletes, whatsApp, faceboock; as imagens de TV eram em preta e branca, ao contrário de hoje, TVs coloridas e digitais, com vários canais, e uma variedade de programas bons e ruins, bastando tão somente que o telespectador escolha qual o mais interessante/importante, e que atenda as suas necessidades do momento. Se fosse aqui ilustrar esse texto com exemplos desse tipo, levaria muito tempo; mas a partir deles, o leitor poderá fazer uma avaliação e até ajudar-me, complementando-o.

Por outro lado, a sociedade que vivia na tranquilidade, seja na zona urbana e/ou rural, passou a ficar temerosa em deixar as suas casas, principalmente à noite, por falta de segurança, enfeando-as com grades; a descrença na política e nos políticos, tomou conta do cenário nacional; os valores morais e éticos já não são respeitados; os salários já não atendem os anseios da população; o respeito às coisas e as pessoas deixaram de existir; hoje, ouve-se com frequência nos noticiários notícias de pai matando filho, filho matando pai e mãe; as balas perdidas voam a todo instante à luz do dia e, sem destino, atingem a qualquer pessoa, tirando a vida de pessoas inocentes, quer sejam crianças, adolescentes ou idosas; pessoas idosas são usadas como aviões (entregadores de drogas); as escolas públicas são desacreditadas, favorecendo incremento constante de escolas particulares; já não há cinemas, salvo em shoppings, possibilitando o acesso apenas a uma camada da sociedade; hoje, já se faz um curso superior a distância, e o/a portador/a recebe o mesmo titulo daquele/a que cursou uma universidade presencial, com aulas práticas e teóricas, interagindo com os/as colegas, funcionários e professores. E o pior é que nós vamos assistindo a tudo isso, criticando às vezes, mas até fazendo parte do sistema. Ao que parece, os Agentes Financeiros buscaram alternativas de sobrevivência: demitiram funcionários e instalaram as máquinas construídas pelo próprio homem; a Justiça, que era toda soberana e absoluta, já não se apresenta tão bem assim; alguns clubes de Serviço, como Rotary e Lions, já não estão sobrevivendo tão facilmente. Sabe-se, inclusive, que alguns clubes fecharam as suas portas.

O homem do passado não preparou seus substitutos para que pudessem enfrentar os desafios de um mundo em constantes mudanças: as chuvas já não caem na época certa; o clima ficou diferente em algumas regiões; a ciência está a todo instante descobrindo novos métodos e medicamentos para tratamento de diversas enfermidades. Viva a pesquisa!

Os parâmetros curriculares estão mudando; em compensação, a reestruturação do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) ampliou as possibilidades para os estudantes que saem do ensino médio entrarem em uma faculdade ou universidade; muitas instituições de ensino passaram a adotar o SISU (Sistema de Seleção Unificada) – que utiliza as notas do ENEM  como forma de seleção parcial ou integral, o que fez aumentar a procura dessas notas por parte dos participantes: Quem não conseguir nota suficiente para entrar na universidade pelo SISU, pode ainda recorrer a outras duas formas alternativas aos vestibulares tradicionais: o PROUNI (Programa Universidade para Todos) e o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil). Ao contrário do passado em que, para ingressar numa universidade, o candidato submetia-se a uma prova escrita e uma oral.

Todos esses fatos nos levam a refletir o mundo, a sociedade e, em consequência, a necessária mudança de comportamento. E não podemos parar, pois, do contrário, seremos alijados do sistema. É imperativo acompanhar cada processo de mudança da sociedade; a juventude de hoje é diferente daquela de outrora; ela vive em busca de algo a mais, de novas perspectivas, de aventuras, e a vida lhe oferece várias alternativas.

Diante disso, como poderão as pessoas não mudar o seu comportamento? Como não se adequarem a um novo momento? Infelizmente, o que ocorre, é que alguns indivíduos mudaram e/ou mudam para o mal. Mas, culpá-los tão somente, não creio que a resposta seja tão simples assim. Há algo a mais a ser estudado, debatido e refletido pela sociedade da qual nós fazemos parte. Assim sendo, Cabe a nós, considerados os indivíduos portadores e difusores da mudança de comportamento para o bem, que o façamos, procurando contribuir para a mudança de outros e consequentemente para a mudança da sociedade e do mundo.

Quer saber por quê mudamos

Por que nós mudamos?

A nossa experiência de vida diz que o tempo passa, as coisas mudam, as pessoas mudam. E peremptoriamente aprendermos com as experiências e aprimorarmos nossas atitudes e comportamentos, de modo a não repetir os mesmos erros. A vida também nos ensina que ficamos mais fortes após as perdas e os ganhos.

O que leva uma pessoa a mudar de comportamento?

Pessoas de alguma forma vulneráveis estão mais sujeitas a mudarem seu comportamento em situações de desequilíbrio ou estresse. Os sinais podem variar muito dependendo da situação ou do quadro clínico de uma pessoa, mas geralmente ficam mais evidentes diante de alguns gatilhos que veremos na sequência.

Quando nos mudamos o mundo muda?

“O seu mundo muda quando você muda” é uma frase bastante popular, ela informa sobre o quanto nossa mudança de percepção e atitude podem influenciar e mudar o nosso mundo.

Quando mudamos por dentro?

Quando mudamos por dentro, mudamos também o mundo. Afinal, ele é o espelho de nosso interior. Ao agir dentro da retidão, projetamos pensamentos e emoções que vão preencher as partículas de luz que permeiam o Universo com esse conteúdo do bem.