Quais foram as contribuições do Barão de Mauá para o desenvolvimento da indústria e do comércio durante o Brasil imperial?

DA REDA��O

No dia 21 de outubro de 1889 morria Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde de Mau�. Empres�rio, banqueiro e pol�tico, Mau� foi um dos maiores impulsionadores da ind�stria brasileira, durante o per�odo do Segundo Reinado.

Mau� come�ou a trabalhar aos 11 anos de idade, quando empregou-se como balconista de uma loja de tecidos. Aprendeu ingl�s na importadora Ricardo Carruthers, onde tamb�m exerceu atividades, e aos 23 anos j� se tornara gerente.

Assumiu sozinho a responsabilidade de construir os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, ponto de partida da ind�stria naval brasileira, com in�meras se��es como fundi��o de ferro, de bronze, mec�nica, ferraria, serralheria, calderaria de ferro, constru��o naval, modeladores, aparelhos, velames e galvanismo.

Mau� havia observado que as mercadorias desembarcadas no Brasil n�o alcan�avam o interior por falta de transporte. Em 1840, buscou na Inglaterra recursos para que o Brasil pudesse se industrializar e durante a viagem pode conhecer uma grande fundi��o de ferro e maquinismo, a Bristol. Ele trouxe a id�ia ao Brasil, construir estradas de ferro para alavancar o com�rcio.

O Visconde fundou tamb�m uma companhia de curtumes, uma de rebocadores a vapor, uma de diques flutuantes e a Companhia de Bondes Jardim Bot�nico.

Nascido em 28/12/1813, em Arroio Grande (RS), Mau� foi deputado pelo seu Estado em diversas legislaturas, mas renunciou ao mandato em 1873.

Mau� e o Rio de Janeiro

A interven��o de Mau� foi altamente ben�fica para o Estado do Rio de Janeiro, que alcan�ou grande desenvolvimento com suas inova��es. S�o iniciativas do Visconde a ilumina��o a g�s da cidade do Rio de Janeiro, a primeira companhia de navega��o do Amazonas, a primeira estrada de ferro, da Raiz da Serra � cidade de Petr�polis, o assentamento dos primeiros cabos telegr�ficos submarinos (ligando Brasil � Europa) e a constru��o do trecho inicial da primeira rodovia pavimentada do pa�s (entre Petr�polis e Juiz de Fora). No final da d�cada de 1850, o Visconde fundou o Banco Mau�, MacGregor & Cia., com filiais em v�rias capitais brasileiras e no Exterior, em Londres, New York, Buenos Aires e Montevid�u.

Persegui��o e fal�ncia

Abolicionista, se posicionou contrariamente � Guerra do Paraguai e passou a ser perseguido pelo Imp�rio. Suas ind�strias viraram alvo de sabotagens e os neg�cios ficaram abalados pela sobretaxa �s importa��es. Em 1875, Mau� pediu morat�ria de seus neg�cios e encerrou um longo caminho de empreendedor. Seus bancos foram � fal�ncia e o Visconde passou o final de seus dias tentando saldar as d�vidas que levaram � pobreza aquele que mais lutou pela industrializa��o do pa�s.

Segundo o historiador Heitor Ferreira, o Bar�o de Mau� teve muitos problemas porque era um advers�rio social do regime, o Imp�rio. "Mas, como homem de neg�cios, ele personificou a aspira��o capitalista, na �poca um ideal mais avan�ado."

Ferreira comentou que Mau� realizou neg�cios com estrangeiros e obteve favores, tornando-se rico e poderoso. "Por isso levou avante v�rios empreendimentos que beneficiaram o povo e o pa�s, aumentando a qualidade de vida."

Por sua causa, lembra Ferreira Lima, "o com�rcio foi renovado e ampliado, brotaram novas ind�strias, novos meios de transportes e de comunica��o".

Quais foram as contribuições do Barão de Mauá para o desenvolvimento da indústria e do comércio durante o Brasil imperial?

Visconde de Mauá – Irineu Evangelista de Sousa

Irineu Evangelista de Sousa, Visconde de Mauá (Arroio Grande, 28 de dezembro de 1813 – Petrópolis, 21 de outubro de 1889) foi um comerciante, armador, industrial e banqueiro brasileiro. Ao longo de sua vida foi merecedor, por contribuição à industrialização do Brasil no período do Império (1822-1889), dos títulos nobiliárquicos primeiro de barão (1854) e depois de Visconde de Mauá (1874). Foi pioneiro em várias áreas da economia do Brasil.

Dentre as suas maiores realizações, encontra-se a implantação da primeira fundição de ferro e estaleiro no país, a construção da primeira ferrovia brasileira, a estrada de ferro Mauá, no atual estado do Rio de Janeiro, o início da exploração do rio Amazonas e afluentes, bem como o Guaíba e afluentes, no Rio Grande do Sul, com barcos a vapor, a instalação da iluminação pública a gás na cidade do Rio de Janeiro, a criação do terceiro Banco do Brasil (o primeiro, de 1808, concretizou em 1829 a possibilidade existente em seu estatuto de se dissolver ao final de 20 anos), e a instalação do cabo submarino telegráfico entre a América do Sul e a Europa.

Primeiro como barão, título recebido após construir a primeira estrada de ferro da América do Sul, e vinte anos depois, Visconde de Mauá, Irineu Evangelista de Sousa é o principal representante dos primórdios do capitalismo na América do Sul, ao incorporar e adotar, no Brasil, ainda no período do Império brasileiro (1822-1889), em suas empresas, os recursos e maquinários aplicados na Europa e nos Estados Unidos no período da Revolução Industrial do século XIX. É considerado, pelos registros históricos, como o primeiro grande industrial brasileiro. Foi um dos grandes opositores da escravatura e do tráfico de escravos, entendendo que somente a partir de um comércio livre e trabalhadores libertos e com rendimentos poderia o Brasil alcançar situação de prosperidade.

Nascido em uma família de proprietários de pequena estância de criação de gado no Rio Grande do Sul, na fronteira com a República do Uruguai, Irineu Evangelista de Sousa ascendeu socialmente pelos seus próprios méritos, estudos e iniciativa, sendo considerado um dos empreendedores mais importantes do Brasil, no século XIX, estando à frente de grandes iniciativas e obras estruturadoras relacionadas ao progresso econômico no Segundo Reinado. De início incompreendido e contestado por uma sociedade rural e escravocrata, hoje é considerado o símbolo dos empreendedores capitalistas brasileiros do século XIX. Foi precursor, no Brasil, do liberalismo econômico, defensor da abolição da escravatura, da valorização da mão de obra e do investimento em tecnologia. No auge da sua carreira (1860), controlava dezessete empresas localizadas em seis países (Brasil, Uruguai, Argentina, Inglaterra, França e Estados Unidos). No balanço consolidado das suas empresas em 1867, o valor total dos ativos foi estimado em 115 mil contos de réis (155 milhões de libras esterlinas), enquanto o orçamento do Império, no mesmo ano, contabilizava 97 mil contos de réis (97 milhões de libras esterlinas). Sua biografia ficou conhecida, principalmente, pela exposição de motivos que apresentou aos credores e ao público ao ter a falência do seu banco, a Casa Mauá & Cia., decretada em 1878.

Referência:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Irineu_Evangelista_de_Sousa

Quais foram as contribuições importantes que Barão de Mauá realizou para o desenvolvimento do Brasil?

A história do Barão de Mauá está diretamente ligada ao desenvolvimento do país. Além da primeira linha férrea do continente, o empresário foi responsável pelas primeiras indústrias de fundição de ferro e estaleiro do país, o início da exploração do rio Amazonas, obras na cidade do Rio de Janeiro e criação de bancos.

Quem foi Barão de Mauá e quais as contribuições importantes?

Irineu Evangelista de Sousa, conhecido por seu título de Barão de Mauá, foi um importante banqueiro, industrial e político brasileiro. Foi o pioneiro da industrialização no Brasil do século XIX, sendo responsável pela construção de grandes empreendimentos.

Qual foi a importância do Barão de Mauá para o desenvolvimento do Brasil ao longo do segundo reinado?

Dentre as suas maiores realizações, encontra-se a implantação da primeira fundição de ferro e estaleiro no país, a construção da primeira ferrovia brasileira, a estrada de ferro Mauá, no atual estado do Rio de Janeiro, o início da exploração do rio Amazonas e afluentes, bem como o Guaíba e afluentes, no Rio Grande do ...

Como eram as atividades agrárias e industriais como o Barão de Mauá contribuiu para o desenvolvimento econômico do Brasil?

O controle do capital financeiro permitiu a Mauá investir nas áreas de estaleiros navais, velas, curtumes, fundição de ferro e bronze, caldeiraria, serralheria, mecânica e também na área de comunicação, como na constituição de empresas de transportes navais, construção de ferrovias e infraestrutura de comunicação ...